segunda-feira, 31 de maio de 2010

Mulheres começam a fumar mais cedo

segunda-feira, 31 de maio de 2010 7:00

Bruna Gonçalves
Do Diário do Grande ABC


Há cinco anos a estudante de Santo André Carolina (nome fictício) de 20 anos fuma. "Aos 15 comecei a observar a minha mãe com o cigarro, que há dois parou de fumar. Quando vi estava fazendo o mesmo com as minhas amigas. Minha irmã começou ainda mais cedo aos 13. Ela nos aconselhou a não fazer isso, mas continuamos até hoje", disse a jovem.

Ela se enquadra na pesquisa da Sociedade Brasileira de Cadiologia, que indica que meninas superam meninos quando o assunto é tabagismo na adolescência. O estudo aponta que de 2.829 estudantes, 282 fumam, sendo que 61% são mulheres. Além de serem a maioria, iniciam o vício cedo, a partir dos 13 anos, segundo Silvia Cury, integrante do Comitê Antitabaco e coordenadora da pesquisa da Sociedade Brasileira de Cardiologia. EMO resultado justifica o tema escolhido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para a campanha deste ano do Dia Mundial sem Tabaco, comemorado hoje, que é: Gênero e tabaco com ênfase no marketing para mulheres.

"Além da indústria do tabaco, os principais fatores para que meninas comecem a fumar tão cedo são questões emocionais, ansiedade e insegurança", explicou Silvia.

De acordo com a cardiologista, a nicotina diminui a ansiedade. "A mulher tem mais chances a depressão e ao tragar um cigarro leva sete segundos para a substância fazer uma mudança no cérebro e trazer a sensação de prazer e bem-estar. Além disso, no início a jovem fuma de 5 a 9 cigarros por dia e em três meses já está dependente", esclareceu. "Temos de realizar um trabalho com os jovens para evitar que sejam os fumantes de amanhã".

A estudante conta que chega a fumar um maço por dia. "Eu levanto e antes de tomar café preciso fumar um cigarro. É bom para relaxar. Já tentei parar, mas não consegui. Quando bebo a vontade aumenta", disse .

Silvia explica que ao beber, o álcool elimina a nicotina. " Quando a pessoa está em um bar ou balada, por exemplo, passa a fumar o dobro, porque a bebida acaba com efeito mais rápido",

Redução - A Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que no Brasil 17,1 milhão de mulheres ainda fumam, apesar de o número ter caído nos últimos anos.

Para o presidente da regional ABCDM da Sociedade Brasileira de Cardiologia do Estado de são Paulo, Silvio Cembranelli Neto, a mulher começa a fumar além das questões emocionais, por o fumo é associado a perda de peso. "Não há uma explicação que comprove, mas sabe-se que elimina a sensação de fome. Por outro lado, o cigarro penitenciária os riscos cardiovascular em 39 vezes o risco de enfarte associado ao uso do anticoncepcional",

Prefeituras oferecem tratamento gratuito para fumantes
As prefeituras da região têm programas de auxílio e orientação para quem pretende parar de fumar. São Caetano possui um Programa Municipal Antitabagismo que funciona no Caps (Centro de Atenção Piscossocial) AD Jordano Pedro Segundo Vincenzi (Avenida Senador Roberto Simonsen, 502 - Santo Antônio), em que são realizadas terapias de grupo de discussão, atendimentos individuais e distribuição controlada de medicação. com duração de até dois meses e meio. Quem tiver interesse, pode assistir uma palestra, no dia 10, às 10h.

Em Diadema, ainda há serviço municipal específico para atendimento a tabagistas, mas a administração pretende implantar projeto voltado aos fumantes. Por enquanto, o Espaço Fernando Ramos da Silva (Rua Oriente Monti, 28, Centro , tel.: 4053-5300) é referência para avaliar casos de dependência de álcool, drogas e outras substâncias. Os casos mais graves são atendidos no espaço, que realizam consultas médicas, psiquiátricas, atendimento psicológico, psicoterapias individuais e em grupos. A Prefeitura também oferece acompanhamento do Programa Saúde da Família nas unidades básicas de Saúde.

A Prefeitura de São Bernardo conclui um programa voltado ao tabagismo idealizado pela equipe do Centro de Doenças Respiratórias da UBS Vila Dayse (Rua Vicente de Carvalho, 255, tel.: 4121-2318), que atenderá grupos de discussão com duração de dois meses, além de acompanhamento psicológico e palestras. Em Ribeirão Pires, o atendimento é no Centro de Apoio Psicossocial Álcool e Drogas que faz encaminhamento para hospitais de referência. As demais prefeituras não responderam. (Colaborou Deborah Moreira)

Publicidade tem grande influência sobre os jovens
Para especialistas, o apelo publicitário contribui para que jovens iniciem tão cedo a fumar. "As propagandas levam a entender que se a pessoa fumar será melhor e isso atrai os adolescentes. Mesmo com a proibição na televisão, a indústria do tabaco passa a ideia de prazer e bem-estar", explicou Silvio Cembranelli Neto, presidente da regional ABCDM da Sociedade Brasileira de Cardiologia do Estado de São Paulo, que explica que muitas vezes o foco é a mulher.

Para o presidente e psiquiatra da ABEAD (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas), Carlos Salgado houve mudanças culturais nos últimos anos. "Fumar faz você se inserir dentro de um ambiente social e também faz parte da busca da identidade".

Por isso, ele aponta que a indústria de tabaco tem como alvo esse público. "É a publicidade encantadora. E vamos encontrar isso em porta baladas e bares, locais frequentados por muitos adolescentes", explicou. o presidente que ressalta que isso é feito ainda mais devido a lei antifumo. Pesquisas são feitas para conhecer o perfil do cliente. " Para atrair os jovens as aromatizações ganham força e acabam tendo mais teor das substâncias".

Vontade de parar de fumar é importante para o tratamento
Parar de fumar ou reduzir a quantidade de cigarros ao longo dos dias. Esse é o dilema de quem quer deixar o vício.

Para especialistas, não há diferença. É preciso conhecer o paciente para determinar qual o melhor tratamento. "Algumas pessoas não conseguem parar drasticamente, por isso, precisam reduzir gradualmente até conseguir zerar. Enquanto que outros acham melhorar eliminar de vez da vida", explicou Silvia Cury, integrante do Comitê Antitabaco da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Caso a pessoa queira parar sem a ajuda médica é preciso força de vontade. "A pessoa precisa ter certeza daquilo que quer, caso contrário, será difícil. Afinal o cigarro proporciona prazer", explicou Silvio Cembranelli Neto, presidente da regional ABCDM da Sociedade Brasileira de Cardiologia do Estado de São Paulo.

Já para Silvia, o melhor é tentar parar de uma vez. "Precisa ter muita disciplina para reduzir aos poucos e sem ajuda acho mais difícil", explicou. Dentre os tratamentos oferecidos estão desde chicletes que inibem a vontade de fumar até medicamentos que agem no sistema nervoso. Mesmo sendo difícil parar, eles explicam que os benefícios são sentidos logo nos primeiros 20 minutos.

