domingo, 29 de novembro de 2009

Disfunção Erétil: Em que proporção o tratamento funciona?

Todos os tratamentos da Disfunção Erétil funcionam, porém de forma diferente em diferentes pessoas. Você e o seu médico decidirão que tratamento é melhor para o seu caso. É importante decidir e fazer o tratamento ditado por seu profissional do setor de saúde de forma correta para obter o melhor resultado. A prescrição de remédios para a Disfunção Erétil funciona bem para diversos homens, mas não para todos.

Como saber qual é o melhor tratamento para mim?

Converse primeiramente com o seu profissional de setor de saúde sobre todas as opções de tratamento e tome junto com ele a melhor decisão para você. Converse com sua parceira. Dê uma chance para os novos tratamentos. Às vezes, especialmente se já houver um longo tempo que você não tem relações sexuais, o tratamento não funciona ao máximo na primeira tentativa. Se um tipo de tratamento não der o resultado que se espera, outras opções podem funcionar, de modo que você não deva desistir.

Aonde devo ir para ser ajudado?

Procurar tratamento para a Disfunção Erétil pode parecer estranho. Comece sempre falando com o seu profissional do setor de saúde para se inteirar da melhor terapia para o seu caso.
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Ouvi dizer que certos medicamentos podem provocar a Disfunção Erétil. É verdade?

Determinados medicamentos indicados para outros problemas de saúde podem causar a Disfunção Erétil como efeito colateral. Nesses incluem-se os remédios usados no tratamento da pressão alta, doenças do coração, alergias, depressão, ansiedade, disfunção alimentar e úlceras.

É importante seguir o conselho do seu médico ou profissional do setor de saúde para que você possa tomar os remédios da forma prescrita. Converse com o seu profissional de saúde sobre os medicamentos ou produtos vendidos sem receita médica que você está tomando, porque pode ser que ele prescreva um outro remédio.
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Existem outros fatores de risco?

Alguns "hábitos ligados ao estilo de vida" podem também afetar suas ereções. Nesses se incluem fumar, ingerir bebidas alcoólicas em demasia e estar com peso excessivo. É excelente idéia para sua saúde geral parar de fumar, beber apenas com moderação e alcançar e manter um peso saudável.


 
Como a Disfunção Erétil é associada a determinados fatores de risco, como fumar, estar com peso acima do ideal e beber em demasia, é possível reduzir a probabilidade de ter Disfunção Erétil tomando cuidados com sua saúde e assumindo mudanças em seu estilo de vida. Uma vez que os remédios podem igualmente aumentar o risco de se obter a Disfunção Erétil, informe sempre seu médico dos remédios sem receita médica que você está tomando.


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O que causa a Disfunção Erétil?

Qualquer doença que interfira com a seqüência física de eventos necessários à produção da ereção pode causar a Disfunção Erétil-particularmente qualquer condição que afete o fluxo do sangue para o pênis durante a estimulação sexual. Algumas das condições de saúde comumente associadas à DE incluem doenças do coração, pressão alta e diabetes.
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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Ortorexia, a obsessão por uma alimentação saudável


 

A ortorexia é um novo transtorno alimentar que ainda não tem um diagnóstico oficial, mas surge quando a pessoa se torna obsessiva em relação aos padrões daquilo que come. As pessoas que têm esta doença têm demonstrado desordens de alimentação ligadas a uma obsessão compulsiva por só comer alimentos saudáveis. Ao contrário da anorexia ou bulimia, a pessoa come, mas fica tão obcecada com a alimentação saudável que chega a ter desnutrição. O transtorno foi descrito pela primeira vez pelo médico Steven Bratman, em 1997, e é frequentemente associado a dietas vegetarianas ou de alimentos crus.

Segundo Mauro Scharf, endocrinologista do Lavoisier Medicina Diagnóstica/DASA, os pacientes ortoréxicos consomem apenas alimentos saudáveis e analisam compulsivamente o conteúdo nutricional de tudo que ingerem. Calorias, vitaminas e nutrientes tornam-se o ponto focal da comida e qualquer alimento considerado não saudável não é consumido. "Essas pessoas levam a obsessão com o conteúdo dos seus alimentos ao extremo, e não se permitem, em circunstância alguma, um desvio do seu programa de tipos de alimentos autorizados", reforça o médico.

Scharf explica que os ortoréxicos podem ficar seriamente afetados e a comunicação em casa também pode sofrer com isso. A pessoa pode começar a se isolar e se tornar distante à medida que se vai fixando cada vez mais nas suas regras dietéticas. Para alguns, a capacidade de desempenhar trabalhos ou de estudar pode começar a declinar. "A preocupação compulsiva chega a um ponto que, por exemplo, pensar em quantas vezes se deve mastigar, acaba deixando pouco espaço para outros pensamentos, fazendo com que a concentração e a motivação acabem por ficar em segundo plano", explica.

Um exemplo dessa tendência é a comprovação de que, nos Estados Unidos, as buscas no Google pela palavra "bacon" têm batido recordes nos últimos anos e diversos livros foram escritos no país sobre o impacto do bacon na obesidade. "Hoje existe uma massificação da divulgação sobre os benefícios da alimentação natural e dos malefícios da obesidade. Estas tendências acabam gerando os transtornos alimentares que estamos detectando nas clínicas e postos de saúde", afirma Scharf.

Como muitos transtornos alimentares, a ajuda de um profissional de saúde é importante. Embora a doença não seja tão conhecida como outros tipos de transtorno alimentar, pode ter o potencial de ser igualmente séria para a saúde, assim como qualquer outro transtorno alimentar.

Sinais de Ortorexia

- Examinar cada detalhe nutricional dos alimentos;

- Só se permitir alimentos saudáveis;

- Ter dificuldades em comer uma refeição preparada por outra pessoa;

- Observar e comentar a maneira como outras pessoas preparam a comida;

- Analisar diariamente o conteúdo nutricional do que comeu, esquecendo o prazer em comer;

- Perder muito peso sem seguir conscientemente uma dieta;

- Isolar-se socialmente por causa da dieta saudável.
Carolina Vasconcellos e Carolina Guerrero

Imagem Corporativa

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Câncer de colo de útero mata 230 mil mulheres por ano no Brasil

Minha Vida

Doença é resultante do agravamento de outro quadro clínico, o HPV

Por Natalia do Vale

O câncer de colo de útero é uma das maiores ameaças à saúde feminina. No Brasil, é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o mal é responsável pela morte de 230 mil mulheres por ano no país.

Estima-se que, em 2010, sejam contabilizados mais de 18 mil casos da doença para cada 100 mil mulheres. "O sucesso no tratamento é de até 100% na maioria dos casos, porém, muitas mulheres, por não fazerem o exame de papanicolau e não usarem preservativo durante as relações sexuais, acabam se tornando portadoras de lesões cancerígenas graves, chegando a óbito em muitos casos ", alerta o ginecologista Wagner José Gonçalves, da Unifesp.
Câncer de colo de útero
As causas
Sabe-se que a doença é resultante do agravamento de outro quadro clínico, o HPV (Papiloma Vírus Humano), que é tratado com uma Doença Sexualmente Transmissível (DST). "Por ser úmida e quente, a vagina torna-se um ambiente ideal para a proliferação do vírus do HPV. Existem mais de 100 variações do vírus, os considerados de alto risco (oncogênicos), provocam lesões que evoluem para o câncer", explica Wagner. Alguns cuidados são essenciais para prevenir o contágio do HPV. São esses:

Vida sexual ativa sem preservativo
Usar camisinha durante as relações sexuais é essencial para reduzir os riscos, mas não elimina a chance de contaminação. "Uma vez que o vírus pode ser transmitido através do atrito da pele com uma área infectada, o preservativo vai proteger apenas a região do pênis que é recoberta por ela.

Se há contato com outras áreas expostas contaminadas, como a região púbica e escrotal masculina ou com a vulva feminina, as chances de transmissão existem", explica o ginecologista José Maria Soares, um dos autores do livro "Ginecologia" (Editora Manole).

Para o ginecologista Wagner José Gonçalves, outro agravante é que as mulheres iniciam sua vida sexual cada vez mais cedo, porém, a falta de informação e a euforia, típicas da idade, fazem com que o preservativo seja deixado de lado, tornando-as grandes alvos do HPV.
Outras formas de contágio pelo vírus
O HPV é mais resistente do que o HIV, porque sobrevive por mais tempo no ambiente. "O risco de contágio através do contato com toalhas, roupas íntimas e até pelo vaso sanitário é menor, mas existe", diz José Maria. Logo, se há o atrito com uma peça infectada, a chance de contaminação não pode ser descartada.
Sistema imunológico baixo
Estima-se que de cada 1000 mulheres com HPV, cerca de 5 terão lesões cancerígenas. "Depende muito do sistema imunológico da mulher", explica Wagner. "Se tivessem atendimento médico adequado, campanhas mais efetivas de prevenção e de propagação da importância do exame ginecológico papanicolau, muitas vidas poderiam ser salvas", explica o ginecologista.
Roupas leves
Roupas leves
O ideal é não usar roupas apertadas. No calor, vestidos e saias são mais do que bem vindos como forma de prevenção do HPV. "É fundamental deixar as partes íntimas arejadas e confortáveis" , continua Wagner.

