sábado, 31 de dezembro de 2016

Como identificar e baixar a Testosterona na Mulher

A testosterona é um hormônio que embora seja, normalmente, mais alto nos homens, também é encontrada na mulher em menores quantidades.

A mulher pode desconfiar que tem muita testosterona na corrente sanguínea quando apresenta sintomas tipicamente masculinos como presença de pelos no rosto e voz mais grave. Estes podem surgir em qualquer fase da vida devido a problemas de saúde ou quando a mulher está tomando algum suplemento de testosterona. Caso este aumento seja causado pela suplementação, o médico pode reduzir sua dosagem, normalizando assim a concentração de testosterona na mulher.

Qualquer aumento anormal de testosterona pode estar relacionado a alterações ovarianas como a presença de ovários policísticos ou câncer ovariano, e deve ser investigada por um ginecologista.


Sinais do excesso de Testosterona na Mulher

Alguns sinais que podem indicar o aumento da testosterona na mulher são:

Aumento de pelos corporais, inclusive com crescimento de pelos no rosto e no peito;
Ausência de menstruação ou irregular;
Pele oleosa e aumento da acne;
Abortos espontâneos;
Queda de cabelo semelhante a calvície dos homens;
Mudança na voz, ficando mais grave;
Diminuição da mama;
Aumento do clitóris;
Alterações da ovulação que levam à infertilidade.

Para confirmar que a testosterona está aumentada na mulher além de observar o surgimento destes sinais deve-se realizar um exame de sangue que indica a quantidade total do hormônio. Os exames da testosterona podem ser:

17-α-hidroxiprogesterona que deve estar entre 20 e 172 ng/dL;
Testosterona total que deve estar entre 0,2 e 1;
Testosterona livre que deve estar entre 0,3 e 2,5 pg/dL;
SDHEA que deve estar entre 35 e 430 mcg/dL.

Embora os exames sejam úteis para indicar a quantidade do hormônio no corpo feminino eles podem ser pouco específicos e nem sempre são confiáveis e por isso o médico nem sempre os solicita, indicando o tratamento apenas pelos sintomas apresentados. O exame CA 125 é útil para indicar se é um tumor ovariano que está presente e que está levando ao aumento da testosterona.

Como diminuir a testosterona na Mulher
O tratamento para normalizar os níveis de testosterona na mulher podem incluir a diminuição ou interrupção da suplementação de testosterona, se a mulher estiver seguindo este tratamento, ou pode ser feito com a suplementação de hormônios femininos como o estrogênio para equilibrar os níveis hormonais na mulher. Uma boa opção é a toma da pílula anticoncepcional.

Também é possível diminuir esse hormônio de forma natural, tomando chá verde diariamente e adotando alimentos integrais e diminuindo o consumo de carboidratos como arroz, macarrão, batata e pão branco. Fazer exercícios regularmente e diminuir o stress diário também é importante para regular os hormônios femininos sem ter que recorrer a medicamentos.
Causas do excesso de testosterona na Mulher

A produção excessiva de testosterona pelos ovários femininos pode ser consequência da Síndrome dos Ovários Policísticos, câncer ovariano ou hiperplasia adrenal congênita, por exemplo.

Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Caminhada ajuda a emagrecer até 2 kg por semana

A caminhada emagrece, melhora a circulação sanguínea, a postura e colabora para perder barriga. A caminhada rápida pode queimar até 400 calorias em 1 hora, o que significa que a pessoa pode perder até 0,5 kg por semana somente com este exercício. Quando além da caminhada é associada uma dieta hipocalórica é possível perder até 8 kg por mês.

A caminhada tem, ainda, outros benefícios para a saúde, que incluem a redução do colesterol, aumento da massa óssea e diminuição do risco de diabetes. Além disso, está indicado para indivíduos de todas as idades e condições físicas, desde que respeite suas limitações.


Algumas dicas para emagrecer com a caminhada são:

Caminhar durante 1 hora após o jantar, pois ajuda a perder até 2 vezes mais peso, além de reduzir os níveis de açúcar e gordura no sangue;
Fazer o exercício ao ar livre, aumentando os níveis de energia e permitindo queimar mais calorias;
Controlar a respiração, inspirando pelo nariz e expirando pela boca a um ritmo natural, evitando privar o corpo de oxigênio;
Aumentar a intensidade da caminhada, iniciando com 10 minutos leves e depois apressar o passo, voltando a diminuir o ritmo nos últimos 10 minutos.

Para evitar lesões, é recomendado fazer alongamentos antes e depois de caminhar porque isto aumenta a flexibilidade, diminui o risco de cãibras e diminui a concentração de ácido lático nos músculos após o exercício, que é o que geralmente causa dor.
O que comer para aumentar a perda de peso

Para aumentar a perda de peso que a caminhada fornece, é importante fazer uma alimentação rica em fibras, frutas, legumes, alimentos integrais e sementes como chia e linhaça. Durante a caminhada, deve-se beber água para se manter hidratado e após a atividade física, deve-se fazer uma pequena refeição contendo carboidratos e proteínas, como iogurte desnatado com 5 bolachas maizena ou suco natural de fruta com pão integral e queijo.

Também é importante reduzir o consumo de gorduras e açúcares, além de produtos industrializados ricos em calorias, como salgadinhos de pacote, refrigerantes, comida pronta congelada e carnes processadas como linguiça, salsicha e bacon.

Veja como se alimentar bem para queimar gordura e aumentar os músculos no vídeo:


por Carlos Bruce - Personal Trainer
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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Os mitos sobre o orgasmo feminino derrubados pela ciência

O orgasmo feminino ainda é bastante desconhecido da ciência. Mas nos últimos anos os pesquisadores conseguiram derrubar clichês sobre o prazer das mulheres

Alguns dos mitos desvendados até o momento sobre o orgasmo feminino são: problemas sexuais subestimados, o sistema nervoso pélvico feminino varia imensamente de mulher para mulher e os mecanismos que levam à excitação feminina são bem diferentes da masculina. (iStock/Getty Images)

É comum encontrar informações sobre o orgasmo das mulheres em revistas femininas. Mas é bem mais difícil encontrar pesquisas e informações científicas sobre o assunto. As razões para isso são muitas e variam desde desinteresse até falta de financiamento. Felizmente, nos últimos anos essa realidade começou a mudar e diversos pesquisadores estão se dedicando a tentar esclarecer esse fenômeno ainda pouco conhecido. As informações são da rede britânica BBC.

Problemas subestimados
Enquanto há uma grande dedicação em sanar os problemas sexuais masculinos, como ejaculação precoce e dificuldade de ereção, os problemas das mulheres são frequentemente subestimados. Callista Wilson, uma estilista que mora em San Francisco, nos Estados Unidos, é um claro exemplo disso.

“Parecia que tinha um círculo de fogo no meio das pernas e essa era uma sensação constante – era uma queimação, um comichão e, então, durante o sexo ou mesmo com um absorvente interno era como se uma faca de churrasco estivesse me cortando, era muito doloroso.”, lembrou a Callista em entrevista à BBC.

