terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Como prevenir o diabetes

Modificar hábitos de vida ajuda. Quem consegue? Mas há outras medidas possíveis

Marcos Santos/USP Imagens - O teste deve ser repetido a cada três anos para se certificar de que a doença não se instalou

Todos os anos, mais de 85 milhões de norte-americanos, e mais de 30 milhões de brasileiros com idade superior a 20 anos, apresentariam exames de sangue anormais para a dosagem de açúcar no sangue, ou para o teste de tolerância à glicose. Nesse último, o indivíduo toma uma bebida com concentração de glicose e uma série de exames de sangue é realizada após 30 minutos, uma hora, duas horas e três horas. O teste, fundamentalmente, avalia a capacidade e a velocidade do corpo em quebrar a glicose ingerida e “limpar” o sangue do excesso de açúcar.

Pessoas com diabetes apresentam concentração mais alta de glicose, após um jejum de dez horas, e também não conseguem eliminar a glicose ingerida em tempo satisfatório. Das pessoas com testes anormais 20% a 30% serão portadores da doença dentro de cinco anos. No entanto, vários estudos demonstraram que se essas pessoas intolerantes à glicose conseguissem modificar substancialmente alguns hábitos de vida, como obesidade ou elevada porcentagem de gordura concentrada no abdome, tabagismo e sedentarismo, as chances de desenvolver diabetes reduzem-se drasticamente.

Tendo em vista a difícil tarefa de mudar o modus vivendi das pessoas, os cientistas e as autoridades mundiais de saúde debatem o benefício de prevenir o diabetes e as desvantagens potenciais de recomendar a realização rotineira dos exames de glicose em todas as pessoas da população.

Diabetes: a alta concentração de glicose. (Ilustração: Milena)

Um estudo recentemente publicado na revista Annals of Internal Medicine, por um grupo de cientistas da Força-Tarefa Americana de Serviços de Prevenção (US Prevention Services Task Force) liderado pelo doutor Albert Siu, analisou todas as publicações científicas relacionadas a esse assunto e concluíram que a recomendação de testar as pessoas de risco mais elevado para intolerância à glicose seria bem justificada.

Ficou claro, no entanto, que o simples exame de sangue não previne o diabetes, a menos que seja acompanhado por um programa intensivo de aconselhamento e modificação de hábitos e comportamentos. Doutor Siu recomenda, portanto, a primeira realização do teste em todas as pessoas com idade acima de 40 anos, que estejam obesas, ou que tenham elevado risco familiar hereditário de diabetes ou de doenças cardiovasculares. O teste deverá ser repetido a cada três anos para se certificar de que a doença não se instalou.

Nas pessoas com intolerância à glicose, os cientistas recomendam programas intensivos individuais de controle da obesidade, do tabagismo e do sedentarismo como medidas para prevenir diabetes, infarto e derrames. O doutor Siu enfatiza que a modificação dos hábitos e dos comportamentos tem maior eficiência em prevenir a doença, além de ser mais barata, do que a prescrição de remédios para diabetes como metformina, amplamente difundida nos meios médicos. Com benefícios já descritos, o doutor Siu e sua força-tarefa sugerem que as autoridades de saúde estabeleçam programas de prevenção eficientes e de amplo acesso à população, independentemente de seu poder aquisitivo.

Nesse sentido, medidas simples podem ajudar a determinar o risco de uma pessoa morrer de doenças cardiovasculares ou diabetes. Um estudo publicado pela equipe da doutora Karine Sahakyan demonstrou que, mesmo em pessoas com peso normal, a presença de excesso de gordura na região central, como a famosa barriguinha, apresenta o dobro de risco de infarto, derrame e morte precoce, quando comparada com as pessoas sem acúmulo de gordura central. Bastaria uma medida da circunferência da barriga comparada com a da cintura. Exame simples e rápido que poderia alertar as pessoas sem sobrepeso para um risco oculto de desastre.

Quem sabe iremos pensar nisso após a conclusão da Operação Lava Jato. Temos outras prioridades nas políticas nacionais, mais urgentes do que evitar milhares de mortes de nossos compatriotas.

fonte:cartacapital.com.br
por Riad Younes
Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Cientistas cancelam folgas de fim de ano para estudar o vírus zika em SP

Rede de pesquisa para epidemia e microcefalia já tem 31 laboratórios.
Biólogos já começaram experimentos com camundongos infectados.

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Jean Pierre Peron (esq.) com sua equipe e camundongos de experimento com o zika (Foto: Rafael Garcia/G1)

Os cientistas da rede de pesquisa montada em São Paulo para pesquisa do vírus zika vão passar o recesso de Natal e Ano Novo trabalhando para estudar a doença. Pelo menos 160 pesquisadores, distribuídos por 31 laboratórios pelo estado, estão com projetos em andamento.
Na terça-feira (22), o ICB (Instituto de Ciências Biomédicas), da USP, já tinha conseguido manter culturas do vírus em células -- algo necessário para uso em experimentos e para diagnósticos por DNA. As primeiras fêmeas de camundongo grávidas foram infectadas na véspera de Natal, para um estudo que busca mostrar como o zika pode estar causando casos de microcefalia, fenômeno registrado sobretudo no Nordeste.
Segundo os cientistas, a expectativa é que, dentro de pouco mais de um mês, já exista um exame para diagnosticar o zika por sorologia -- mais prático, barato e versátil que o de DNA. Isso será essencial para investigar a distribuição do vírus em São Paulo, onde se suspeita que muitos diagnósticos de dengue sejam na verdade casos de zika.
"Os dias em que esse vírus passa circulando invisível já estão contados", afirma Paolo Zanotto, do ICB, que está agora coordenando a rede de pesquisa. A criação da força tarefa partiu de uma iniciativa dos próprios cientistas, há mais de um mês, que movimentaram verbas de outros projetos para começar a trabalhar no zika.


6 desafios da força-tarefa contra o zika


1) explicar como o zika causa microcefalia e entender seus efeitos no sistema nervoso
2) sequenciar o DNA do vírus e obter pistas iniciais para o desenvolvimento de vacinas
3) estudar a interação do zika com o Aedes aegipti para melhorar combate ao mosquito
4) desenvolver um diagnóstico rápido e versátil para identificar casos de zika
5) entender a interação das doenças transmitidas pelo Aedes
6) mapear casos do vírus em São Paulo para planejar ações de combate ao mosquito


A Fapesp (Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo), repassou nesta semana aos cientistas um montante de R$ 516 mil para início dos trabalhos em caráter emergencial. Antes disso os pesquisadores estavam realocando verbas de outros projetos para não terem que esperar o dinheiro chegar para começar a comprar materiais de experimentos.
A maior parte dos grupos de trabalho envolvidos no projeto, 16, estão na USP. A Unesp tem 6, a Unicamp tem 3 e o Instituto Butantan 2. A Unifesp, a Faculdade de Medicina de Jundiaí e a Famerp (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto) têm, cada uma, um grupo até agora.

Paolo Zanotto, da USP, coordenador da rede que pesquisa o zika em São Paulo (Foto: Rafael Garcia/G1)

Zanotto ainda negocia a participação de mais pesquisadores, incluindo grupos de fora de São Paulo. A Fiocruz foi convidada a se juntar ao grupo, mas não respondeu. Tanto a Fiocruz quanto o Instituto Adolfo Lutz desenvolvem trabalhos paralelamente aos da rede concentrada na USP.