Prevenção
"O câncer de colo de útero é o único tipo de câncer que tem um começo, meio e fim delimitado. Ele demora em média de 5 a 10 anos para se desenvolver do primeiro estágio ao mais grave", explica Wagner José. Para o ginecologista, medidas simples poderiam evitar a doença:

-Fazer o exame de papanicolau. Apesar das falhas, o exame ainda é o mais eficiente método de detecção da doença. "Apenas 19% das brasileiras fazem o exame e boa parte da população desconhece sua importância", alerta o ginecologista da Unifesp.

"Por isso, ele deve ser feito regularmente.? De acordo com ele, não é necessário fazer o exame todos os anos, afinal, o tempo de manifestação da doença vai de 5 a 10 anos.? Para quem começou sua vida sexual agora, é recomendado fazer uma vez por ano, mas se você fez o exame por três anos consecutivos e não apresentou alterações, não precisa fazer anualmente. Basta fazê-lo uma vez a cada dois anos", continua.
Para quem já teve o HPV


Boa noite de sonoNão há cura para o HPV. "É o sistema imunológico da mulher que se encarrega de expulsar o vírus", explica Wagner. Por isso Wagner recomenda:

- Tenha boas noites de sono. "O sono fortalece o sistema imunológico e faz com que tenhamos mais força para reagir a "agentes intrusos" como o vírus do HPV", explica o ginecologista.

-Evite o fumo. "O cigarro agrava e muito o problema por enfraquecer o sistema imunológico", diz o ginecologista.

-Dispensar a calcinha de vez em quando: para dormir, por exemplo. "Deixar as partes íntimas arejadas ajuda a evitar a propagação do HPV", explica Wagner.

De cada 1000 mulheres com HPV, cerca de 5 terão lesões cancerígenas
Tratamento
 O ginecologista explica que os tratamentos mais eficazes contra o problema são:

Fase inicial da doença
Quando a paciente não desenvolveu lesões muito graves, uma cirurgia simples em que ocorre apenas a retirada do colo do útero é bastante eficiente. "Porém, se as lesões forem um pouco mais graves e atingirem as áreas ao redor do colo, é preciso retirar o útero inteiro, o que elimina as chances de uma gravidez", explica o ginecologista da Unifesp.

Fase avançada
"Quando chega no estágio que nós chamamos de lesões invasoras, apenas o tratamento com quimioterapia e radioterapia é eficiente", finaliza.

Sexo na gravidez pode ser uma delícia; desde que..


Acostume-se aos novos contornos e explore um novo tipo de prazer

Por Minha Vida


Durante a gravidez, o corpo ganha novos contornos, a pele e os cabelos ficam diferentes, um turbilhão de hormônios e emoções passa pela futura mãe. Essa avalanche de novidades tem efeitos também na vida sexual para melhor, quase sempre. Se não há recomendações médicas contra o sexo o que pode acontecer caso a gravidez esteja sob risco não há razão para deixar de aproveitar.

Por causa dos hormônios, a maioria das mulheres fica mais excitada nessa fase. Como a preocupação em prevenir a gravidez (ou conseguir engravidar) já foi para o beleléu, é mais fácil se soltar. Quer mais? Os seios maiores, quadris mais arredondados e aquele brilho que toda grávida tem na pele, nos cabelos e nos olhos costuma deixar a auto-estima lá em cima.

Se o momento está sendo especial para o casal, rola mais carinho e intimidade para celebrar o novo vínculo. Ou seja: o sexo fica ainda melhor. Mas algumas travas talvez atrapalhem. Nem sempre a nova forma agrada e os quilos extras podem incomodar, matando a sensualidade.



Em mulheres com gestação saudável, o maior determinante para manter vida sexual ativa e prazerosa durante todo o período é o fato de sentir-se bem em relação ao corpo , afirma Jaqueline Brendler, médica obstetra e terapeuta sexual.

Mitos e medos também podem causar desconfortos. Como, por exemplo, que o bebê vai ser incomodado pela penetração o que é absolutamente impossível de acontecer. Para todas essas dúvidas, vale conversar com o obstetra. A gravidez também pode parecer sagrada a alguns homens, que podem ficar com o desejo sexual em baixa. Se é o caso do seu par, uma boa conversa com um terapeuta sexual pode indicar soluções.

Ser vaidadosa e cuidar do corpo é importante para manter a auto-estima e a sensualidade em alta. Também ajuda aproveitar os meses antes do bebê chegar para curtir o parceiro, planejando programas a dois e viagens de fim-de-semana românticas. Lembre-se de que, depois do parto, o casal vai virar uma família, e as atenções com o bebê vão dividir o tempo que antes era apenas para vocês dois. Por isso, aproveite bastante. A proximidade reforça os vínculos que tornam a gravidez especial e o pós-parto mais tranqüilo.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Fibras e água contra a prisão de ventre


Equipe Bem Estar
A constipação intestinal ocorre quando o indivíduo evacua com uma freqüência menor do que três vezes por semana.

Também pode ser considerada no caso de pessoas com evacuação diária, mas que apresentam sintomas como dificuldade para evacuar, fezes endurecidas e sensação de evacuação incompleta

O número e a freqüência das evacuações dependem de vários fatores, como a dieta, a ingestão de líquidos e características específicas dos indivíduos.

A causa mais comum de constipação crônica é a baixa ingestão de fibras. Esses componentes são encontrados principalmente em frutas, verduras, grãos e cereais. As fibras não são digeridas em nosso organismo e podem ser divididas em dois grupos: solúveis e insolúveis. O efeito delas é aumentar o volume das fezes e reter líquido nas mesmas, fazendo com que elas fiquem mais pastosas e fáceis de serem eliminadas.

Outro fator importante no desenvolvimento da prisão de ventre é a baixa ingestão de líquidos. Eles hidratam as fezes e também ajudam na evacuação. Recomenda-se a ingestão de aproximadamente 2 litros de água por dia. Atenção: o álcool tem efeito desidratante, ou seja, retira água das fezes fazendo com que elas fiquem endurecidas.

Portanto, piora a constipação, devendo ser evitado por quem tem este problema.

Por Marco de Cardoso

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Brasileiros descobrem tratamento mais barato contra tumores no útero

Técnica foi desenvolvida na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Seis em cada dez mulheres adultas desenvolvem miomas.
Do G1, com informações do Jornal Nacional


Pesquisadores brasileiros descobriram um tratamento mais barato que pode evitar as cirurgias para a retirada de tumores no útero. A eficácia já foi comprovada pela agência nacional de vigilância sanitária (Anvisa).

Maria da Luz se sentia cansada. Volta e meia desmaiava. Tânia dos Santos tinha muitas cólicas e a barriga parecia a de uma grávida. As duas sofriam de um mal que atinge seis em cada dez mulheres adultas: o mioma, um tumor benigno que nasce e cresce dentro do útero.

Os grandes miomas, além de dores, provocam perda de sangue, fraqueza, anemia e impedem a mulher de engravidar. Por causa deles, a cada ano, 180 mil brasileiras fazem a cirurgia de retirada do útero.

Uma técnica mais moderna permite um tratamento alternativo. É a embolização. O médico insere um cateter na artéria que alimenta o tumor e injeta ali uma substância que interrompe a passagem do sangue. Isso faz o tumor murchar. O problema era o preço alto da substância importada.

Aí entraram os pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Eles desenvolveram micro esferas, finas como areia e que diluídas em soro fisiológico funcionam perfeitamente para a embolização, só que a um custo bem menor.

A diferença é enorme. Um frasco importado custa cerca de R$ 500. No tratamento, o médico chega a usar dez frascos no paciente. No Brasil, com R$ 100 é possível produzir um quilo de partículas.

“Há possibilidade de fabricar a partícula no Brasil, espera-se que saia um custo bem menor e com isso possibilite a divulgação da técnica, porque nos hospitais públicos quase nenhum faz”, diz Juracy Ghiaroni, medica no Hospital da UFRJ.

Treze mulheres se submeteram ao tratamento piloto, entre elas, Maria da Luz e Tânia, que com o útero preservado, pôde gerar a Rebeca. “Para Quem não poderia ter filhos e hoje tem, ai é muito bom. Graça a Deus a Rebeca está aqui hoje, é a minha razão de viver”, diz Tânia.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Nova fonte de saúde

Benefícios múltiplos Linhaça, que ajuda a emagrecer e a controlar colesterol, também faz bem ao coração


RAISSA SCHEFFER
Gazeta de Ribeirão
raissa.lopes@gazetaderibeirao.com.br

Além de aliada das dietas para manter a boa forma, a linhaça também traz benefícios reais à saúde cardíaca, segundo relevou uma pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP).