Ela teve essa sensação pela primeira vez quando tentou usar um absorvente interno, aos 12 anos. Mas só decidiu procurar um médico oito anos depois, quando completou 20 anos de idade. Para sua surpresa, a jovem ouviu que o problema provavelmente era “coisa da sua cabeça”.

“Ela (a médica) pareceu muito cética que algo pudesse estar errado. E disse: ‘você parece perfeitamente normal, por isso recomendo que procure um terapeuta para falar sobre o que está causando esta dor. Deve ser coisa da sua cabeça’.”, contou.

Se passaram mais 10 anos até que Callista conseguisse um diagnóstico. Os problemas sexuais nesse período atingiram cada aspecto da sua vida, causando desde depressão até o fim do seu relacionamento amoroso. Finalmente, depois de ir a 20 médicos, ela chegou ao consultório de Andrew Goldstein, diretor do Centro de Transtornos Vulvovaginais em Washington, nos Estados Unidos.

O especialista explicou que ela havia nascido com 30 vezes mais terminações nervosas na entrada da vagina – o que significava que quando o local era tocado ela sentia dores fortes, como se estivesse sofrendo queimaduras. A solução foi uma cirurgia que removeu parte da área ao redor da abertura vaginal com o objetivo de retirar as terminações nervosas hipersensíveis. Depois disso, Callista soube finalmente o que era fazer sexo sem dor.

Nenhuma mulher é igual
O problema da estilista, chamado de vestibulodinia ou vestibulite vulvar, não é comum. Mas uma coisa que os pesquisadores só foram entender recentemente é que o sistema nervoso pélvico feminino varia imensamente de uma mulher para outra.

Quando Deborah Coady, ginecologista de Nova York, começou a estudar o assunto, verificou que os nervos na região genital masculina eram totalmente mapeados – mas não existia informação sobre os das mulheres. A médica então formou uma equipe com cirurgiões especializados para pesquisar sobre o assunto.

“Aprendemos que provavelmente não existem duas pessoas parecidas quando se trata de ramificação do nervo pudendo”, diz Coady.

Esse nervo tem três ramos que atravessam a região pélvica de homens e mulheres. “A maneira como as ramificações (do nervo) passam pelo corpo leva a diferenças na sexualidade, ou seja, a sensibilidade de certas áreas vai variar de mulher para mulher”.

Quando se fala de orgasmo, o nervo pudendo é a parte mais importante do corpo. É ele que liga os órgãos genitais às mensagens cerebrais de toque, pressão e atividade sexual.

Coady também descobriu que cada mulher tem um número diferente de terminações nervosas em cada uma das cinco zonas erógenas da área genital – clitóris, entrada da vagina, colo do útero, ânus e períneo. “Isso explica por que algumas mulheres são mais sensíveis na área do clitóris e outras na entrada da vagina”, observa.

Excitação feminina
Em seu Laboratório de Orgasmo , localizado na Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos, a pesquisadora Cindy Meston conseguiu derrubar outro grande mito do orgasmo feminino: os fatores que excitam uma mulher.

“Durante anos nos disseram: ‘tome um banho de banheira, se acalme, escute música relaxante, faça exercícios de respiração, relaxe antes do sexo. Mas minha pesquisa mostra o oposto: na verdade o que se deseja são mulheres animadas. Então você pode dar uma volta no quarteirão correndo do seu parceiro, ou ver um filme de terror com ele, se divertir numa montanha-russa ou assistir a uma boa comédia. Se você estiver rindo, vai haver uma compreensível resposta de ativação simpática.”, explicou Cindy.

A resposta de ativação simpática citada pela cientista se refere ao sistema nervoso simpático, responsável pelas contrações musculares inconscientes, que nos deixa alertas, preparados para voar ou lutar. Em sua pesquisa ela descobriu que se esse sistema for ativado antes do sexo, ajudará as mulheres a reagirem mais intensa e rapidamente.

Já nos homens acontece quase o oposto. Por isso, durante anos considerou-se que as mulheres funcionavam da mesma forma que eles, mas o trabalho de Meston mostrou que isso era um erro.

Desconhecimento

Andrew Goldstein percebeu desde seus tempos de estudante que o corpo e a sexualidade femininas são pouco compreendidos.

“Completei a residência em obstetrícia e ginecologia com uma carga horária de 20.000 horas. Assisti a uma palestra de 45 minutos sobre a função sexual feminina. Posso dizer que tudo o que foi dito durante aqueles 45 minutos estava completamente errado. Qualquer problema sexual feminino recebe menos atenção do que qualquer disfunção sexual nos homens. Vejo claramente que é uma questão de diferentes padrões de avaliação”, afirmou Goldstein.

Meston explica que ainda é difícil conseguir verba para pesquisar sobre o prazer sexual delas. Segundo ela, o orgasmo feminino não é visto como um “problema social suficientemente importante”. Além disso, há um certo tabu e uma desaprovação puritana das instituições médicas sobre essa área de estudo.

“Existem muitos críticos conservadores que não querem que verbas federais sejam destinadas a pesquisas sexuais. Como pesquisador você precisa então ser um pouco criativo. Já me disseram claramente para tirar o ‘sexo’ do meu projeto. Eu ouvi: ‘Você pode falar sobre bem-estar ou satisfação conjugal, mas falar sobre excitação sexual ou orgasmo é o fim da linha e reduzirá suas chances de conseguir patrocínio’.”, contou.

E como Callista Wilson se sente ao saber da dificuldade das pesquisas que conseguiram acabar com a dor que a incomodou por tantos anos?

“A gente nasce de uma vagina, por que não sabemos mais sobre elas? Por que não nos preocupamos mais com isso? Por que não se investe mais no assunto? Isso ajudaria homens e mulheres a terem mais pesquisas, financiamento e mais conversas sobre o assunto. Isso só beneficiaria todo mundo”, concluiu a estilista.

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Avanço do Zika e da microcefalia assustam o mundo em 2016

Apesar dos avanços para o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus, a expectativa mais otimista é apenas para 2018

Jackeline, de 26 anos, segura o filho Daniel, de 4 meses, que nasceu com microcefalia em Olinda (Nacho Doce/VEJA)

O aumento de casos de microcefalia possivelmente associados à infecção por um vírus ainda pouco conhecido foi identificado pela primeira vez no Brasil em outubro do ano passado. Em 2016, porém, ano em que a relação entre o Zika e a microcefalia deixou de ser dúvida, o número de bebês com a malformação no país ultrapassou a marca de 2.000.

O problema antes aparentemente limitado à região nordeste se alastrou pelo restante do país, atingindo também outras nações e, virtualmente, todo continente americano. O cenário levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a recomendar que as mulheres adiassem planos de gestação e a declarar, em fevereiro de 2016, emergência global em saúde.

