quinta-feira, 24 de maio de 2018

Assustador: um vírus raro, fatal e sem cura surgiu na Índia


Pelo menos nove pessoas morreram em casos ligados a um surto do raro e mortal vírus Nipah, no sul da Índia.

O Nipah é considerado um vírus recém-emergente. Os cientistas só descobriram que ele pode ser transmitido de morcegos para outras espécies, incluindo porcos e humanos, nos últimos 20 anos.

A doença é atualmente incurável e pode ser transmitida de pessoa para pessoa também. O vírus causa problemas respiratórios e cerebrais e normalmente é fatal para 40% a 75% dos pacientes infectados durante um surto.

Essas estatísticas indicam que o Nipah tem o potencial de causar uma pandemia mortal, e por isso foi listado como uma prioridade urgente de pesquisa pela Organização Mundial de Saúde, ao lado de outros vírus como ebola e SARS.

Surto atual
Das nove pessoas que morreram até agora na cidade de Kozhikode, em Kerala, três casos de Nipah foram confirmados. Os resultados dos testes das outras seis vítimas ainda não saíram.

Pelo menos mais 25 pessoas já foram hospitalizadas.

Os sintomas da doença variam dependendo do surto. Muitos pacientes primeiro experimentam febre e dor de cabeça, seguidas por sonolência e confusão. Alguns pacientes também apresentam sintomas respiratórios semelhantes à gripe. Em outros casos, os sintomas podem evoluir para um coma dentro de um dia ou dois.

As pessoas que sobrevivem à infecção inicial podem ter problemas de saúde duradouros, incluindo alterações de personalidade e convulsões persistentes. Em algumas ocorrências, o vírus foi reativado em pacientes meses ou anos após a exposição, causando doença e morte.

Transmissão
O contato próximo com animais ou pessoas doentes pode espalhar a doença – no surto atual, pelo menos uma das pessoas falecidas era uma enfermeira que atendeu pacientes doentes.

Um estudo sobre a transmissão do Nipah sugeriu que a saliva dos infectados é o que provavelmente dissemina o vírus.

Por enquanto, a prioridade é identificar os casos restantes de Nipah para garantir que a doença não continue a se espalhar na Índia.

O que aprendemos até agora
O Nipah apareceu pela primeira vez na Malásia em 1998, quando 265 pessoas foram infectadas com uma doença estranha que causou encefalite, ou inflamação do cérebro, depois de entrar em contato com porcos ou pessoas doentes.

Nesse surto, 105 pessoas morreram, uma taxa de mortalidade de 40%. Desde então, tem havido uma série de pequenos surtos na Índia e em Bangladesh, com cerca de 280 infecções e 211 mortes – uma taxa média de fatalidade de 75%.

Quando as primeiras infecções saltaram de porcos para humanos, as autoridades mataram mais de um milhão de porcos para tentar impedir a propagação da doença.

Desde então, contudo, os pesquisadores identificaram várias espécies de morcegos frugívoros como os hospedeiros naturais do vírus. Por exemplo, seres humanos foram infectados depois de beber seiva de uma palmeira chamada tamareira contaminada por morcegos portadores de Nipah.

No surto mais recente, mangas mordidas por morcegos foram encontradas na casa onde viviam três dos pacientes falecidos. [ScienceAlert]

por Natasha Romanzoti
Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Comer um ovo por dia diminui o risco de doença cardíaca


Ovos têm um histórico complicado na mídia. Quem não se lembra de ler e ouvir que comer ovos demais aumenta o colesterol ruim? Esta informação era veiculada por causa da descoberta que os ovos têm alto índice desse tipo de colesterol, mas pesquisas mais recentes apontaram que na verdade eles ajudam a melhorar o colesterol bom (LDH), que é um componente importante das nossas células.

Agora um estudo recém publicado na revista Heart comprova os resultados positivos dos ovos na nossa saúde cardíaca. Um grupo de pesquisadores da China e do Reino Unido quis ver na prática a ligação entre consumo frequente de ovos e desenvolvimento de doenças cardíacas e circulares.

Para isso, eles usaram dados de um estudo anterior, que incluiu quase meio milhão de adultos com idades entre 30 a 79 anos de 10 regiões diferentes da China.

Cerca de 416 mil participantes com boa saúde e livres de problemas como câncer, doença cardíaca e diabetes foram escolhidos. Eles foram questionados sobre a frequência em que consumiam ovos, e foram acompanhados por quase 9 anos.

Cerca de 13% dos participantes informaram que consumiam ovos todos os dias, enquanto 9% disseram que nunca ou apenas raramente comiam ovos.

Ao final do período de acompanhamento, 83.977 deles desenvolveram doenças cardíacas, sendo que 9.985 morreram. Aconteceram 5.103 grandes eventos coronários como derrames e ataques cardíacos.

Os resultados mostram que pessoas que comiam ovos diariamente tinham menos risco de ter doenças cardíacas em geral.

Quem comia até um ovo por dia teve 26% menos chance de ter derrame, 18% menos chance de morrer de doenças cardiovasculares, além de 12% menos chance de ter doenças cardíacas isquêmicas quando comparado com pessoas que comiam ovos raramente.

Ovos são alimentos ricos em proteína, vitamina e fosfolipídios. Um ovo contém 35% da quantidade diária de colina, um nutriente importante para a função cognitiva e que pode proteger contra o mal de Alzheimer. [Science Alert]

por Juliana Blume
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terça-feira, 22 de maio de 2018

Coma esta carne duas vezes por semana para evitar ataques cardíacos e derrames


De acordo com um novo estudo da Associação Americana do Coração (AHA, na sigla em inglês), os ácidos graxos ômega-3 dos frutos do mar podem diminuir o risco de ataques cardíacos e diversas outras doenças.

A associação atualizou seu último relatório sobre a questão, publicado em 2002.

Para isso, os cientistas analisaram as pesquisas mais recentes que exploraram os benefícios dos ácidos graxos encontrados em frutos do mar, entre eles diminuir a possibilidade de ritmos cardíacos anormais e retardar o crescimento de depósitos de gordura que obstruem as artérias. Outras vantagens incluem a redução de níveis elevados de triglicérides, fator associado a diabetes e doença renal.

Para colher esses benefícios, a AHA recomenda que os adultos comam duas porções de 100 gramas de peixe não frito por semana.

Bom para a saúde e para o meio ambiente
A última revisão dos estudos levou a AHA a “apresentar uma nova declaração sobre os efeitos benéficos dos frutos do mar na prevenção não apenas de doenças cardíacas, mas de derrame, insuficiência cardíaca, morte súbita cardíaca e insuficiência cardíaca congestiva”.