Uma porção de três colheres de sopa de linhaça triturada por dia, acompanhada de uma alimentação saudável, pode melhorar significativamente o colesterol e evitar problemas cardiovasculares.

O objetivo da tese de doutorado da nutricionista Roberta Soares Lara Cassani era desvendar os mitos em relação aos benefícios da linhaça. “A ideia era avaliar se realmente a semente de linhaça poderia ser um alimento compropriedades antioxidantes e anti-inflamatórias”, disse Roberta. Com a orientação do professor Júlio Sérgio Marchini, o trabalho se baseou na descoberta de uma aplicação clínica da semente.

Para obter os resultados, a nutricionista selecionou 52 homens com hábitos sedentários e fatores de risco cardiovascular como colesterol alto e hipertensão. Os voluntários foram divididos em quatro grupos, sendo um deles de controle, e os outros três foram submetidos a um acompanhamento nutricional por 42 dias. “Dois grupos tinham a semente de linhaça triturada na dieta e o outro um placebo”, disse Roberta.

Segundo a nutricionista, os grupos com linhaça e o controle de alimentos apresentaram redução de marcadores inflamatórios causadores de doença cardiovascular, além de uma melhora significativa no colesterol. “Mas a redução dos marcadores inflamatórios foi o que nos chamou mais atenção”, disse.

Mais importante do que a redução foi o que a pesquisadora descobriu no Laboratório de Espectometria de Massa da FMRP-SP. “Conseguimos estabelecer a metodologia para a detecção de lignanas, um componente presente na semente de linhaça com propriedades anti-inflamatórias”, disse.

Os exames mostraram que os voluntários com a linhaça triturada em sua dieta apresentaram um aumento das lignanas no sangue e na urina, por isso apresentaram as benefícios em relação ao marcadores inflamatórios. “É o componente que descobrimos e que traz os principais benefícios da linhaça”, disse Roberta.

RECEITA

60 g É a quantidade de linhaça triturada que deve ser ingerida por dia

Alimento ajuda na saciedade

A aposentada Marilena Lopes Grassi, 53 anos, não precisou da pesquisa para comprovar os efeitos positivos de uma alimentação complementada com linhaça. Há quatro anos, por indicação de amigos, Marilena começou a consumir diariamente cerca de 25 gramas de linhaça triturada. “Me disseram que era um produto bom para baixar os níveis de colesterol ruim. Comecei a utilizar todos os dias e percebi os bons resultados em exames médicos e também no corpo, pois a linhaça também ajuda a emagrecer”, disse a aposentada. Segundo a nutricionista Roberta Soares Lara Cassani, a semente de linhaça apresenta um complexo nutricional constituído por fibras, que está relacionado com o aumento da saciedade. “Isso pode ajudar no controle de peso, bem como o colesterol, pressão arterial e glicemia”, disse. Mas a nutricionista destaca a importância de uma dieta balanceada para que a linhaça seja realmente eficaz. “Devemos pensar que o equilíbrio na dieta, composta por alimentos ricos em fibras e gorduras saudáveis, aliada ao consumo de linhaça é que traz os benefícios reais da semente.” (RS)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Como posso saber se tenho Disfunção Erétil?

Para diagnosticar e avaliar a DE, o médico necessita da anamnese e de um exame físico completo. Primeiramente, é importante estar certo de que você tem a DE e não outra forma de disfunção sexual. Lembre-se de que a Disfunção Erétil inclui ter problema persistente de obter ou manter a ereção pelo tempo necessário a uma relação sexual completa.
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Impotência e Disfunção Erétil são a mesma coisa?

Esses dois termos eram tidos como sendo a mesma coisa, mas o termo mais exato é Disfunção Erétil. A impotência inclui a Disfunção Erétil, mas pode igualmente significar outras coisas, como medo de falhar, estresse, ansiedade, depressão e baixa auto-estima.
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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Tire suas dúvidas: mitos e verdades das dietas

Foto: Divulgação, BD
Divulgação, BD
Durante a dieta, posso comer frutas à vontade.
MITO. Frutas são saudáveis e devem fazer parte do cardápio diário. Entretanto, também fornecem calorias que devem ser contabilizadas. A recomendação diária é de três porções.
Comer carboidrato à noite engorda.
MITO. Engorda tanto quanto comer de dia. O que importa é a quantidade ingerida. Entretanto como, ao dormir, o gasto calórico do organismo é menor, a dica é diminuir o consumo de todos os grupos de alimentos, inclusive de carboidratos.
Se não passar fome não vou emagrecer.
MITO. Passar fome ou pular refeições só atrapalha a dieta. A falta de comida e a incerteza da próxima refeição torna mais lento o metabolismo, que é a capacidade de transformar alimentos em energia. O organismo economiza nas calorias e estoca energia em forma de gordura.
Se exagerar num dia, preciso cortar calorias no dia seguinte.
VERDADE. Não é preciso se privar de eventos sociais por causa da dieta. Se jantou bem num dia, no seguinte faça refeições mais leves para compensar.
Não consigo emagrecer porque meu metabolismo é lento.
MITO. Na maioria dos casos, essa é uma desculpa para o fracasso da dieta. Só uma pequena porcentagem de pacientes têm problemas orgânicos. Voracidade alimentar, sedentarismo e uso de medicações antidepressivas são as causas mais frequentes da obesidade. A dificuldade não está no organismo emagrecer, mas em mudar hábitos, fazer o que é preciso para emagrecer. São coisas diferentes.
Eu como pouco, mas não consigo emagrecer.
MITO. A não ser em raros casos de distúrbios, a pessoa não emagrece quando ingere mais calorias do que gasta. Às vezes, o problema não está na quantidade de comida ingerida, mas na quantidade de calorias da comida colocada no prato.
Fazer musculação engorda.
MITO. O que engorda é a combinação de sedentarismo e ingestão excessiva de calorias. Esse mito existe porque exercícios de musculação também podem aumentar a musculatura, dependendo do objetivo. Entretanto, com a prescrição de treino adequada, a musculação ajuda no emagrecimento, com redução de gordura e medidas e aumento de massa muscular magra.
fontes: nutricionista Gisele Pavin, professor de Educação Física Rafael Tomasini e endocrinologista Fernando Kuhn

10 QUESTÕES SOBRE OBESIDADE


Segs
Numa época onde as mais variadas dietas fazem parte do hábito alimentar, a obesidade figura entre os inimigos mortais da saúde e se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, trazendo prejuízos à saúde do indivíduo e compromete a sua integração social.

"Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, a obesidade é vista, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública. O excesso de peso predispõe o organismo a uma série de problemas, como doença cardiovascular, apnéia do sono, hipertensão arterial e alterações na circulação", revela Dr. Vladimir Schraibman (CRM-SP 97304), especialista em cirurgia geral, gastrocirurgia e único orientador de Cirurgias Robóticas da área de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo do Hospital Israelita Albert Einstein (Proctor Intuitive Robotic System).

Em entrevista, Dr. Vladimir Schraibman responde 10 questões fundamentais sobre o tema:

1- Como definir obesidade? Ela pode ser considerada uma doença?

A obesidade pode ser definida como um índice de massa corporal (IMC) acima de 25. Quando esse índice está acima de 40, ela é definida como mórbida. Este número é obtido dividindo-se o peso em quilogramas pela altura em metros ao quadrado. Sem dúvida, a obesidade pode ser considerada uma doença e, nos dias atuais, uma epidemia que só vai aumentar. O tratamento preventivo é a melhor solução. A cirurgia bariátrica tem se apresentado como a melhor solução para os casos de obesidade mórbida.

2- Quais as causas da obesidade? Quais as pesquisas mais recentes nessa área?

Dentre as causas se destacam os fatores genéticos, ambientais (hábitos pessoais e familiares), hábitos populacionais, religião, fatores sócio-econômicos, compulsão ou depressão, entre outros.

As pesquisas mais recentes publicadas no periódico Obesity Surgery apontam para a multifatoriedade na gênese desta questão, levando a enorme dificuldade encontrada pelos pacientes em solucionar a sua situação uma vez instalado o problema.

3- Como saber se a origem é genética, hormonal ou por excesso de ingestão de alimentos?

Não há dados suficientes para que se mensure a influência de cada aspecto, já que a questão é multifatorial.

4- Como identificar quando a obesidade é causada por distúrbios psicológicos?

Geralmente, a obesidade de instalação rápida e sem causa aparente pode estar relacionada a distúrbios psicológicos ou hormonais. São os casos nos quais a pessoa engorda muito num curto espaço de tempo.

5- Podemos dizer que existe o melhor tratamento da obesidade?

