sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Óleo de cártamo: alimento que controla o colesterol

O alimento também pode queimar gordura e ser um aliado para quem tem diabetes

O óleo de cártamo possui ação antioxidante

O óleo de cártamo é extraído das sementes da planta cártamo (Carthamus tinctorius). Este óleo tem sido utilizado com frequência na alimentação por ser muito nutritivo. Ele é rico em ômega 6, ácido graxo essencial que o organismo necessita, mas não produz, e ômega 9, importante para a função cerebral, crescimento e desenvolvimento.

O alimento também possui boas quantidades de vitamina E que se destaca pela forte ação antioxidante. Os fitoesterois estão presentes no óleo de cártamo, essa substância é importante porque contribui para o controle das taxas de colesterol.

O óleo contribui para a redução do triglicérides e é bom para quem tem diabetes. Alguns estudos também apontam que o alimento pode ajudar mulheres com câncer de mama e pessoas com obesidade.

Fonte: Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Confira qual a porcentagem do Valor Diário* de alguns nutrientes que a porção recomendada, 9 gramas, deste alimento carrega:

30% de vitamina E
16% de gorduras totais
4% de calorias
3% de gorduras saturadas.
*Valores Diários de referência para adultos com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kj. Seu valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.

O óleo de cártamo é rico em ômega 6, podendo conter até 70% do quanto o organismo necessita deste ácido graxo por dia. Este ácido graxo poli-insaturado é essencial para o organismo, mas não é produzido por ele e auxilia na cicatrização, evita a queda de imunidade, atenua queda de cabelo e aumenta queima de gordura corporal.

Cerca de 30% do alimento é composto por ômega 9. Esta gordura é monoinsaturada e ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares, derrames, tem ação anti-inflamatória e contribui para aumentar os níveis do colesterol bom, HDL, e diminuir o ruim, LDL.

O óleo é fonte de vitamina E que se destaca pela capacidade antioxidante, favorecendo a retirada de radicais livres do organismo, retardando o envelhecimento e diminuindo o risco de doenças. Ele também conta com fitoesterois, substância com estrutura semelhante ao colesterol e que diminui a absorção intestinal dele ajudando a controlar os níveis de colesterol.

O alimento ainda possui pequenas quantidades de vitamina A, que possui ação antioxidante, e vitamina K, componente na formação de 13 proteínas essenciais para a coagulação do sangue e envolvida na construção dos ossos.

Benefícios comprovados do óleo de cártamo
Controla o colesterol: Um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition constatou que o óleo de cártamo suplementado por oito semanas pode reduzir o colesterol ruim, LDL, de 12 a 20% e níveis de apolipoproteina B-100 de 21 a 24%. Esta lipoproteína é a principal carregadora de colesterol do sangue para células. Este benefícios ocorrem devido à composição do óleo de cártamo que inclui os fitoesterois e o ômega 9.

Controla o triglicérides: O óleo de cártamo ajuda a reduzir os níveis de triglicérides por ser rico em ômega 9. Um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition com trinta e cinco mulheres observou que o consumo do alimento de fato reduz os níveis de triglicérides.

Ação antioxidante: A vitamina E presente no óleo de cártamo faz com que ele tenha forte ação antioxidante. Assim, o alimento contribui proteger as células contra a ação dos radicais livres, retardar o envelhecimento e diminuir o risco de doenças.

Proporciona saciedade: Este benefício ocorre porque o óleo de cártamo retarda o esvaziamento gástrico, aumentando o tempo de saciedade.

Benefícios em estudo do óleo de cártamo
Bom para quem tem diabetes: Uma pesquisa realizada em 2009 e publicada no The American Journal of Nutrition com mulheres que tem diabetes mostrou que o óleo de cártamo reduz os níveis de açúcar no sangue em jejum.

Queima gordura: Uma pesquisa publicada no The American Journal of Clinical Nutrition com trinta e cinco mulheres concluiu que o óleo de cártamo contribui para a queima da gordura abdominal. Alguns especialistas defendem que esta perda de gordura ocorre devido ao ômega 6 presente no óleo. Este ácido graxo atuaria como catalisador da queima de gordura marrom, que tem função de gerar calor para os órgãos vitais. Quando o ômega 6 acelera a queima desse tipo de gordura, o corpo busca energia na gordura branca localizada na barriga, cintura e quadril.