Um dos principais esforços do grupo é o de mapear a distribuição do vírus em São Paulo. Para isso, o laboratório de virologia clínica do ICB, liderado pelo cientista Edison Durigon, firmou um acordo com o laboratório Dasa, que controla as redes Fleury e Lavoisier, para criação de um diagnóstico por DNA.
A ideia é que casos suspeitos em 14 estados do país passem pelas instalações centrais do Dasa em Barueri (SP) e que as notificações sejam enviadas a grupos nos locais de infecção. Com dados acompanhados dos endereços dos pacientes, os cientistas esperam ajudar a planejar ações mais concentradas de eliminação dos mosquitos nos focos de zika.
Durigon e Zanotto usaram a mesma técnica num estudo piloto para controlar a dengue no Guarujá e obtiveram bons resultados.
Para conseguir gerar as quantidades de vírus necessárias para uso pelo Dasa e por todos os cientistas da rede, os cientistas estão trabalhando dia e noite. Com a USP em recesso nesta semana, os prédios com laboratórios das áreas biomédicas são os únicos funcionando em quase todo o campus.


Zika e sistema nervoso

Um dos experimentos mais importantes iniciados agora foram os do cientista Jean Pierre Peron, do ICB, que busca entender a relação entre o zika e o sistema nervoso. "A gente está tentando ver se de fato há alguma relação entre os casos de microcefalia, o zika, e a síndrome de Guillain-Barré, uma síndrome autoimune pós-infecciosa", explica o pesquisador.
A síndrome, que ocorre quand o sistema imune ataca o sistema nervoso, pode ser desencadeada por diversos patógenos, mas suspeita-se que o zika esteja por trás de alguns casos que têm ocorrido no país.
Peron está mantendo em um biotério os camundongos que infectou com o vírus e vai acompanhar o efeito. No caso das fêmeas prenhas, a ideia é verificar se o cérebro dos filhotes será afetado assim como nos casos humanos de microcefalia.
Se os mecanismos moleculares pelos quais o sistema nervoso se deteriora forem identificados, os cientistas esperam encontrar alguma droga que possa interferir no processo.

Patrícia Braga e Raphael Cruz, da Faculdade de Medicina Veterinária da USP, que realizarão experimentos com o vírus zika (Foto: Rafael Garcia/G1)

'Não vai ter férias'
Patrícia Braga, da Faculdade de Medicina Veterinária, trabalha com um tipo especial de cultura de neurônios que simula o desenvolvimento cerebral, e aguarda agora amostras de vírus para começar experimentos.
"Reuni minha equipe e falei: 'Não vai ter férias", disse a cientista, que estava nesta quinta preparando os trabalhos para quando o ICB tiver vírus suficientes para lhe entregar. "Não dá para ter férias. Tem criança nascendo e mulheres grávidas ou querendo engravidar que podem ser afetadas por isso."

Patrícia e outros cientistas estão também tentando arranjar uma maneira de contornar o problema da burocracia na importação de insumos e equipamentos. Muitos reagentes e meios de cultura -- materiais necessários para lidar com o cultivo de células vivas em laboratório -- são produzidos fora do país, e demoram meses para chegar, após passar por trâmite pela alfândega e pela vigilância sanitária.


Somos nós, cientistas brasileiros, que temos que fazer esse trabalho agora, porque isso não está acontecendo em outros lugares."
Patrícia Braga, Faculdade de Medicina Veterinária

"É a primeira vez que trabalho com essa urgência", disse Patrícia. "Somos nós, cientistas brasileiros, que temos que fazer esse trabalho agora, porque isso não está acontecendo em outros lugares."
Além dos grupos enfocados em compreender a biologia do zika dentro do organismo humano, os entomologistas (especialistas em insetos) foram recrutados para a força-tarefa.
"Queremos entender quais características genéticas do mosquito estão relacionadas com competência [para transmitir doenças]", diz Lincoln Suesdek Rocha, do Butantan. “Fazendo isso, podemos identificar fraquezas genéticas do mosquito que eventualmente vão ajudar a controlar suas populações."
Toxina inseticida
Rocha trabalha em conjunto com o laboratório de entomologia de Margareth Capurro, do ICB, que também pesquisa métodos alternativos mais eficazes de controle do mosquito, como preparados de Bacillus thuringiensis, bactéria que produz uma toxina inseticida.

Um dos problemas a ser resolvido pelos cientistas é entender a interação entre os diferentes patógenos transmitidos pelo Aedes aegypti. Não se sabe ainda se o zika é capaz de conviver dentro dos insetos com os vírus dos quatro subtipos da dengue e da chikungunya. Ainda não está claro, também, se diferentes vírus podem infectar uma mesma pessoa ao mesmo tempo, nem se essa interação é maléfica.
Por via das dúvidas, os cientistas da USP já orientaram o Butantan, que conduz o teste de uma vacina contra a dengue, para excluir do ensaio clínico de fase 3 as grávidas e outras populações sob risco incerto .
Para resolver essas dúvidas, será preciso sequenciar o DNA de várias amostras de zika que vierem a ser encontradas. Por enquanto, todos os vírus usados na USP são derivados de uma paciente de Belém, mãe de uma criança microcefálica nascida morta, cedida à universidade pelo Instituto Evandro Chagas. Uma vez que os cientistas tiverem o genoma de várias amostras do vírus em mãos, pode ser possível entender por que só a cepa em circulação no Norte/Nordeste parece estar provocando microcefalia, questão que permanece um mistério.
A distância de São Paulo com o foco dos casos de microcefalia atrapalha um pouco o acesso da USP ao material coletado de pacientes. O acordo com o Dasa, porém, deve suprir parte dessa lacuna. E com a chegada do verão, cientistas esperam ter bastante trabalho à medida que a proliferação do mosquito aumenta. Não está descartada uma elevação do número de casos de microcefalia também no Sudeste/Sul.
São Paulo, de qualquer forma, tem uma infraestrutura de 22 laboratórios de microbiologia com a segurança necessária para manipular o zika, o que põe o estado em uma posição mais confortável para começar a lidar com o problema. "Agora é o melhor momento de a gente mostrar para que serve isso tudo", afirma Edison Durigon, do ICB.



fonte:g1.globo.com/bemestar
Rafael Garcia Do G1, em São Paulo
vídeo:youtube.com
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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Menino com tumor no cérebro tem tecido de testículo congelado para poder ter filhos no futuro

Procedimento foi realizado porque tratamento para combater doença pode deixar Nathan Crawford infértil.

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Um menino de nove anos com um tumor não operável no cérebro se tornou o primeiro no Reino Unido a ter o tecido de seu testículo congelado para poder gerar filhos biológicos quando chegar à idade adulta.

Nathan Crawford precisa ser submetido à quimioterapia e radioterapia para combater o câncer, mas o tratamento agressivo pode deixá-lo infértil.
Os médicos disseram acreditar que podem evitar a infertilidade ao reimplantar o pedaço de tecido congelado quando o menino for adolescente.

Uma técnica similar também ajuda meninas que descobrem tumores ainda crianças.
No início deste ano, uma mulher belga se tornou a primeira do mundo a dar à luz um bebê após ter sido submetida a um transplante de seu próprio ovário que havia sido congelado quando ela ainda era criança.

A equipe médica do Hospital John Radcliffe, em Oxford, responsável pelo tratamento de Nathan, diz ter "grandes esperanças" de que o método seja bem-sucedido caso Nathan precise do transplante.
Segundo eles, há 80% de chances de que o menino necessite da intervenção cirúrgica no futuro.

Técnica inédita
A técnica é nova e ainda não há registro de nascimentos provenientes de pacientes que tiveram o tecido de seus testículos congelados na pré-puberdade.

O tecido que foi congelado contém células que, durante a puberdade, começam a produzir esperma.
A cirurgia para a retirada do tecido do testículo de Nathan durou cerca de 30 minutos.

O padrasto dele, Jonathan Alison, afirmou que o menino está se recuperando bem do procedimento.
"Depois de ele ter sido submetido à cirurgia em Oxford, voltamos para Cornualha (onde a família mora) em 48 minutos. E logo Nathan já estavam comendo peixe frito com batatas-fritas conosco".