A correta avaliação por médico competente é a melhor opção, que poderá indicar o tratamento adequado para o perfil do paciente, de acordo com os fatores relacionados, identificados por exames e consulta. Não podemos falar no melhor tratamento, mas sempre pensar em prescrever um tendo em vista as condições da pessoa. Cada caso é um caso, sempre.

6- Como uma pessoa pode saber que está acima do peso e entrando no quadro de obesidade ou obesidade mórbida?

Pessoas com IMC acima de 25 devem prestar atenção. A presença de familiares diretos com obesidade também deve acender sinal de alerta.

7- Quais os problemas físicos mais comuns ocasionados pela obesidade?

Os problemas desencadeados pela obesidade são inúmeros e vão desde a limitação física a trabalhos básicos e à locomoção, até distúrbios mais graves, como o aumento do colesterol, do triglicérides e da pressão arterial, diabetes, gota, artrose, coronariopatia, insuficiência renal, apnéia noturna do sono, esteatose hepática, insuficiências glandulares, entre outros.

8- Quais doenças que a obesidade pode causar em um indivíduo?

A de maior risco é a Síndrome X ou Síndrome Metabólica, que se constitui por hipertensão arterial, dislipidemia, hiperglicemia e resistencia aumentam a insulina.

9- A diabetes é uma delas? Então, como deve ser o tratamento para controlar as duas questões?

O tratamento deve ser feito a base de dieta hipocalórica, definida em parceria com um nutricionista, atividade física e cirurgia de redução de peso, quando indicado, e prescrição de medicações, quando necessárias.

10- Como o cirurgião gástrico e o endocrinologista atuam juntos no tratamento do paciente obeso?

O tratamento de um indivíduo obeso deve ser multidisciplinar, incluindo ainda cardiologistas, nutricionistas, psicólogos e outros profissionais, de acordo com o quadro clínico.

Perfil

Dr. Vladimir Schraibman / CRM-SP 97304 (Cirurgia Geral e Gastrocirurgia)

Especialista em cirurgia geral, gastrocirurgia e único orientador de Cirurgias Robóticas da área de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo do Hospital Israelita Albert Einstein (Proctor Intuitive Robotic System).[14]

Graduado em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo, com mestrado e doutorado em Ciências Médicas pelo Departamento de Cirurgia da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, Dr. Vladimir Schraibman é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Videolaparoscópica (Sobracil), é médico colaborador do Setor de Fígado, Pâncreas e Vias Biliares do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal de São Paulo, além de integrar o corpo clínico do Hospital Albert Einstein. Tem diversos artigos publicados em revistas e jornais científicos do Brasil e do exterior, além de intensa participação em congressos nacionais e internacionais.

Quase metade da população dos EUA será obesa em dez anos

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Manual da Infertilidade vai ajudar pais que querem ter filhos

18/11/2009 - 08:48

A cartilha, criada por um grupo de especialistas do Rio de Janeiro, traz as principais orientações para homens e mulheres. Muitas pessoas não sabem lidar com as dúvidas e as pressões.

Médicos divergem sobre idade para mamografia


18/11/2009 | 05h09min

Recomendação americana que retarda avaliação gera polêmica nacional

As novas diretrizes do governo americano para prevenção ao câncer de mama, que indicam mamografias de rotina apenas para mulheres a partir dos 50 anos, dividem os especialistas brasileiros.

ASociedade Brasileira de Mastologia mantém a orientação para que as pacientes façam o exame anual a partir dos 40 anos, um direito assegurado por lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2008, mas o Instituto Nacional do Câncer (Inca) concorda com a posição adotada pelos norte-americanos.

A mudança na orientação norte-americana, publicada ontem nos Anais de Medicina Interna, foi proposta pela Força-Tarefa de Serviços de Prevenção dos Estados Unidos. O grupo de especialistas concluiu que o risco de fazer o exame na faixa etária dos 40 e 49 anos é menor do que os benefícios. Isso porque, a cada 1,9 mil mulheres avaliadas nessa idade, apenas uma morte é evitada. Ao mesmo tempo, a preocupação com resultados falso-positivos faz com que a paciente seja submetida a exames e até a cirurgias desnecessárias.

Apesar de criticada por organizações como a Sociedade Americana de Doenças da Mama e a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama, a mudança está em sintonia com o Consenso da Mama publicado em 2004 pelo Inca, que prevê a realização do exame para mulheres a partir dos 50 anos. Segundo o médico Ronaldo Corrêa da Silva, da Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica da instituição, ligada ao Ministério da Saúde, a mesma orientação é seguida na Europa.

– Na faixa dos 40 anos a mamografia não é tão precisa e pode levar a uma quantidade de procedimentos desnecessários, com custos monstruosos e sofrimento – defende Corrêa.

A Sociedade Brasileira de Mastologista recomenda o exame a partir dos 40 anos. Para o presidente da entidade no Estado, Felipe Zerwes, o essencial é que a paciente discuta com o médico

O mastologista José Luiz Pedrini, chefe do Serviço de Mastologia do Hospital Conceição, pondera que há estudos mostrando que a incidência de câncer seria maior em pacientes que fazem mais mamografias.

– A ideia é que algumas lesões desapareceriam sozinhas ou nunca evoluiriam para um câncer, mas acabam sendo tratadas como tal – analisa.

Para o mastologista Antonio Frasson, coordenador do Centro de Mama do Hospital São Lucas da PUCRS, a realidade norte-americana não deve servir como parâmetro para o Brasil.

ZERO HORA

Cientistas dos EUA recomendam exame contra câncer de mama a partir dos 50

Apenas 32% dos brasileiros já fizeram exame de toque retal


18.11.2009 | 00h01


UOL

A grande maioria dos homens brasileiros com idades entre 40 e 70 anos, ou 76%, tem conhecimento sobre o exame de toque retal para detectar o câncer da próstata, mas apenas 32% já fizeram o teste. Já o exame sanguíneo da dosagem de PSA, também importante para rastrear a doença, é conhecido por pouco mais da metade deles (54%), mas já foi realizado por 47% dos brasileiros nessa faixa etária.

Esses são alguns dos dados apontados na pesquisa do Datafolha Saúde masculina: o homem e o câncer de próstata, encomendada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), com o apoio da AstraZeneca, e divulgada nesta terça-feira (17), Dia Nacional de Combate ao Câncer de Próstata. O levantamento foi feito com 1.061 homens de 10 capitais brasileiras (Belo Horizonte, Belém, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo) e Distrito Federal, no período de 2 a 7 de outubro de 2009.

A pesquisa apontou que 56% dos homens já fizeram algum dos exames preventivos do tumor da próstata. Segundo o presidente da SBU José Carlos de Almeida, a pesquisa mostra que o preconceito ainda é grande em relação ao exame de toque e que os homens preferem fazer o exame de sangue. "Mas é preciso ressaltar que os dois são complementares no diagnóstico do câncer de próstata e um não substitui o outro. Em até 20% dos casos, o exame de sangue pode ser normal em uma pessoa com câncer", alerta o médico.

De acordo com a pesquisa, 99% dos homens já ouviram falar sobre o câncer de próstata, porém 39% desconhecem os sintomas da doença, presentes somente quando o o tumor já está em estágio avançado.

Quanto mais escolarizado e de classe econômica mais alta, aponta o levantamento, maior é o cuidado com a saúde: 79% dos homens com nível universitário já foram ao urologista, enquanto 46% dos que têm ensino fundamental foram ao especialista. Homens das capitais do Sudeste são os que mais vão ao urologista (62%), enquanto os das capitais do Norte são os que menos vão (36%).

Cerca de 74% dos homens entrevistados das classes D/E nunca fizeram exame de PSA para detectar o câncer de próstata. Em relação ao exame de toque, o índice sobe para 84%. Já nas classes A/B a taxa foi de 60% para o PSA e 42% para o exame de toque.

A maioria dos homens (77%) concorda totalmente que “os homens não fazem exame de toque retal por preconceito”, contra 54% que percebem que “os homens têm medo do exame”. Mas ao falar de si, os resultados são diferentes: apenas 8% admitem preconceito em relação ao toque, enquanto 13% afirmam descuido, preguiça, relaxo e falta de tempo, e 15% alegam falta de sintomas.

Insistência da mulher

A pesquisa mostrou ainda que a principal fonte de informação sobre a saúde dos homens é a TV (50%), principalmente a TV aberta, enquanto 29% buscam informações com médicos em postos de saúde e 28% em jornal impresso.