A associação também esclareceu quais são os melhores tipos de peixes, recheados de ômega-3, para consumo: salmão, cavala, arenque, truta-de-lago, sardinha e albacora. Bacalhau, bagre, tilápia e camarão também contêm ômega-3, mas não em quantidades tão elevadas.

O comunicado observou ainda que alguns peixes, como tubarão e peixe-espada, possuem bastante mercúrio, o que pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro fetal e afetar negativamente a cognição em crianças pequenas. No entanto, reafirmou que “comer peixe é muito melhor para o meio ambiente do que comer carne vermelha”.

Para os adultos que comem uma ou duas porções de peixe por semana, os benefícios são provavelmente pelo menos cinquenta vezes maiores do que quaisquer preocupações sobre outros compostos que possam estar no alimento”, elucidou a AHA.

O relatório foi publicado na revista científica Circulation. [AJC]

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por Natasha Romanzoti
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Homeopata tratou criança de 4 anos com saliva de cão raivoso


Homeopata da província canadense da Colúmbia Britânica, Anke Zimmermann, tem recebido muitas críticas ao relatar o tratamento de um menino de quatro anos com homeopatia que contém saliva de cão raivoso.

A história foi relatada na sessão de “casos de sucesso” do site. O menino é apresentado como Jonah, e Anke conta que a mãe do garoto a procurou por causa de repetidas reclamações da pré-escola de que ele se escondia embaixo da carteira todos os dias e rosnava para os colegas e professores. Ele perdia o controle rapidamente e tinha dificuldades em dormir. O menino contou que não conseguia dormir porque acreditava que havia lobisomens do lado de fora da janela de seu quarto. Ele também gostava de ser chamado de “cachorrinho” por sua mãe e não permitia abraços nem beijos como forma de afeto, apenas cheiradas e lambidas.

Anke diz que ele era um bebê normal até levar uma pequena mordida de um cachorro na praia, aos dois anos de idade, quando o cão aproximou-se para pegar um alimento da mão do menino e arranhou sua pele com os dentes sem querer.

A explicação de Anke para o comportamento difícil da criança é que o cão provavelmente era vacinado contra raiva, e que passou para ele um tipo de “estado canino raivoso”. Ela afirma que já viu muitos casos parecidos com esse, e que a melhor opção de tratamento seria o Lyssinum, um remédio natural feito com a saliva de cão raivoso que tem uma longa história na homeopatia, e é permitido na Colúmbia Britânica.

O relato causou reações de crítica à agência que regula os medicamentos no Canadá, à Anke e à mãe da criança pela possibilidade da exposição do menino ao vírus da raiva, que é fatal. Muitos também a acusaram de estar mentindo sobre ter oferecido uma substância que realmente contém o vírus.

A oficial de saúde Bonnie Henry, disse à CBS News que está preocupada com este tratamento. “De jeito nenhum eu consigo entender por que iríamos ter qualquer coisa que contém saliva de cão raivoso aprovada para uso neste país”, diz ela.

A médica ginecologista Jen Gunter escreveu em seu blog que não apenas é ridículo tentar tratar alguém com algo que essencialmente é água mágica, mas usar o vírus da raiva nesse processo seria muito perigoso. “Enquanto nenhuma criança sairia machucada com essa terapia placebo, é óbvio que há a possibilidade de que exista um problema médico real que precisa de tratamento”, diz ela.

Segundo Anke, o menino mostrou melhoras no comportamento uma semana depois do início do tratamento. Ele deixou de ter medo de lobisomens e deixou de rosnar na escola. Segundo a mãe, ele até a beijou pela primeira vez desde que era bebê. Uma dose extra da saliva foi dada do menino duas semanas depois e três meses depois.

Até o momento não há registros de pessoas que usaram o Lyssinum e contraíram raiva, o que sugere que homeopatia não usa vírus ativos em seus tratamentos.

Mesmo sem comprovação de que funciona, a homeopatia ainda é uma das formas de medicina alternativa mais populares no mundo, com estimados 9,8% da população mundial recorrendo a ela. [Columbia Valley Pioneer, Dr. Jen Gunter, Dr. Zimmermann, Business Insider, Science Direct]

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por Juliana Blume
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Esse é o martelo de Thor da vida real – e você não vai acreditar para que é usado

Não é uma coisa que a maioria de nós sequer já imaginou na vida, mas acontece: às vezes, pessoas sob anestesia são atingidas por martelos gigantes.

Para o bem delas, é claro. A ferramenta usada é chamada de martelo cirúrgico, e é mais comum em operações de ortopedia em grandes articulações, como próteses de quadril e de joelho.

Ou seja, se você já teve seu quadril ou joelho substituído, provavelmente foi atingido por um martelo cirúrgico.

É assim que se malham as articulações de alguém com um martelo cirúrgico:


Mjölnir!
Até agora, no entanto, tais martelos eram um pouco sem graça. Estamos em uma época melhor para levar marteladas cirúrgicas, porque entrou em ação Mjölnir, o martelo de Thor:


Sim. Cirurgiões em Sydney, na Austrália, estão usando um novo martelo cirúrgico construído sob medida à imagem de Mjölnir por uma empresa de engenharia biomédica em Sydney. Ele inclusive leva esse nome.

Veja uma comparação entre um martelo cirúrgico comum (agora provavelmente redundante) e Mjölnir:


O primeiro teste de tal ferramenta aconteceu em março deste ano, no hospital Wagga Wagga (eu sei, tudo sobre essa notícia parece brincadeira, mas não é – o Wagga Wagga Base Hospital Hospital é um lugar real) e aparentemente foi um sucesso. Só esperamos que chegue logo no Brasil! [CNET]

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por Natasha Romanzoti
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4 Remédios caseiros para Piolhos

Algumas boas estratégias para eliminar os piolhos e as lêndeas são lavar o cabelo com chá forte de arruda ou usar o spray de citronela, álcool canforado ou até mesmo os óleos essenciais.

Estes remédios caseiros são ótimos para usar em crianças porque não são tóxico e além de combater também ajuda a prevenir a infestação, caso um irmão ou amigo de escola esteja com piolhos.


1. Lavar o cabelo com chá de Arruda
Um excelente remédio caseiro para tratar a infestação de piolhos e lêndeas é lavar o cabelo com chá de arruda, pois ele elimina os piolhos e acalma a coceira no couro cabeludo.

Você pode aplicar o chá nos cabelos já molhados antes de passar o pente fino e assim eliminar naturalmente os piolhos e seus ovos.

Ingredientes
40 g de folhas de arruda
1 litro de água fervente

Modo de preparo
Colocar as folhas de arruda na água fervente e deixar em infusão por 10 minutos. Tampar, deixar amornar e depois coar. Depois que o chá estiver pronto você deve aplicar esta infusão nos cabelos, com auxílio de um pedaço de algodão ou gaze ou simplesmente jogando esse mistura, garantindo que todo o cabelo fica molhado.