"Ele está ansioso pelo Natal e não poderíamos estar mais orgulhosos de como ele vem enfrentando tudo até agora".
Os médicos dizem ter esperança de que o tratamento a que Nathan está sendo submetido reduza o tamanho de seu tumor cerebral, conhecido como glioma.
Sheila Lane, do hospital John Radcliffe, disse: "Esses tumores podem ser curados com quimioterapia intensiva. Pacientes podem ter uma vida feliz e longa sem problemas."
Campanha
O NHS, o SUS britânico, não subsidia cirurgias de congelamento de tecido de testículos ou de ovários para que pacientes possam gerar filhos biológicos no futuro.
Mas uma campanha para arrecadação de fundos ajudou a montar um serviço nacional com essa finalidade, que funciona no hospital em Oxford.

Lane diz esperar que o serviço possa ajudar outras crianças em condições semelhantes às de Nathan.
Estimativas apontam que uma em cada 10 crianças se torna infértil após ser submetida ao tratamento para combater cânceres infantis no Reino Unido.
Para Kate Lee, da ONG CLIC Sargeant, que dá apoio a crianças e jovens com câncer, a técnica é "um passo positivo".
"Ano após ano, milhares de pais que recebem a terrível notícia que seus filhos têm câncer acabam sofrendo ainda mais ao saber que o tratamento para combater a doença pode deixá-los inférteis".
"Apesar de ser difícil prever se essa nova técnica será bem-sucedida, trata-se, sem dúvida, de uma oportunidade fantástica para Nathan e sua família".

fonte:g1.globo.com/bemestar
Michelle Roberts - Editora de Saúde do site da BBC
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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Água de cobre para queimar gorduras e manter o peso corporal

Existe uma grande quantidade de tratamentos naturais e simples que você pode utilizar para queimar mais gorduras e perder peso de forma eficaz. Alguns são pouco conhecidos, como é o caso da água de cobre que possui importantes benefícios para o nosso organismo, além das suas propriedades para auxiliar na perda de peso aumentando a queima de gorduras. Se você ainda não conhece este tratamento natural, não deixe de ler o nosso artigo de hoje.

Você já ouviu falar da água de cobre? Trata-se de um remédio natural muito antigo, comumente usado pelas culturas asiáticas, mas que há algum tempo começou a ser usado novamente com diferentes fins medicinais. Um dos seus maiores atributos é sua grande capapacidade para acelerar o metabolismo, ajudando a queimar gordura de forma eficaz. Conheça como preparar esta água curativa para perda de peso.

O cobre é um dos minerais essencial para o corpo. A antiga Medicina Ayurveda tem utilizado a água de cobre por milhares de anos para prevenir muitas doenças, apontando para a capacidade que tem o cobre para nivelar os diferentes tipos de energia.

Aparentemente, o cobre possui uma energia eletromagnética chamada Prana Shakti, capaz de equilibrar a saúde física, mental e emocional de qualquer pessoa. Os componentes ativos do cobre, em contato com a água, podem deixar impregnados com essas energias benéficas.

Um dos grandes benefícios que oferece a água de cobre é seu grande poder para acelerar o metabolismo e ajuda desta maneira a emagrecer. Você quer conhecer como se prepara esta água curativa? Continue lendo o artigo e descubra.

Como preparar a água de cobre:
Quando a água é armazenada em um recipiente de cobre, os componentes ativos do cobre começam a se infiltrar suavemente na água e lhe conferem todas as suas propriedades positivas.

Para obter seus benefícios de emagrecimento, deixe a água repousar durante a noite em uma jarra de cobre e beba no início da manhã, o melhor fazê-lo em jejum. A melhor parte desta água é que nunca se torna obsoleta e pode ser armazenada durante longos períodos de tempo.

Mas como atua o cobre na água para ajudar a perder peso?

Benefícios de emagrecimento da água de cobre:
De acordo com dados obtidos em várias investigações científicas, o cobre ajuda o corpo a quebrar a gordura, favorecendo sua posterior eliminação. Desta forma, estimula o organismo a usar apenas a gordura que precisa para cumprir com todas as suas funções e manter os níveis de energia adequados, expulsando o que não precisa e o que sobra.

Seu consumo é indicado, por médicos e nutricionistas para usar como tratamento de emagrecimento ou para acompanhar dietas ricas em fibra de frutas destinadas a perder peso. Além disso, você relatará outros benefícios importantes como a sua inestimável ajuda para o sistema digestivo.

Você também pode ajudar seu organismo a queimar mais gordura, incluindo uma maior quantidade de alimentos ricos em cobre em sua dieta diária, por exemplo:

Produtos do mar: lagosta, ostras, algas, vieiras, salmão e atum.
Legumes e verduras: feijões, lentilhas, couve, alface, tomate, beterraba, alfafa, cenoura, rabanete, pimenta caiena, coco e cacau.
Nozes.
Sementes: girassol, linho, abóbora e gergelim.
Cereais integrais: trigo, aveia, cevada e centeio.
Frutas: maçãs, goiaba, abacaxi, melancia, melão, uvas, bananas e mangas.

Você já usou um recipiente de cobre para preparar sua água? Experimente este antigo tratamento natural, com certeza vai te encantar!

fonte:saudedicas.com.br
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Adiponectina para acelerar o metabolismo e perder peso



A quercetina é um componente vegetal presente em muitas frutas e verduras que possui um grande poder antioxidante. Trata-se de um flavonoide capaz de eliminar substâncias tóxicas do organismo proporcionando muitos benefícios para a saúde, inclusive ajudando a acelerar o metabolismo para conseguir perder peso. Então, conheça no artigo de hoje quais são os seus benefícios, formas de consumo e como auxilia na ativação do metabolismo.

Você gosta de experimentar novas maneiras de perder peso? Certamente você responderá sim, mas sempre e quando é de forma natural, certo? Então, você vai adorar conhecer os benefícios que pode te oferecer a quercetina, um componente vegetal presente em muitas frutas e verduras da dieta diária, com grande poder antioxidante. Não perca!

Se você não sabe, a quercetina é um pigmento vegetal que pertence ao grupo dos flavonoides, substância muito conhecida por sua grande capacidade antioxidante. Está presente em muitas frutas e verduras frescas. Devido ao conhecimento de suas grandes propriedades medicinais, é que em muitos países se generalizou o uso em suplementos alimentares.

Razão pela qual, a investigação científica sobre seus benefícios para a saúde continua aumentando a cada dia. Os flavonoides, como a quercetina, são grandes antioxidantes capazes de eliminar substâncias tóxicas presentes no organismo, como os radicais livres, identificados como a causa principal de dano, alterações no DNA e inclusive a morte celular.

Outro dos grandes benefícios deste nutriente é sua capacidade para controlar o peso, especialmente para aqueles que têm dificuldade para conseguir este objetivo através da dieta ou do exercício. Mas como atua a quercetina para ativar o metabolismo e perder peso? Continue lendo o artigo e descubra.

Benefício da quercetina para acelerar o metabolismo:
De acordo com dados obtidos em estudos médicos, a quercetina tem a capacidade de ajudar a reduzir o número de células de gordura e previne a formação de novas. Também aumenta os níveis de adiponectina, um hormônio fundamental que estimula o metabolismo de açúcar no sangue e estimula a atividade da enzima AMPK, responsável pela facilitação da queima de gordura de forma saudável.

O melhor de tudo isso é que a quercetina é o antioxidante mais abundante presente nos vegetais. Portanto, se o seu objetivo é recuperar o peso normal ativando o metabolismo de gordura, uma dieta baseada nestes alimentos te ajudará a conseguir rapidamente.

Você não tem ideia de quais vegetais a contém? Não se preocupe, tome nota da seguinte lista.

Formas de consumir a quercetina:
Este poderoso antioxidante pode ser consumido de forma natural através de alimentos ricos em seu conteúdo, ou através de suplementos dietéticos.

Alimentos:
Frutas: maçãs, tangerinas, laranjas, limões, uvas, cerejas, framboesas, amoras e mirtilos.
Verduras: cebola, tomate, brócolis, vegetais de folhas verdes.
Ervas: chá verde, sálvia, salsa.
Azeite de oliva.
Vinho tinto.