Benefícios polêmicos do óleo de cártamo
Combate e previne câncer de mama: Alguns estudos sugerem que o óleo de cártamo inibe a atividade do tumor do câncer de mama. Porém, há outras pesquisas que sugerem que uma dieta rica em ômega 6, substância que está presente em grandes quantidades no óleo, pode promover o desenvolvimento de câncer de mama.

Quantidade diária recomendada de óleo de cártamo
A quantidade orientada varia de acordo com cada pessoa. Porém, os valores que costumam ser orientados são de duas colheres de chá (9 gramas) do óleo ou duas cápsulas por dia.

Como consumir o óleo de cártamo
O óleo de cártamo pode ser consumido frio em saladas ou ser aquecido e assim fazer parte do preparo de alimentos refogados. Também é possível consumir este alimento na versão de cápsulas.

Compare o óleo de cártamo com outros alimentos

Fonte: Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

O óleo de cártamo possui menos calorias do que o óleo de coco e o de girassol, isto é bom porque o macronutriente quando consumido em grande quantidade pode aumentar o colesterol ruim, LDL.

Além disso, quando comparado com o óleo de coco, o de cártamo possui mais gorduras boas, a monoinsaturada, ômega 9, e a poli-insaturada, ômega 6. Porém, o óleo de girassol de destaca por conter quantidades maiores de gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas. Por isso, os especialistas recomendam variar o consumo do óleo de cártamo com o de girassol.

Combinando o óleo de cártamo
Óleo de cártamo + fontes de ômega 3: O óleo de cártamo é rico em ômega 6, e este ácido graxo em excesso pode levar à inflamações. O ômega 3 possui ação anti-inflamatória e por isso ajuda a controlar o efeito negativo do ômega 6. Alimentos ricos em ômega 3 são peixes de águas profundas e frias como o salmão, sardinha e arenque e sementes como a chia e a linhaça.

Contraindicações

É preciso tomar cuidado com os suplementos de óleo de cártamo
O suplemento do óleo de cártamo só podem ser consumidos com a orientação de um médico ou de nutricionista. Quanto ao óleo in natura, é melhor que gestantes e lactantes evitem o consumo do óleo de cártamo, pois ainda não existem estudos que mostrem a implicação deste alimento no bebê.

Riscos do consumo em excesso
É importante que haja um equilíbrio entre o ômega 3, encontrado principalmente em peixes de águas frias, e o ômega 6 na razão de 5:1, sendo o ômega 6 o mais consumido e o ômega 3 o menos. O equilíbrio entre os dois é essencial porque o ômega 3 age como anti-inflamatório, enquanto o ômega 6 em excesso pode levar a inflamação.

Infelizmente, como o ômega 6 pode ser encontrado na alimentação com facilidade, ele está presente em carnes, ovos e leite, e o 3 não, as pessoas podem ter dificuldade em balancear o consumo dos dois ômegas.

O excesso de ômega 6 pode aumentar a inflamação e resultar em maiores riscos de doenças cardiovasculares, câncer, artrite e depressão. Estudos sugerem que a população consume até 30 vezes mais o ômega 6 do que ômega 3. Como o óleo de cártamo é rico em ômega 6, o excesso do alimento na dieta pode levar a esses problemas. Por ser um óleo calórico, o excesso dele também pode causar o ganho de peso.

Onde encontrar
O óleo de cártamo pode ser encontrado em lojas de produtos naturais.

Fonte consultadas:
Nutricionista Fabiana Honda, da PB Consultoria em Nutrição.
Nutricionista Rita de Cássia Leite Novais, da empresa Consultoria Alimentar, especializada em Nutrição Clínica.

fonte:http://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/17331-oleo-de-cartamo-alimento-que-controla-o-colesterol
Por Bruna Stuppiello
Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.
Faça a sua pesquisa
http://www.facebook.com/profile.php?id=100001544474142

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Quais os alimentos vegetais com proteínas mais saudáveis?