A seguir você deve enrolar uma toalha na cabeça e deixar a infusão de arruda agir por 30 minutos. Depois lavar os cabelos com shampoo, aplicar condicionador e não enxaguar, passando um pente fino em cada mecha de cabelo para retirar os piolhos mortos e as lêndeas.

2. Usar spray de citronela
A citronela afasta os insetos, inclusive os piolhos porque tem um aroma muito intenso, que eles não gostam.

Ingredientes
150 ml de glicerina líquida
150 ml de tintura de citronela
350 ml de álcool
350 ml de água

Modo de preparo
Misturar todos os ingredientes e colocar num recipiente bem fechado. Aplicar diariamente nos cabelos e na raíz, deixando atuar por alguns minutos.

3. Aplicar óleos no couro cabeludo
Basta aplicar uma mistura dos seguintes óleos em iguais proporções: óleo de lavanda, óleo de hortelã-pimenta, óleo de eucalipto em todo couro cabeludo e deixar agir durante toda a noite e só lavar o cabelo com um shampoo para cabelos oleosos pela manhã.

4. Borrifar álcool canforado
O álcool canforado pode ser encontrado nas farmácias, mas você também pode comprar somente a cânfora em pequenos pedacinhos e depois adicionar ao frasco de álcool e deixar o produto lá dentro. Basta borrificar um pouco desse álcool em todo cabelo para evitar a infestação de piolhos.

Cuidados para eliminar os piolhos
Outra dica importante para acabar com os piolhos é lavar a roupa do indivíduo, o lençol, a fronha e a sua toalha de banho separadamente e depois colocar numa panela com água, deixando ferver por alguns minutos.

Cada piolho vive cerca de 30 dias, e põe em média de 6 a 8 ovos por dia, que dentro de 7 dias eclodem, dando origem ao piolho, e por isso quando alguém está com piolhos é preciso ter muito cuidado para que os outros não sejam contaminados, evitando emprestar chapéus ou roupas que possam conter piolhos ou lêndea.

Estes cuidados devem ser seguidos diariamente até que todos os piolhos e lêndeas sejam eliminados.

por Drª. Beatriz Beltrame - Pediatra
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sexta-feira, 18 de maio de 2018

Conheça os sintomas e causas de inflamação no útero

Ao perceber um dos sintomas, procure seu ginecologista para tratar o quanto antes e não deixar o problema evoluir.

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Quando ocorre uma inflamação no útero, quer dizer que existe um irritação dos tecidos desse órgão do corpo feminino. A inflamação pode acometer o colo do útero, que fica localizado ao fundo da vagina, ou na parte interna, do endométrio.

Essa irritação pode ter diferentes causas e sintomas, que você vai ver a seguir. Conheça também qual o tratamento recomendado pelo ginecologista e opções de remédios caseiros que, quando aprovados para uso por um profissional, ajudam a aliviar os sintomas.

Sintomas de inflamação no útero
O corpo das mulheres é muito sensível a doenças, pois especialmente o sistema reprodutor feminino é bastante complexo. Diferente do masculino, as mulheres possuem na vagina uma vulnerabilidade ao acesso de fungos e bactérias que podem causar graves problemas. Um deles é a inflamação no útero.

Os sintomas dessa inflamação podem se manifestar de acordo com a causa, então não são sempre os mesmos. É preciso ficar atenta ao sinais do seu corpo quando perceber:

*Corrimento com odor e coloração mais fortes (amarelado, marrom ou cinza);
*Sensação de inchaço interno na região pélvica;
*Dores, como cólicas, e desconforto na relação íntima;
*Sangramento durante ou após a relação;
*Sangramento parecido com menstruação, mas fora do período do ciclo.

Entretanto, vale lembrar que apenas um desses sintomas já é o bastante para procurar seu ginecologista, pois também pode ser sinal de outro problema relacionado ao sistema reprodutor. Não espere muito tempo, pois a inflamação pode se agravar e virar um problema mais sério e urgente.


Quais são as causas?
Entre as principais causas da inflamação do útero estão:


*Lesões causadas no parto;
*Falta ou excesso de higiene íntima;
*Alergia a materiais que entrem em contato com a vagina ou útero, como preservativo e anticoncepcional;
*Doenças como vaginose bacteriana, candidíase ou vaginite infecciosa;
*Doenças sexualmente transmissíveis.

Portanto, as mulheres devem ter um cuidado especial com a saúde íntima, mantendo a região sempre limpa, usando calcinhas limpas todos os dias e guardadas em local adequado. Porém, o excesso de limpeza também não é bom, como o uso de ducha interna, que nunca deve ser feito, assim como o uso de sabonete na região interna da vagina.

Por que não usar sabonetes bactericidas?
Muitas acreditam que devem usar sabonete bactericida para manter a região interna da vagina limpa, mas esse é um grande erro. As bactérias benéficas que vivem naturalmente nessa região servem justamente para protegê-la de outras doenças.

Também é preciso evitar usar roupas muito apertadas, tomar cuidado com o uso do absorvente interno e trocar o absorvente com frequência.

Além disso, o uso do preservativo nas relações sexuais é a melhor forma de prevenir doenças sexualmente transmissíveis, então nunca deixe de usar, mesmo quando o parceiro disser que prefere não usar. É a sua saúde que está em jogo.

Por fim, visite seu ginecologista pelo menos uma vez por ano para fazer os exames preventivos e saber como está sua saúde. Quando perceber qualquer sintoma, vá ao médico também, pois é muito fácil que um probleminha simples acabe se tornando algo grave quando recebe a devida atenção.

Tratamento para inflamação no útero
Ao chegar no consultório do ginecologista ele irá fazer algumas perguntas para conhecer seus hábitos e também irá fazer o exame no próprio consultório, para verificar a situação do seu sistema reprodutor.

Se for necessário ele irá pedir outros exames para uma análise mais precisa, permitindo assim o correto diagnóstico e tratamento.

Embora cada caso seja único, normalmente a inflamação do útero é tratada com comprimido ou pomada, sejam antibióticos ou anti-inflamatórios, que só podem ser receitados pelo médico. Nunca se automedique, pois poderá agravar o caso ou camuflar o problema que não será curado de verdade.

Remédios caseiros para inflamação no útero
Depois de consultar o ginecologista e receber o tratamento adequado, pode falar com ele sobre o uso de remédios caseiros que podem ajudar no alívio dos sintomas e na redução da inflamação. Veja quais são:

1. Alimentação saudável
Essa dica nem precisa de recomendação médica, pois é primordial, sempre. Com certeza qualquer profissional recomenda, não só para tratar, mas sim, para prevenir doenças. Procure manter uma alimentação saudável, livre de produtos industrializados, especialmente aqueles ricos em gorduras trans e açúcares.