Sociedade de Cardiologia regional realiza atividades
Para comemorar o Dia Mundial sem Tabaco, a Sociedade Brasileira de Cardiologia do Estado de São Paulo Regional ABCDM preparou hoje uma série de atividades na região. O objetivo da programação é conscientizar a população de todas as idades sobre os males causados pelo cigarro.

Em Santo André, o Grupo de Combate ao Tabagismo do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental) localizado na Avenida José Caballero, 143, Centro, realizará, das 7h às 9h, palestra e distribuição de cartilhas para os presentes.

Em São Caetano, haverá palestras no Centro Integrado de Saúde e Educação de Terceira Idade João Castaldelli na Avenida Presidente Kennedy, 2.400, bairro Olímpico, em que serão abordados tema da campanha da OMS (Organização Mundial de Saúde), mulher e tabaco, além de distribuição de folhetos explicativos.

Em Diadema, a FAD (Faculdade de Diadema), das 19h às 22h, realizará palestras e distribuição de materiais informativos serão entregues para os estudantes. A faculdade fica na Avenida Alda, 831, Centro.

Fumo causa 40% das mortes de mulheres com menos de 65 anos
Segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), 40% das mortes de mulheres com menos de 65 anos são causadas pelo consumo de tabaco. O objetivo da campanha é alertar sobre as estratégias que a indústria do cigarro usa para atingir o público feminino e os males que o cigarro causa à saúde e ao meio ambiente.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), as mulheres hoje são o principal alvo da indústria do tabaco, que mata por ano mais de 5 milhões de pessoas - entre as quais, 1,5 milhão de mulheres.

Se não forem tomadas medidas urgentes, alerta a OMS, o fumo poderá matar mais de 8 milhões de pessoas até 2030, das quais 2,5 milhões serão mulheres. A maior incidência será entre as de baixa renda.

Atualmente, o mundo tem 1 bilhão de fumantes - entre eles, 200 milhões de mulheres. Enquanto o tabagismo cai entre os homens, em alguns países aumenta o número de fumantes do sexo feminino. A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), realizada em 2008 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em parceria com o Ministério da Saúde, mostra que no Brasil o tabagismo está caindo. Entretanto, a queda é menor entre as mulheres do que entre os homens. (Da AE)

domingo, 30 de maio de 2010

Dieta protéica?

Publicação: 30 de Maio de 2010 às 00:00
Tribuna do Norte
Dr. Jorge Boucinhas Médico e professor da UFRN

Um dos assuntos que sempre despertam a atenção dos leitores é o referente a dietas para perda de peso. Parece que todos (quase todos!) estão sempre a postos para manter uma forma mais aceitável e, porque não o dizer, já que a cada dia amontoam-se mais provas da veracidade disto, mais saudável.

Os tipos e nomes das dietas variam, cada uma gozando de seus momentos de sucesso, sendo, após maior ou menor espaço de tempo, sucedidas por outras, cridas melhores (e nem sempre o são).

O tratamento mais adequado para emagrecer e permanecer no peso alcançado continua a ser uma dieta baseada na reeducação alimentar, sendo equilibrada e usada em associação a exercícios físicos. Nenhuma outra solução tem valor nutricional adequado e conseguirá adesão por tempo suficiente, mas, como a obesidade é uma doença crônica e os gordinhos, em grande maioria, já ensaiaram vários esquemas de perda ponderal, sem sucesso duradouro, por vezes há necessidade de iniciar o tratamento com uma dieta mais restrita como forma de estimulá-los a perseverar a longo prazo. Outra situação encontrável é aquela em que se apresenta necessidade de perder quilos em pouco tempo, como nas vésperas de cirurgias, na urgência do alívio rápido da sobrecarga jogada sobre articulações doentes ou da o controle rápido de um Diabetes não-insulino dependente, ou ainda (e por que não?) na expectativa do sonhado casamento ou de outro inadiável evento de primeira linha. Também podem ser lembrados os momentos em que se precisa “descansar” da dieta-padrão.

Ultimamente tem obtido certa voga, nos Estados Unidos e dentre os membros da classe médica, a chamada “Very Low Calorie Diet” (VLCD), definida como uma dieta que oferece de 800 a 1.000 quilocalorias/dia e cobrindo as necessidades de nutrientes reguladores. Obviamente deve ser feita uma prévia avaliação clínica e laboratorial do paciente antes de prescrevê-la. Sua base são proteínas de alto valor biológico (que contêm os aminoácidos essenciais), na proporção de 1 a 1,5g/kg de massa magra/dia, associadas a macrominerais, vitaminas e elementos-traço. Obviamente pode-se conseguir esse objetivo com alimentos usuais, mas fica mais fácil a utilização de produtos comerciais adrede preparados. Por segurança, este tipo de dieta deve ser orientado e prescrito diretamente por médicos e nutricionistas, dentro de uma estratégia geral mais ampla (como parte de um tratamento amplo). Na Europa há várias marcas comerciais de proteínas oferecidas em sabores e apresentações variáveis e têm-se algumas opções no Brasil. Precisa-se orientar o paciente a comer carboidratos alguns complexos (amidos), na quantidade de 10 a 80 gramas por dia para diminuir a provável cetose que se instala, ingerindo ainda pelo menos 30g de fibras, afora 5 a 20g de gordura (sob forma de ácidos graxos essenciais, dos quais pelo menos ¼ sob forma de ômega-3).

A duração deste tipo de dieta, segundo as publicações, varia de 1 a 8 semanas, dependendo do excesso de peso inicial, da necessidade e da adesão dos pacientes. A idéia é lançar mão dela sempre que for necessário, por exemplo, quando dos platôs de parada de perda de peso que ocorrem em tratamentos a médio prazo, além das situações já citadas. Mal indicada, empregada de modo crônico, sem suplementação adequada, pode causar problemas. Em mãos habilitadas, pode ser usada com pleno sucesso, mesmo alternada com o uso de alimentos comuns, mas sempre calculando-se de modo a atingir um balanço calórico negativo (ingerindo menos energia que queimando).

É inelutável programar a ida para outra dieta de perda de peso ou o retorno à de manutenção (reeducativa), sempre com um número de calorias adequado para evitar retenção inicial de líquidos, a qual aparenta recuperação de parte do peso perdido.

Quando surge a pergunta sobre quantos quilos se pode perder com esse esquema dietético, a resposta é a padrão: é impossível predizer, pois depende de diversos fatores quais sexo, idade, atividade física, grau de aderência à dieta, dimensão do excesso de peso inicial, doenças concomitantes, tendências genéticas de cada paciente. Não obstante, pode ser dito que pode-se esperar uma perda maior do que com uma dieta hipocalórica tradicional. Quanto a possíveis problemas por uso ao longo prazo, os trabalhos não são conclusivos, porém é recomendável o uso por tempo restrito, de maneira intermitente e adaptado segundo caso. Outrossim, não está nos hábitos nacionais seguir dietas de exceção por tempo indeterminado, pois fica-se saudoso do feijão com arroz, do pão francês com manteiga e café, da cervejinha ...