A preocupação aumentou em meio a pesquisas que indicam que os efeitos do vírus no bebê podem ir além do quadro de microcefalia – incluindo diversos comprometimentos motores, visuais e auditivos. Em novembro, o Ministério da Saúde anunciou que bebês de mães infectadas durante a gravidez, ainda que não apresentem sintomas no nascimento, serão acompanhados até os 3 anos de idade.

Transmissão sexual
Em fevereiro, os Estados Unidos confirmaram que o vírus também pode ser transmitido sexualmente, aumentando o temor de uma propagação rápida da doença. Conter novos casos de transmissão de Zika por via sexual passou a entrar no rol de esforços da OMS e de governos de todo o mundo para conter a epidemia.

A entidade chegou a alertar que a epidemia de Zika poderia afetar entre 3 e 4 milhões de pessoas em todo o continente americano. Brasil e a Colômbia foram os países onde mais ocorreram registros de casos de infecção ou suspeita.

Olimpíadas do Rio
A epidemia do vírus também preocupou autoridades e organizadores envolvidos nos Jogos Olímpicos Rio 2016. O governo brasileiro chegou a enviar cartas a todos os atletas que anunciaram publicamente a não participação dos Jogos temendo o Zika, pedindo que reconsiderassem vir ao país para participar da competição.

Após a polêmica, a OMS divulgou nota garantindo que não foram relatados casos confirmados da doença entre participantes do evento, tanto atletas quanto turistas. O Comitê de Emergência sobre Zika e Microcefalia da entidade parabenizou o Brasil pelas medidas de saúde tomadas durante a Olimpíada.

Vacina
Em 2016, o desenvolvimento de vacinas contra o Zika avançou consideravelmente, incluindo testes conduzidos por pelo menos três instituições brasileiras – Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Butantã e Instituto Evandro Chagas. Ainda assim, a expectativa mais otimista é que a dose só chegue ao mercado em 2018. Até lá, a principal estratégia de prevenção defendida pelo governo federal continua a ser o combate ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

A OMS orienta ainda que mulheres grávidas utilizem repelentes, optem por roupas leves e de cor clara, que cubram braços e pernas, e não abram mão do preservativo, no intuito de evitar uma possível transmissão sexual do vírus.

(Com Agência Brasil)
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Previna-se contra o Diabetes!


Você sabia que você pode fazer muito para diminuir suas chances de desenvolver o diabetes tipo 2? Especialmente por meio da sua alimentação diária. Exercitar-se regularmente, reduzir a ingestão de gordura, de calorias e perder peso também podem ajudá-lo a reduzir o risco de adquirir esta doença. Assim como manter a pressão arterial em níveis normais e evitar o aumento do colesterol também o ajudará a permanecer saudável.

Fique ligado! Seu risco para adquirir diabetes está aumentado, quando:

Você está acima do peso;
Já tem mais de 45 anos de idade;
Tem pai ou mãe, irmão ou irmã com diabetes;
Você teve diabetes gestacional ou deu à luz a pelo menos um bebê pesando mais do que 4 quilos;
A sua pressão arterial for igual ou maior que 140/90 mmHg (lê-se catorze por nove), ou se algum médico já tenha dito que você tem pressão alta;
Se seus níveis de colesterol estiverem inadequados (o HDL ou “colesterol bom” estiver baixo e o triglicerídeo e o colesterol estiverem altos);
Você for totalmente sedentário;
Você é diagnosticado como indivíduo “pré-diabético”, quando a glicose no sangue (açúcar no sangue) são mais altos que o normal, mas não altos o suficiente para um diagnóstico de diabetes.

Aqueles com pré-diabetes podem desenvolver o diabetes com o passar dos anos, a menos que tomem medidas para retardar ou prevenir o surgimento da doença. Vários estudos já mostraram que uma perda de peso moderada e exercícios regulares podem prevenir ou retardar a instalação do diabetes tipo 2.

Muitas pessoas estão com o açúcar no sangue alto e não apresentam sinais nem sintomas, ou os sintomas são tão suaves que não é capaz de notá-los. Logo, observe se você está:

Com a sede aumentada;
Com a fome aumentada;
Com fadiga;
Urinando frequentemente, especialmente à noite;
Ganhando/perdendo peso;
Com a visão embaçada;
Com feridas que não cicatrizam, ou com difícil cicatrização.

É importante descobrir cedo se você tem diabetes, porque o tratamento precoce pode prevenir danos de longo prazo ao corpo, já que muitas vezes não se têm sintomas e demoram em agendar um “check-up” pois não se sentem doentes.

Observe atentamente o tamanho das porções que você come. Reduza os tamanhos das porções de carne, sobremesas e os alimentos com alto teor de gordura. Aumente a ingestão diária de frutas e vegetais. Leia também os rótulos dos alimentos para obter maiores informações sobre o produto que deseja comprar.

Se estiver acima do peso, procure um nutricionista para ajudá-lo com um plano diário de refeições que apresente um nível de calorias para perda de peso.

Limitando ou evitando a carne vermelha e processada, e leites e derivados com alto teor de gordura (os integrais), você diminui a ingestão de gorduras saturadas, que propiciam o surgimento do diabetes. Em vez disso, opte por gorduras à base de vegetais (canola, milho, soja), peixe, leite e derivados desnatados, e carne de aves sem pele.

Abasteça sua cozinha com nozes, azeite de oliva e abacate. Troque seus salgadinhos por nozes e amêndoas. Experimente acrescentar farinha de semente de linhaça moída às vitaminas, cerais matinais, sucos, pães e bolos. Inclua peixes na sua alimentação!

fonte: ANutricionista.Com - Adriana Fernandes Miranda - CRN4 09100076 - Nutricionista no Rio de Janeiro.
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Por que o risco de infarto aumenta nas festas de fim de ano

Um dos possíveis motivos é o stress decorrente das obrigações familiares, sociais, além dos gastos financeiros

Um estudo australiano comprovou que infartos são mais comuns nos feriados de final de ano do que em outras épocas do ano. Segundo eles, esse efeito pode ser causado pelo stress ou pelo aumento do consumo de álcool e alimentos gordurosos, comuns nessa época. (iStock/Getty Images)

Você já ouviu falar que infartos são mais comuns no Natal e Ano Novo? Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, acabou de comprovar que o risco de ter um ataque cardíaco aumenta em 4% durante os feriados.

De acordo com informações da revista americana Time, por mais de uma década, pesquisadores documentaram o fato de que mais pessoas tendem a morrer de doenças relacionadas ao coração em torno dos feriados de Natal e Ano Novo, em comparação com qualquer outra época do ano. Entretanto, até o momento, muitos associavam esse efeito ao clima frio durante a celebração da data no hemisfério norte.

Para verificar se o clima realmente estava relacionado a esse efeito, o pesquisador Josh Knight e sua equipe analisaram 25 anos de dados sobre a mortalidade na Nova Zelândia, onde o natal é celebrado durante o verão. Ou seja, nada de frio por lá. Os resultados mostraram que, mesmo em temperaturas altas, as mortes por infarto aumentam cerca de 4% durante os feriados de final de ano, em comparação com o resto do ano.