Dê preferência para o consumo de frutas, legumes, verduras e todo tipo de comida de verdade, que vem do campo direto para a sua mesa.

2. Ingestão de líquidos
A água também é outra recomendação médica para manter a saúde em equilíbrio, já que todos os sistemas do corpo necessitam dela para funcionar.

Mas especialmente em um período de tratamento da inflamação do útero, procure ingerir no mínimo 2 litros de água ao longo do dia. Pode também variar a água com água de coco ou chás anti-inflamatórios. Evite sucos prontos, refrigerantes e bebidas com leite, a menos que sejam fermentadas e naturais, como o iogurte natural e o kefir.

3. Chá de jurubeba
A jurubeba é uma planta com ação anti-inflamatória e estimulante, que pode ajudar no tratamento. Veja como fazer o chá, e avise seu médico sobre o uso, para que não interfira na medicação que ele prescreveu.

Ingredientes
Folhas, flores ou frutos de jurubeba: 2 colheres de sopa;
Água: 1 litro.

Modo de preparo
1. Leve a água para ferver. Depois adicione a jurubeba, tampe o recipiente e deixe descansar durante 10 minutos.

2. Coe, transfira para um recipiente de vidro, esterilizado e com tampa, para beber 3 vezes ao dia durante o tratamento.

4. Chá de tanchagem
A tanchagem é uma erva anti-inflamatória, antibacteriana e cicatrizante, então pode ajudar a tratar a inflamação no útero. Mas converse antes com seu médico, pois o chá não é recomendado para gestantes nem pessoas com pressão alta. Veja como fazer:

Ingredientes

Folhas de tanchagem: 20 gramas;
Água: 1 litro.

Modo de preparo
1. Coloque a água para ferver. Depois desligue o fogo, acrescente as folhas de tanchagem, cubra o recipiente e deixe por 10 minutos.

2. Coe para um recipiente esterilizado de vidro com tampa e beba 4 xícaras ao longo do dia, até o final do tratamento recomendado pelo médico.

Dica: Saiba por que não deve fazer ducha vaginal
Mesmo depois de alertar sobre o perigo do excesso de higienização vaginal, nada melhor do que ouvir a orientação da médica. Confira no vídeo abaixo:



fonte
por Priscilla Riscarolli
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terça-feira, 8 de maio de 2018

Pressão baixa é doença? Como tratar os sintomas?

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a pressão baixa não é considerada uma doença pelo Ministério da Saúde, por isso não temos como falar em tratamentos ou sintomas. Na verdade ter pressão mais baixa é considerado uma simples característica que demanda algumas mudanças de hábitos e um maior controle da saúde em alguns casos.

A verdade é que ainda hoje sabemos muito pouco sobre os efeitos dessa característica na saúde de uma pessoa, podemos apontar apenas que esse fator é mais comum em pessoas magras e pode ser amenizado com a adoção de algumas medidas que iremos detalhar no post de hoje.

Se você faz parte do imenso grupo de pessoas que sofrem com os efeitos da pressão baixa e simplesmente não sabe como lidar com isso, continue lendo esse post e aprenda alguns hábitos que podem tornar seu dia a dia mais fácil, confortável e seguro.

Como lidar com a pressão arterial baixa?
É bem comum que o indivíduo que apresenta níveis mais baixos de pressão sanguínea tenha, também, uma imunidade mais baixa e por isso esteja mais suscetível à algumas doenças virais, entre outras coisas. Portanto para evitar que sua imunidade caia e/ou que você tenha crises de pressão e até mesmo desmaios repentinos, é interessante criar hábitos saudáveis como:

Como lidar com a pressão baixa?

Sempre que sentir fraqueza ou tontura, procure se deitar em um ambiente seguro e espere até que a sensação passe. Se possível esteja acompanhado de alguém que possa te ajudar caso venha desmaiar, principalmente em locais públicos.

Beba água: Manter uma boa hidratação ajuda na circulação sanguínea e, portanto, é de grande importância para evitar oscilações na pressão arterial de um indivíduo. Consuma entre 2 e 3 litros de água por dia.

Evite longos intervalos entre as refeições. Busque se alimentar de 3 em 3 horas, no máximo, e dê preferência às refeições mais leves e salgadas. Procure carregar sempre consigo, uma barrinha de cereal, frutas e/ou pequenas doses de sal. Esses recursos podem facilitar sua recuperação em caso de crises, principalmente se você estiver sozinho e em locais públicos. Como no ônibus, ou caminhando na rua por exemplo.

Pratique atividades físicas, o fortalecimento dos músculos auxilia no trânsito sanguíneo e por tanto é um importante aliado na busca por uma pressão estável. Mas importante: nunca faça exercícios, independente da intensidade, sem se alimentar antes. Inclusive evite sair de casa e/ou iniciar o dia sem tomar café da manhã.

Evite o consumo de algumas substâncias. Drogas como maconha e a nicotina acarretam em uma queda da pressão, que no seu caso pode ser muito prejudicial ao seu bem estar e segurança; Outras substâncias que podem acarretar nesse mesmo efeito são remédios para emagrecer e laxantes, por isso não faça o uso desses recursos sem acompanhamento médico.

O maior risco da pressão baixa são os desmaios e tonturas, afinal, esses podem ocasionar em uma queda e consequentemente uma fratura ou algum quadro mais grave. Por isso todo cuidado com a saúde e seu bem estar vale a pena.

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Hibisco: Propriedades e benefícios

Para quem quer emagrecer, sempre vale a pena conhecer um pouco mais sobre os benefícios dos chás que auxiliam nesse propósito. No caso específico do emagrecimento, as ervas, repletas de propriedades benéficas, podem atuar em diversas frentes, tornando o processo de perda de peso mais rápido e fácil se aliado a bons hábitos alimentares e uma vida ativa.

Uma das opções mais procuradas ainda é o chá de hibisco. Quando comparado com o popular chá verde, que também é conhecido pelo seu potencial emagrecedor, o hibisco sai na frente por causa do sabor bem mais agradável ao paladar. Não por acaso, o chá é consumido como bebida refrescante em países como o México, onde é chamado de água da jamaica.

O poder do hibisco reside, segundo pesquisas científicas, na alta concentração de antioxidantes que a planta possui. Por causa disso, ele combate os radicais livres e ajuda na desintoxicação do organismo.

Para que serve o hibisco?
Para começar, é preciso esclarecer que o hibisco usado no preparo de chás e medicamentos não é aquela mesma flor que comumente cultivamos em jardins ornamentais. Segundo a médica homeopata Maria de Fátima Ramos, que é membro Sociedade Brasileira de Fitoterapia: “O chá de hibisco é feito das flores e botões do Hibiscus sabdariffa, uma espécie diferente daquela ornamental, comum nos jardins”. Isso significa que não adianta colher as flores em casa. Também é fundamental observar bem o rótulo para não comprar “gato por lebre”.