Os alimentos de origem vegetal com proteínas possuem estes nutrientes básicos, que no corpo se decompõem em aminoácidos e estimulam o crescimento e a reparação celular.

Quando se trata de proteínas de origem animal, como carne, ovos e produtos lácteos, geralmente são ricos em gordura saturada e colesterol, mas não é necessário consumir alimentos de origem animal para obter proteína suficiente, já que existem fontes de origem vegetal que a fornecem.



Entre os melhores alimentos que fornecem proteína vegetal, se encontram os seguintes:

1. Seitam: É um excelente substituto para carne e muito popular entre os vegetarianos. O seitam é feito de glúten de trigo, temperado com sal e está carregado de proteínas, cerca de 36 gramas por meia xícara.

2. Frutos Secos: Todos os frutos secos contêm gorduras saudáveis ​​e proteínas vegetais, mas são ricos em calorias, como nozes, amêndoas, avelãs, castanhas e pistache, entre outros, por isso o consumo deve ser moderado. Fornecem entre 15-20 gramas de proteína por cada 100 gramas, dependendo da variedade que você escolhe e devem sempre ser consumidas cruas e sem sal, nem açúcar.

3. Derivados da Soja: Os alimentos feitos com soja são uma das fontes vegetais mais altas de proteínas, tais como tofu e tempe, por exemplo, que contém cerca de 15 a 20 gramas de proteína por meio de copo, respectivamente. São alimentos muito nutritivos, e podem tomar o sabor e a textura de qualquer alimento e, o que é ainda melhor, você pode substituir perfeitamente pela carne.

4. Sementes de Chia: Estas sementes fornecem também fibra, proteína, mais especificamente cerca de 16 gramas por cada 100 gramas. As sementes de chia podem ser adicionadas nas saladas, iogurte e bebidas vegetais, entre outros.

5. Feijões: Existem muitas variedades de feijão preto, branco ou pinto, mas uma coisa que todos têm em comum é a sua alta porcentagem de proteínas e a grande quantidade de benefícios nutricionais. Uma xícara de feijão contém mais de 12 gramas de proteína.

6. Ervilhas: Os alimentos que pertencem à família das leguminosas, tais como as ervilhas são fontes importantes de proteína vegetal. Uma xícara de ervilhas contém cerca de 8 gramas de proteína vegetal, aproximadamente o mesmo que um copo de leite. As ervilhas podem ser servidas em qualquer prato de acompanhamento, ou podem ser consumidas misturadas com outros alimentos em saladas ou ensopados de verduras.

7. Quinoa: A quinoa é uma semente, embora seja considerado um grão que contém mais de 8 gramas por xícara, incluindo os nove aminoácidos essenciais que o corpo necessita para o crescimento e a reparação, por isso é considerada uma proteína perfeita. É um alimento muito versátil, já que podem ser adicionadas a sopas, saladas e outros vegetais ou consumidas como um cereal no café da manhã. Contém mais de 8 gramas de proteína por xícara.

8. Grão de bico: É um vegetal muito versátil, que pode ser adicionado a saladas, sopas, purês ou preparar com eles hummus; contêm 7,3 gramas de proteína em apenas meio copo, e são ricos em fibras e pobres em calorias.

9. Leite de soja: É uma alternativa ao leite amplamente utilizada entre os intolerantes à lactose, e contém aproximadamente 100 calorias por xícara, que são comparáveis ​​as que têm o leite de vaca sem gordura, e fornece proteínas, entre 4-8 gramas por cada copo.

fonte:http://wvvw.saudedicas.com.br/dietas-e-alimentos/quais-os-alimentos-vegetais-com-proteinas-mais-saudaveis-0830040
Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.
Faça a sua pesquisa
http://www.facebook.com/profile.php?id=100001544474142

O remédio milagroso que mata todo tipo de câncer


Um único remédio conseguiu diminuir ou até matar cânceres de ovário, cólon, cérebro, fígado e bexiga transplantados para ratos.
O tratamento consiste em um anticorpo que bloqueia um sinal – que engana o sistema imunológico – das células cancerosas.