Possíveis causas
Embora os autores desse estudo não tenham analisado a fundo a causa desse fenômeno, pesquisas anteriores apontam para alguns possíveis culpados. Para muitas pessoas, essa época do ano é bastante estressante, uma vez que as obrigações familiares, sociais e financeiras se multiplicam. Isso pode contribuir para a elevação da pressão arterial e agravamento dos fatores de risco para doenças cardíacas.

Outro possível fator é o aumento do consumo de alimentos gordurosos, e, portanto, prejudiciais à saúde do coração. O maior consumo de álcool durante as festas de final de ano também pode ter um papel fundamental no desenvolvimento de problemas de saúde em algumas pessoas.

Segundo Knight também podem haver questões menos óbvias para o aumento de mortes cardíacas nas férias, como o fato de muitas pessoas viajarem durante essa temporada e evitarem procurar ajuda imediata em lugares desconhecidos. Para as pessoas que já estão doentes, pode haver o que os especialistas chamam de um deslocamento da morte. Ou seja, pessoas que tentam adiar a morte até este momento em um esforço para passar mais uma temporada de férias com a família e os amigos.

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A receita da longevidade? Aproveitar a vida, diz estudo

Segundo um novo estudo da University College de Londres, pessoas que aproveitam consistentemente a vida correm menor risco de morte

De acordo com o novo estudo, pessoas com prolongados níveis de satisfação com a vida tinham um risco de morte entre 17% e 24% menor do que aquelas que não demonstraram prazer com a vida em nenhuma ocasião. (Thinkstock/Getty Images)

A receita para uma vida feliz, saudável e longa? Aproveitar a vida. De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico BMJ, os ingredientes para uma vida longa incluem sentimentos de prazer e satisfação com a vida.

No estudo, pesquisadores do University College de Londres, no Reino Unido, buscaram investigar se uma maior satisfação com a vida teria algum impacto na longevidade. Os resultados mostraram que sim. Para chegar a essa conclusão, eles pediram que 9.365 pessoas com, em média, 63 anos, respondessem a um questionário com perguntas sobre bem estar e satisfação com a vida. Os questionários foram aplicados três vezes, durante um período de seis anos.

Para medir o prazer e satisfação dos voluntários com a vida, os participantes avaliaram as seguintes afirmações em uma escala zero a quatro: “Eu gosto das coisas que eu faço;” “Gosto de estar na companhia de outros;” “No contrapeso, eu olho para trás com uma sensação da felicidade;” “Eu me sinto cheio de energia.”

Os participantes que responderam “nunca ou raramente” a cada uma das quatro afirmações foram classificadas como não tendo prazer. Indivíduos que responderam com “às vezes ou muitas vezes” para cada uma das quatro declarações foram categorizados como tendo alto prazer.

Ao longo dos seis anos de acompanhamento, 1.310 pessoas morreram. Os resultados mostraram que maiores níveis de satisfação com a vida foram associados a um menor risco de morte. Quase 25% dos participantes não tinham nenhum prazer na vida. Cerca de 20% disseram ter prazer em uma das afirmações, 22% em duas e 34% em três.

O risco de morte por qualquer causa foi 17% menor entre os participantes que relataram satisfação em apenas um questionário e 24% mais baixo nos que relataram alto nível de prazer com a vida nas três ocasiões de aplicação dos questionários, em comparação com o grupo que relatou satisfação em nenhum momento.

“Estes resultados acrescentam uma nova dimensão para a compreensão do impacto do bem-estar subjetivo na saúde física ao documentar uma associação de resposta de um estado prolongado de bem-estar, complementando os resultados anteriores sobre a intensidade do bem-estar. Os resultados destacam a necessidade de estudar mediadores biológicos e comportamentais, a fim de estabelecer os mecanismos através dos quais o bem-estar subjetivo está associado com resultados de saúde.”, concluem os autores.

Maiores níveis de prazer na vida foram observados em mulheres, em participantes casados ou que vivam com um companheiro, em pessoas empregadas, com maior nível de educação, maior renda e mais jovens. Os resultados se mantiveram mesmo após serem considerados outros fatores como educação, sintomas de depressão, problemas de saúde e renda.

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Canabidiol: como o composto da maconha virou terapia de doenças

A história começou com a degustação de um bolo com o composto entre amigos

Canabidiol (iStockphoto/Getty Images)

Em 1963 o bioquímico israelense Raphael Mechoulam isolou e elucidou a estrutura química do Canabidiol (CBD), um dos componentes da maconha, nome popular da ploranta Cannabis sativa. No ano seguinte, ele conseguiu fazer o mesmo com o Δ9-tetrahydrocannabinol (THC) e com vários outros compostos canabinoides. Até então, não se sabia qual dessas substâncias era a responsável pelos efeitos típicos induzidos pelo uso da maconha.

Dessa forma, esse pesquisador resolveu fazer um experimento tão simples quanto inusitado. Chamou na sua casa um grupo de amigos que foram encarregados de comer um pedaço de bolo preparado pela sua esposa (no documentário, “The Scientist” de Zach Klein, Mechoulam diz não lembrar qual era o sabor do bolo). Metade dos seus colegas comeu um pedaço com um dos compostos e enquanto a outra metade degustava o bolo sem nenhuma substância. Em um desses “experimentos” Mechoulam pôs o CBD e… nada! Ninguém sentiu nenhum efeito. Porém, outro dia, quando ele colocou THC, os amigos que comeram uma fatia com esse composto (incluindo sua esposa) apresentaram todos os efeitos típicos da droga. Ficaram “chapados”! Neste simples experimento “científico-gastronômico”, descobriu-se assim qual era a substância responsável pelos efeitos associados à maconha.

Ao longo de mais do que 10 anos a partir daqueles experimentos, achava-se que o CBD era um composto inativo, sem nenhuma ação específica. Porém, no início da década de 1970, um grupo brasileiro liderado pelo brilhante pesquisador Elisaldo Carlini descobriu ( primeiro em animais, em 1973 e depois em humanos, em 1980) que o CBD tinha efeito antiepiléptico. Essa foi a primeira ação farmacológica descrita do CBD, mas que ficou “adormecida” por muitos anos.

Curiosamente, apenas mais recentemente, os casos de crianças com quadro de epilepsia refratária, que recentemente ganharam notoriedade na mídia por terem melhorado com o uso do CBD, reforçaram essas observações pioneiras.

Vários pesquisadores que fizeram parte deste grupo trouxeram grandes contribuições na pesquisa com o CBD. De modo especial, o cientista Antonio Zuardi da USP de Ribeirão Preto e seus colaboradores colocaram o país na vanguarda nas pesquisas sobre o potencial terapêutico dessa substância e de outros derivados. Pesquisas com o CBD na doença de Parkinson, ansiedade, depressão, esquizofrenia e distúrbios do sono, entre diversas outras condições, demonstraram resultados promissores.