Antibióticos monitorados ainda este ano

Anvisa pretende definir em setembro quais remédios do tipo terão a venda rastreada

Fernanda Aranda, iG São Paulo
Em setembro deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prevê já ter escolhido quais antibióticos terão as vendas rastreadas nas farmácias do País.

Foto: Getty Images Ampliar
Pesquisa mostra que bactérias estão mais resistentes ao uso de antibióticos
O critério para a seleção são os remédios do tipo mais dispensados nos pontos de venda e também os que mais apresentam indício de uso abusivo, contraindicado e perigoso por parte da população.
Quatro marcas, que ainda não tiveram os nomes revelados, são cotadas para o monitoramento, que permite saber quais são os médicos que mais prescrevem a droga, além das farmácias que mais venderam sem exigir receita médica.
A decisão pela Agência foi tomada após inúmeras pesquisas científicas constatarem a resistência das bactérias aos tratamentos clínicos disponíveis, o que indica diminuição de opções terapêuticas para vencer doenças como garganta inflamada, infecções severas e meningite. Participam do grupo de discussão sobre a restrição e o monitoramento dos antibióticos médicos, farmacêuticos, dentistas e veterinários.
Para os especialistas, a diminuição do efeito curativo dos remédios desta classe é resultado da venda descontrolada nos balcões, da automedicação e também da prescrição inadequada por parte dos médicos. Segundo eles, não é raro ver pessoas que não fazem o tratamento completo com os antibióticos (todos os dias necessários), guardam a sobra dos comprimidos e usam quando sintomas semelhantes aparecem em outra ocasião. Tudo isso interfere no ciclo e na eficácia do medicamento.
“Estamos em processo de definição da consulta pública e prevemos que, em setembro, já estejam escolhidos quais antibióticos vão entrar para o sistema eletrônico de monitoramento”, afirmou o presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Melo, durante a participação da feira de produtos médicos que ocorreu em São Paulo. “Mas de maneira geral, o que é preciso é um controle mais incisivo de todos os antibióticos vendidos. O comércio descumpre as regras e não exige a receita médica na hora da venda. A OMS (Organização Mundial de Saúde) já alertou sobre a maior dificuldade mundial de tratamentos por causa da resistência das bactérias”, completou.
Os primeiros antibióticos serão monitorados em um projeto piloto. Durante o ano passado, as drogas usadas para emagrecer passaram por processo semelhante. Das farmácias brasileiras, mais de 60% foram monitoradas e juntas venderam 6 toneladas de medicamentos usados para perder peso. Diante das informações, o Conselho Federal de Medicina abriu processos investigativos para apurar se houve comportamento errado por parte dos médicos mais prescritores.
Diagnóstico
O Conselho Regional de Farmácia de São Paulo fez um levantamento com duas mil farmácias e drogarias de São Paulo e constatou que 68% delas vendiam antibióticos sem exigência da apresentação da receita. O vice-presidente da entidade, Marcelo Polacow Bisson, ressaltou que nem todos os estabelecimentos contatavam com a presença de um farmacêutico, o que pode ter interferido no resultado.
Para ele, a situação atual da resistência das bactérias aos tratamentos antibióticos é crítica e o monitoramento das vendas uma ação necessária. “Há dois anos começamos a discutir essa questão. O monitoramento não seria necessário caso houvesse conscientização por parte dos farmacêuticos, médicos e população. Na Holanda, por exemplo, não há controle nem de psicotrópicos, porque não há uso abusivo”, afirmou o vice-presidente.
Bisson também é professor de administração farmacêutica e diz que o maior rigor na venda de antibióticos pode, sim, ter um impacto na economia. “Mas é um debate com cautela, porque a divisão é entre economia e saúde pública”, afirmou.
Dados
Segundo informações da Anvisa, os antibióticos movimentaram no ano passado R$ 1,6 bilhão e dados da OMS já evidenciaram que 50% das prescrições deste medicamento são inadequadas.
O Instituto Adolfo Lutz foi um dos que detectou o possível uso errado dos antibióticos. A pesquisadora Maria Cecília Gorla analisou 1.096 amostras da bactéria causadora da meningite e identificou que, em dois anos, elas ficaram 12,6% mais resistentes à penicilina e ampicilina, dois antibioticos muito usados no tratamento.
O trabalho mostrou que seriam necessárias mais doses para tratar o doente. Os resultados serviram de indício para o uso equivocado e para prescrição inadequada. "Já existem medicamentos mais potentes para o tratamento das infecções, mas se a cultura da automedicação e uso errôneo não mudar, é questão de tempo para as drogas ficarem menos eficazes", afirmou Maria Cecília. 

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Pesquisadores criam vírus HIV artificial para desenvolver vacina

28 de maio de 2010 • 07h33

Uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco em parceria com as Universidades Federais do Rio de Janeiro e de São Paulo conseguiu criar em laboratório uma versão artificial do vírus HIV, segundo reportagem da rádio CBN. Segundo os cientistas, o vírus sintético poderá levar ao desenvolvimento de uma vacina para o tratamento de pacientes com AIDS.

O vírus foi elaborado a partir de uma técnica similar à da clonagem. O protótipo piloto foi desenvolvido há duas semanas com o apoio financeiro de uma empresa de controle de doenças dos EUA. Mais de US$ 500 mil foram empregados na compra de equipamentos, materiais e na distribuição de bolsas no último ano. A equipe que criou o vírus sintético é a mesma que trabalha no desenvolvimento da vacina terapêutica . O medicamento é feito com as células responsáveis pela imunidade do organismo.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O Brasil vai deixa de importar sete remédios

26.05.2010
Agora sobe para 21 a lista de medicamentos produzidos no Brasil e considerados essenciais pelo Ministério da Saúde, com isso o Brasil passa a economizar 170 milhões por ano, a compra dos mesmos custaria em média 850 milhões ao país.

José Gomes Temporão (Ministro da Saúde) anunciou ontem(25/05), segundo o ministro foram feitas novas parcerias com empresas públicas e privadas para a produção dos medicamentos que são distribuídos pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Entre os medicamentos que fazem parte da relação, constam remédios para tratamentos de alzheimer, aids, osteoporose, tuberculose,hemofilia e asma, como também os imunossupressores(para pacientes que se submetem a transplantes) e o contraceptivo DIU.