Chá de Hibisco
Conheça mais sobre os benefícios comprovados do chá de hibisco

Falando mais sobre os benefícios, as ações antioxidante e anti-inflamatória do chá são as mais importantes. Por causa da presença da antocianina, um pigmento da família dos flavonoides, o hibisco não só combate os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento celular precoce, como também reduz os processos de inflamação que acometem as células. Assim, o nosso corpo acumula menos toxinas, o que ajuda muito no processo de emagrecimento.

Além dessas substâncias, existem outras, como as enzimas e mucilagens, que atuam em diferentes partes do organismo. Elas ajudam a melhorar a digestão; dificultam a absorção de gorduras dos alimentos pelo intestino; estimula a diurese nos rins, fazendo com que o corpo elimine os líquidos retidos.

Por ter um alto teor de vitamina C, o chá ainda reduz a pressão sanguínea. A presença do cálcio fortalece os ossos e, segundo estudos recentes, pode facilitar a perda de peso.

Contraindicação e efeitos Colaterais
Estudos ainda em desenvolvimento revelam que as substâncias contidas no chá t]ao benéfico aos adultos, também podem alterar os genes do bebê e, por isso, o chá de hibisco não é indicado para grávidas ou lactantes.

O consumo excessivo também é contraindicado porque o efeito diurético do chá pode levar à desidratação e outros problemas de saúde. O melhor é consultar um médico ou nutricionista antes de fazer uso do chá, cápsulas ou qualquer outro produto à base de hibisco.

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segunda-feira, 7 de maio de 2018

Consumo de chocolate reduz estresse e inflamação


Se você é chocohólico, esse estudo vai dar ainda mais água na boca. Pesquisadores da Universidade Loma Linda (EUA) chegaram à conclusão que chocolate preto com 70% de cacau tem efeitos positivos para o corpo.

Resultados de dois estudos foram apresentados no evento Experimental Biology 2018, que acontece em San Diego, defendendo que chocolates com alta concentração de cacau (70%, no mínimo) têm efeitos positivos nos níveis de estresse, inflamação, humor, memória e imunidade.

Enquanto sabemos bem que o cacau é uma grande fonte de flavonoides, esta é a primeira vez que este efeito foi estudado em humanos para determinar como ele influencia na saúde cognitiva, endócrina e cardiovascular.

O pesquisador Lee S. Berk, da Universidade Loma Linda (EUA) participou dos dois estudos. “Por anos observamos a influência do chocolate preto em funções neurológicas pelo ponto de vista do açúcar – quanto mais açúcar, mais felizes ficamos. Esta é a primeira vez que observamos o impacto de grandes quantidades de cacau em doses pequenas como barras de chocolate em humanos por períodos de tempo curtos ou longos”.

Os flavonoides encontrados no cacau são agentes antioxidantes e antiinflamatórios extremamente potentes e trazem benefícios já conhecidos para o cérebro e saúde cardiovascular.

O primeiro estudo focou no impacto desse chocolate no sistema imunológico humano, e concluiu que ele causa uma cascata de reações que reduzem inflamações.

O segundo estudo analisou a resposta eletroencefalográfica de voluntários que consumiram 48g de chocolate com 70% cacau 30 minutos e também 120 minutos antes. Os resultados mostram que este alimento melhora a neuroplasticidade, a capacidade do sistema nervoso de moldar-se quando sujeito a novas experiências.

Berk afirma que os estudos requerem maiores investigações, especialmente para determinar a significância desses efeitos nas células imunológicas e no cérebro, em grupos maiores de participantes. A próxima pesquisa que será realizada por esta equipe vai investigar os mecanismos que podem estar envolvidos na relação de causa e efeito de comportamento cerebral após a ingestão desse chocolate com alta concentração de cacau. [Science Daily]

fonte
por Juliana Blume
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Dieta vegetariana pode prevenir uma em cada três mortes prematuras: estudo


Segundo um novo estudo da Universidade de Harvard, nos EUA, um terço de todas as mortes prematuras poderia ser evitada por uma dieta vegetariana.

Essas descobertas indicam que temos subestimado enormemente os benefícios de uma dieta baseada em vegetais.

Subestimação
Os resultados da pesquisa foram apresentados na Quarta Conferência Internacional do Vaticano na Cidade do Vaticano, pelo pesquisador Dr. Walter Willett, professor de epidemiologia e nutrição da Faculdade de Medicina de Harvard.

Willett disse na conferência: “Acabamos de fazer alguns cálculos olhando para a questão de quanto poderíamos reduzir a mortalidade mudando para uma dieta saudável, mais baseada em vegetais, não necessariamente totalmente vegana, e nossas estimativas são de que cerca de um terço das mortes precoces poderia ser evitada”.

Por exemplo, enquanto dados recentes britânicos sugeriam que 141.000 mortes por ano na Grã-Bretanha eram evitáveis, a nova pesquisa de Harvard produziu um número maior: cerca de 200.000 vidas poderiam ser salvas a cada ano no Reino Unido se as pessoas removessem carne de suas dietas.

“Não estamos nem mesmo falando de fazer atividade física ou não fumar, e estamos falando de qualquer morte, não apenas morte por câncer. E esse número é provavelmente subestimado, já que não leva em conta a obesidade, um fator importante”, acrescentou Willett.

O poder da dieta
Segundo o pesquisador, a dieta saudável está relacionada a um risco menor de quase tudo, o que talvez não seja surpreendente, “porque tudo no corpo está conectado pelos mesmos processos subjacentes”, disse.

O professor britânico David Jenkins, da Universidade de Toronto, no Canadá, também falou na conferência sobre a subestimação dos benefícios do vegetarianismo. Ele desenvolveu o índice glicêmico que ajuda a explicar como os carboidratos causam impacto no açúcar no sangue.

Jenkins acredita que nós seríamos mais saudáveis seguindo uma dieta “simiana”, semelhante aos gorilas que comem caules, folhas, vinhas e frutas, em vez de uma dieta paleo ou do homem das cavernas, que corta carboidratos, mas permite carne.

Um estudo recente da Universidade de Toronto, por exemplo, descobriu que uma dieta vegetariana pode reverter certos problemas de saúde com as mesmas margens de sucesso de medicamentos comumente usados, chamados estatinas.

Potencial para a saúde
A equipe de Jenkins fez uma parceria com o The Bronx Zoo em Nova York e viajou para a África central para registrar os hábitos alimentares dos gorilas.

Quando eles recriaram a dieta para seres humanos – que chegou a 63 porções de frutas e vegetais por dia -, descobriram que houve uma queda de 35% no colesterol em apenas duas semanas, o equivalente a tomar estatinas.