Recentemente, o CNPq aprovou a renovação do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Translacional em Medicina (INCT-TM), agora contando com 8 centros e 18 sub-centros de pesquisa espalhados pelo Brasil e exterior. Sob a coordenação dos professores Jaime Hallak (FMRP-USP) e Flávio Kapczinski (UFRGS), o INCT-TM já está recebendo recursos diretos que deram início a uma das maiores iniciativas mundiais integrando a pesquisa básica e clínica com o CBD, com outros canabinoides e com outros compostos com potencial terapêutico.

Finalmente, em uma arrojada parceria entre a Universidade de São Paulo e a indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi será construído o Centro de Pesquisa em Canabinoides da FMRP-USP (com o prédio já em fase de licitação) e será realizado já em 2017 um amplo estudo clínico do CBD em grau farmacêutico (coordenado pelo Prof Zuardi e já aprovado pelo CEP (https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT02783092) com mais de 120 crianças e adolescentes com epilepsia refratária.

Esperamos que os achados desse e de outros estudos colaborativos possam levar rapidamente à transmissão de todos esses conhecimentos para a sociedade, na incansável busca da redução do sofrimento e na melhora da qualidade de vida de pacientes e familiares de portadores de diversas doenças e transtornos.

Observação 1: Durante um jantar em uma das minhas visitas ao professor Mechoulam em Jerusalém eu questionei sua esposa, Sra. Dalia, se ela lembrava qual era o sabor do bolo dos “experimentos” iniciais com os canabinoides. Ela me respondeu:
– É claro, era de chocolate! Talvez esse tenha sido o primeiro brownie de maconha da história….

Observação 2: Agradeço a Antonio Waldo Zuardi, professor Titular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, pela gentileza em revisar os aspectos históricos deste texto.


fonte
Por José Alexandre Crippa
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Happy hour liberado. Tomar cerveja todos os dias faz bem ao coração

Estudo concluiu que o consumo de 330 ml diários (pouco menos de uma lata) da bebida para mulheres e 660 ml (pouco menos de duas latas) para os homens seria o suficiente para diminuir o risco de doenças cardiovasculares

Essa é a evidência mais antiga do cultivo de cevada na China – acreditava-se ter começado 1.000 anos depois (Thinkstock/VEJA/VEJA)

Mais um bom motivo para o happy hour: uma pesquisa mostrou que beber uma quantidade moderada de cerveja diariamente pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares em 25%. O estudo, publicado recentemente na revista científica Nutrition, Metabolism & Cardiovascular Disease, concluiu que o consumo de 330 ml diários (pouco menos de uma lata) da bebida para mulheres e 660 ml (pouco menos de duas latas) para os homens seria o suficiente para diminuir o risco de doença cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC) e doença arterial.

Para chegar a esta conclusão, pesquisadores do Instituto Neurológico Mediterrâneo, na Itália, revisaram 150 estudos sobre o assunto. Eles também descobriram que, a menos que se tenha alguma pré-disposição para doenças relacionadas ao consumo de álcool ou algum tipo de dependência da substância, a ingestão diária dessa quantidade não aumenta o risco de demência, câncer e outras doenças.

De acordo com os autores, o álcool e outros químicos presentes na bebida são responsáveis por esse efeito positivo. A cerveja contém altos níveis de antioxidantes – compostos que eliminam químicos nocivos à saúde -, além de minerais, como fósforo, iodo, magnésio e potássio e uma baixa quantidade de açúcar.

Eles ressaltam, contudo, que beber em excesso ou em binge (consumir pelo menos cinco doses de bebida alcoólica, no caso dos homens, ou quatro doses, no caso das mulheres, no período de duas horas) continua sendo uma prática contraindicada. Nesse caso, a bebida está relacionada a prejuízos para a saúde.

(Da redação)
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Menopausa: receita de chá com ervas variadas trata sintomas

A receita de chá do fitoterapeuta naturopata André Resende é capaz de tratar sintomas da menopausa, como: insônia e irritabilidade

A chegada da menopausa é inevitável na vida das mulheres. Tal evento ocorre devido à redução na produção dos hormônios responsáveis pelos ciclos menstruais e fertilidade da mulher. Os sintomas da menopausa normalmente aparecem entre os 45 e 55 anos de idade e variam de acordo com cada organismo.

Os sintomas da menopausa
Dentre os sintomas que confirmam a menopausa estão a menstruação irregular, ausência de menstruação por 12 meses seguidos, ondas de calor que começam de repente, suores noturnos intensos, irritabilidade, redução da libido, fadiga, secura vaginal, lapsos de memória, osteoporose, depressão, ansiedade, cansaço frequente, insônia, dentre outros.

Foto: depositphotos

Os sintomas e a sua intensidade variam de acordo com cada organismo. O tratamento desta condição pode ser feito com o uso de medicamentos receitados pelo ginecologista.

Outra opção que pode auxiliar no tratamento da menopausa é utilizar plantas e ervas medicinais. O fitoterapeuta e naturopata, André Resende, tem uma excelente receita de chá para tratar menopausa com sintomas como insônia e irritabilidade.

Chá para tratar menopausa
O chá para tratar menopausa do fitoterapeuta contém ingredientes como folhas de maracujá, amora, melissa, anis estrelado, camomila, cimicífuga e marapuama. Antes de conhecermos a receita deste remédio caseiro, veremos os benefícios de seus ingredientes.

Benefícios das folhas de maracujá
As folhas de maracujá são empregadas como aliadas no tratamento contra insônia e ansiedade, pois promovem relaxamento. Elas contêm substâncias que, ao entrar em contato com o sistema nervoso central, adquirem o poder de agir como antidepressivas, sendo um potente calmante natural.

Benefícios da amora
O chá de folhas de amora é recomendado para tratar dores de cabeça frequentes, insônia, alterações de libido, depressão e doenças nos rins e no fígado. Na mulher, este chá pode aliviar as dores das cólicas menstruais e os sintomas da TPM, além de amenizar as ondas de calor.

Benefícios da melissa
A melissa é conhecida por reduzir a ansiedade e o estresse, proporcionando o relaxamento e a qualidade do sono.

Benefícios do anis estrelado
O anis estrelado também possui efeito calmante, além de auxiliar no tratamento de cólicas, gastrites, gases, tosses, dentre outras condições de saúde.

Benefícios da camomila
Devido às suas propriedades, a camomila ajuda a acalmar e a relaxar, alivia o estresse, reduz a hiperatividade e ajuda no tratamento da ansiedade.

Benefícios da cimicífuga
De acordo com diversos estudos, a cimicífuga auxilia no tratamento dos sintomas neurovegetativos, como o surgimento de suores noturnos, ondas e calor frequentes, irritação e insônia.
Receita de chá para menopausa

A menopausa com insônia e irritabilidade pode ser tratada com o chá indicado por fitoterapeuta.
Confira a receita a seguir:

Ingredientes
1 punhado de folhas de maracujá;
1 punhado de cimicífuga;
1 punhado de amora;
1 punhado de melissa;
1 punhado de anis estrelado;
1 punhado de marapuama;
1 punhado de camomila;
1 litro de água.