Uma década atrás, o biólogo Irving Weissman, da Universidade de Stanford, descobriu que as células de leucemia produziam altos níveis da proteína CD47. Essa proteína também está presente em células sanguíneas saudáveis, servindo como um sinalizador para não serem destruídas. Dessa maneira, o câncer consegue enganar nosso sistema imunológico.

“O que revelamos é que a CD47 não é importante apenas em leucemias e linfomas”, afirma Weissman. “Está em todo tumor humano primário que testamos”. O laboratório de Weissman acabou descobrindo que todas as células cancerígenas possuem mais da proteína do que as saudáveis.
A equipe transplantou tumores humanos para as patas de ratos, onde eles poderiam ser facilmente monitorados. Quando os animais receberam remédios anti-CD47, os tumores encolheram e não se espalharam pelo resto do corpo.

Em todos os ratos que receberam tumores humanos de bexiga, por exemplo, o câncer se espalhou para o sistema linfático. No caso dos que receberam o tratamento, apenas um em cada 10 apresentou sinais do câncer ter se espalhado nesse sistema. No geral, o tumor implantando ficou menor após o tratamento. No caso de cinco ratos com células cancerígenas de mama, os animais ficaram sem sinais de câncer até quatro meses após o fim do tratamento.

“Nós mostramos que mesmo quando o tumor já tomou conta, o anticorpo pode curar o tumor ou diminuir seu crescimento, prevenindo a metástase”, afirma Weissman.
Uma questão importante, que surge agora, é como os anticorpos de CD47 vão complementar os tratamentos existentes. Quando usados em conjunto com a quimioterapia, por exemplo, isso pode ser contraprodutivo, já que o stress desse tratamento poderia fazer com que as células normais produzam mais CD47 do que o comum.

“Nós já temos dados suficientes para afirmar que nós vamos passar para a fase de testes em humanos”, afirma Weissman. [ScienceNow]

fonte:http://hypescience.com/o-remedio-milagroso-que-mata-todos-os-tipos-de-cancer/
por Bernardo Staut
Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.
Faça a sua pesquisa
http://www.facebook.com/profile.php?id=100001544474142

Terapia celular teve incríveis resultados ao erradicar câncer, segundo o maior teste clínico do gênero


Pesquisadores do Centro de Câncer do Memorial Sloan Kettering divulgaram nesta semana notícias animadoras sobre um dos métodos mais interessantes de tratamento de câncer que existem atualmente.
O maior estudo clínico de pacientes com leucemia avançada já realizado descobriu que 88% deles alcançaram remissão completa após o tratamento com versões geneticamente modificadas de células do seu próprio sistema imunológico. Os resultados foram publicados na revista “Science Translational Medicine”.

“Estes resultados extraordinários demonstram que a terapia celular é um tratamento eficaz para pacientes que já esgotaram todas as terapias convencionais”, comemora o diretor do Centro de Engenharia Celular do Memorial Sloan Kettering, Michel Sadelain, um dos autores sênior do estudo. “Nossos resultados iniciais foram consistentes em um grupo maior de pacientes, e já estamos procurando novos estudos clínicos para avançar nesta nova abordagem terapêutica do combate ao câncer”.

Linfócitos B maduros de leucemia linfoblástica aguda (B-LLA), um tipo de câncer no sangue que se desenvolve nestas células, são difíceis de tratar, porque a maioria dos pacientes sofre com recaídas. Os pacientes com B-LLA têm poucas opções de tratamento: apenas 30% respondem à quimioterapia intensiva. Sem um transplante de medula óssea bem-sucedido, poucos têm qualquer esperança de sobrevivência a longo prazo.

No novo estudo, 16 pacientes com B-LLA receberam uma infusão de suas próprias células imunitárias geneticamente modificadas, chamadas de células T. As células foram “reeducadas” para reconhecer e destruir células cancerosas que contêm a proteína CD19. A taxa de resposta completa global para todos os pacientes foi de 88% e mesmo aqueles com doença detectável antes do tratamento tiveram uma taxa de resposta completa de 78%, ultrapassando a taxa de resposta completa da quimioterapia intensiva.