No geral, não havia diferença entre seguir essa dieta ou tomar o medicamento. Milhões de pessoas são elegíveis para tomar estatinas a fim de evitar doenças cardíacas, o que equivale à maioria dos homens com mais de 60 anos e a maioria das mulheres com mais de 65 anos. A dieta, além de igualmente eficaz, não tem os efeitos colaterais da droga.

O Dr. Neal Barnard, presidente do Comitê para a Medicina Responsável, também fez uma declaração que as pessoas precisam despertar para os benefícios do vegetarianismo e do veganismo para a saúde. “Acho que as pessoas imaginam que uma dieta saudável tem apenas um efeito modesto e uma dieta vegetariana pode ajudá-las a perder um pouco de peso. Mas quando essas dietas são construídas corretamente, penso que são extremamente poderosas”.

Barnard afirma que uma dieta vegana com baixo teor de gordura é a mais eficiente para melhorar a diabetes, por exemplo. No que diz respeito a doenças inflamatórias como a artrite reumatoide, estudos também estão vendo um tremendo potencial.

Em resumo…
Uma dieta basicamente vegetariana é benéfica em partes por causa do que estamos evitando – como a carne – e por causa do colesterol, mas também por todos os nutrientes mágicos presentes nos vegetais e frutas que simplesmente não são encontrados em outras fontes. [TheWeek, Telegraph]

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por Natasha Romanzoti
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sábado, 5 de maio de 2018

O que é candidíase?

A Candidíase é uma doença muito comum entre as mulheres, e quase todas já ouviram falar nesse problema, mesmo que nunca tenham passado por isso, com certeza conhecem alguém que já teve ou já leu sobre a doença em algum lugar.

Mas você sabia que os homens também podem sofrer com a candidíase? As mulheres estão mais suscetíveis à infecção, mas os rapazes não estão livres da doença. A monilíase, como também é conhecida, é causada por fungos, sobretudo a Cândida albicans. Eles se alojam no períneo e nas regiões inguinal e perianal, causando a infecção. Vamos saber mais sobre esta doença.

Sintomas da Doença
Os sintomas da doença são diferentes entre homens e mulheres. Nas pessoas do sexo feminino é comum sentir:

*Coceira na vagina;
*Corrimento branco;
*Ardência ao urinar;
*Incômodo durante as relações sexuais.

Já nas pessoas do sexo masculino, os principais sintomas são:

*Manchas avermelhadas no pênis;
*Inchaço na região atingida;
*Coceira;
*Lesões em forma de pontos.

Como evitar a infecção
Alguns hábitos simples podem prevenir o aparecimento da candidíase. Veja algumas dicas:

*Jamais faça sexo sem camisinha, pois a infecção pode ser transmitida através do contato íntimo;
*Mantenha uma boa higiene na região íntima, lavando diariamente com sabonete e água e enxugando bem com uma toalha limpa. Não é necessário o uso de sabonetes íntimos, mas se desejar pode usar, não ultrapassando uma vez ao dia, pois o excesso de uso pode retirar a proteção natural da vagina;
*Evite o uso de absorventes internos e de protetores absorventes diários;
*Não use roupas muito justas nem de material sintético;
*Dê preferência para papeis higiênicos sem cor ou perfume.

Receita Caseira
Vinagre
Aprenda a usar o vinagre para tratar a candidíase

O vinagre ajuda a regular o pH da região íntima e, por isso, pode controlar a proliferação de fungos que causam a candidíase. Misture 4 colheres (de sopa) de vinagre de maçã em ½ litro de água morna. Depois de lavar a região normalmente, faça um banho de imersão por cerca de 20 minutos. Depois enxágue com água morna e seque bem com uma toalha limpa antes de se vestir.

Cuidados
O surgimento da candidíase está associado à baixa imunidade, ingestão de medicamentos, diabetes e alergias. Caso a infecção se torne recorrente, ou seja, mais de um episódio no mesmo ano, é preciso procurar um médico que possa avaliar com cuidado o que pode estar causando o problema. É importante lembrar também que as mulheres devem ir ao ginecologista com regularidade.

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Causas das aftas na boca: Veja o que pode ser?

As aftas são tão comuns que nem sempre nos perguntamos por que elas aparecem em nossa boca. Acontece que, na verdade, não existe uma explicação clara da medicina para as causas das aftas, mas sabe-se que alguns fatores contribuem para que elas ocorram em maior ou menor grau.

É mais comum, por exemplo, que pessoas com casos de aftas na família venham a sofrer com o problema também, indicando que deve haver algum tipo de predisposição genética para as afecções bucais.

O que é uma afta?
A afta é um pequena úlcera de profundidade rasa que geralmente surge na cavidade oral, nas gengivas ou na parte interior da língua. Em alguns casos elas também aparecem na garganta e nas amídalas, podem causar bastante dor na região, sobretudo ao engoli ou quando um alimento entra em contato.

Por vezes, também chamadas de candidíase oral, causadas pela candida albicans (embora exista diferença entre as duas), as aftas se apresentam como pequenas erupções arredondadas, com bordas vermelhas e interior branco ou amarelado. Em média elas medem 1 cm de diâmetro considerando toda a parte avermelhada.

Aftas
Observe como são as aftas, aqui apresentadas no lábio

O que causa aftas?
Como comentamos antes, não existe uma explicação consensual para o aparecimentos das aftas. É preciso que o paciente consiga identificar aquilo que mais causa aftas e passe a evitar este agente. Sabemos, no entanto, que elas são mais comuns em pessoas sujeitas a fatores como:

*imunidade baixa;
*uso de alguns tipos de medicamentos;
*estresse emocional;
*período menstrual e pré-menstrual;
*alergias ou reações a alguns alimentos;
*tabagismo;
*uso de aparelhos ortodônticos;
*diabetes;
*anemia;
*HIV;
*alguns tipos de câncer.

No caso de doenças como o câncer e o HIV, o surgimento das aftas se deve à imunidade baixa, já que as defesas do organismo focam na solução do problema principal. Existe uma mensagem que circula sobre a associação de aftas como sendo um sintoma exclusivo do câncer. saiba que, embora ela pode aparecer em pacientes da doença, não é, de forma alguma, um indicativo que a pessoa está doente.

Para quem perceber que existem alguns alimentos que desencadeiam as aftas, vale a pena tentar isolar alguns agentes causadores. É muito comum que alimentos ácidos como abacaxi e massa de tomate causem aftas. Laranja, limão e outras frutas cítricas, embora protejam contra o aparecimento de aftas, devem ser evitadas quando estas já estiverem na boca. Glúten também pode desencadear aftas, assim como o lauril sulfato de sódio, composto químico utilizado em pastas de dentes.