Uma maçã madura, por exemplo, contém 50 mg de quercetina.

Suplementos: Como dissemos anteriormente, você também pode consumi-la em suplementos alimentares, que costumam estar disponíveis na forma de comprimidos ou cápsulas. Embora nos últimos tempos, também seja possível encontrar formas solúveis em água de quercetina. Em ambos os casos, é recomendado consumir a dose indicada no rótulo.

O consumo de quercetina através de suplementos é geralmente considerado seguro, mas igualmente para algumas pessoas pode acarretar alguns efeitos colaterais, que incluem dor de cabeça e dor de estômago.

Para as mulheres grávidas, bebês e pessoas com problemas renais, não é aconselhável o consumo de quercetina sintética sem prévia consulta médica.

fonte:saudedicas.com.b
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Sempre esquece rostos? A culpa pode não ser da sua memória


A maioria de nós, ocasionalmente, acaba não reconhecendo pessoas que… bem, já conhecemos. Isso geralmente acontece quando encontramos esse alguém em um contexto incomum, como ver um colega de trabalho no supermercado. No entanto, a capacidade de reconhecer outra pessoa pelo seu rosto é algo que a maioria de nós tomamos como certa. Mas como seria se todos os rostos parecessem o mesmo para você?

Como os psicólogos Richard Cook, professor de psicologia da City University London, e Frederica Biotti, doutoranda em psicologia cognitiva e neurociência também da City University London, escrevem no site The Conversation, há um crescente reconhecimento de uma doença chamada prosopagnosia desenvolvimental (cegueira facial). Pessoas com esta condição têm visão normal, mas crescem com severas dificuldades em reconhecer rostos.

Ao contrário de casos de prosopagnosia adquirida – em que as pessoas têm dificuldade em reconhecer rostos mais tarde na vida como resultado de um acidente vascular cerebral, por exemplo – pessoas com prosopagnosia desenvolvimental têm problemas de reconhecimento de rostos ao longo da vida, apesar de não terem lesão cerebral.

Prosopagnosia desenvolvimental é um exemplo de uma condição do neurodesenvolvimento semelhante à dislexia. Assim como as pessoas com dislexia crescem com problemas de leitura de palavras, as pessoas com prosopagnosia desenvolvimental crescem com problemas de leitura de rostos.

Acreditava-se que a prosopagnosia desenvolvimental era extremamente rara, mas, à medida que a consciência pública a respeito da doença aumentava, mais e mais pessoas que sofrem com ela tornaram seus problemas conhecidos pelos pesquisadores. As últimas estimativas sugerem que mais de 1 em 50 pessoas podem experimentar dificuldades de reconhecimento facial graves o suficiente para afetar suas vidas diárias. Infelizmente, algumas pessoas desenvolvem a ansiedade e depressão como resultado das dificuldades sociais que vivenciam.

Prosopagnósicos desenvolvimentais conhecidos incluem o ator Brad Pitt, o cofundador da Apple Steve Wozniak, e o autor e neurologista Oliver Sacks.
Formas de enfrentamento

Prosopagnósicos costumam achar formas alternativas para reconhecer os outros. Por exemplo, muitos aprendem a reconhecer uma pessoa por uma característica facial incomum, voz, corte de cabelo, roupa ou a forma como se movem. Pessoas com a doença, por vezes, esperam que os outros iniciem uma conversa para que possam identificá-los por sua voz. Ambientes onde as pessoas usam roupas semelhantes, como uniformes escolares ou profissionais, podem tornar o reconhecimento mais difícil. Além disso, prosopagnósicos podem deixar de reconhecer uma pessoa se ela muda o seu penteado ou coloca um chapéu.

Na escola, crianças com esta condição podem ter problemas em reconhecer amigos e professores. Como adultos, alguns doentes deliberadamente escolhem carreiras que não exigem contato frequente face-a-face e muitos evitam situações sociais potencialmente desafiadoras.

A doença também pode causar dificuldade em acompanhar filmes e programas de TV devido a problemas para reconhecer personagens em cenas diferentes. Em casos graves, os pacientes podem também achar difícil reconhecer seus parceiros e membros da família.

Muitas vezes, prosopagnósicos crescem culpando a si mesmo, atribuindo suas dificuldades de reconhecimento de face a uma falta de foco ou má memória. Infelizmente, estes tipos de interpretações podem ser reforçados por pais e professores que desconhecem a doença. No entanto, ela não está relacionada com a inteligência geral, atenção ou capacidade ampliada de memorização. Muitas vezes, descobrir sobre sua condição e que não estão sozinhos é um enorme alívio aos doentes.
Raízes genéticas?

Embora as causas da prosopagnosia desenvolvimental não sejam totalmente compreendidas, estudos utilizando novas técnicas de monitoramento por imagem revelaram diferenças cerebrais sutis em pessoas com a doença. Em particular, várias regiões do cérebro conhecidas por desempenhar um papel no reconhecimento de face parecem ser subconectadas em prosopagnósicos desenvolvimentais, possivelmente prejudicando a troca de informações dentro dessa rede.

“A condição provavelmente tem um componente genético. Muitas vezes, aqueles que sofrem com ela têm um irmão ou pai que também têm dificuldade em reconhecer rostos”, explicam os pesquisadores. “Fatores genéticos ou ambientais que fazem uma pessoa desenvolver cegueira facial podem aumentar suas chances de ter outras perturbações do desenvolvimento neurológico. Por exemplo, a prosopagnosia desenvolvimental parece ser mais comum em pessoas com autismo do que na população em geral”.
Novo teste diagnóstico

Até recentemente, os pesquisadores se baseavam em testes de reconhecimento facial baseados em computador para diagnosticar a doença. No entanto, completar testes informatizados pode ser demorado e caro, por isso há interesse em que seja criado um teste que seja fácil de administrar e possa ser usado para verificar um grande número de pessoas.

Cook esteve à frente de um equipe de pesquisadores da City University London que desenvolveu um questionário para ajudar os estudiosos e médicos a identificar as pessoas com prosopagnosia desenvolvimental. O questionário tem 20 declarações com base em experiências comuns relatadas pelos pacientes. Por exemplo: “Quando eu estava na escola, eu tinha problema para reconhecer meus colegas de classe” e “Quando as pessoas mudam seu corte de cabelo ou usam chapéus, tenho problemas em reconhecê-las”.

Os entrevistados indicam o quão bem cada afirmação os descreve em uma escala de cinco pontos, dando uma pontuação total de entre 20 e 100. Quando usado juntamente com testes baseados em computador de capacidade de reconhecimento de rosto, a pontuação no questionário pode ajudar os pesquisadores a desenvolver um perfil de potenciais prosopagnósicos, garantindo um diagnóstico consistente e confiável.

“Estamos apenas começando a entender prosopagnosia desenvolvimental”, apontam os pesquisadores. “A capacidade de examinar um grande número de pessoas vai ajudar os pesquisadores a descobrir a verdadeira extensão da doença – algo que tem, até agora, sido baseado em extrapolação e adivinhação”. Ao compreender sua natureza e origem, um dia pode ser possível aliviar os sintomas. Nesse meio tempo, aumentar a conscientização e compreensão a respeito da condição ajuda aqueles para quem reconhecer os outros continua a ser um desafio diário. [Medical Xpress, The Conversation]

fonte:hypescience.com
por Jéssica Maes
Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Câncer colorretal pode ser prevenido e tem alta chance de cura

Brasil registra mais de 32 mil novos casos a cada ano

O câncer colorretal é um dos mais comuns no Brasil e se caracteriza por tumores em qualquer região do intestino grosso, que inclui o cólon, o reto e o ânus. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a doença é o segundo tipo de câncer mais comum em mulheres, perdendo apenas para o de mama, e o terceiro em homens, ficando atrás do de próstata e do de pulmão.