Modo de preparo
Coloque 1 punhado de dedo de cada erva em 1 litro de água fervente. Tome uma xícara de chá, cinco vezes ao dia.

Por Débora Silva
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Descongestionante nasal: conheça o chá que trata sinusite e rinite

Ambas as doenças são relacionadas ao sistema respiratório, porém cada uma afeta uma área específica deste conjunto

Em épocas frias e secas, as pessoas costumam encontrar dificuldades em respirar. Este problema se agrava mais para quem possui problemas respiratórios, como é o caso dos pacientes diagnosticados com rinite e/ou sinusite. Tais doenças são comumente confundidas entre as pessoas e muitos ainda acreditam que são um único problema de saúde.

Diante desta falta de informação, é importante esclarecer quais são as diferenças entre estas condições. Além disso, o fitoterapeuta naturopata, André Resende, indica a preparação de um chá que serve para inalação e coloca um fim nestes problemas respiratórios.

Qual a diferença entre rinite e sinusite?
Ambas as doenças são relacionadas ao sistema respiratório, porém cada uma afeta uma área específica deste conjunto. Portanto, enquanto a rinite trata de uma inflamação no nariz, a sinusite é uma doença que atinge os seios da face deixando esta região inflamada. Os dois problemas causam incômodo e se não tratados com agilidade podem agravar o quadro clínico do paciente.

Foto: depositphotos

Entre os sintomas que surgem quando o paciente está com rinite estão: coriza, espirros, nariz entupido e coceira no nariz. Já no caso da sinusite, quando esta se apresenta na fase aguda, o indivíduo pode ter congestão facial, febre, nariz entupido, alterações no olfato, dor de cabeça, catarro amarelado e tosse. Inclusive, esta última, se não avançar pode causar pus e irritações nos olhos.
Receita caseira de descongestionante nasal

Ingredientes

1 punhado de sálvia folha;
1 punhado de hortelã;
1 punhado de eucalipto;
Meia colher (de café) de sal;
2 litros de água.

Modo de preparo e uso

Misture todos os ingredientes em um recipiente e coloque-os para ferver. Após entrar em ebulição, tire a panela do fogo e leve para o quarto com o objetivo de fazer inalação com o vapor deste chá. A dica é realizar este procedimento todas as noites, em um período de 10 dias até que você esteja completamente recuperado destes problemas respiratórios.
Por Katharyne Bezerra
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Pós-festas: aprenda a preparar um suco detox de tomate

Este suco limpa o organismo após o consumo de produtos que causam inchaço no corpo, como comidas gordurosas ou bebidas alcoólicas

As festividades de fim de ano são excelentes momentos para encontrar parentes e amigos distantes, trocar carinhos e presentes ou ainda aproveitar para sair do eixo das dietas e desfrutar de todos os pratos tipicamente deliciosos desta época. Contudo, o exagero no consumo de comidas e bebidas podem trazer prejuízos para o corpo, como é o caso do inchaço.

Desta forma, a melhor maneira é experimentar produtos que consigam desintoxicar o corpo depois dos exageros. Pensando nisso, uma nutricionista indica a preparação de um suco detox especialista em agir no pós-festa.

Receita do suco detox

Foto: depositphotos

Esta indicação de bebida é feita pela nutricionista da produtora e distribuidora Trebeschi Tomates, a Indianara Coimbra. De acordo com a profissional, o suco é capaz de limpar o organismo, mesmo após o consumo de produtos que causam inchaço no corpo, como comidas gordurosas ou bebidas alcoólicas. E o melhor, a bebida possui poucas calorias, sendo apenas 47,80 Kcal por porção.

Ingredientes
1 bandeja de 180 g de tomate sweet grape;
Meia cenoura média;
1 folha de couve;
Suco de meio limão;
200 ml de água;
2 copos cheios de gelo.

Modo de preparo
A forma de preparo deste suco é muito simples e muito rápida de concluir. Mas, antes de iniciar o preparo a dica é separar um ou dois tomates para decorar o corpo no final, deixando a bebida ainda mais bonita. Depois disso, é só colocar dentro do liquidificador todos os demais ingredientes, inclusive o gelo. Deixe bater até que o suco fique homogêneo. Sem precisar coar, é só despejar o suco no copo e aproveitar os efeitos detox que esta bebida proporciona ao corpo.

A quantidade de ingredientes dispostos nesta receita rende duas porções, mas que devem ser ingeridas logo após o preparo. Por esta razão, não tente reservar a bebida por mais tempo, pois as propriedades desaparecem mesmo se for mantida dentro da geladeira.

Por Katharyne Bezerra
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Finalmente temos uma vacina contra o ebola 100% eficaz


Pesquisadores finalmente desenvolveram uma vacina contra o ebola 100% eficaz. Embora essa seja uma excelente notícia, ela só funciona contra uma estirpe particularmente perigosa da doença, mas ainda não previne o contágio de outros quatro subtipos.

rVSV-EBOV
A vacina é composta pelo vírus da estomatite vesiculosa, que faz mal para o gado, mas não deixa humanos doentes, bem como uma proteína de superfície do vírus ebola que leva o corpo humano a produzir anticorpos.

Conhecida como rVSV-EBOV, a vacina impediu o desenvolvimento do vírus em todos os indivíduos que a receberam.

Prevenção
A vacina não chegou a tempo de parar o surto de ebola de 2014 que começou na Guiné, mas pode ser vital na prevenção de novas epidemias.

Especialistas em saúde pública já estocaram 300 mil doses do medicamento para a próxima emergência.

Seus fabricantes estão em busca de aprovação regulamentar para que o medicamento possa ser mais amplamente utilizado.

Testes de campo
Ocasionalmente, novos casos de ebola ainda são relatados na Guiné, onde os pesquisadores experimentaram uma técnica chamada “vacinação em anel”. Isso significa que, logo que alguém contrai a doença, a vacina é dada àqueles com quem a pessoa entrou em contato.

Nenhuma das 5.837 pessoas que receberam a vacina desenvolveram ebola após 10 dias. Em contraste, houve 23 novos casos entre milhares de pessoas que não foram vacinadas.

Esse é um resultado extremamente promissor, mas ainda não estamos completamente livres do ebola: embora a rVSV-EBOV trabalhe contra o ebolavírus do Zaire, o subtipo responsável pela maioria das infecções humanas, não funciona contra outros quatro subtipos.

Também possui alguns efeitos colaterais indesejáveis, incluindo dor nas articulações e de cabeça. Embora isso não seja um problema no meio de um surto, provavelmente vai diminuir a adesão da população em geral à vacina em tempos mais saudáveis.

Próximos passos
Os pesquisadores agora querem desenvolver outros estudos para investigar os efeitos da vacina em crianças e indivíduos vulneráveis (como os que têm HIV).

Os financiadores da vacina esperam obter uma licença até o final de 2017.