Quais são os sintomas?

Antes do aparecimento da afta de fato, é comum que a pessoa sinta dor e pequena ardência no local. Dependendo do tamanho ou da quantidade e aftas, outros sintomas também podem surgir, como febre, ínguas, perda do paladar e dificuldade para engolir.

Muitos desses sinais derivam da dor causada por essa afecção, que pode ser bastante intensa. Por isso, nos casos mais sérios, é necessário que um médico seja procurado para indicar o melhor tratamento para o problema.

Devo procurar um médico?
De um modo geral, as aftas desaparecem sozinhas após alguns dias, mesmo sem a aplicação de nenhum tipo de tratamento. Por isso, se o problema não estiver afetando o dia a dia da pessoa, não é necessário procurar um especialista.

O médico deve ser consultado quando as aftas são muito grandes, se houver febre, se a duração delas for superior a 3 semanas ou se a dificuldade para engolir for excessiva. Nesses casos é possível o uso de medicação tópica ou via oral para tratar o problema mais rapidamente.

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sexta-feira, 4 de maio de 2018

Um tumor que pesa tanto quanto um humano adulto foi removido do ovário de uma mulher


Médicos removeram um tumor colossal do ovário de uma paciente americana, que vive em Connecticut.

A massa pesava tanto quanto uma pessoa adulta – 60 quilos – e tinha alcançado quase 90 centímetros de diâmetro.

A descoberta
Em novembro do ano passado, a mulher de 38 anos procurou ajuda médica ao aumentar muito de peso durante apenas dois meses, uma média de 4,5 quilos por semana.

Uma tomografia computadorizada revelou uma massa em seu abdômen, e ela foi encaminhada ao oncologista ginecológico Vaagn Andikyan, do Hospital Danbury.

O médico ficou chocado. “Eu poderia esperar um tumor de ovário de 10 quilos, mas um tumor de 60 é muito raro”, disse.

A essa altura, a paciente estava extremamente desnutrida porque o tumor estava em seu aparelho digestivo, além de precisar de uma cadeira de rodas por causa de seu peso.

A cirurgia
A equipe médica precisou tomar cuidados especiais para remover o tumor, em parte porque estava em um grande vaso sanguíneo, e em parte porque a paciente queria manter o máximo possível de seu sistema reprodutivo.

Então, em fevereiro, um grupo de 12 cirurgiões levou cinco horas para livrá-la desse pesadelo.

“Durante a cirurgia, removemos o tumor gigantesco que se originou de seu ovário esquerdo. Nós removemos o ovário esquerdo, a trompa esquerda (falópio) e removemos o tecido peritoneal afetado que estava aderindo ao ovário”, Andikyan contou à CNN.

Eles também removeram o excesso de pele que o tumor esticou no abdome da paciente, reconstruindo a parede abdominal danificada.


Sucesso

A operação correu bem e a paciente foi para casa depois de duas semanas.

Três meses após a cirurgia, voltou a trabalhar como professora.

“Felizmente, ela não necessitou de nenhum tratamento adicional. Está de volta a uma vida normal, de volta ao trabalho e, quando a vi em meu escritório, vi sorrisos, vi esperança e vi uma mulher feliz”, disse Andrikyan.

Grandes tumores
Os médicos afirmaram que o tumor era benigno, um tipo de crescimento classificado como mucinoso, porque é preenchido com uma substância semelhante ao muco.

Tumores ovarianos mucinosos constituem cerca de 36% de todos os tumores epiteliais de ovário. Cerca de 81% deles são benignos, com 14% sendo limítrofes e os 5% restantes malignos.

Eles tendem a ser grandes, mas não tanto quanto 60 quilos. “Tumores deste tamanho são extremamente raros na literatura científica. [Este] pode estar no top 10 ou 20 de tumores deste tamanho removidos em todo o mundo”, disse Andrikyan.

No que se trata de casos recentes, em 2013, médicos removeram um tumor semelhante do abdômen de uma mulher de 55 anos na Índia, que havia chegado a 56 quilos.

Já o maior tumor registrado do mundo foi relatado em 1994: uma massa ovariana que atingiu 137,4 quilos e deixou a paciente de 34 anos de cama por dois anos antes de sua remoção. [ScienceAlert]

por Natasha Romanzoti
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quarta-feira, 2 de maio de 2018

Dormir com seu bichinho de estimação pode te deixar doente


O seu cachorrinho ou o seu gato gosta de dormir com você? Tome cuidado – apesar de não serem muito comuns, há casos de pessoas que ficam doentes por terem muito contato com os animaizinhos.

As zoonoses, segundo Bruno Chomel, professor da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade da Califórnia, ficaram mais comuns a partir do momento que muitas pessoas passaram a substituir filhos por animais, levando a um cuidado excessivo com o bichinho.

Pesquisas feitas na Holanda e no Reino Unido mostraram que cerca de 45% dos animais (gatos ou cachorros) dormem na mesma cama que seus donos.

Segundo Chomel, os animais podem sim fazer parte de um ambiente familiar, mas o lugar deles não é na cama.

Desde 1974 há casos de doenças registradas por pessoas permitirem que animais infestados com pulgas durmam na mesma cama que elas. Apesar do animal não estar infectado a pulga pode passar doenças para nós.

Uma das doenças que pode ser causada por esse hábito é a pasteurellose, uma infecção bacteriana que pode causar pneumonia e até mesmo infecção sanguínea. Esse problema acontece quando o animal lambe uma ferida aberta.

Parasitas como o Ancylostoma e o Toxocara canis também podem ser contraídos dessa forma, sendo que o toxocara é transmitido pelo contato dos ovos (que são colocados no pêlo do animal) com a nossa pele.

Segundo Chomel, as pessoas com maiores riscos de contração dessas doenças são crianças e pessoas que tenham o sistema imunológico fragilizado.

E você, leitor? Dorme com seu animalzinho e não vê mal nenhum nisso? Ou prefere mantê-lo na própria cama? Deixe sua opinião nos comentários. [LiveScience]

fonte
por Luciana Galastri
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terça-feira, 1 de maio de 2018

Estudo de Harvard conclui que dieta vegetariana pode prevenir uma em três mortes prematuras


Segundo um novo estudo da Universidade de Harvard, nos EUA, um terço de todas as mortes prematuras poderia ser evitada por uma dieta vegetariana.

Essas descobertas indicam que temos subestimado enormemente os benefícios de uma dieta baseada em vegetais.

Subestimação
Os resultados da pesquisa foram apresentados na Quarta Conferência Internacional do Vaticano na Cidade do Vaticano, pelo pesquisador Dr. Walter Willett, professor de epidemiologia e nutrição da Faculdade de Medicina de Harvard.