Dennis J. Billy, do estado norte-americano da Pensilvânia, foi um dos primeiros pacientes a receber o tratamento, mais de dois anos atrás. Ele conseguiu se submeter com sucesso a um transplante de medula óssea, ficou livre do câncer e, desde 2011, voltou ao trabalho ensinando teologia. Paolo Cavalli, dono de um restaurante em Oxford, Connecticut, continua em remissão completa oito meses após receber seu tratamento com células T personalizadas.

A imunoterapia direcionada e baseada em células é uma nova abordagem no tratamento do câncer que utiliza o próprio sistema imunitário do corpo para atacar e destruir as células cancerosas. Ao contrário de um vírus comum, tal como o da gripe, o nosso sistema imunológico não reconhece as células cancerosas como estranhas e, portanto, fica em desvantagem na erradicação da doença.

Por mais de uma década, os pesquisadores do Memorial Sloan Kettering têm explorado maneiras de reestruturar as células T do próprio corpo para reconhecer e atacar o câncer. Em 2003, foram os primeiros a relatar que as células T manipuladas para reconhecer a proteína CD19, que é encontrada nas células B, podiam ser usadas para o tratamento de tumores dos linfócitos B em camundongos. Dez anos mais tarde, em março de 2013, a mesma equipe de pesquisa anunciou que 5 pacientes com B-ALL reincidente foram tratados com a técnica e apresentaram remissão completa.

Já no estudo atual, sete dos 16 pacientes (44%) conseguiram ser submetidos a transplantes de medula óssea – o atendimento padrão e a única opção de cura para pacientes com B-LLA – após o tratamento. Três pacientes eram inelegíveis por não terem conseguido alcançar a remissão completa, outros três devido a condições médicas preexistentes, dois se negaram e um ainda está sendo avaliado para um potencial transplante. Historicamente, apenas 5% dos pacientes com B-LLA recidiva eram capazes de fazer a transição para o transplante de medula óssea.

O estudo também fornece diretrizes para o gerenciamento de efeitos colaterais da terapia celular, que podem incluir vários sintomas semelhantes ao de uma gripe, tais como febre, dor muscular, pressão arterial baixa e dificuldade respiratória, conhecidos como síndrome de libertação de citoquinas. Os pesquisadores desenvolveram critérios de diagnóstico e um teste de laboratório que pode identificar quais pacientes estão sob maior risco de desenvolver a síndrome.
Estudos adicionais para determinar se a terapia celular pode ser aplicada a outros tipos de câncer já estão acontecendo.[Science Daily, Centro de Câncer do Memorial Sloan Kettering, Singularity Hub]

fonte:http://hypescience.com/terapia-celular-teve-incriveis-resultados-ao-erradicar-cancer-segundo-o-maior-teste-clinico-do-genero/
por Jéssica Maes
Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.
Faça a sua pesquisa
http://www.facebook.com/profile.php?id=100001544474142

Cientistas sugerem que comer morangos ajuda a reduzir colesterol

23 voluntários comeram 500 g da fruta diariamente por um mês em testes.
No período, houve redução do nível do mau colesterol e triglicérides.

Cientistas afirmam que comer morangos contribui para reduzir índices de colesterol (Foto: Ken Hammond/Divulgação)

Pesquisadores da Itália e da Espanha sugerem em estudo que comer morangos ajuda a reduzir significativamente índices do mau colesterol e do triglicérides. As conclusões foram publicadas nesta terça-feira (25) no “Journal of Nutritional Biochemistry”.

Segundo a investigação científica, 23 voluntários saudáveis adicionaram, cada um, 500 gramas de morango por dia à dieta alimentícia por pouco mais de um mês. Foram colhidas amostras de sangue antes e depois do consumo da fruta para comparar diversos índices.
saiba mais
Dieta com antioxidantes é boa para a beleza e retarda o envelhecimento
Os resultados apontaram que a quantidade total de colesterol caiu 8,78%, os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL, também conhecido como colesterol ruim) caíram 13,72% e a quantidade de triglicérides caiu 20,8%. Já o HDL (colesterol bom) permaneceu inalterado.

De acordo com cientistas, o consumo de morango também melhorou outros índices como o de biomarcadores antioxidantes. Todos os parâmetros retornaram aos valores iniciais após os voluntários “abandonarem” o tratamento com a fruta.

