sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

O sarampo voltou e a causa deveria nos envergonhar


De acordo com um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, o número de casos registrados de sarampo aumentou mais de 30% em todo o mundo ano passado.
Este ano, o Ministério da Saúde brasileiro confirmou mais de mil casos no país até agosto. Desde 1999, o Brasil não registrava número tão alto de casos confirmados em um único ano. Na época, foram 908 casos.

Embora seja uma notícia triste, não é inesperada. Os cientistas já alertam há um tempo que o mundo não tem feito o suficiente para melhorar a cobertura de vacinação, fazendo com que essa doença evitável se propague em quase todos os cantos do globo.

Vacinação mundial
Embora o sarampo seja facilmente evitável por meio de duas doses de uma vacina, precisamos de cerca de 95% de cobertura para impedir que surtos aconteçam.

Esse objetivo ainda está longe de ser alcançado. Por quase uma década, não conseguimos que a cobertura de vacinação mundial passasse da marca de 85%.

Depois de anos de insucesso, as lacunas nessa vacinação estão finalmente mostrando suas consequências.

O aumento recente
Em 2017, o relatório constatou que cinco de todas as seis regiões da OMS no mundo experimentaram um surto de casos de sarampo, especialmente as Américas, a Europa e o Mediterrâneo Oriental.

Somente no Pacífico Ocidental o número de casos de sarampo diminuiu.

“Sem esforços urgentes para aumentar a cobertura vacinal e identificar populações com níveis inaceitáveis de crianças sub ou não imunizadas, corremos o risco de perder décadas de progresso na proteção de crianças e comunidades contra essa doença devastadora, mas totalmente evitável”, advertiu Soumya Swaminathan, vice-diretor de programas da OMS.

Consequências mortais
Para realmente entender o quão ruim isso pode ser, é só olhar para trás algumas gerações. Antes de 1963, quando não havia vacina contra o sarampo, o mundo experimentava um grande surto a cada poucos anos, causando 2,6 milhões de mortes anualmente.

Somente cinco décadas depois, estamos mais perto do que nunca de eliminar essa doença altamente contagiosa e potencialmente letal. Na verdade, países como os EUA, o Reino Unido, a Austrália, a Nova Zelândia e o Japão já conseguiram o feito, com muitas outras nações à beira de fazer o mesmo.

O impacto de tais medidas tem sido extraordinário. Desde a virada do século, a vacina contra o sarampo salvou mais de 21 milhões de vidas, diminuindo o número de mortos em 80% em apenas 17 anos.

No entanto, depois de anos de progresso, as coisas começaram a piorar, graças em grande parte à falta de financiamento e ao aumento da desinformação.

Vacine!
Ver o sarampo fazer um retorno global é como ver um personagem em um filme de terror tomar decisões estúpidas e evitáveis. Temos uma maneira segura e eficaz de eliminar o sarampo na ponta dos nossos dedos e, ainda assim, continuamos a não usar a arma em nossas mãos.

Em 2017, o relatório constatou que 20,8 milhões de crianças em todo o mundo não receberam a primeira vacina contra o sarampo.

Com o sarampo representando uma ameaça muito menor, muitas nações se tornaram negligentes em suas tentativas de garantir sua eliminação. Além disso, falsos rumores, equívocos e mitos sobre a vacina serviram para alimentar os recentes surtos.

Na Europa, onde a desinformação sobre a vacina contra o sarampo é particularmente evidente, a cobertura vacinal em algumas áreas é inferior a 70%.

“A complacência sobre a doença e a propagação de falsidades sobre a vacina na Europa, um sistema de saúde em colapso na Venezuela e bolsões de fragilidade e baixa cobertura de imunização na África estão se combinando para trazer um ressurgimento global do sarampo após anos de progresso”, explica Berkley.

Governos, ajam
O relatório clama por uma ação urgente. Os cientistas afirmam que precisamos de investimento sustentado para que os serviços de vacinação de rotina possam ser fortalecidos, especialmente entre as comunidades mais pobres e marginalizadas.