A ANVISA (Agencia de Vigilância Sanitária) vai usar a lista no processo de análise de registros de produtos, dando uma prioridade aos considerados estratégicos.
Oito instituições públicas e treze privadas fabricarão estes produtos com a transferência de tecnolçogia , ainda este ano, cinco medicamentos pelo menos já serão fabricados no país.
Farão parte também dessa lista, equipamentos para diagnóstico de doenças, como os aparelhos auditivos e produtos que ajudam a determinar doenças como a tuberculose,dengue, malária, hepatites e AIDS.
caldeirão reporter

terça-feira, 25 de maio de 2010

Conheça a dieta que não corta alimentos

R7

A mistura de carboidratos com proteínas pode aumentar a produção de gordura no corpo. Por isso alguns médicos criaram a chamada dieta dissociada. Entre um prato de carboidrato e um de proteína é preciso dar um intervalo de pelo menos quatro horas.

A proposta é comer carboidrato durante o dia, quando você precisa de energia e no período da noite, a proteína.

Um spa adotou essa dieta que ajuda a comer sem passar por grandes privações, com cardápios de 1.200 calorias, bem diferente das dietas radicais. Quem leva a dieta a risca pode perder pelo menos 3 Kg por semana.

Outra forma de conseguir sucesso no emagrecimento é unir a dieta aos exercícios físicos regulares. Manter o peso ajuda também a manter a pressão arterial e o colesterol.

Inteligência desde cedo

Manter-se fisicamente ativo desde cedo estimula a inteligência.

Cientistas da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, chegaram a conclusão que fazer a atividade física desde cedo faz com que a inteligência se desenvolva melhor do que aqueles que são sedentários.

O estudo analisou um milhão de homens nascidos em 1950 a 1976, alistados no serviço militar do país aos 18 anos.

Aqueles com melhor capacidade cardiovascular apresentaram melhor desempenho em testes cognitivos e mais tarde, no rendimento acadêmico.

Equipe Bem Star

Dicas para emagrecer rápido

Dicas para emagrecer rápido grátis

25.05.2010
Blogers
Emagrecer é um sonho para todas as pessoas que estão acima do peso, e necessariamente elas não conseguem se esforçar suficientemente para perder o peso que tanto as incomoda. Hoje em dia já existem milhares de tratamentos para que esse processo seja feito de maneira que se perca peso de verdade e rapidamente, como hoje em dia normalmente as pessoas que estão acima do peso tendem a sofrer mais com problemas cardíacos e perder peso acabou se tornando uma obsessão um tanto quanto exagerada. É importante perder peso sim só que não da maneira que as pessoas pensam que isso deve acontecer sendo forçado através de remédios e outros métodos que não são regularizados por profissionais da saúde.

Para emagrecer existem métodos mais sofisticados e os simples, e os principais quando falamos em tecnologias é através de cirurgias que removem gorduras localizadas que se acumulam em nosso corpo, se você passar por um cirurgião com certeza terá seu problema resolvido com muito mais facilidade só que isso vai exigir muito dinheiro de sua parte e provavelmente você não vai querer entrar nessa.

Os métodos medianos são através de regimes e idas a academia lá você vai praticar exercícios que vão te ajudar a perder peso e não somente a isso, e sim conseguir ganhar massas musculares que vão te deixar sarado e devidamente apito a passar os seus dias com mais tranquilidade, e sem medos dos problemas de saúde que vem afetando milhares de pessoas.

Se você é uma pessoa que não tem condições de fazer academia no momento terá de fazer as mesmas coisas que alguém que vai a academia faz, ou seja, vai trocar a esteira por passeios nas ruas de sua cidade quanto mais andar mais calorias vai queimar, se der algumas voltas de bicicleta vai ser de ajuda também não só para queimar calorias, mas ainda para manter a sua saúde estável, uma alimentação balanceada em casa e sem muitas comidas pesadas vai te ajudar a se manter no peso ideal, quanto mais variação houver em seu prato mais vai conseguir alcançar as suas metas de perder peso.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Estratégia nacional de vacinação contra a gripe suína acaba hoje

21/05/2010 | 08h27


A estratégia de vacinação contra a influenza A (H1N1) – gripe suína – acaba hoje (21) em todo o país. Devem procurar os postos de saúde adultos saudáveis com idade entre 30 e 39 anos e grávidas em qualquer período de gestação. Crianças de 6 meses a 2 anos que receberam a primeira dose da vacina devem receber a segunda.

Desde o dia 8 de março, já foram imunizados profissionais de saúde, indígenas, gestantes, crianças de 6 meses a 2 anos, doentes crônicos, jovens saudáveis de 20 a 29 anos e idosos com doenças crônicas.

A expectativa do Ministério da Saúde é vacinar 91 milhões de brasileiros (80% de todos os grupos considerados prioritários) em 36 mil postos de saúde distribuídos pelo país. Ao todo, 113 milhões de doses foram compradas, por meio de um aporte de R$ 300 milhões liberados por medida provisória.

O objetivo da campanha de imunização contra a gripe suína é reduzir o número de casos graves e de mortes entre pessoas mais vulneráveis. Uma parte das doses adquiridas será reservada para o caso de haver alterações epidemiológicas ao longo do inverno brasileiro, que começa em 21 de junho.

Da Agência Brasil

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Dieta Desintoxicante

20/05/2010 05h00
vilaequilibrio

Por Roberta Silva

Existem diversos tipos de dietas consideradas "desintoxicantes", entre elas, as que indicam apenas o consumo de líquidos (sucos vegetais ou outros tipos) por um ou mais dias, as que sugerem que o carboidrato e a proteína sejam consumidos em refeições separadas, ou as que promovem o consumo de alimentos naturais, com baixo consumo de alimentos industrializados, ricos em sal e açúcar. Enfim, poderia escrever muitos outros tipos, mas será que funciona, ou melhor, será que é preciso desintoxicar o organismo?

Geralmente este tipo de dieta é indicada depois que a pessoa abusou no consumo de gorduras, açúcares ou por ter tido por muito tempo hábitos alimentares errados, ou há quem vá em busca deste tipo de dieta para emagrecer.

Como são tipos de alimentação que restringem de uma maneira ou de outra o consumo de grupos alimentares, a eliminação de peso pode acontecer, mas é bom deixar claro que não é de forma saudável.

Publicidade
E pelo contrário, pode favorecer ainda mais o ganho de peso, pois quando a pessoa termina a dieta "desintoxicante", como ela restringiu muita coisa, a pessoa volta a comer como antes, ou até mais, no dia seguinte.

Porém, existem substâncias tóxicas que consumimos como metais pesados, xenobióticos, corantes, conservantes, presentes em alimentos industrializados. Que o melhor a fazer é deixar de consumir em excesso.

* Celulite - Conte com a ajuda dos alimentos
* 15 dicas no supermercado


Mas eficaz do que fazer um desses tipos de dietas é se reeducar, aprender comer melhor, mais saudável, optando uma alimentação mais natural possível. E caso você abuse algum dia, devido a uma festa ou algum outro evento, no dia seguinte basta voltar a comer de forma saudável, beber bastante líquido e praticar exercícios, fazendo dessa forma será muito mais saudável.