De acordo com Maurizio Battino, pesquisador da Universidade Politécnica de Marche, é a primeira vez que um estudo mostra o papel protetor de compostos bioativos presentes em morangos.

O pesquisador admite que não há evidência direta de quais componentes da fruta têm efeito benéfico, mas, segundo Battino, todos os estudos epidemiológicos feitos apontam para as antocianinas, um corante natural que dá a cor vermelha à fruta.

Outras pesquisas realizadas pela mesma equipe apontam ainda que os morangos ajudam a proteger o corpo da radiação ultravioleta, reduz os efeitos do álcool no estômago e ainda fortalece as células vermelhas do sangue, aumentando sua capacidade de antioxidação.

fonte:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/02/cientistas-sugerem-que-comer-morangos-ajuda-reduzir-colesterol.html
Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.
Faça a sua pesquisa
http://www.facebook.com/profile.php?id=100001544474142

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Parar de fumar pode melhorar ansiedade e depressão, diz estudo

Largar cigarro foi associado com menores problemas de saúde mental

Parar de fumar resulta em melhoria da saúde mental, de acordo com um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Birmingham e do Centro para Estudos do Tabaco e Álcool da Universidade de Nottingham, no Reino Unido. Os resultados foram publicados em 13 de fevereiro no BMJ.

Os benefícios físicos de parar de fumar são bem conhecidos, como reduzir a chance de câncer e doenças cardiovasculares e respiratórias. Mas os benefícios potenciais para a saúde mental em um estilo de vida livre de fumo não eram tão claros.

Como fumantes experimentam irritabilidade, ansiedade e depressão quando passam muito tempo sem cigarro - e os sintomas cessam ao fumar - o estudo sugere que as pessoas podem interpretar mal os sintomas de abstinência de nicotina, acreditando que fumar traz benefícios psicológicos.

Os pesquisadores analisaram os resultados de 26 estudos que avaliaram a saúde mental das pessoas antes e pelo menos seis semanas após a cessação do tabagismo. Elas tinham uma idade média de 44 anos e fumavam cerca de 20 cigarros por dia, sendo que parte do grupo estava sendo tratado para condições clínicas psiquiátricas.
Ao medir o estado de saúde mental, ansiedade, depressão, positividade, estresse e qualidade de vida psicológica, os pesquisadores descobriram que parar de fumar foi associado com melhorias em todos esses fatores.

Três explicações gerais foram sugeridas, observam os pesquisadores, para a associação entre tabagismo e má saúde mental:

- Tabagismo e má saúde mental podem ter causas comuns;
- Pessoas com doenças psiquiátricas ou psicológicas podem usar o cigarro como um mecanismo de enfrentamento para baixo humor e ansiedade;
- Fumar provoca problemas de saúde mental ou faz com que estes piorem.

Seja qual for a causa, os pesquisadores acreditam que a relação entre tabagismo e saúde mental exige mais atenção. Eles afirmam que esses resultados ajudariam a superar as barreiras que os médicos têm para intervir em pacientes fumantes com problemas de saúde mental.

Doze motivos para parar de fumar já!
Motivos não faltam para extinguir o fumo da sua rotina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, em 2030, oito milhões de pessoas morram por ano por conta desse péssimo hábito. A epidemia do tabagismo matou 100 milhões de pessoas no século XX , já que há mais de 50 doenças relacionadas a esse hábito, mas que poderiam ser evitadas. Confira doze dos inúmeros malefícios de fumar:

Tabaco afeta olfato e paladar - Foto: Getty Images

Redução de olfato e paladar
O fumo traz sérias alterações na boca e no nariz. "Os agentes químicos presentes no cigarro atuam como irritantes da mucosa bucal, o que resseca e aumenta a camada de queratina", explica a nutricionista Thais Souza, da Rede Mundo Verde. Ela explica que o fumo promove alterações nas papilas gustativas, o que impede que o fumante sinta o real sabor dos alimentos.

Além disso, o cigarro é prejudicial para a mucosa olfativa, já que seu efeito térmico pode levar a lesões que alteram o olfato.