A família e os amigos também têm influência: 80% acreditam que os homens vão ao médico por insistência de parentes e amigos. Para os entrevistados, a esposa ou a companheira (66%) é a que mais influencia na procura por um médico para prevenir e tratar o câncer de próstata.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Os 12 erros mais comuns das dietas e como evitá-los


O Globo

Pesar-se todos os dias: erro comum / Foto: Divulgação
RIO - Fazer dieta pode ser uma tarefa pesada. Mas, na contagem regressiva para o verão - falta pouco mais de um mês para a estação do calor (sim, do calor) dar as caras -, emagrecer torna-se quase uma obrigação. Para tornar sua missão bem-sucedida, listamos 12 errinhos, com base na reportagem da Web MD , que as pessoas costumam fazer e que, se evitados, podem ajudar muito nos quilos a menos. Confira:
1) Adotar dietas radicais
Está determinado a perder 10 quilos em um mês e para isso vai passar uma semana comendo sopa, num consumo de menos de 1000 calorias por dia? Saiba que você estará treinando seu metabolismo para desacelerar e quando a dieta acabar e você voltar a um consumo razoável de calorias, seu corpo vai estar lento, lento. A recuperação do peso será mais rápida, com o risco de ganhar até mais quilos do que perdeu.
2) Pular o café-da-manhã
Acha que estará cortando calorias ao pular o café-da-manhã? Engano seu, porque a tendência é desequilibrar o resto do dia e ingerir mais no almoço. Estudos mostram que quem faz um café-da-manhã saudável, com ingestão de fibras e proteínas, tem mais chances de manter um peso saudável.
3) Não contar as calorias das beliscadas
Você até anda com a máquina de calcular no bolso somando e somando as calorias das refeições. Mas aí chega na hora das beliscadas e você nem considera: não soma a mínima fatia de bolo ingerida, os restos dos pratos das crianças que acabam na sua barriga, o biscoitinho que o amigo do lado oferece e você aceita... e por aí vai. Se você está contando seriamente as calorias, some essas provinhas ao cálculo final.
4) Não beliscar de jeito nenhum
Consumir pequenas porções ao longo do dia ajuda a controlar a fome e a perder peso, além de manter seu metabolismo trabalhando. Escolha porções com maior quantidade de proteína.
5) Só comer alimentos com baixo teor de gordura
Os alimentos com baixo teor de gordura são uma mão na roda, mas não significam que tenham zero caloria. Se você encher o seu prato com um bolo diet estará consumindo mais calorias do que se comer uma pequena fatia de bolo comum.
6) Beber sem contar
Erro grave não contar as calorias do que bebemos, principalmente se levarmos em conta que alguns drinques têm mais de 500 calorias. Cerveja, uísque, caipirinha são muito calóricos. Sucos de fruta, água de coco e alguns refrigerantes diet também engordam. E muitas bebidas não matam a fome. Fique de olho.
7) Beber pouca água
Uma das primeiras e melhores regras da dieta: beber sempre muita água. Se beber pouca, o metabolismo desidrata e funciona mais lentamente. Estudos mostram que adultos que bebem mais de oito copos de água por dia queimam mais calorias.
8) Evitar laticínios
Queijo, leite e sorvete são tabus em muitas dietas, mas não comer laticínios todos os dias pode ser contraprodutivo. Estudos mostram que o corpo queima mais calorias quando tem cálcio suficiente e que produz mais gordura quando tem déficit de cálcio
9) Comer fast-food
Mesmo tendo as saladas fast-food como opção, na hora de ir a uma lanchonete fica muito mais difícil resistir ao milk-shake, à batata frita, ao nuggets e por aí vai. Se você permitir quebrar a regra uma vez, pode ficar mais fácil quebrar outras. Um estudo feito durante muitos anos mostrou que pessoas que comem fast-food mais de duas vezes na semana ganharam 4,5 quilos a mais do que aquelas que só comeram uma vez na semana.
10) Pesar-se todos os dias
Quer ficar frustrado? Então suba na balança todos os dias. Além de mostrar uma perda de peso pequena, é inútil medir o resultado a tão curto prazo.
11) Estabelecer metas irreais
Dizer que vai perder cinco quilos em uma semana é uma meta irreal, que pode virar fonte de frustração. Estabeleça metas realísticas.
12) Não se exercitar
Olha que delícia: se você se exercitar, poderá comer um pouco mais, acrescentar outros itens à sua dieta e ainda assim continuar perdendo peso. Experimente todas as atividades acessíveis, até encontrar uma que lhe agrade!

Hipertensão ronda a terceira idade


Pesquisa // Ipespe constatou que entre 300 idosos consultados 46% têm a doença seguida de diabetes
Marta Telles com colaboração de Juliana Colares
martatelles.pe@dabr.com.br

Na varanda da casa número 39, na Rua Loanda, no bairro de Vasco da Gama, Recife, os dias de Leonora Fermiliana da Silva passam lentamente. Aos 65 anos e cega desde os 25, Maroca, como é carinhosamente chamada pelos mais íntimos, divide o tempo entre os afazeres de casa, o aparelho de som, a cadeira de balanço na varanda e o quintal amplo, sombreado por uma bela mangueira.

Aos 65 anos e cega desde os 25, Leonora da Silva, moradora de Vasco da Gama, na Zona Norte do Recife, segue uma dieta rígida por causa da doença. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Ontem, quando a reportagem do Diario chegou, Maroca havia acabado de fazer café. Fez para os outros. Leonora, foi proibida pelos médicos de degustar a bebida. Uma entre inúmeras restrições alimentares da idosa. Açúcar, sal, carne de porco, laranja (exceto mimo), farinha, refrigerante, crustáceos. A lista riscada do cardápio é grande. Parte dela, por causa do diabetes. Parte, por causa da hipertensão. O restante, nem ela sabe. Assim como Leonora, 46% dos 300 idosos ouvidos numa pesquisa de opinião pública realizada na Região Metropolitana do Recife têm algum tipo de restrição alimentar. A maioria aponta problemas de hipertensão e diabetes como causas.

O estudo foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) e encomendado pela ONG Instituto de Estudos e Pesquisas da Terceira Idade (Ipeti). A intenção foi saber o perfil da população com mais de 60 anos, pertencentes às classes econômicas B e C do RMR. Problemas gástricos, colesterol alto, alergia, doenças renais e cardiológicos, labirintite, obesidade e até a estética foram citados pelos idosos como motivos que fazem eles deixarem de comer alimentos que antes faziam parte da dieta. Em compensação, a alimentação deles é balanceada e se assemelha muito ao padrão alimentar típico do brasileiro: arroz, feijão, carne e salada ou legumes. No jantar, quase o mesmo menu da manhã - pão, café, frutas, queijo e café com leite. A diferença é que a sopa assume papel de destaque à noite.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG-PE), Alexandre Mattos, a alimentação é um fator importante quando o assuntoé terceira idade. Segundo ele, o idoso tem uma cultura de dieta mais saudável que os mais jovens e que poucos compram comida pronta ou recorre aos fast food. Informação confirmada na pesquisa. Do total, só 15% compraram refeições prontas nos últimos dois meses. E apenas 34% fizeram refeições fora de casa no mesmo período. Fato que para a coordenadora da pesquisa e diretora-executiva do Ipespe, Marcela Montenegro, também é consequência do fator econômico. Da classe C, só 21% comeram em restaurantes e bares nos últimos dois meses. Na classe B, esse número sobe para 56%.

Independentemente da classe social, Alexandre Mattos reforça que as dietas para o público da terceira idade deve ser restrita apenas por questões médicas. Os idosos que já ultrapassaram dos 70 têm tendência a perder peso. "Esses idosos bem fraquinhos, magrinhos, restrigem a alimentação, o que pode levar à morte. Para esses, a preocupação maior é que ele não perca peso", enfatizou Mattos, que reforça a importância de uma dieta variada. Na mesa de Maria José da Conceição, 77 anos, feijão, arroz e carne tem lugar garantido. Ela só não gosta de salada e reclama quando trocam a carne por frango ou peixe. Mas evita o sal e trocou o açúcar por adoçante.

Cientistas dos EUA recomendam exame contra câncer de mama a partir dos 50

17/11/09 - 10h12

Estratégia traria mesmos benefícios do exame a partir dos 40 anos.
Além disso, reduziria ocorrência de confirmações erradas de tumor.
Do G1, em São Paulo



Seis grupos independentes de pesquisa americanos publicam nesta terça-feira (17) na revista "Annals of Internal Medicine" a conclusão de que exames de mama bienais em mulheres entre 50 e 74 anos são tão vantajosos quanto os exames anuais a partir dos 40, sem suas desvantagens.

Clique aqui para ler o artigo original (12 páginas, em inglês, formato .pdf)

As mamografias a cada dois anos conservariam quase todos os benefícios (em média 81% de detecção) do exame anual, com quase metade da incidência de falsos positivos (exames que indicam equivocadamente que a paciente tem câncer).

Ocorrência de falso positivo causa estresse desnecessário


Os pesquisadores examinaram 20 estratégias com diferentes faixas de idade e intervalos entre os exames. Avaliaram seu impacto, incluindo benefícios e desvantagens. O principal autor do artigo, Jeanne Mandelblatt, do Georgetown Lombardi Comprehensive Cancer Center, destaca que todas as avaliações chegaram à mesma conclusão, mesmo aplicando diferentes modelos de análise dos dados.