De acordo com a cirurgiã colorretal e presidente da Associação Brasileira de Prevenção ao Câncer de Intestino (Abrapeci), Angelita Gama, a doença não tem a origem conhecida, mas está relacionada à hereditariedade. Segundo a médica, quando o câncer é detectado em estágio inicial, a chance de cura é de 95%. A doença pode ser detectada antes que os tumores se tornem malignos. Com a remoção de pequenos pólipos benignos, é possível prevenir o mal.

Uma vez estabelecida a enfermidade, as chances de cura são altas e, nos casos menos graves, a cirurgia é a melhor opção. Em um estágio mais avançado, os tratamentos mais indicados são a radio e a quimioterapia.

Na última semana, representantes da classe médica e associações de pacientes se reuniram com autoridades públicas em Brasília para debater o panorama da doença no país. O assunto se tornou uma preocupação, pois, de acordo com o Inca, o país terá mais de 32,6 mil novos casos do câncer colorretal este ano.


fonte:sites.uai.com.br
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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Benefícios do açúcar mascavo

Você já deve ter ouvido que o açúcar mascavo é menos prejudicial que o açúcar cristal. Isso acontece porque o durante os processos de branqueamento e refinamento do açúcar comum, os nutrientes contidos na cana são quase todos eliminados.

O mascavo não passa pelo refinamento e, por isso, preserva as vitaminas e minerais originais. É por essa razão que ele traz mais benefícios para a saúde, o que não significa que ele não engorde ou possa ser comido livremente por diabéticos.

Benefícios do açúcar mascavo
Não contém químicos usados para clarear o açúcar que podem intoxicar nosso organismo;
É fonte de minerais como cálcio, magnésio, fósforo e potássio;
Tem o mesmo potencial adoçante do açúcar comum;
Preserva a maior parte dos nutrientes da cana-de-açúcar.

Açúcar mascavo pode ser consumido por diabéticos?
O consumo de açúcar por diabéticos deve ser limitado por causa dos riscos de elevação da glicose. A recomendação de ingestão do alimento depende muito dos resultados de exames e da capacidade do indivíduo de produzir insulina. Por isso, alguns pacientes podem consumir pequenas quantidades de açúcar e outros devem evitá-lo ao máximo.

Os níveis de carboidratos e sacarose do açúcar mascavo e do açúcar branco são quase iguais. Por isso, não há diferença quanto à indicação de consumo dos dois tipos de açúcar para pessoas com diabetes. Se o médico autorizou a ingestão de pequenas quantidades, é possível optar pelo mascavo ou o cristal, porém lembrando que o açúcar mascavo traz mais nutrientes para o organismo.

Importante: circulam informações de que o açúcar mascavo elevaria a glicose mais rapidamente, porém não existem estudos que comprovem essa afirmação.

Açúcar mascavo engorda?
O açúcar mascavo engorda tanto quanto o açúcar cristal. Mais uma vez,a diferença está na quantidade de nutrientes que cada um possui. Se você vai ingerir calorias durante a dieta, é melhor que elas tenham qualidade nutritiva. Por isso, o açúcar mascavo é uma opção mais saudável.

A dica para quem quer perder peso é tentar diminuir a quantidade de açúcar consumida diariamente e, se possível, optar pelo mascavo para preparar bolos, pães e outras receitas. Muitos nutricionistas defendem que o uso de adoçantes só deve ser feito por diabéticos e em pequenas quantidades. Mesmo nas dietas de perda de peso, é melhor fugir desses produtos artificiais.

Quanto custa e como comprar?
O custo do açúcar mascavo varia muito. Apesar de ser um produto mais simples de processar, a indústria cobra mais caro por ele que pelo açúcar branco. O pacote com 1 kg pode custar entre R$4 e R$15. Hoje em dia, é bem fácil encontrar o produto nos supermercados porque marcas tradicionais disponibilizam o mascavo como alternativo ao açúcar cristal. Na hora de comprar, vale a pena ler o rótulo para saber sobre os nutrientes contidos.

fonte:natural.enternauta.com.br
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Existe relação entre diabetes, obesidade e depressão?

Três doenças são cada vez mais comuns e demandam atenção

A depressão é, sem dúvida alguma, um dos males do século XXI. Somente nas últimas décadas foi documentado um aumento expressivo na quantidade de pessoas acometidas por ela. Para termos uma ideia, no Brasil estima-se por pesquisas que 10% da população já apresentou algum episódio depressivo maior em um período de um ano.

Depressão, diabetes e obesidade são três doenças com tratamento e nossos esforços são para que elas sejam identificadas de forma mais precoce possível
A obesidade, por sua vez, também é considerada um dos males deste século. A projeção mais otimista indica que em 2025 cerca de 20% da população brasileira apresentará obesidade. O diabetes não fica atrás, segundos as estimativas do Ministério da Saúde, 6,2% da população adulta brasileira é portadora da doença.

As três doenças apresentam um elo em comum: aproximadamente 30% das pessoas que procuram tratamento para emagrecer têm depressão, e quem está acima do peso tem três vezes mais chances de desenvolver depressão ao longo da vida. Além disso, pessoas com diabetes tem o dobro de chances de apresentaram depressão. E o ponto principal que poderia ligar estas três doenças seria o acúmulo de gordura.

As células de gordura e sua relação com todo o funcionamento do nosso organismo é um assunto que, ao ser estudado, tem nos ajudado a entender melhor porque muitas doenças podem acontecer em conjunto com outras.

O excesso de peso leva a um aumento da produção de insulina pelo nosso pâncreas. A partir daí, este excesso pode ocasionar o que chamamos de resistência insulínica, que é uma situação em que apesar do organismo ter uma quantidade maior de insulina, ela não funciona de forma adequada, como se ficasse mais fraca.

O ambiente gerado pelo ganho de peso e pela resistência insulínica leva a um estado de inflamação no organismo. Aqui, a célula de gordura quando está sobrecarregada (com muita gordura dentro dela) produz substâncias inflamatórias que causam o que chamamos de ambiente inflamatório. O desenvolvimento do diabetes também pode ocorrer como resultado deste processo, e o que tem se demonstrado é que a depressão também.

No entanto, há ainda inúmeros mecanismos a serem elucidados. Um deles, por exemplo, é sobre o ganho de peso. Ainda não está claro se é a depressão que leva ao ganho de peso ou se acontece o contrário. Mas a questão precisa ser encarada dos dois lados. Tanto a pessoa com depressão que procura o psiquiatra deve avaliada buscando fatores de ganho de peso e risco de diabetes como aquela pessoa que esteja em acompanhamento endocrinológico deverá ser perguntada sobre sintomas depressivos.

Sabendo disso, o mais importante é certamente a informação. Quanto mais sabemos das possibilidades, mais ficamos próximos de diagnosticar e tratar. Depressão, diabetes e obesidade são três doenças com tratamento e nossos esforços são para que elas sejam identificadas de forma mais precoce possível.

fonte:minhavida.com.br
por Dra. Andressa Heimbecher Soares
ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA - CRM 123579/SP
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Obesidade masculina afeta espermatozoides e pode ser 'herdada' por filhos, diz estudo

Pesquisador afirma que, se implicações forem comprovadas, homens também terão que se cuidar quando quiserem ampliar a família.

Da BBC
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Estudo pode indicar que homens também precisam ter um cuidado especial com a saúde no período em que quiserem ter filhos (Foto: Rede Globo)

Uma pesquisa realizada na Dinamarca sugere que o peso do homem afeta as informações contidas nos espermatozoides e pode fazer com que os filhos tenham propensão à obesidade.
Os cientistas da Universidade de Copenhague sugerem que os espermatozoides de homens magros e gordos têm marcadores epigenéticos diferentes, o que talvez possa mudar o comportamento dos genes.
"Quando uma mulher está grávida, ela precisa se cuidar. Mas, se a implicação de nosso estudo for verdadeira, então as recomendações devem ser dirigidas aos homens também", disse Romain Barres, autor da pesquisa.
No estudo, publicado na revista especializada Cell Metabolism, foram examinados os espermatozoides de seis homens obesos, que estavam passando pelos procedimentos necessários para cirurgia de perda de peso.
Os cientistas analisaram material colhido dos pacientes antes do tratamento, uma semana depois da cirurgia e um ano depois do procedimento.