Roberta dos Santos Silva é nutricionista do site Cyber Diet e especialista em Atendimento Nutricional.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

ADOÇANTES - Apocalíptica sacarose

Qua, 19 de Maio de 2010 19:29
Dr. Alessandro Loiola*/Especial para BR Press

(BR Press) - Existe uma fábula onde um menino muito travesso e entediado, colocado para vigiar algumas ovelhas, divertia-se gritando “Lobo! Lobo!”. Quando os adultos da aldeia acudiam, armados até os dentes, o menino ria do trote. Assim que todos retornavam para suas casas, ele gritava “lobo!” novamente, e a cena se repetia.
Um belo dia, o socorro parou de vir. As pessoas estavam cansadas de cair sempre na mesma pegadinha. Nesse dia, o lobo apareceu de verdade. E o pobre menino gritou, chamou, cuspiu seus pulmões, “Lobo! Lobo! Lobo!!”, mas ninguém acudiu.

Vira e mexe, os especialistas gritam “Lobo!”. Anos atrás, o lobo era a guerra atômica que dizimaria a humanidade em frações de segundo, literalmente entregando o planeta às baratas. E então o lobo se transformou na inflação, no FMI e na dívida externa. E então, no desmatamento do pulmão do planeta e na perda da biodiversidade. Pois agora temos o lobo metamorfoseado em aquecimento global. Com promessa de falta d’água, crise na energia elétrica e catástrofes climáticas.

A cada década, as previsões do Apocalipse ganham um novo fôlego, se atualizando segundo o gosto da moda na última estação. Entretanto, para quem já usou kichute e aprendeu a ler em cartilhas, ouvir alguém gritando “lobo!” perdeu a graça. Banalizado, o anúncio do final do mundo está virando arroz de festa.

Por isso, me surpreendi quando deparei com uma manchetes de saúde das mais comentadas, sobre um estudo publicado no jornal Behavioral Neuroscience concluindo que adoçantes à base de sacarina, ao invés de emagrecerem, engordam. Como pouca gente parou para ler exatamente do que se tratava, sobrou apenas o grito de lobo no ar: adoçante engorda!

Os adoçantes vivem ocupando manchetes estapafúrdias. Era de se esperar que ninguém mais prestasse atenção, mas não foi bem o que aconteceu. E haja saliva para explicar isso no consultório.

Dietas

Para você ficar por dentro: a bendita pesquisa analisou dois grupos de ratos durante um certo período de tempo. Inicialmente, o primeiro grupo recebia uma dieta com adoçante e outro, com açúcar. Mais tarde, os dois grupos recebiam ração comum à vontade. Observou-se que o grupo do adoçante comia a ração em maior quantidade, tentando compensar a restrição de calorias, e terminou engordando mais que o grupo do açúcar.

A conclusão deveria ser que dietas muito restritivas desequilibram os centros reguladores da fome no cérebro. Estas dietas podem funcionar em um primeiro momento, mas não funcionam para sempre, e o peso perdido termina voltando com juros e correção monetária.

Infelizmente, não foi bem esta manchete que desembarcou na mídia. Chegou uma outra, esdrúxula, dizendo: “Cientistas comprovam: adoçante engorda!”, ou alguma coisa do tipo.

Foi a gota. A opinião pública começou a apontar seus dedos acusadores com a velha legenda: “Tá vendo? Eu disse que essa porcaria fazia mal!”. Segurando suas tochas e bradando palavras de ordem - "Queime no inferno, ciclamato, queime!" -, algumas pessoas ameaçam ir até o centro da cidade linchar um caminhão de aspartame.

Ah, o que seria da vida sem esses camponeses...

Você quer ter medo da extinção em massa? Tenha medo do cigarro, que está envolvido em 18 dos 20 novos casos de câncer de pulmão diagnosticados no Brasil diariamente. E não precisa ser tabagista ativo não, viu? Fumante passivo também serve. Destes 18 felizes sorteados, 17 irão virar fumaça nos próximos 5 anos, a despeito de tratamento. O câncer pulmonar não é considerado um dos mais letais à toa.

Quer mesmo ter medo? Tenha medo do alcoolismo. O consumo de bebidas alcoólicas está envolvido em 20% dos acidentes automobilísticos no Brasil, 24% dos assassinatos e 11% dos suicídios. Tudo que você precisa fazer é abrir a próxima latinha.

Quer ter medo? Deixe o vidro de adoçante de lado e preste mais atenção no saleiro e no sofá da sala. O consumo excessivo de sal e o sedentarismo podem resultar em pressão alta e doenças cardiovasculares, responsáveis pela morte de 32 pessoas por hora.

Antes que você me acuse de ser um fiel representante dos profetas do final dos tempos, fique sabendo que, mesmo com os tímpanos fadigados de tanto gritarem “lobo!” por aí, eu não desanimo.

No próximo levante dos dândis da histeria coletiva, estou programando pegar minha mochila e sair para um passeio. Vou visitar o buraco na camada de ozônio e algumas ogivas nucleares. Os pobrezinhos andam tão esquecidos...

(*) Dr. Alessandro Loiola é médico, escritor, palestrante, autor de Vida e Saúde da Criança e Crianças em Forma: Saúde na Balança (www.editoranatureza.com.br). Fale com ele pelo e-mail aloiola@brpress.net Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou pelo Blog do Leitor.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Alimentação adequada para a amamentação

18 de Maio de 2010 - 06:00


Durante a amamentação a mulher deve tomar alguns cuidados importantes, principalmente no que diz respeito a alimentação. Apesar de não existir produtos proibidos para a nutriz, ela deve seguir uma dieta saudável.

Lucas Fach
Adjorisc

Durante a amamentação a mulher deve tomar alguns cuidados importantes, principalmente no que diz respeito a alimentação. Apesar de não existir produtos proibidos para a nutriz, ela deve seguir uma dieta saudável.

O ideal, segundo os especialistas, é consumir água e sucos, para estimular a produção de leite. Como alguns bebes apresentam sensibilidade a determinados alimentos, a mãe deve ficar de olho naquilo que ela consome e provoca a reação no seu filho.

Geralmente, os causadores deste problema são os temperos industrializados e produtos com alta quantidade de conservantes. Portanto, ao invés de biscoitos recheados, salgadinhos e outras guloseimas, prefira frutas, verduras e legumes.

Na amamentação, aconselha-se o consumo diário de, aproximadamente, 2500 calorias por dia. Então, nada de fazer dietas rigorosas, pois elas podem comprometer a sua saúde e a do bebe. As mães que são vegetarianas devem ter um cuidado ainda maior. É necessário suprir as vitaminas e os nutrientes encontrados na carne com outros alimentos. Para esclarecer o resto de suas dúvidas, procure um médico.

Carnes processadas aumentam risco de doenças vasculares, diz estudo


De Agencia EFE

Londres, 18 mai (EFE).- Salsichas e outros tipos de carne processada aumentam o risco de sofrer doenças vasculares, segundo estudo americano divulgado pela rede de televisão britânica "BBC".