  • Aspas Precisamos de mais pesquisa para compreender como desenvolver o monitoramento segundo o risco individual"

Tomando por base um cenário em que não são realizados exames, nunca, a mamografia ano sim ano não a partir dos 50 anos alcança uma redução média na mortalidade por câncer de mama de 16,5%. Se o exame de mama começa aos 40 e é realizada, também, a cada dois anos, há uma redução média de mortalidade de 19,5%, o que significa uma mulher "salva" a mais a cada 1.000. O resultado é melhor, mas neste cenário cresce o número de falsos positivos, biópsias desnecessárias e ansiedade. "É uma situação que causa estresse", pondera Mandelblatt. "Precisamos de mais pesquisa para compreender como desenvolver o monitoramento segundo o risco individual (de surgimento de câncer)", diz.

O painel foi promovido pela Cancer Intervention and Surveillance Modeling Network ( Cisnet ), uma rede que recebe financiamento do Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos. Clique aqui para acessar documento completo da Cisnet sobre câncer de mama (281 páginas, em inglês, formato .pdf).

Saiba como proteger as caixas d`água da dengue


Vigilância Sanitária recomenda que a limpeza da caixa d`água seja feita a cada seis meses. Em época de muita chuva, o risco de acumular sujeira é ainda maior.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Fonte marinha de saúde

Equipe Bem Estar
Algas marinhas fazem muito bem à saúde e são alimentos de baixo teor calórico.

As algas marinhas fazem parte da alimentação diária de muitos países orientais, como Japão e China. No ocidente, o seu consumo se dá principalmente entre os adeptos das culinárias vegetariana e macrobiótica.

São vários os tipos de algas: ágar-ágar (utilizada como gelatina pelos vegetarianos), arame, dulse, hiziki, irish moss, kombu, nori e wakame. As algas marinhas são ótimas fontes de ferro.

Possuem ainda iodo, mineral essencial ao correto funcionamento da tiróide. Outros minerais que normalmente se encontram nas algas são o cobre, o magnésio, o potássio, o cálcio e o zinco. A maior parte das algas contém ainda o betacaroteno e algumas das vitaminas do complexo B.

Para os vegetarianos e para os que consomem pouca ou nenhuma carne ou peixe, as algas marinhas podem ajudar a combater a anemia, pela grande quantidade de ferro. São pobres em gorduras e calorias e têm um alto teor de fibras.

Por Marco de Cardoso

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

7 mitos e 5 verdades sobre o diabetes

Especialistas esclarecem dúvidas e revelam os verdadeiros perigos para os diabéticos

No Brasil, cerca de sete milhões de pessoas, acima de 18 anos, têm a doença. Um estudo recente da Sociedade Brasileira de Diabetes, aponta que mais de 60% deles não sabem que têm a doença. Disfunção metabólica crônica decorrente de uma deficiência de insulina - hormônio produzido pelo pâncreas - que pode ser causada por fatores genéticos ou em decorrência de maus hábitos de vida como sedentarismo e uma dieta desequilibrada, recheada, principalmente de açúcar.

O problema pode trazer perda ou aumento de peso, é fator de risco para problemas cardiovasculares e, nos casos mais graves, provocar falência de órgãos (rins, olhos) e até a morte. Apesar dos perigos, é completamente controlável.

"É uma doença crônica e deve ser tratada como tal, mas com informação e mudança de hábitos, dá para ser controlada e ter qualidade de vida", explica a nutricionista Patrícia Ramos, coordenadora do Hospital Bandeirantes. Pensando nisso, o MinhaVida conversou com especialistas para descobrir os mitos e verdades do diabetes para facilitar a vida de quem convive com a doença.

O diabetes é uma doença crônica, mas com informação e mudança de hábitos, dá para ter qualidade de vida

1.Diabetes é contagioso

Mito: o diabetes não passa de pessoa para pessoa. É preciso acabar com essa discriminação de que o diabético não pode ter emprego, amigos e vida social. O que acontece é que, em especial no tipo 1, há uma propensão genética para se ter a doença e não uma transmissão comum. "Temos exemplos de mães diabéticas que tem filhos totalmente saudáveis", explica a nutricionista.

2.Canela ajuda a controlar o diabetes

Mito: não tem nenhum estudo científico que comprove isso. Existem alguns estudos em relação à canela, porém são estudos preliminares, que merecem mais esclarecimentos para provar esse efeito satisfatório. "É melhor não seguir nada que não seja comprovado, afinal, trata-se de um problema crônico e qualquer descuido pode piorar a situação", diz a nutri.
3.Diabético pode consumir mel, açúcar mascavo e caldo de cana sem problemas

Mito: apesar de naturais, estes alimentos tem açúcar do tipo sacarose, maior vilã dos diabéticos. "Hoje, os padrões internacionais já liberam que 10% dos carboidratos ingeridos podem ser sacarose, mas sem o controle e a compensação, os níveis de glicose podem subir e desencadear uma crise", explica Patrícia. "O diabético até pode consumir, mas ele deve ter noção de que não pode abusar e compensar com equilíbrio na dieta", continua.

4.Alguns alimentos ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue auxiliando o tratamento do diabetes

Verdade: Sim. Isso por conta do Índice Glicêmico (IG) dos alimentos. Quando um alimento tem o índice glicêmico baixo, ele retarda a absorção da glicose pelo sangue e, portanto estabiliza a doença. Mas, quando o índice é alto, esta absorção é rápida e acelera o aumento das taxas de glicose no sangue. "Alimentos integrais, iogurtes sem açúcar, maçã, pera, feijão, lentilha e manga, podem ser considerados indutores deste controle, por isso ajudam a amenizar os sintomas da doença, já os de alto índice, como batata e demais carboidratos, aumentam o problema", continua
Diabetes

5.A aplicação de insulina causa dependência química

Mito: a aplicação de insulina não promove qualquer tipo de dependência química ou psíquica. O hormônio é importante para permitir a entrada de glicose na célula, tornando-se fonte de energia. "No caso dos pacientes com diabetes tipo 1, não tem jeito eles são insulino-dependentes, e não porque ela cause esta dependência, mas pelo fato de sua deficiência ser crônica desde o nascimento", explica Patrícia.

"Não se trata de dependência química e sim de necessidade vital. Você precisa da insulina para sobreviver, mas não é um viciado na substância", explica o endocrinologista e presidente da Associação Nacional de Apoio ao Diabético (Anad), Fadlo Farige.

6.Deve-se substituir o açúcar dos alimentos por adoçante

Verdade: os adoçantes foram feitos exatamente para os diabéticos ou para quem está de dieta, porém, para pessoas que não têm nenhuma disfunção, existe um limite para seu uso. "O valor diário recomendado de aspartame, por exemplo, é 40 mg por kg, já no ciclamato, este número é bem menor, 11 mg", explica a nutricionista.
7.Dá para evitar a insulina se você não ingere carboidratos

Mito: neste caso, depende. O carboidrato eleva a glicemia com mais rapidez, por isso sua ingestão deve ser controlada. "No diabetes Tipo 1, é necessária a aplicação de insulina diariamente, já que o pâncreas não produz este hormônio. Portanto, mesmo que não coma carboidratos, precisará aplicar insulina. No caso do diabetes Tipo2, a ingestão da insulina vai depender do nível de glicemia. Se estiver controlado, pode-se parar o uso, porém, só um médico poderá fazer esta avaliação", explica Patrícia.

8.Não é permitido ingerir bebidas alcoólicas

Verdade: "o consumo é permitido, mas com alguns cuidados: de forma moderada e sempre junto a uma refeição, pois o consumo isolado pode levar a hipoglicemia (baixa nas taxas de glicose sanguínea) ou dificultar a recuperação de uma crise hipoglicêmica, já que o uso de insulina e de outros medicamentos para controlar o diabetes é feito para baixar a glicemia, e o álcool tende a diminuir ainda mais estas taxas, o que pode levar a um quadro crônico", explica a nutricionista.

Também é importante fazer o monitoramento de glicemia antes e depois de consumir bebidas alcoólicas. Para Fadlo Fraige, apenas as bebidas destiladas são permitidas (e com muita moderação), pois, segundo ele, não são feitas à base de carboidratos e o álcool tem baixo índice glicêmico. Já sobre as fermentadas, à base de glicose, o endocrinologista recomenda: "Cuidado com cervejas e bebidas doces ou à base de carboidratos. Elas têm alto índice glicêmico e podem trazer problemas. Ao contrário do que se imagina, as bebidas sem álcool são piores, pois, têm o carboidrato e não têm o álcool que ajuda a baixar a glicemia", explica o presidente da Anad.
Bebida alcóolica -diabetes

9.Bebida alcoólica pode porque o remédio para diabetes tem álcool e não faz mal

Mito: A taxa de álcool presente nos remédios são mínimas e, por isso, não dá para fazer esta comparação. "Bebidas alcoólicas são permitidas com restrições", diz a nutricionista.