Mudanças
Barres afirmou que as mudanças nos espermatozoides podiam ser notadas já na semana seguinte à operação.
O pesquisador afirmou que, apesar da configuração genética dos espermatozoides provavelmente permanecer a mesma, foram notadas "mudanças epigenéticas", que podem mudar a forma como um gene se manifesta no corpo.
Barres admite que ainda é necessária uma conclusão científica definitiva para descobrir como essas mudanças afetam o gene.

No entanto, as alterações nos espermatozoides registradas pela equipe de cientistas estão ligadas aos genes conhecidos por controlarem o apetite e por regularem o desenvolvimento do cérebro.
O estudo, de cinco anos, também registrou mudanças semelhantes ao comparar espermatozoides de 13 homens magros – todos tinham IMC (Índice de Massa Corporal) abaixo de 30 – com os de dez homens moderadamente obesos.

Barres disse que as descobertas já tinham sido verificadas em camundongos e ratos.
O cientista sugeriu possivelmente existir uma razão evolucionária para a informação do peso do pai ser importante para os descendentes.

Segundo a teoria de Barres, em tempos de abundância isso poderia ser uma forma instintiva de estimular os filhos a comer mais e ficarem maiores.
"Só recentemente a obesidade deixou de ser uma vantagem. Há algumas décadas apenas, a habilidade de acumular energia era uma vantagem para resistir a infecções e períodos de fome", afirmou.
Allan Pacey, professor da Universidade de Sheffield, na Grã-Bretanha, descreveu o estudo dinamarquês como "interessante" e afirmou que ele fornece mais provas para dar base à teoria de que algumas características podem ser passadas pelos espermatozoides sem que seja alterada a estrutura básica do código genético.

"O estudo examina uma número relativamente pequeno de indivíduos, mas o fato de que estas diferenças significativas podem ser encontradas nos marcadores epigenéticos de homens magros e obesos é intrigante. E, na minha opinião, vale a pena uma investigação mais detalhada", disse.
"Até descobrirmos mais, quem quer ser pai ou mãe deve tentar ser mais saudável possível no momento da concepção e não ser atraído por dietas da moda ou outras atividades para tentar influenciar a saúde de seus filhos de maneiras que ainda não compreendemos completamente", acrescentou.

fonte:g1.globo.com
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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Conheça os perigos do açúcar

Robert Lustig é um médico americano da Universidade da Califórnia (San Francisco, EUA), especialista em obesidade. Recentemente, ele tem promovido uma campanha para que haja leis restritivas de consumo de açúcar semelhantes às existentes para o álcool e tabaco, o que limitaria especialmente o acesso das crianças a produtos açucarados. Será que existe motivo para tanta preocupação?

O endocrinologista, que lançou um vídeo no Youtube no qual fala sobre o assunto (que já ultrapassou 2 milhões de visualizações), cita como exemplo uma série de doenças. Ele defende que o número de problemas de saúde como pressão alta, doenças do coração e vícios alimentares eram muito menores há 30 anos, e o responsável pelo salto nos índices foi o açúcar.

Como exemplo, o médico cita diabetes. Em 2011, havia 366 milhões de diabéticos no mundo (o equivalente a 5% da população), mais do que o dobro em 1980. Mais ou menos nessa época, o mundo começou a se preocupar e eliminar a quantidade excessiva de gordura na alimentação. Mas ninguém sabia que alguns lipídios são bons para o organismo: a ordem era cortar o máximo de gordura possível.

De lá para cá, fomos substituindo a gordura por açúcar. No Reino Unido, por exemplo, os índices são alarmantes: desde 1990, o consumo de açúcar cresceu 35%. Entre as crianças, a ingestão de glicose representa 17% do total de calorias diárias. Como é que chegamos a esse ponto?

A resposta do médico americano está nos produtos industrializados. Nos últimos anos, conforme ele explica, todos já sabem que açúcar em excesso pode fazer mal. Por isso, substituímos o açucareiro pelo adoçante, por exemplo, e tentamos cortar o açúcar dos alimentos que nós mesmos preparamos.
O problema é que o “açúcar invisível”, já embutido no alimento que vem da fábrica, atinge uma quantidade cada vez maior de produtos. Se você examinar o rótulo dos produtos que colocou em seu carrinho de supermercado, vai descobrir que existe açúcar em coisas que você nem imaginava.

Muitas pessoas engordam, por exemplo, porque o açúcar é um inibidor natural da leptina, o hormônio através do qual o estômago diz ao corpo que “já está bom, pode parar de comer”. Algo como uma trava natural. Este e outros efeitos nocivos indiretos à saúde por parte do açúcar também são objeto de estudo do endocrinologista americano.

O caminho para a restrição de tais produtos, conforme o próprio Robert Lustig afirma, é complicado. A indústria alimentícia resiste às tentativas de baixar os índices de açúcar nos produtos por que acreditam – provavelmente com razão – que o consumo vai cair significativamente se os alimentos nas formas em que as pessoas estão acostumadas mudarem. A vontade de mudar, dessa forma, deve partir primeiramente do consumidor. [Telegraph]

fonte:hypescience.com/
por Dalane Santos
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Em crianças, peso não é o problema, mas sim o consumo de açúcar

FACEBOOK

Um novo estudo da Universidade da Califórnia em San Francisco e da Universidade Touro Califórnia, ambas nos EUA, descobriu que a redução do consumo de açúcar, mesmo sem a redução de calorias ou perda de peso, tem o poder de reverter doenças metabólicas crônicas, incluindo níveis elevados de colesterol e pressão arterial.

Na pesquisa, crianças obesas que cortaram sua ingestão de açúcar viram melhorias em diversos indicadores de saúde, depois de apenas 10 dias.

Os resultados parecem sugerir que é o próprio açúcar que prejudica a saúde, ao invés do ganho de peso que vem de consumir alimentos açucarados.

A pesquisa foi financiada pelos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA e publicada na revista Obesity.

Boa notícia
Os cientistas substituíram os alimentos com adição de açúcar da dieta das crianças por outros tipos de carboidratos, a fim de que o peso e ingestão total de calorias dos participantes permanecessem iguais.
Após 10 dias, as crianças mostraram melhorias dramáticas, apesar de perder pouco ou nenhum peso. De acordo com o Dr. Robert Lustig, endocrinologista pediátrico que participou do estudo, as evidências reforçam o argumento de que as calorias não são todas iguais, e as provenientes do açúcar são especialmente susceptíveis de contribuir para a diabetes tipo 2 e outras doenças metabólicas que estão em ascensão em crianças.

Este estudo diz que podemos transformar a saúde metabólica de uma criança em torno de 10 dias, sem alterar calorias e sem alterar seu peso – apenas tirando açúcares adicionados de sua dieta”, disse. “Do ponto de vista clínico, isso é muito importante”.

O método
Os cientistas recrutaram 43 crianças entre as idades de 9 e 18 anos que eram consideradas de risco particularmente elevado para diabetes e doenças relacionadas. Todas eram negras ou hispânicas e obesas, e tinham um ou mais sintomas da síndrome metabólica, um conjunto de fatores de risco que inclui hipertensão, açúcar elevado no sangue, colesterol anormal e excesso de gordura corporal em torno da cintura.

Em média, os participam consumiam cerca de 27% de suas calorias diárias em açúcar. O estudo reduziu esse consumo para 10%.