Após analisar vários estudos que tiveram participação de mais de um milhão de voluntários, uma equipe da Universidade de Harvard chegou à conclusão de que o consumo de apenas 50 gramas de carne processada por dia aumenta também o risco de diabetes.

Consumir o dobro de carne que não passou por processamento não causa os mesmos riscos, apesar de os dois tipos de alimentos terem quantidade semelhante de impurezas.

Por isso, os cientistas, que publicaram seu estudo no jornal acadêmico "Circulation", acreditam na hipótese de o sal e os conservantes utilizados na carne processada (que inclui cortes defumados, curados ou salgados) serem os responsáveis pelo aumento dos riscos.

O sal pode aumentar a pressão sanguínea em algumas pessoas, enquanto em experimentos com animais foi demonstrado que os conservantes de nitrato podem contribuir para a arteriosclerose e reduzem a tolerância à glicose.

Segundo o estudo, o consumo diário de 50 gramas de carne processada por dia, o equivalente a uma salsicha ou uma porção de bacon, aumenta em 42% o risco de desenvolver uma doença cardiovascular e em 19% o de diabetes.

Alimentos que são aliados contra a obesidade

Fitoquímicos


Alguns alimentos são ricos em fitoquímicos, substâncias que combatem o processo de oxidação natural do organismo e que se intensifica com a obesidade.

Cientistas da Universidade da Flórida, nos EUA, analisaram a dieta de 54 adultos.

Apesar de todos consumirem uma quantidade parecida de calorias, emagreceram mais rápidos aqueles que tinham no prato os seguintes alimentos: alho, tomate, goiaba, soja, frutas e vegetais, alaranjados e brócolis.

Equipe Bem Star

Vacinação da gripe A termina sexta


Gestantes são as que menos têm procurado os postos, mas é imprescindível

DANIELE RICCI
Da Gazeta de Piracicaba
daniele.ricci@gazetadepiracicaba.com.br

Termina na sexta-feira (21) a campanha de vacinação contra a gripe H1N1. A maior dificuldade tem sido a imunização de gestantes, apenas 53% delas na cidade compareceram aos postos.

Além delas, devem tomar a dose crianças menores de dois anos, jovens entre 20 e 39 anos, idoso com mais de 60 anos e portador de doença crônica. As pessoas com menos de 60 anos e com doença crônica agora só podem receber a vacina com indicação médica, já que o prazo da campanha para essa população acabou.

Piracicaba ainda não tem nenhum caso confirmado de gripe H1N1, mas sete pessoas aguardam o resultado de exames coletados no início deste mês sobre síndrome respiratória aguda grave.

Desde a implantação da Central da Gripe, na Upam (Unidade de Pronto-Atendimento Médico) da Vila Rezende, no final de março, 1.548 pessoas foram atendidas até a primeira semana de maio, com suspeitas da gripe A e também de dengue, já que ambos atendimentos são realizados no local.

A Secretaria de Saúde de Piracicaba informou que 568 desses atendimentos eram suspeitos de gripe A, mas foram confirmados apenas como uma síndrome gripal. Outros 980 pacientes apresentaram suspeitas de dengue.

CASOS. Piracicaba tem 246 casos de dengue confirmados. A tendência, segundo a Secretaria, é que, até o início do inverno (meados de junho), esse número chegue a 350 casos e depois comece a diminuir.

Com isso, devem aumentar dos casos de H1N1. A Secretaria divulgou ontem que, até agora, 25 pessoas foram notificadas com síndrome respiratória aguda grave, mas 18 apresentaram resultado negativo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Fique atento aos sinais da vista cansada

A presbiopia, conhecida como vista cansada, é um distúrbio ocular que acomete com mais frequência homens e mulheres a partir dos quarenta anos. Apesar de não ser grave, a deficiência não tem cura e avança até os 60 anos, progressivamente - o aumento do grau é individual. Ela é caracterizada pelo enfraquecimento do poder de acomodação para a visão de perto devido à perda de elasticidade do cristalino. O problema também está relacionado com as necessidades de esforços visuais de cada indivíduo. Os principais sinais de presbiopia são a dificuldade para a leitura com nitidez e conforto, necessidade de aproximação da luz e de afastar objetos para poder ver adequadamente. "Não chega a ser uma doença, mas prejudica a qualidade de visão e de vida do paciente, até mesmo daquele que nunca precisou de óculos", destaca o oftalmologista Marcello Colombo Barboza, diretor do Hospital Oftalmológico Visão Laser, de Santos. "Ao apresentar os sintomas de vista cansada, a recomendação é procurar um especialista em olhos, para a prescrição de óculos ou lentes de contato".


(Nota publicada na edição 282 da ATREVISTA do jornal A Tribuna, de 25/04/2010)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

CUIDADO COM O DOCE!

Ciclo vicioso Consumir açúcar todos os dias pode abrir ainda mais o apetite

PRISCILLA PEREZ
Da Gazeta de Piracicaba
priscilla.perez@gazetadepiracicaba.com.br

Dietas ricas em açúcares são capazes de aumentar o apetite da pessoa e reduzir a sensação de saciedade. Quanto mais açúcar o corpo ingere, mais insulina precisa fabricar para metabolizá-lo, é o que alerta a nutricionista Juliana Zanetti Monteiro Agosta, da Medicina Preventiva da Amhpla (Cooperativa de assistência médica).

Segundo ela, altos níveis de insulina (hormônio fabricado pelo pâncreas, que retira a glicose do sangue levando-a para dentro das células) parecem interferir com a leptina (hormônio fabricado pelo tecido adiposo, que avisa o cérebro sobre a quantidade de gordura estocada). Por isso, afirma Juliana, quando os níveis de insulina estão muito altos, o cérebro não fica sabendo quanta gordura está estocada e o resultado final é uma maior ingestão de alimentos. "Logo, quanto mais doce comemos, mais temos vontade de comer."

A ingestão exagerada de açúcar, de uma só vez, provoca uma elevação rápida da glicose no sangue. "Para trazer de volta ao normal a quantidade de glicose acumulada no sangue, nosso organismo faz com que o pâncreas produza um hormônio chamado insulina, que retira o excesso de glicose da circulação", diz Juliana.

Quando sobra açúcar, as moléculas de glicose se unem umas às outras para formar uma molécula maior chamada glicogênio, e assim é feito o estoque de energia. Esse estoque é colocado principalmente em dois locais: no fígado e no músculo, como a capacidade de estocagem é limitada seu excesso acaba ajudando na formação das células de gordura chamada adipócitos.

"Enquanto o pâncreas "der conta do recado", ou seja, for capaz de produzir mais e mais insulina, as taxas de glicose no sangue vão se manter dentro do normal, mas um excesso constante de insulina traz consequências desastrosas para o resto do organismo como obesidade, problemas cardíacos e diabetes", alerta a nutricionista.