10.Quem tem diabetes deve fazer somente exercícios leves

Verdade: diabéticos devem ser estimulados a fazer atividades físicas, respeitando contra-indicações, se houver. "De uma forma geral, os exercícios melhoram os níveis glicêmicos, porém, quando o gasto calórico é maior do que a reposição de nutrientes após o treino, pode haver um quadro de hipoglicemia, por isso, deve-se fazer um monitoramento", diz a nutricionista.

11.Estresse ajuda a descontrolar o diabetes
Verdade: quando uma pessoa fica nervosa, a sua taxa de glicose sanguínea sobe. "Mas isso não acontece só com diabéticos", diz Patrícia.

12.Diabéticos podem usar sauna e fazer escalda pés
Mito: Por ser uma disfunção metabólica o diabetes altera a circulação e compromete os vasos sanguíneos, dificultando o processo de cicatrização e pode causar problemas em diversas outras funções como problemas renais e o comprometimento da visão. "Em função desta alteração circulatória, os riscos de exposição à altas temperaturas e aos choques térmicos podem agravar ou desencadear quadros de angiopatias e outros problemas cardíacos", finaliza a Patrícia.
Por Natalia do Vale Publicado em 13/11/2009
http://www.facebook.com/profile.php?id=100001544474142


quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Meninos com câncer podem congelar tecido de testículo para preservar a fertilidade

Getty Imagespublicado em 11/11/2009 às 06h00:

Técnica pode beneficiar garotos que ainda não entraram na puberdade, até mesmo os bebês
Do R7

Foto por Getty Images
Pesquisadores pretendem fazer com que as células encontradas
no tecido do testículo tornem-se espermatozóides saudáveis

O câncer pediátrico tem apresentado índices de cura bastante animadoras para pais, médicos e pacientes. A má notícia é que durante o tratamento, são grandes as chances de infertilidade.

Para os garotos que são diagnosticados com câncer na fase da puberdade, é possível congelar os espermatozóides e mantê-los em bancos próprios para serem utilizados no futuro. O problema é quando o paciente é muito novo, quando ainda não produz esperma – embora seu tecido testicular contenha células jovens que, mas tarde, darão origem ao espermatozóide.

Para contornar essa situação, médicos do Children´s Hospital of Philadelphia estão oferecendo uma nova opção: a retirada e o congelamento de um pequeno pedaço de tecido dos testículos dos meninos. Dessa forma, os pesquisadores pretendem fazer com que as células encontradas nesse tecido tornem-se espermatozóides saudáveis e utilizáveis. E depois disso, possam ser reimplantados nos testículos.

Esse procedimento foi testado em animais com sucesso. Ainda não se sabe se os resultados serão positivos também em seres humanos. Mesmo assim, a adesão dos pais que têm filhos pequenos em tratamento no hospital é bastante grande, o que animou a equipe médica. Para o oncologista pediatra Jill P. Ginsberg, um dos envolvidos na pesquisa, “mesmo que atualmente não existam garantias de sucesso, as famílias estão muito receptivas.

Das 21 famílias procuradas, com filhos entre três meses e 14 anos sujeitos à quimioterapia ou radioterapia, que implicam em risco de infertilidade, 16 concordaram com a biópsia. Os pesquisadores acreditam que ainda há muito trabalho pela frente, até que eles possam confirmar a eficácia do tratamento – só daqui a alguns anos, quando esses meninos tiverem prontos para a paternidade, será possível saber se esse tipo de congelamento de tecido deu certo. Mas, por enquanto, essa parece ser a melhor alternativa para esses casos.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Cérebro turbinado


O cardápio ideal para manter a memória ativa
Por Maria Fernanda Schardong
maisde50.com.br
06/11/2009

Uma data comemorativa, uma lembrança de infância, aquele encontro da juventude. Bons momentos merecem ficar guardados. Sem contar que, no dia-a-dia, é importante dar conta de detalhes que podem tornar a vida mais complicada. E, para preservar as lembranças, é preciso cuidar da alimentação, defende pesquisador da Universidade Federal de São Paulo, Unifesp. Portanto, acredite, o que você leva à mesa pode contribuir para reduzir as falhas de memória. Uma dieta que inclui de gema de ovo a couve pode retardar o envelhecimento do cérebro.

Ao longo de anos de pesquisa, o neurologista Cícero Galli, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), observou que uma série de alimentos pode ou não contribuir para o bom funcionamento do cérebro. Galli é do time dos que defendem a plena capacidade, no caso do cérebro dos adultos, de produzir novos neurônios. E isso vai depender, e muito, de uma boa alimentação. “Hoje em dia é muito difícil uma área do cérebro em que os tecidos não se renovem. Podemos produzir, em média, três mil novos neurônios por dia. Porém, para que essa produção ocorra é preciso ingerir os alimentos corretos”, aconselha ele.

A alimentação correta, defende Galli, dá condição para a produção desses novos neurônios. Anote. A lista de alimentos amigos da memória inclui: ovos, peixes (porque são ricos em Ômega 3), brócolis, couve-flor, couve de bruxelas, sementes como nozes, amendoins, pistache, e azeite de oliva. “A gema do ovo, por exemplo, é bastante benéfica. Ela é rica numa substância chamada colina, considerada, hoje, de acordo com alguns estudos, como a nova vitamina do complexo B. Essa substância é responsável pela constituição das membranas das células nervosas e estimula a atividade cerebral”, explica Cícero.

A vitamina D já era vedete pelos benefícios que traz aos ossos, ao fortalecê-los e evitar a osteoporose. Segundo Galli, ela é ainda mais útil e eficaz na boa manutenção do cérebro. “Essa vitamina também tem funções neurorregeneradoras, pois estimula a produção de fatores neurotróficos, que mantém a vitalidade do tecido nervoso. Ela promove a conexão entre células e estimula a produção de novas células”, diz o neurologista. Onde encontrar a vitamina D? Nos velhos e bons raios solares, e também nos peixes e no leite.

Em contrapartida, alguns alimentos podem causar danos ao cérebro. “A carne bovina, ao ser cozida, por exemplo, produz substâncias neurotóxicas. Essas substâncias se ligam ao DNA das células, modificando a estrutura química desta carga genética. O produto final é chamado de adutos de DNA, que provocam mutações dos genes e podem, até, chegar ao câncer", alerta Galli. É por isso que ele recomenda, veementemente, a substituição da carne bovina e de frango por outros alimentos igualmente ricos em proteína, como a clara de ovo, os peixes, a soja e os derivados do leite.

Mudar o cardápio é importante, mas há outras medidas a serem tomadas o quanto antes. O cérebro precisa ficar em plena atividade. “Qualquer atividade que utilize o tecido nervoso é importante, inclusive para a memória. Pois, assim, essas áreas do cérebro tornam-se prioritárias, recebendo novos neurônios. Porém, se não houver nenhum estímulo, o cérebro não identificará a necessidade desses novos neurônios, ocasionando a degeneração progressiva das células nervosas. Mesmo depois da aposentadoria é fundamental buscar aquilo que nos dá prazer e não deixar o cérebro em desuso”, finaliza o neurologista.

Receitas de sucos garantem frutas e verduras na dieta das crianças

Sucos para as crianças. Foto: Divulgação

Extra

Mais do que receitas saudáveis e lindas fotos coloridas, o livro “Super sucos para crianças”, da Larousse, escrito pelo médico Michael van Straten, popular na Inglaterra por seus programas de TV, é um convite à reflexão. Será que a alimentação que você oferece aos seus filhos é saudável? Qual a porcentagem de alimentos processados — com alto teor de açúcar, gorduras e sal, corantes, aromatizantes, conservantes e adoçantes — ele consome por dia? Sua vida é corrida e não dá para preparar pratos com alimentos frescos?

Pois tente dormir com esse barulho: Straten defende a relação entre comida processada, desempenho acadêmico e problemas de comportamento. Segundo ele, há estudos que comprovam a relação entre aditivos artificiais e o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

Para não levar para dentro da sua casa a pior das dietas, o médico especialista em medicina complementar e consultor nutricional defende a não-omissão das famílias e prega mudanças de hábitos imediatas. Para isso, ensina receitas fáceis de sucos à base de frutas, legumes e verduras frescos, para quem tem de 1 a 16 anos. Todos com um ingrediente básico: os fitoquímicos, substâncias protetoras encontra-
das naturalmente nas plantas e que fornecem defesas para cada célula do corpo.

Os nomes dados a cada receita, como “Exterminador de espinhas”, para os adolescentes, “Xô, dodói”, para ajudar quem está doente, “Cuca fresca”, ótimo para antes de uma prova, são divertidos e ajudam na adesão de quem se nega a ingerir qualquer alimento saudável.