Willett disse na conferência: “Acabamos de fazer alguns cálculos olhando para a questão de quanto poderíamos reduzir a mortalidade mudando para uma dieta saudável, mais baseada em vegetais, não necessariamente totalmente vegana, e nossas estimativas são de que cerca de um terço das mortes precoces poderia ser evitada”.

Por exemplo, enquanto dados recentes britânicos sugeriam que 141.000 mortes por ano na Grã-Bretanha eram evitáveis, a nova pesquisa de Harvard produziu um número maior: cerca de 200.000 vidas poderiam ser salvas a cada ano no Reino Unido se as pessoas removessem carne de suas dietas.

“Não estamos nem mesmo falando de fazer atividade física ou não fumar, e estamos falando de qualquer morte, não apenas morte por câncer. E esse número é provavelmente subestimado, já que não leva em conta a obesidade, um fator importante”, acrescentou Willett.

O poder da dieta
Segundo o pesquisador, a dieta saudável está relacionada a um risco menor de quase tudo, o que talvez não seja surpreendente, “porque tudo no corpo está conectado pelos mesmos processos subjacentes”, disse.

O professor britânico David Jenkins, da Universidade de Toronto, no Canadá, também falou na conferência sobre a subestimação dos benefícios do vegetarianismo. Ele desenvolveu o índice glicêmico que ajuda a explicar como os carboidratos causam impacto no açúcar no sangue.

Jenkins acredita que nós seríamos mais saudáveis seguindo uma dieta “simiana”, semelhante aos gorilas que comem caules, folhas, vinhas e frutas, em vez de uma dieta paleo ou do homem das cavernas, que corta carboidratos, mas permite carne.

Um estudo recente da Universidade de Toronto, por exemplo, descobriu que uma dieta vegetariana pode reverter certos problemas de saúde com as mesmas margens de sucesso de medicamentos comumente usados, chamados estatinas.

Potencial para a saúde
A equipe de Jenkins fez uma parceria com o The Bronx Zoo em Nova York e viajou para a África central para registrar os hábitos alimentares dos gorilas.

Quando eles recriaram a dieta para seres humanos – que chegou a 63 porções de frutas e vegetais por dia -, descobriram que houve uma queda de 35% no colesterol em apenas duas semanas, o equivalente a tomar estatinas.

No geral, não havia diferença entre seguir essa dieta ou tomar o medicamento. Milhões de pessoas são elegíveis para tomar estatinas a fim de evitar doenças cardíacas, o que equivale à maioria dos homens com mais de 60 anos e a maioria das mulheres com mais de 65 anos. A dieta, além de igualmente eficaz, não tem os efeitos colaterais da droga.

O Dr. Neal Barnard, presidente do Comitê para a Medicina Responsável, também fez uma declaração que as pessoas precisam despertar para os benefícios do vegetarianismo e do veganismo para a saúde. “Acho que as pessoas imaginam que uma dieta saudável tem apenas um efeito modesto e uma dieta vegetariana pode ajudá-las a perder um pouco de peso. Mas quando essas dietas são construídas corretamente, penso que são extremamente poderosas”.

Barnard afirma que uma dieta vegana com baixo teor de gordura é a mais eficiente para melhorar a diabetes, por exemplo. No que diz respeito a doenças inflamatórias como a artrite reumatoide, estudos também estão vendo um tremendo potencial.

Em resumo…
Uma dieta basicamente vegetariana é benéfica em partes por causa do que estamos evitando – como a carne – e por causa do colesterol, mas também por todos os nutrientes mágicos presentes nos vegetais e frutas que simplesmente não são encontrados em outras fontes. [TheWeek, Telegraph]

por Natasha Romanzoti
Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

O que é Asma e quais os tipos? Conheça os sintomas e tratamentos

A asma é uma doença caracterizada pela inflamação crônica das vias aéreas, e com caráter hereditário (o que significa que comumente várias pessoas numa mesma família costumam apresentar o quadro de crise asmática). Essa inflamação é o estreitamento dos bronquíolos (são os canais de ar dos pulmões) que dificulta a passagem do ar provocando contrações também conhecidas como broncoespasmos.

Uma crise de asma tem como principal sintoma a dispneia (dificuldade para respirar), mas outros sintomas podem ocorrer tais como tosse seca, sibilos (o famoso chiado), coriza, sensação de opressão no peito, insônia (provocada pela interrupção do sono, como resultado da dispneia), cianose (coloração azulada da pele, causada pela baixa oxigenação no sangue), lacrimejamentos e outros.

Mas nem toda asma é igual, ela pode ter diversas intensidades e crises diferentes ao longo da vida.

Tipos De Asma

A asma ataca em crises de intensidade

O asmático autêntico é aquele que sofre crises asmáticas ao longo de toda a vida. Porém, a asma pode acometer as pessoas em diferentes fases e idades da vida sem que ela continue, necessariamente, em outros períodos.

Existem pessoas que têm crises asmáticas somente na infância; em mulheres as crises podem cessar com a chegada da puberdade, devido à produção de hormônios que se intensifica bastante na juventude e, por fim, retornar durante a menopausa. Outras pessoas podem nunca ter tido crises na infância e só vir apresentar os primeiros sinais já na vida adulta. Em todos os casos, é importante não confundir os sintomas e manter acompanhamento médico.

Além disso, a doença se apresenta em 4 tipos distintos, classificados com relação à frequência e gravidade dos sintomas das crises. Quanto mais frequente, pior é a doença e mais difícil conviver com a asma. São eles:

Grau 1: sintomas leves e intermitentes até 2 dias por semana;
Grau 2: sintomas leves e persistentes mais de 2 vezes na semana, mas não mais de uma vez no mesmo dia;
Grau 3: sintomas moderados e persistentes, todos os dias, com episódios limitados a uma vez ao dia;
Grau 4: sintomas graves e persistentes, com frequência contínua e crises todos os dias, mais de uma vez ao dia.

Como prevenir crises asmáticas
Os fatores que desencadeiam uma crise asmática variam de pessoa para pessoa, mas em geral são coisas muito comuns e de conhecimento de todos: mudanças abruptas de temperatura (costumam piorar no frio) e a presença no ambiente de poeira, pelo de animais como cães e gatos, bolor (mofo), perfumes ou cheiros fortes como de tinta, cloro ou verniz.

O estresse e infecções no trato respiratório superior, como gripes, tendem a agravar situações de crise asmática ou desencadear novas crises.

Dicas importantes
Nunca fume, pois além de ser um péssimo hábito para a saúde de qualquer pessoa, a fumaça pode provocar crises de asma;
Mantenha a calma durante a crise asmática, pois o pânico só fará com que se agrave e que ele dure mais tempo;
A casa do asmático deve estar sempre limpa, sem poeira, mofo e livre de cheiros fortes como desinfetantes e perfumes.

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