Os resultados do estudo foram publicados na revista científica The Lancet. [ScienceAlert]

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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

A perigosa moda do uso de testosterona para o desejo sexual

Homens e mulheres estão recorrendo a injeções de testosterona para aumentar o apetite sexual. Saiba por que isso é um risco para a saúde

Os principais riscos associados ao uso de suplementos de testosterona são infarto, problemas de fertilidade, no cérebro, no fígado e no sistema endócrino. (iStock)

Nos últimos anos, injetar doses de testosterona, o hormônio masculino, virou moda entre mulheres que querem aplacar o cansaço constante e aumentar seu desejo sexual. De acordo com a revista Pulse, o uso dos suplementos dobrou nos últimos cinco anos na Europa e nos Estados Unidos – tanto entre homens quanto mulheres – como uma saída contra o cansaço e a falta de desejo sexual.

A popularidade da prática é tanta que, segundo informações da rede britânica BBC, Nick Panay, médico da Real Associação de Obstetras e Ginecologistas do Reino Unido, defendeu que a substância seja administrada gratuitamente, em mulheres, pela rede pública de saúde.

A FDA, agência americana que controla e regulamenta os alimentos e medicamentos, lançou um alerta sobre os riscos de infarto e problemas de fertilidade causados pelo consumo excessivo destes suplementos.”O abuso da testosterona, geralmente em uma dose maior do que a receitada pelos médicos, pode afetar seriamente a saúde da pessoa e causar infarto, problemas no cérebro, no fígado e no sistema endócrino”, disse o comunicado da FDA.

Os suplementos de testosterona só devem utilizar a substância caso seja diagnosticada a baixa produção de hormônio e se o seu consumo for controlado por um médico. A nova moda surgiu acompanhada de advertências. Especialistas afirmam que esses suplementos hormonais devem ser usados somente sob supervisão médica. O uso inadequado das substâncias “pode causar infarto, problemas cerebrais, danos no fígado e no sistema endócrino”.

A testosterona é o hormônio masculino responsável pelo desejo e pelas funções sexuais do homem, mas também é possível sintetizar a substância. Várias empresas desenvolveram suplementos de testosterona, retirando-a de plantas (que também a produzem) para vendê-las na forma de comprimidos, injeções ou gel.

Panay esclarece que a substância não é “uma espécie de Viagra feminino. É apenas algo que pode ajudar entre os que sofrem de uma deficiência do composto. Nas mulheres, por exemplo, o hormônio combate o distúrbio conhecido como transtorno do desejo hipoativo, que afeta 15% das mulheres na menopausa. Vi mulheres que passaram a correr maratonas”, explicou o médico.

Adeptos famosos
A prática já tem adeptos famosos: o cantor britânico Robbie Williams admitiu, há dois anos, que tomava injeções de testosterona para aumentar o apetite sexual e aguentar o ritmo das turnês. “Um médico me disse que meu nível de testosterona era igual ao de um homem de 100 anos, então comecei a tomar injeções que me ajudaram não só a melhorar meu estado físico, como a minha atividade sexual”, disse o cantor à revista Esquire.

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Estudo genético confirma associação da maconha com esquizofrenia


De acordo com um novo estudo, pessoas com risco genético aumentado para esquizofrenia são mais propensas a fumar maconha

Um estudo genético feito por pesquisadores britânicos mostrou que pessoas com esquizofrenia são mais propensas a fazerem uso de maconha de forma abusiva e de desenvolverem sintomas psicóticos. (iStock/Getty Images)

Pesquisa publicada recentemente no periódico científico Psychological Medicine comprovou por meio de análises genéticas o que estudos anteriores já haviam sugerido de forma observacional: o consumo da maconha é particularmente perigoso para pessoas com propensão genética à esquizofrenia, mas, principalmente, que os esquizofrênicos tendem a usar mais a droga.
Evidências genéticas

No novo estudo, pesquisadores da Escola de Psicologia Experimental da Universidade Bristol, no Reino Unido analisaram fatores genéticos que podem prever se uma pessoa é suscetível a usar cannabis e também sua suscetibilidade à esquizofrenia. Os resultados confirmaram que começar a fumar maconha pode sim aumentar o risco de esquizofrenia, mas, em especial, uma pessoa que carrega genes associados à doença são mais propensas a se tornarem usuárias da droga e a fazer isso de forma abusiva.

Um das possíveis explicações para essa relação, segundo os autores, é que os fatores genéticos para a esquizofrenia são mais fortes do que aqueles para o uso da cannabis. Marcus Munafò, coautor do estudo, especula também que “certos comportamentos ou sintomas associados ao risco de esquizofrenia podem ser aliviados pelos efeitos da cannabis”. Em outras palavras, o consumo de cannabis pode ser uma espécie de automedicação nessas pessoas.

Outra possível explicação, segundo o especialista, é que “as pessoas com maior risco de esquizofrenia podem desfrutar mais dos efeitos psicológicos da cannabis. Há um consenso crescente de que o consumo de cannabis pode aumentar o risco de desenvolver esquizofrenia. Nossos resultados apoiam isso, mas também sugerem que aqueles com maior risco de esquizofrenia podem ser mais propensos a experimentar cannabis”.

Maconha e esquizofrenia
Estudos anteriores já haviam mostrado que o consumo de maconha é mais comum em pessoas com psicose do que entre a população em geral e que, em muitos casos, esse hábito também pode aumentar o risco de sintomas psicóticos. O uso da droga já foi associado a sintomas do distúrbio, como paranoia e pensamentos delirantes, em até 40% dos usuários.

No início desse ano, de acordo com o site especializado Medical News Today, pesquisadores alertaram que pessoas jovens que usam cannabis poderiam aumentar seu risco de desenvolvimento de problemas psicóticos. Além disso, pessoas com esquizofrenia parecem ter uma maior chance de experimentar sintomas psicóticos ao usarem a droga. Entretanto, até o momento, esses resultados não foram considerados definitivos e especialistas pediram mais pesquisas.

THC versus CBD
Em relação ao papel da maconha em aumentar ou reduzir os sintomas de esquizofrenia, Munafò afirma que, embora sejam necessários mais estudos, pesquisas existentes sugerem que dois dos constituintes da cannabis, o tetrahidrocannabinol (THC) e o canabidiol (CBD), podem ser os responsáveis por esses efeitos contraditórios.

De acordo com o Instituto Nacional sobre o Abuso de Drogas dos Estados Unidos (Nida, na sigla em inglês), enquanto a intoxicação por THC tem sido associada com experiências psicóticas transitórias, o CBD não desencadeia alterações mentais e pode ter potencial como uma medicação. Entretanto, a maconha “recreacional” tem um alto teor de THC e baixo de CBD, daí sua provável contribuição para o aumento de sintomas psicóticos em pessoas propensas à esquizofrenia.