Açúcares adicionados – os que aparecem em alimentos industrializados, e não o açúcar que ocorre naturalmente em alimentos como frutas – é que são os problemáticos. Assim, as substituições feitas pelos pesquisadores foram, por exemplo, pãezinhos em vez de iogurte adoçado com açúcar, chips de batata cozida em vez de doces e daí por diante.

Açúcar vicia e “é o novo tabaco”, diz especialista
Por conta do orçamento apertado, a intervenção durou apenas nove dias. Mas, nesse curto espaço de tempo, os pesquisadores viram mudanças acentuadas.

As melhorias
Em média, o colesterol LDL das crianças, o “ruim”, caiu dez pontos. A pressão arterial diastólica caiu cinco pontos. Os triglicéridos, um tipo de gordura que viaja no sangue e contribui para doenças cardíacas, caiu 33 pontos. E o nível de açúcar e insulina no sangue – indicadores do risco de diabetes – melhorou marcadamente.

Eu nunca vi resultados tão significativos em nossos estudos humanos; depois de apenas nove dias de restrição de açúcar, os resultados foram dramáticos e consistentes de participante para participante. Estas implicações suportam a ideia de que é essencial que os pais avaliem a ingestão de açúcar e estejam conscientes dos efeitos na saúde das coisas que seus filhos estão consumindo”, conclui Jean-Marc Schwarz, autor sênior do estudo. [NYTimes, MedicalXpress]

fonte:hypescience.com
por Natasha Romanzoti
Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Remédios com gengibre e suas propriedades


Todos os alimentos possuem propriedades e benefícios para o nosso organismo e manutenção da nossa saúde, assim como para prevenir e tratar doenças. Apenas precisamos conhecê-los para aprender como consumi-los e desfrutar ao máximo de todos os benefícios e propriedades que podem oferecer. No artigo de hoje queremos destacar as propriedades curativas do gengibre e algumas receitas saudáveis que podem ser preparadas com esta deliciosa especiaria, assim como alguns remédios caseiros.

O gengibre é um tubérculo articulado que tem a forma de uma mão. Suas folhas são alongadas como as do milho quando apenas brotam da terra e envolvem com sua bainha o talo.

Quanto as suas flores, estas são muito vistosas e estão dispostas em espigas cônicas e suportadas por escamas empilhadas.

O gengibre contém entre seus compostos básicos: resina, óleo volátil, extrativo, goma, amido e matéria nitrogenada.

O gengibre é nativo da Índia e da China e tem sido uma das especiarias mais populares no mundo gastronômico. Nesse sentido, os romanos levaram o gengibre desde suas províncias até a Grã-Bretanha, junto com o chá e outras especiarias para elaborar diferentes pratos. Os chineses utilizavam o gengibre como ingrediente em diferentes tipos de biscoitos.

Na atualidade, se cultiva em lugares tropicais; principalmente Índia, China, Antilhas e Nigéria, como tempero e planta medicinal. O gengibre de melhor qualidade procede da Jamaica.

Propriedades curativas do gengibre:
O gengibre é usado como remédio natural durante séculos. Neste sentido, os árabes utilizavam o gengibre como afrodisíaco (especialmente quando combinado com coentro e alecrim) e para combater a tosse.

Hoje em dia foi possível comprovar que o gengibre tem propriedades aperitivas, estimulantes e tônicas. Por isso, ajuda a digestão difícil, combate a inapetência, controla a diarreia e facilita a expulsão de gases intestinais.

Além disso, estimula a circulação e também é utilizado para eliminar diferentes tipos de dores incluindo cólicas menstruais e náuseas.

É antirreumático e é amplamente utilizado na medicina chinesa (onde é considerado extremamente yin ao remover e expandir a energia bloqueada), já que foram observadas suas propriedades de eliminar as pedras nos rins ou na vesícula, cistos ovarianos, etc.

Aplicado em forma de compressa sobre o peito, elimina o muco e descongestiona os pulmões e os brônquios.

Na aroma terapia se usa o óleo de gengibre devido à ação térmica por aquecer a natureza emocional fria, desanimada ou medrosa. Transmite calor ao coração e descobre os sentimentos, ajudando a melhorar a comunicação. Aguça os sentidos, aumenta a memória e é útil para recordar. Estimula a energia e, ao mesmo tempo, é útil em casos de exaustão nervosa.

Remédios caseiros com gengibre:

Remédio com gengibre para estimular a circulação em casos de fadiga, hipotensão, distúrbio circulatório e falta de energia: Confeccione compressas de gengibre com um saquinho de algodão e preencha-o com 5-6 colheres de sopa de gengibre fresco ralado. Em seguida, coloque no fogo dois litros de água e deixe ferver, desligue o fogo e despeje no saco (o gengibre nunca tem que ferver, já que perderia suas propriedades), cobrindo bem a panela. Deixe em infusão durante 5 minutos. Esprema bem o saco para que saia o suco.

Se você perceber que a compressa perdeu o seu calor, repita a operação quantas vezes forem necessárias para desenvolver grande calor e avermelhar a área que se deseja curar. Todo o processo demora 15 minutos mais ou menos.

Remédio com gengibre para dores nevrálgicas ou cólicas menstruais: Reduza a raiz em pó e aplique em forma de cataplasma misturada com farinha de linho ou farinha de milho.

Remédio com gengibre para doenças pulmonares: Misture em partes iguais pó de raiz de gengibre com pó de pimenta preta e bastante clara de ovo, até obter uma pasta macia, a qual é espalhada sobre um pano, tecido ou algodão e, em seguida, aplicada sobre o peito.

Remédio afrodisíaco com gengibre: Cozinhe 100 gramas de cebola roxa cortada em dois pedaços e 2 gramas de rizoma fresco ralado de gengibre com um pouco de água durante dez minutos. Retire do fogo, passando os dois pedaços de cebola para um prato e colocando o caldo separado. Consuma a metade da cebola com mel e beba a metade do líquido do cozimento pela manhã em jejum e a outra metade pela noite. Continue com o tratamento durante intervalos descontínuos de três dias sim e um não, ao longo de três semanas.

Remédio com gengibre afrodisíaco: Coloque em um almofariz 20 gramas de cacau, 1 dente de alho, 1 fatia de raiz fresca de gengibre, 5 ou 6 grãos de pimenta da Jamaica, noz-moscada um pedaço de noz moscada com outro de anis estrelado, 2 paus de canela e ½ vagem de baunilha e esmague ligeiramente. Ferva 1 litro de água e leve ao fogo até chegar ao ponto de ebulição. Despeje as especiarias, tampe a panela e deixe em infusão por 10 minutos. Coe e tome quente por uma semana.

Remédio com gengibre para problemas digestivos: Consumir chá de gengibre ou consumir de 250 a 1000 miligramas de gengibre diariamente em forma de sopas, purês, leite, legumes e doces.

Remédio com gengibre para combater a letargia: Coloque ½ xícara de sal de Epson, ½ xícara de leite em pó integral ou desnatado, 1 colher de chá de casca de laranja seca, 1 colher de sopa de gengibre seco em pó e uma colher de sopa de folhas de alecrim no meio de uma peça de 25 centímetros de lado de musselina ou gaze. Em seguida, adicione 5 gotas de óleo essencial de gengibre e 5 gotas de óleo essencial de laranja doce. Junte o material formando uma bolsa e amarre com barbante ou linha suficientemente longa para pendurar na torneira de água quente na banheira (a água quente fluirá através da bolsa). Depois de pendurar a bolsa sobre a banheira, solte e deixe flutuar na água. Permaneça na banheira durante vinte a trinta minutos. Livre-se da bolsa ao terminar.

Receitas saudáveis com gengibre:

Talharim com Gengibre: Esta é uma receita oriental (Indonésia) que se considera afrodisíaca devido aos ingredientes utilizados na sua elaboração. Esta receita é para 4 pessoas e contém 474 kcal.