O médico diz que as receitas podem ser preparadas no liquidificador ou na centrífuga. E esclarece que o tamanho de uma porção de frutas e legumes (a recomendação é comer cinco porções ao dia) é aproximadamente o de um punho, como uma maçã, uma pera, duas ameixas, uma dúzia de uvas, uma banana.

Confira algumas receitas:
Reforço Roxo
A cor das frutas talvez faça seus filhos se lembrarem das contusões que ganham ao cair do skate ou durante  uma partida de futebol, mas este suco os deixará prontos para novas aventuras. O açúcar do melado de cana ajudará a consolar as lágrimas causadas pelos machucados.
Ingredientes:
280g de polpa de açaí congelada
280g de frutas silvestres congeladas ou jabuticabas frescas
1/4 de abacaxi
1 banana
1 colher de sopa de melado de cana
Coloque as frutas silvestres, o açaí e o abacaxi na centrífuga
Coloque tudo no liquidificador e adicione a banana
Bata até ficar cremoso
Sirva com melado na quantidade suficiente para tirar o azedinho natural

Bom para: aumentar a resistência contra infecções; acelerar a recuperação de lesões (isso se aplica às
crianças que precisaram se submeter a uma cirurgia; combater cãibras decorrentes de competições esportivas.

Milk-shake especial de amendoim
Fale para seus filhos que este milk-shake com creme de amendoim é saudável e eles nunca acreditarão.
Mas é verdade! Ele é repleto de energia por causa do açúcar natural do melado de cana e protege os ossos.
Uma bebida excelente para depois da prática de esportes.
Ingredientes:
1 caneca de leite integral
1 colher de sopa de amendoim
1 bola de sorvete de creme
1 colher de sopa de melado de cana
Coloque o leite e o creme de amendoim no liquidificador e bata até ficar cremoso
Acrescente o sorvete, bata rapidamente e sirva em um copo alto com cobertura de melado
Bom para: obter energia instantânea, proteger os ossos; proteger o coração - sim, seus
filhos também precisam!


Fique ligado
Tão simples e tão refrescante, este suco de uva proporcionará às crianças - literalmente - uma dose extra de energia. Sirva este suco em dias de provas escolares.
Ingredientes:
20 bagas de uvas tintas sem sementes
água mineral com gás
Coloque as uvas na centrífuga
Adicione ao suco obtido a mesma quantidade de água
Bom para: combate da fadiga, alívio das dores de garganta.
Exterminador de espinhas
Sempre achei estranho o fato de a salsinha ser relegada a um enfeite quase obrigatório em todos os
pratos. É uma erva importante, particularmente para garotas que retêm líquido quando entram no período
menstrual. Esse suco é maravilhosamente colorido, graças à adição da beterraba.
Ingredientes:
1 maçã
2 talos de aipo
3 cenouras
1/2 beterraba com 2 folhas
1 punhado de salsinha
Coloque todos os ingredientes na centrífuga, adicionando a salsinha gradativamente
Bom para: fortalecer a imunidade e combater infecções; manter a pele saudável (importante na pu
berdade, naquela fase das espinhas); prevenir a constipação e combater problemas digestivos.

CACTO AJUDANDO NO EMAGRECIMENTO



O TESOURO DO DESERTO AJUDANDO NO EMAGRECIMENTO


Originário de locais de clima muito quente, como o Nordeste brasileiro, o cacto é o mais novo aliado de quem deseja se livrar dos quilinhos extras.


À primeira vista, muita gente vê os cactos com uma certa antipatia. Suas formas estranhas e os inúmeros espinhos não são mesmo dignos de encantamento. No entanto, algum tempo depois de seu plantio, certas espécies dão origem a flores e frutos exóticos, com uma beleza capaz de encher os olhos.


Mas esse não é o único motivo pelo qual você deveria enxergar o cacto com outros olhos. Recentemente, pesquisadores descobriram que a variedade Cereus sp pode dar uma força para quem sonha em acabar com os quilinhos indesejáveis – mas tem dificuldade de fechar a boca. “Ele possui substâncias que promovem a sensação de saciedade. Dessa forma, fica mais fácil evitar os excessos”, afirma Lara Natacci, nutricionista da Nutrivitta Assessoria Nutricional (SP).


O apoio que vem da natureza


Se para você foi uma surpresa descobrir que um cacto pode dar frutos, aí vai outra: a pitaia, que germina do Cereus sp, é muito apreciada pelos nordestinos, e está entre as principais ofertas das feiras e mercados locais. Conhecida como “o doce do deserto”, possui um sabor suave (que, para muitos, remete ao do kiwi) e pode ser consumida in natura ou no preparo de receitas.


“As substâncias com ação emagracedora estão presentes na fruta. Seu consumo regular, combinado a uma dieta equilibrada, pode trazer bons resultados”, explica Maximo Asinelli, médico nutrólogo (PR). Pois é, acontece que essa plantinha, para quem muita gente não dá nada, carrega componentes poderosos em cada parte. Assim, tudo se aproveita: fruto, flor e caule. E já que esses dois últimos itens não podem ir à mesa, os estudiosos deram um jeito de extrair o que há de bom neles, e utilizar isso ao nosso favor.


Foram cerca de quatro anos de pesquisas, até apresentação da novidade. “A solução foi criar um extrato concentrado e padronizado, retirado da planta. Batizado de “koubo”, o composto reúne as principais substâncias e, por isso, tem ação mais efetiva no combate ao sobrepeso”, diz Fernando Luna (SP), pesquisador e presidente do grupo responsável pela patente nacional do produto. Encontrado em farmácias de manipulação – e com venda liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde que haja prescrição médica –, este é o primeiro fitoterápico para emagrecimento com registro brasileiro.


“Existem fórmulas com uma espécie indiana, a Caralluma fimbriata, e com a africana, Hoodia gordonii, cuja venda está proibida no Brasil. Entretanto, a descoberta de uma opção nacional é interessante, pois fica mais fácil de se encontrar e manipular”, pondera Maximo Asinelli. A embalagem com 60 cápsulas dura um mês (utiliza-se duas ao dia) e custa, em média, R$ 150. Versátil, o koubo também pode ser prescrito em forma de shake ou spray oral.


Por que emagrece?


Quem está em plena guerra contra a balança sabe o quanto é difícil controlar a fome. Afinal, é quando ela aparece, com seu ar de necessidade e urgência – que muitas vezes nem é real e, por isso, atende pelo nome de gula –, que ficamos mais suscetíveis aos deslizes e exageros. Aí, já viu: bastam poucos minutos para por fim às conquistas de semanas ou meses.


É nessa hora que entra o auxílio do koubo: ele diminui os picos de fome, prolongando a sensação de saciedade. Esse efeito se dá graças a uma substância chamada tiramina. “Ela possui, ainda, efeito termogênico e adrenérgico, que mantêm o metabolismo ativo. Além disso, provoca a ação do hormônio glucagon, responsável pela utilização das reservas energéticas que ficam armazenadas no organismo na forma de gordura”, conta Fernando Luna. Ainda, merece destaque a presença de betalaína e indicaxantina, ativos com leve ação diurética, que favorecem a eliminação de líquidos e toxinas. Uma baita força, não é?


Saúde em cápsulas


Muito mais do que apenas um cuidado estético, estar em dia com a balança é, sobretudo, uma questão de saúde. Pesquisas mostram que o excesso de peso facilita a incidência de diversos problemas, como doenças cardiovasculares. Um dos principais vilões desse contexto é o colesterol LDL (que, dentre outros males, causa o entupimento das artérias).


Rico em ácidos graxos como ômega-6 e ômega-9, o extrato do Cereus sp é o que podemos chamar de um verdadeiro amigo do peito. “Ele fornece ao corpo o colesterol HDL, conhecido como gordura boa, protetora do coração”, explica Maximo Asinelli. Para finalizar com chave de ouro, o koubo ainda contém vitamina C. Este nutriente atua como antioxidante, ou seja, combate os radicais livres, prevenindo males relacionados ao envelhecimento e à saúde


O nacional é mais seguro


Foi a observação das propriedades emagrecedoras de outras duas espécies de cactos – o indiano e o africano – que motivou os pesquisadores brasileiros a encontrarem uma espécie nacional. Felizmente, essa preciosidade estava guardada no Nordeste brasileiro.


“Além de baratear o custo, existem outros pontos positivos, como o fato de o cacto indiano ainda não ter estudos conclusivos e o africano ter sua venda proibida no Brasil, graças ao desconhecimento de possíveis efeitos colaterais”, comenta Lara Natacci. Sendo assim, o Cereus sp oferece mais segurança para quem o consome. No entanto, há uma restrição importante: estudos apontaram que o koubo eleva a taxa glicêmica e, por isso, seu uso fica vetado aos diabéticos


fonte: Revista Corpo a Corpo

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