Doenças gastrointestinais
A digestão já fica prejudicada por conta das alterações no paladar. Para completar o desastre, a nicotina no sistema digestivo provoca a diminuição da contração do estômago e provoca irritação. O uso contínuo do cigarro enfraquece o músculo que impede o refluxo, o que aumenta o contato de ácido gástrico com a mucosa esofágica. O tabaco ainda facilita a infecção por bactérias causadoras da úlcera gástrica.

Rugas e pele envelhecida
Além dos dentes amarelados e do mau hálito, a pele tende a envelhecer mais rápido nos fumantes. "Existem alguns estudos feitos com gêmeos, em que somente um tinha o hábito de fumar, que comprovaram que aquele que fumava poderia aparentar até oito anos a mais que o irmão", conta o cirurgião plástico Gerson Luiz Julio.

Isso acontece porque a pele diminui a produção de colágeno e perde brilho e elasticidade. De acordo com Gerson, o aparecimento precoce de rugas também é provável, o que deixa a pele com um aspecto pardo ou amarelado. "Outra característica que os fumantes normalmente expõem na face são as populares manchas", completa o profissional.

Problemas de visão
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, INCA, os fumantes apresentam um risco duas vezes maior de catarata e de duas a três vezes maior de desenvolver a degeneração macular relacionada à idade.

O oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do Instituto de Moléstias Oculares, conta que os efeitos maléficos do tabagismo também estão associados à queda das pálpebras. "Isso pode provocar uma diminuição do campo visual e o aparecimento da oftalmopatia de Graves, doença que apresenta como sintomas retração palpebral, edema palpebral, lacrimejamento, fotofobia, sensação de corpo estranho, entre outros", afirma o profissional.

Anulação dos efeitos benéficos de beber com moderação
A comprovação vem de um estudo da Universidade de Cambridge (Inglaterra) com 22 mil participantes. De acordo com os cientistas, beber com moderação (de três a 14 doses por semana) diminui as chances de um AVC, ou seja, uma redução de 37% no risco de acidente vascular cerebral.

No entanto, os fumantes que consumiam uma quantidade similar de álcool não apresentavam tal declínio em suas chances para o curso. Vale lembrar também que já era comprovado que pessoas que fumam têm um risco 64% maior de ter um acidente vascular cerebral do que aquelas que nunca fumaram.

Câncer de boca
De acordo com o diretor do Departamento de Estomatologia do Hospital do Câncer, Fábio de Abreu Alves, 95% dos pacientes com câncer de boca fumam. O motivo é a composição do cigarro: "Ele é produzido por cerca de 4.700 substâncias tóxicas, sendo 60 cancerígenas", diz o especialista. Esse emaranhado de elementos nocivos presentes no tabagismo ainda é responsável por diversos outros tipos de câncer, principalmente nas vias aéreas, como laringe, esôfago e pulmão.

O dentista Marcelo Kyrillos, da clínica odontológica Ateliê Oral, também explica que a nicotina desestrutura a parte óssea da boca e danifica a estética vermelha natural da gengiva. O esmalte dos dentes é atingido pelo alcatrão. Ela penetra no esmalte superficial e causa o escurecimento deles.

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
O tabagismo é a principal causa da DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), complicação definida pela presença de obstrução progressiva do fluxo aéreo. "O perigo de desenvolver DPOC em um grupo de fumantes de dois maços de cigarros por dia é aproximadamente 4,5 vezes maior que para os não-fumantes", conta a fisioterapeuta Adriana Marques Battagin, especialista em fisioterapia cardiorrespiratória.

Ela explica que o impacto da DPOC sobre o indivíduo portador não se dá somente na limitação física para a execução das atividades da vida diária, mas também nas relações afetivas, conjugais, sexuais, no lazer e no exercício profissional. Em decorrência da limitação física, muitos doentes tornam-se amplamente dependentes de seus familiares, despertando um sentimento de incapacidade e contribuindo para a diminuição de sua auto-estima e a alteração de humor.

Alteração das funções dos genes
A exposição à fumaça de cigarro altera a formação das células por conta do comprometimento da função de alguns genes, segundo um estudo realzado pela Southwest Foundation for Biomedical Research, nos Estados Unidos.