REFLEXO NEGATIVO. Por isso, comer chocolate todos os dias é um exagero que deve ser controlado. A ingestão de outros carboidratos em excesso como pães e massas, também podem ser considerados grandes vilões para a beleza, afirma Juliana, contribuindo efetivamente para o envelhecimento e flacidez da pele, dos cabelos e das unhas. "O excesso de açúcar no organismo colabora efetivamente para o envelhecimento da pele, e para o surgimento e agravamento de doenças como a aterosclerose (doença que obstrui as artérias) e o diabetes mellitus."

O ideal indica a especialista é procurar comer frutas ao invés de doces, cereais integrais ao invés dos branquinhos e refinados e sempre acompanhar massas com uma bela salada verde.

"Tentar deixar o prato mais colorido nos ajuda a ingerir nutrientes diferentes e a equilibrar os possíveis excessos. Não precisamos tirar o açúcar completamente de nossas vidas, afinal, ele também libera sensações de prazer, porém devemos respeitar nosso corpo, pois ele é nossa verdadeira casa", explica Juliana.

Qualquer alimento, desde que ingerido com moderação e saboreado com prazer, sem pressa e sem ansiedade, dentro de uma dieta equilibrada, não é prejudicial, relata ela, que completa: "Lembre-se da frase, você é o que você come, portanto sua saúde esta diretamente ligada a bons hábitos alimentares e de saúde, como por exemplo os exercícios físicos regulares que ajudam a manter o equilíbrio de nosso organismo."

Recomendação para o consumo total de gorduras

 itu.com.br
A sugestão das proporções adequadas dos macro e micronutrientes na alimentação de uma pessoa saudável tem-se baseado nas recomendações redigidas pelo Conselho Nacional de Pesquisa dos Estados Unidos (NATIONAL RESEARCH COUNCIL, 1989).

Baseadas no conhecimento científico, as RDA (Recommended Dietary Allowances) estabelecem as necessidades nutricionais para a manutenção da saúde da população e sugerem que o conteúdo de gordura na alimentação das pessoas saudáveis não exceda 30% da ingestão calórica, que menos de 10% da energia seja proveniente de ácidos graxos saturados (gorduras) e que a quantidade de colesterol na alimentação seja menor que 300mg/dia.

Resultados de estudos epidemiológicos são ainda inconsistentes quanto à relação causal entre o percentual de gorduras na dieta, sobrepeso /obesidade e morbimortalidade cardiovascular. Para estabelecer esse tipo de relação de forma mais consistente mais estudos são necessários.

Do ponto de vista de macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios), não há evidências que confirmem que a energia provenientes das gorduras cause mais obesidade que as provenientes dos carboidratos ou proteínas.

Estudos bem conduzidos sugerem que uma dieta pobre em gordura, rica em proteína e em carboidratos com alto conteúdo de fibras (de diferentes frutas, legumes, verduras e grãos) promove mais saciedade, com menor taxa calórica, que alimentos gordurosos, produzindo ainda benefícios para os níveis de gorduras no sangue e depressão arterial.

Uma revisão de 27 estudos mostrou que ensaios com pelo menos dois anos de duração evidenciaram que a redução ou alteração na proporção de energia da dieta proveniente das gorduras protege contra eventos cardiovasculares.

A quantidade e a natureza da gordura da dieta interferem nos níveis de colesterol. Altas taxas de colesterol no sangue estão fortemente relacionadas à doença vascular aterosclerótica, principalmente à doença coronariana. Várias evidências (comprovadas em estudos científicos) mostraram que o colesterol presente nas lipoproteínas de baixa densidade (LDL) é o principal componente nocivo, enquanto que altos níveis da lipoproteína de alta densidade (HDL) estão associados a menores riscos de desenvolvimento de doença coronariana.

As gorduras trans, formadas pela hidrogenação parcial das gorduras vegetais, encontradas em algumas margarinas, biscoitos, bolos e pão branco, aumentam a relação LDL/HDL plasmática, sendo fator de risco para doença coronariana.

Estudos clínicos prospectivos sugerem que dietas com alta densidade de gordura saturada, gordura trans e colesterol estão associadas a um risco aumentado de desenvolver doenças cardiovasculares.

Outra evidência trazida por esses estudos é que, nas populações estudadas, quanto mais ricas em gorduras, menor o conteúdo de fibras ingerido diariamente nas dietas. Os autores sugerem que esse fato possa estar associado a uma maior predisposição às doenças cardiovasculares.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Mecanismo compensatório

(BR Press*) - A simples redução na ingestão de calorias, feita por meio de dietas, não é suficiente para garantir uma perda de peso significativa. Isto se deve a um mecanismo compensatório natural por meio do qual a pessoa reduz inconscientemente a atividade física em resposta à redução das calorias disponíveis.

Esta conclusão está em um estudo publicado na edição de abril do American Journal of Physiology, feito por cientistas da Universidade do Estado do Oregon, nos Estados Unidos.

Dieta e exercícios

"Em plena epidemia de obesidade, os médicos frequentemente aconselham seus pacientes a reduzirem a quantidade de calorias que eles estão consumindo, em bases diárias. Em vez disso, para se atingir o objetivo da perda sustentável de peso deve-se combinar dieta e exercícios", diz a Dra. Judy Cameron, coordenadora da pesquisa.

A pesquisa foi feita em modelos animais, utilizando 18 fêmeas de macacos rhesus. Os animais foram colocados em uma dieta rica em gordura por vários anos. Eles então foram submetidos a uma dieta com baixo nível de gorduras, consistindo basicamente na alimentação natural desses macacos, o que representou uma redução de 30% na ingestão de calorias em relação à dieta anormal anterior.

Durante o mês, o peso e os níveis de atividades físicas dos animais foram monitorados criteriosamente, por meio de um colar em seus pescoços. "Surpreendentemente, não houve perda de peso significativa ao final do mês," explica Sullivan.

Mas os aparelhos registraram uma alteração significativa nos níveis de atividades físicas dos animais. "Os níveis naturais de atividade física, normais para os animais, começaram a diminuir assim que a dieta com redução de calorias começou. Quando as calorias foram reduzidas ainda mais, no segundo mês da pesquisa, a atividade física das macacas diminuiu ainda mais," conta Sullivan.

(*) Com informações do SisSaúde.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Falta de vacina faz idoso ser vacinado 2 vezes contra nova gripe

Postos de saúde receberam vacina trivalente, que imuniza contra gripe H2N1 e gripe comum

12/05/2010 - 12:01

EPTV


Os postos de saúde de Campinas retomam nesta quarta-feira a vacinação de idosos contra a gripe H1N1, com a aplicação de doses da vacina trivalente, contra dois tipos de gripe comum e gripe H1N1. A vacinação contra a gripe comum em idosos foi suspensa na terça-feira, devido ao fim dos estoques nas unidades de saúde.

A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou o recebimento de 50 mil doses da vacina trivalente na tarde de terça-feira (11). O lote já está sendo distribuído nos postos de saúde da cidade.