Ingredientes

375 gramas de macarrão talharim de ovo espesso
2 cenouras médias (240 gramas)
2 abobrinhas médias (240 gramas)
1 colher de sopa de óleo de amendoim
1 pimentão vermelho médio (200 gramas) picado grosso
1 dente de alho esmagado
1 colher de sopa de gengibre fresco ralado
425 gramas de mini-espigas de milho em conserva escorrido e cortado pela metade
2 colheres de sopa de vinho verde de gengibre
1 colher de sopa de molho de soja
2 colheres de chá de amido de milho
1 colher de sopa de água

Cozinhe os talharins em uma panela grande de água fervendo, sem tampar, até ficar al dente; escorra.
Usando um descascador de verduras, faça longas tiras com a cenoura e a abobrinha. Aqueça o óleo em uma wok ou uma frigideira grande; refogue a cenoura, a abobrinha, o pimentão, o alho e o gengibre apenas até que a cenoura fique macia.

Adicione os talharins, o vinho, os molhos e o amido de milho misturado com água; mexa até o molho ferva e engrosse ligeiramente.

Tofu de Gengibre: Nesta receita de alimentação saudável deve-se ferver 300 gramas de tofu durante 5 minutos. Em seguida, deve-se cortar em cubos de um par de centímetros de lado. Com a ajuda de uma gaze, deve-se extrair o suco de 1 colher de sopa de gengibre fresco ralado. Em seguida, deve-se cortar muito finamente 1 cebolinha, misturá-la com o suco de gengibre, 1 colher de sopa de tamari, 1 colher de chá rasa de tomilho e 2 colheres de sopa da água de decocção do tofu.

Biscoitos de Gengibre: Para a preparação destes biscoitos deve-se aquecer o forno a 200°. Em seguida, misture 75 gramas de manteiga derretida com 50 gramas de açúcar mascavo e 1 colher de chá de gengibre. Separadamente, bata a ponto de neve bem firma as claras de 4 ovos e adicione a pasta anterior, delicadamente.

Com uma colher de chá, deve-se fazer cair pequenas bolas de massa em uma assadeira untada com manteiga e deixar um espaço entre uma e outra. Aperte ligeiramente com o dedo e, finalmente, deixe assar durante 3-5 minutos até que esteja dourado. Deixe esfriar os biscoitos. Pegue 200 ml de creme e adicione 2 colheres de sopa de gengibre. Por último, mergulhe os biscoitos no creme e sirva.

Precauções: O gengibre tende há elevar um pouco a temperatura corporal, por isso pode agravar o desconforto das mulheres que sofrem com os calores da menopausa e não deve ser usado por pessoas que estão passando por uma febre alta. Durante a gravidez deve ser usado com moderação.

fonte:saudedicas.com.br
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AIDS se espalha mais pelo Estado e contaminação aumenta em 31%

Secretaria de Estado da Saúde alerta que falta de informação prejudica tratamento e prevenção

Casos de AIDS e HIV positivo crescem no Estado - (Foto: Divulgação) 

Os casos de HIV positivo e AIDS em Mato Grosso do Sul aumentaram 31% neste ano. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a falta de informação vem sendo o principal problema tanto no contágio como para o tratamento, que quando começa tardiamente resulta em complicações para os pacientes e aumenta o risco de morte.
Esse quadro deficitário será combatido pela SES no dia 1º de dezembro, quando é celebrado o Dia Mundial de Luta contra AIDS.

De acordo com informações divulgadas pela secretaria nesta terça-feira (24), ano passado foram registrados 364 casos da doença. A partir de 2015, novos parâmetros passaram a ser utilizados e com isso, houve a separação de registros em HIV positivo e AIDS. Com isso, até novembro deste ano, a SES confirma 312 casos de HIV positivo e 165 de AIDS.

A rede de assistência em Mato Grosso do Sul conta com 11 Unidades Dispensadoras de Medicamentos e ainda há 12 unidades com Serviço de Atendimento Especializado para o acompanhamento e tratamento de AIDS.
O Estado possui também em sua relação de medicamentos disponíveis a Dose Fixa Combinada (DFC). Esse remédio é um comprimido que contém nele três medicamentos e a combinação faz parte do Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e AIDS do Ministério da Saúde, publicado em 2013.

Atividades
A programação para o 1º de dezembro terá palestra às 9h com a gerente técnica do Programa Estadual de DST/AIDS da SES, Danielle Martins. As explicações serão feitas a servidores da Secretaria de Estado de Saúde.
A palestra abordará informações fundamentais para que as pessoas conheçam melhor a doença e possam se prevenir. O foco é sempre esclarecer dúvidas e falar da importância do tratamento imediato”, afirmou Danielle.
Testes rápidos também serão feitos no Comando Militar do Oeste (CMO), um trabalho conjunto com técnicos da Gerência de Atenção à Saúde do Homem da SES.

fonte:correiodoestado.com.br
por Rodolfo César
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terça-feira, 17 de novembro de 2015

Como prevenir a alergia aos ovos


O ovo é um dos alimentos que comumente provoca alergia em muitas pessoas, devido a uma proteína contida na sua clara e que ao ser consumido desencadeia diferentes sintomas de uma reação alérgica. Para evitar sofrer com este tipo de condição você pode tomar algumas medidas simples e eficazes para estar seguro de não está consumindo o ovo e, assim, prevenir um surto da alergia que pode ter muitas complicações.

O que produz a alergia ao ovo é a própria proteína do mesmo, a qual se encontra na clara. Hoje te contamos como preveni-la. É muito importante conhecer o diagnóstico e os possíveis tratamentos que podemos aplicar, porque existem muitos produtos e medicamentos que contém a referida proteína e, portanto, se tivermos a alergia não podemos experimentá-los.

É uma condição bastante comum que costuma aparecer na infância e que, com frequência, vai desaparecendo quando o indivíduo vai crescendo.

Quando alguém alérgico à proteína do ovo a consome o seu organismo cria anticorpos em uma tentativa de defender o que considera uma ameaça. Assim, se desencadeia uma reação alérgica que pode derivar em diferentes consequências e riscos, mais ou menos graves.

Os sintomas nem sempre são os mesmos. Existem pessoas que ocorre o aparecimento de erupções cutâneas, tais como dermatite ou urticária. Também pode haver problemas respiratórios, gastrointestinais e até neurológicos. As reações mais perigosas são quando se produz anafilaxia, ou seja, que uma mesma pessoa sofre todas as reações que acabamos de mencionar de uma vez e seu corpo entra em colapso.

Orientações para prevenir a alergia ao ovo:

Não é possível prevenir a alergia ao ovo, como tal, mas sim podemos prevenir os surtos. Para isso, recomendamos que você siga as seguintes orientações:

É de grande importância ler todos os rótulos dos alimentos embalados, especialmente se não os consumimos antes. Desta forma podemos ter certeza se leva algum componente relacionado com o ovo.
Às vezes, a alergia é tão alta que o simples fato de utilizar um utensílio de cozinha e, em seguida, oferecê-lo ao afetado pode causar um surto.
Tampouco é conveniente utilizar o mesmo óleo no qual se tenha preparado o ovo para preparar alguma comida para o alérgico.
Quando vamos ao médico sempre devemos recordar ao profissional que nos atende que somos alérgicos, já que existem algumas vacinas que incluem componente do ovo, como a antigripal ou tríplice viral. O mesmo ocorre com os medicamentos e anestesias.

Se vamos a algum restaurante devemos perguntar ao garçom sobre todos os pratos que podemos ter dúvidas de que contenham ovos. Também devemos deixar-lhes claro que não é uma simples questão de preferência, mas que se trata de uma alergia e é um assunto importante.

Também é aconselhado que se somos alérgicos levemos conosco um crachá ou pulseira de identificação onde se detalha que tipo de alergia temos.

Quais outros conselhos você acrescentaria para prevenir a alergia ao ovo?

fonte:saudedicas.com.br
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