Ao mesmo tempo, argumentam que também precisamos garantir o apoio público às imunizações, combatendo a desinformação e a hesitação em torno das vacinas.
Confira o documento na íntegra, em inglês, aqui. [ScienceAlert, G1]

Por Natasha Romanzoti
Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Reposição hormonal natural

A menopausa é uma fase bem complicada na vida das mulheres. É o período em que se encerra o ciclo menstrual da mulher e ela para de ovular, ou seja, a mulher não é mais fértil depois que passa pela menopausa. Normalmente, a menopausa ocorre entre os 45 e 55 anos, mas em muitas mulheres esse processo pode ocorrer antes dos 45, sendo chamada de menopausa precoce, ou depois do 55, sendo chamada de menopausa tardia.

Esse período costuma vir acompanhado de muitos incômodos. O mais comentado entre as mulheres são os calores (ondas muito fortes de calor que vêm acompanhadas de suor intenso). Além de ser incômodo fisicamente, os calores trazem constrangimento.

Dentre os outros incômodos estão a irritabilidade, ressecamento vaginal, perda do desejo sexual, insônia, diminuição da atenção e da memória, perda de massa óssea (osteoporose), aumento do risco cardiovascular, alterações na distribuição da gordura corporal (é normal que a mulher ganhe peso nessa fase) e, em casos mais graves, pode ocorrer a depressão.

Nessa fase é importante que a mulher faça um acompanhamento com o seu ginecologista, e, se for o caso, deve procurar também uma ajuda psicológica. Somente o ginecologista poderá orientar o uso de hormônios sintéticos para tratar os sintomas. Nem todos os profissionais são adeptos a esse tipo de tratamento, pois podem trazer efeitos colaterais. Mas em alguns casos, a reposição hormonal é o mais indicado para a mulher na menopausa.

Aqui no Receita Natural, estamos sempre trazendo opções naturais para tratar diversas doenças. E para amenizar os sintomas da menopausa, temos hoje algumas dicas de reposição hormonal hormonal natural que pode ajudar as mulheres a passarem mais tranquilas por esta fase da vida.

Dicas naturais para reposição hormonal na menopausa

Alimentos à base de soja podem ajudar na reposição hormonal

A primeira coisa a ser ingerida nessa fase são os alimentos à base de soja. Ela é capaz de reduzir as chances de câncer de mama e também a osteoporose. A semente de linhaça é outro alimento que deve ser incluído na dieta. Ela pode ajudar a reduzir os sintomas da TPM, que causa muita irritabilidade, além de outros incômodos. O inhame é ótimo para combater o inchaço e a retenção de líquidos, situações comuns nesta fase da vida. Ele pode ser consumido em sopas e também em forma de suco.

Algumas plantas podem ser usadas para fazer essa reposição de hormônios naturalmente. Veja algumas receitas de chás.

Chá de Folhas de Amoreira
As folhas da amoreira ajudam a reduzir os calores da menopausa, por conterem fitoestrogênios que diminuem a oscilação hormonal na corrente sanguínea.

Para fazer o chá basta ferver 5 folhas de amoreira em 500 ml de água. Coar após 5 minutos e tomar morno. Deve ser tomado diariamente, não ultrapassando a quantidade de 3 xícaras por dia.

Chá de Salva
A salva é uma erva que também pode ajudar a diminuir as ondas de calor, corrigindo os níveis hormonais.

Para fazer o chá adicione 10 g de folhas secas em 1 litro de água fervente. Coar após 10 minutos e tomar morno. Também deve ser tomado diariamente para se obter os resultados esperados.

Ginseng siberiano
Esta planta é indicada para evitar a depressão e diminuir o estresse. Tem propriedades calmantes, ao mesmo tempo que energiza o corpo, devolvendo a libido (desejo sexual) perdido nessa fase.

Pode ser feito o chá da planta. Basta ferver 1 cm da raiz em 200 ml de água. Coar após 5 minutos e tomar morno. Tome 1 xícara diariamente.

Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Conteúdo de terceiros

O http://saudecanaldavida.blogspot.com/ sempre credita fonte em suas publicações quando estas têm como base conteúdos de terceiros, uma vez que não é do nosso interesse apropriar-se indevidamente de qualquer material produzido por profissionais ou empresas que não têm relação com o site. Entretanto, caso seja detentor de direito autoral sobre algo que foi publicado no saudecanaldavida e que tenha feito você e/ou sua empresa sentir-se lesados, ou mesmo deseje que tal não seja mostrado no site, entre em contato conosco (82 999541003 Zap) e solicite a retirada imediata.