Esquizofrenia
O distúrbio mental é caracterizado quando há perda de contato com a realidade, alucinações (audição de vozes), delírios, pensamentos desordenados, índice reduzido de emoções e alterações nos desempenhos sociais e de trabalho. A esquizofrenia afeta cerca de 1% da população mundial. O tratamento é feito com uso de remédios antipsicóticos, reabilitação e psicoterapia.

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Alimentos ricos em vitamina E


As vitaminas são substâncias necessárias para o nosso crescimento saudável, normalmente conseguimos as quantidades necessárias através da nossa alimentação, mas algumas vezes a dieta não é suficiente e é preciso que o seu médico prescreva um suplemento da vitamina carente. A vitamina E é especialmente necessária para o funcionamento ideal do nosso organismo e hoje vamos falar sobre alguns remédios para a falta desta vitamina em nosso organismo.

Nos tem sido indagado sobre quais são os sinais da falta de vitamina E no organismo e quais remédios existem a este respeito. Para responder, é preciso observar vários aspectos que, a seguir, explicaremos. A vitamina E é solúvel em gordura, por isso precisa da presença de gordura para sua absorção adequada. A vitamina E é absorvida através do sistema gastrointestinal e se armazena nos tecidos e órgãos de todo o corpo.

Algumas doenças causam perda de vitamina E, como a doença hepática, a doença celíaca e a fibrose cística. Os pacientes com insuficiência renal que se submetem a diálise crônica podem estar em risco de deficiência de vitamina E. Esses pacientes recebem com frequência infusões intravenosas, de suplementos de ferro, que podem atuar contra a vitamina E.

A deficiência de vitamina E provoca fadiga, problemas de concentração, debilidade do sistema imunológico, anemia e hipotireoidismo, assim como problemas de visão e irritabilidade. Os níveis de vitamina E baixos têm sido associados com a depressão.

Propriedades curativas da vitamina E:
A vitamina E é necessária para o funcionamento ótimo do sistema imunológico, a manutenção da saúde ocular e a proteção celular de todo o corpo. Também tem sido associada com a prevenção de diversas doenças. Os benefícios terapêuticos da vitamina E são:

Prevenção do câncer. A vitamina E é um conhecido antioxidante e tem sido associada à redução do risco de câncer de cólon, de mama, de colo do útero, de próstata e de pulmão.

Proteção do sistema imunológico. Diversos estudos têm confirmado que, após a suplementação com vitamina E, especialmente em pacientes idosos, a função do sistema imunológico é fortalecida. A vitamina E também detém a progressão da doença dos pacientes HIV positivos.

Prevenção de doenças oculares. Estudos clínicos sobre a vitamina E têm demonstrado que a suplementação reduz de forma significativa o risco de catarata e degeneração macular, especialmente entre as mulheres.

Prevenção da perda de memória. A deficiência de vitamina E tem sido associada com um mau desempenho em testes de memória em alguns pacientes idosos.

Tratamento da doença de Alzheimer. Em um estudo recente, os pacientes que tomaram suplementos diários de vitamina E mantiveram uma vida normal durante mais tempo.

Tratamento da diabetes. A vitamina E ajuda os pacientes diabéticos para processar a insulina de forma mais eficaz.

Alívio da dor. A vitamina E atua como anti-inflamatório e analgésico. Alguns estudos indicam que é útil para o tratamento da dor da artrite em algumas pessoas.

Prevenção da doença de Parkinson. O consumo de doses elevadas de vitamina E estão associados com um menor risco de desenvolver a doença de Parkinson.

Tratamento da discinesia tardia. As pessoas que recebem fármacos neurolépticos para a esquizofrenia ou outros transtornos podem apresentar um efeito colateral conhecido como discinesia tardia, em que experimentam contrações musculares involuntárias ou tremores. A suplementação com vitamina E diminui ou elimina esse efeito colateral em algumas pessoas.

Outros benefícios da vitamina E são menos claros e polêmicos, porque os resultados dos estudos são contraditórios ou porque faltam estudos controlados que os confirmem. Os destaques incluem a prevenção da doença cardíaca coronária, aumento da tolerância aos raios ultravioleta, o tratamento de ondas de calor, a manutenção e a reparação muscular e a fertilidade.

Alimentos indicados para falta de vitamina E:

Consumir ½ colher de sopa de óleo de gérmen de trigo por dia.
Consumir ½ xícara de cereal de gérmen de trigo por dia.
Consumir 2 punhados de amendoim por dia.
Ingerir 3,19 mg de xícara de Soja por dia.
Consumir ½ colher de sopa de óleo de milho com as refeições por dia.
Ingerir abacate (2,69 mg por unidade) e azeite de oliva (1,68 mg por colher de sopa).

Recomendações: Além disso, resulta benéfico consumir uvas, pêssegos, brócolis, couve de Bruxelas, ovos, tomates e amoras, são boas fontes de vitamina E.

Os alimentos frescos e crus contêm os valores mais elevados da vitamina. Tanto o calor como a luz, reduz a potência das vitaminas e dos minerais presentes nos alimentos frescos, por isso cozinhá-los em excesso ou guardá-los inadequadamente não é aconselhável.

Os alimentos cortados ou triturados têm mais superfície exposta à luz, por isso que as verduras e as frutas devem ser armazenadas inteiras para conservar toda sua potência vitamínica.

Precauções: A overdose de vitamina E (acima de 536 mg) produz náuseas, diarreia, dor de cabeça, dor abdominal, sangramento e pressão arterial elevada.

Os pacientes com doença cardíaca reumática, anemia ferropriva, hipertensão ou disfunção da tireoide devem consultar seu médico antes de tomar um suplemento de vitamina E, já que esta pode ter um impacto negativo sobre essas doenças. A vitamina E é bem tolerada, e os efeitos secundários são raros. No entanto, em algumas pessoas com deficiência de vitamina K, a vitamina E aumenta o risco de hemorragia. Em alguns casos, os efeitos secundários podem ser reduzidos ou eliminados ajustando a dose de vitamina E e vitamina K.

As pomadas, os cremes ou os óleos de vitamina E podem desencadear, por vezes, uma reação alérgica conhecida como dermatite de contato. As pessoas que devem aplicar topicamente preparações com vitamina E, pela primeira vez, ou que mudam o tipo de produto com a vitamina E que utilizam devem ser submetidas a um teste de pele para verificar a sensibilidade da pele à substância.

As pessoas que estão tomando anticoagulantes ou medicamentos anticonvulsivos tem que consultar o seu médico antes de receber suplementos de vitamina E, já que podem alterar a eficácia destes medicamentos. Os suplementos de ferro inorgânicos destroem a vitamina E, portanto, as pessoas que tomam suplementos de ferro devem espaçar as doses (por exemplo, o ferro na parte da manhã e à noite a vitamina E).

As doses elevadas de vitamina A diminuem a absorção da vitamina E, por isso são necessários ajustes das doses em pessoas que tomam suplementos de ambas as vitaminas. O álcool e o óleo mineral também podem reduzir a absorção de vitamina E, e essas substâncias devem ser proibidas para as pessoas com deficiência em vitamina E.

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