Os cientistas analisaram 1.200 pessoas e identificaram 323 genes que sofrem alterações na hora de converter informações genéticas em funções celulares por causa da fumaça do cigarro. Essas alterações têm grande influência negativa no sistema imunológico e um forte envolvimento no processo de morte das células e desenvolvimento de câncer.

Doenças neurológicas
Cientistas do National Brain Research Center, da Índia, descobriram uma ligação direta existente entre tabagismo e danos cerebrais. Um composto do cigarro, chamado NNK, desencadeia uma resposta exagerada do cérebro a partir de células imunes no sistema nervoso central.

Os glóbulos brancos, que normalmente eliminam células danificadas, passam a atacar células saudáveis, resultando em graves danos neurológicos. De acordo com os pesquisadores, a substância é considerada pró-cancerígena, o que significa que pode causar câncer quando é modificada por processos metabólicos do corpo, além de desencadear distúrbios como a esclerose múltipla.

Problemas no coração
A complicação cardiovascular decorrente do cigarro afeta até mesmo o fumante passivo. Pesquisadores do Departamento de Cardiologia do Erasme Hospital e a Univesité Libre de Bruxelles, na Bélgica, comprovaram que respirar as substâncias do cigarro afetam várias funções do sistema vascular arterial - e mesmo quando já não há mais fumaça no ar.

O tabagismo - tanto ativo quanto passivo - provoca elasticidade do sistema vascular. O presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão, Fernando Nobre, alerta: "Essa elasticidade traz danos para a manutenção de uma pressão arterial saudável, além de poder evoluir para outros problemas, como o AVC".

Infertilidade em mulheres e homens
O ginecologista Assumpto Iaconelli Júnior conta que, nas mulheres, o tabagismo pode causar: antecipação da menopausa, aumento de irregularidades menstruais, alterações hormonais, menor qualidade dos óvulos e embriões e dificuldade de implantação do óvulo.

"Observamos na nossa clínica, que realiza tratamentos de fertilização in vitro, que mulheres que fumam têm menor taxa de sucesso e precisam do dobro de tentativas, em média, em relação às não tabagistas, para conseguir uma gestação", completa o especialista.

Já nos homens, o cigarro afeta a formação e diminui a mobilidade dos espermatozóides, piora o potencial de fertilização e aumenta o estresse oxidativo (radicais livres).

Complicações na maternidade
Gravidez definitivamente não combina com cigarro. "Abortos espontâneos, nascimentos prematuros, bebês de baixo peso, mortes fetais e de recém-nascidos, complicações com a placenta e episódios de hemorragia ocorrem mais frequentemente quando a mulher grávida fuma", afirma o ginecologista Aléssio Calil Mathias.

Segundo dados do INCA, um único cigarro fumado por uma gestante é capaz de acelerar, em poucos minutos, os batimentos cardíacos do feto, devido ao efeito da nicotina sobre o seu aparelho cardiovascular.

Um estudo da Universidade de York, no Reino Unido, também aponta que mulheres que fumam na gravidez têm maior risco de ter filhos hiperativos e com problemas de atenção na escola.

E não é só: o pneumologista Sergio Ricardo Santos, presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), ainda dá o alerta de que bebês que convivem diretamente com fumantes têm maiores chances de morrer sem nenhuma causa aparente, a chamada Síndrome da Morte Súbita Infantil.

fonte:http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/17321-parar-de-fumar-pode-melhorar-ansiedade-e-depressao-diz-estudo
Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.
Faça a sua pesquisa
http://www.facebook.com/profile.php?id=100001544474142

Conteúdo de terceiros

O http://saudecanaldavida.blogspot.com/ sempre credita fonte em suas publicações quando estas têm como base conteúdos de terceiros, uma vez que não é do nosso interesse apropriar-se indevidamente de qualquer material produzido por profissionais ou empresas que não têm relação com o site. Entretanto, caso seja detentor de direito autoral sobre algo que foi publicado no saudecanaldavida e que tenha feito você e/ou sua empresa sentir-se lesados, ou mesmo deseje que tal não seja mostrado no site, entre em contato conosco (82 999541003 Zap) e solicite a retirada imediata.