A Secretaria Estadual de Saúde informou que a procura pela vacina contra a gripe comum aumentou cerca de 30% em relação à campanha do ano passado. Em Campinas, em 2009, 87 mil pessoas foram vacinadas e este ano, desde sábado, a estimativa é que o número de idosos imunizados tenha passado de 50 mil.

A Secretaria de Saúde de Jaguariúna também confirmou que o lote enviado nesta quarta-feira aos postos de saúde da cidade também é da vacina trivalente.

A diretora da Vigilância Epidemiológica Estadual, Márcia Pacola, não há contra-indicações na aplicação da vacina trivalente, mesmo para quem já tomou a dose contra a gripe H1N1. A diretora reforça que o idoso deve se dirigir aos postos de saúde porque a aplicação da vacina contra a gripe sazonal é ainda mais importante para essa faixa etária.

Márcia Pacola explica que não há necessidade de uma corrida aos postos, já que a campanha vai até 21 de maio e todos os postos da cidade vão receber as doses.

Horas extraordinárias aumentam risco de doença cardíaca

abola.pt

Por Redacção

Um estudo epidemiológico publicado esta quarta-feira na revista científica European Heart Journal mostra que pessoas que trabalham, todos os dias, mais três ou quatro horas do que as sete ou oito recomendadas, têm mais 60 por cento de hipóteses de vir a sofrer de problemas cardíacos.

«A associação entre longos horários de trabalho e doenças das artérias coronárias é independente de outros factores de risco, medidos no início do estudo, como fumar, ter peso a mais ou ter colesterol elevado», explica, num comunicado da Sociedade Europeia de Cardiologia, a principal responsável pelo estudo, Marianna Virtanen, epidemiologista do Instituto Finlandês de Medicina Ocupacional e do University College de Londres.

Uma conclusão obtida depois de analisados os dados de um grande estudo epidemiológico britânico, chamado Whitehall II, que desde 1985 segue a saúde de mais de dez mil funcionários públicos britânicos.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Vacinação de adultos entre 30 e 39 anos começa nesta segunda

10/05/2010 às 08:15

Começa nesta segunda-feira, 10, a quarta e última etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe H1N1 com a Bahia tendo alcançado somente a meta de imunização de um dos públicos-alvos das fases anteriores. Apenas as crianças menores de dois anos receberam a aplicação como a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) queria. Foram fornecidas 334.164 mil doses, atendendo o percentual de 80% desta faixa de público.

Já a vacinação de gestantes e adultos entre 20 e 29 anos só alcançou 46% e 57%, respectivamente, da meta pretendida pela Sesab. Quem faz partes desses grupos e ainda não se imunizou, ainda pode procurar os postos de saúde para tomar a vacina.

Os adultos entre 30 e 39 anos têm até 21 de maio para se imunizar. O objetivo é aplicar 2.162.121 milhões de doses em toda Bahia.
A tarde online

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Ovo: vilão ou mocinho?

Saiba como consumi-lo sem culpa...

Durante muito tempo o ovo foi acusado de aumentar o colesterol. No entanto, estudos recentes mostram que não há problema em consumir ovos desde que eles não passem de uma unidade por dia.

Segundo estudos, se a pessoa tem bons hábitos alimentares, pratica atividade física e tem peso saudável, não há aumento da taxa de colesterol ruim.

O que não se recomenda é consumir ovos crus e com a gema mole. Uma vez cru ou pouco cozido, as bactérias existentes neles podem sobreviver. A maneira mais segura é cozinhá-los por 12 minutos.

Os pesquisadores também avisam que não há diferença ente o ovo branco e o vermelho em termos nutricionais. Ambos têm as mesmas substâncias. A cor deles se diferencia por causa da espécie das galinhas. Ovos caipiras também podem ser brancos.

Equipe Bem Star

terça-feira, 4 de maio de 2010

Chocolate é um alimento poderoso no aumento da libido e na redução da pressão arterial.

www.fibromialgia.com.br

Acabou-se a censura contra o chocolate. Tanto o doce quanto o amargo são ótimos para a saúde.De acordo com a revista científica Journal of Nutrition, algumas gramas de chocolate amargo por dia pode ajudar a reduzir os riscos de doenças cardíacas.

Segundo a pesquisa, compostos presentes no cacau como flavonoides, que é o principal ingrediente do chocolate, são os responsáveis pela ação benéfica do alimento.Os flavanoides impulsionam o aumento da produção de óxido nítrico, substância química produzida pelo corpo que atua no relaxamento e dilatação das artérias. O consumo do chocolate enriquecido com os compostos ajudaria na redução da pressão sanguínea e da resistência à insulina, fatores que contribuem para diminuir o risco de doenças cardíacas.

Já o chocolate doce, é um excelente afrodisíaco. Ele estimula os neurotransmissores do prazer, melhora o humor e relaxa os músculos da vagina. O ideal, de acordo com o estudo, é consumir 30 gramas por dia, de preferência as versões com mais de 70 por cento de cacau.

Diabéticos gastam até 75% do salário mínimo com o tratamento

Tiras reagentes, lancetas e seringas são o que mais pesa no orçamento
Diego Junqueira, do R7
 
Getty Images 
Foto por Getty Images
Tratamento pode custar mais de R$ 300 por mês
O brasileiro portador de diabetes pode gastar até 75% do salário mínimo (R$ 510) no tratamento da doença. Isso porque o uso diário de produtos para o controle da glicose no sangue e para a reposição da insulina custam um bom dinheiro. É o caso do farmacêutico Marcos Vinicius Barbaro Spatari, de 24 anos, que tem o diabetes tipo 1. Para manter a rotina de três medições de glicose e três reposições de insulina ao dia, ele gasta mais de R$ 380, o que representa 75% do salário mínimo. Para reduzir este custo, Spatari acaba reutilizando as seringas.
- Além disso tudo, eu tive que comprar o aparelho de medição, que na época me custou uns R$ 50. Não é uma doença fácil. Eu gasto entre R$ 350 e R$ 400 por mês.
No caso de Spatari, ele usa a insulina NPH apenas uma vez ao dia, pela manhã. Essa insulina pode ser encontrada em postos de saúde gratuitamente. Já após as duas outras refeições do dia, ele usa a insulina regular, chamada de insulina rápida. Essa insulina passou a ser oferecida somente a partir desta semana pelo Ministério da Saúde, por meio do programa Farmácia Popular, que oferece 90% de desconto em alguns medicamentos. A medida pretende ajudar a economizar no tratamento.


Assim como o farmacêutico, pelo menos 30% dos brasileiros que têm diabetes gastam mais da metade de um salário mínimo com o tratamento, segundo levantamento de preços realizado pelo R7. O diabetes atinge quase sete milhões de brasileiros e é a sétima doença crônica mais comum no país, de acordo com o mais recente levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).  A principal doença crônica que atinge os brasileiros é a hipertensão, que, assim como o diabetes, também pesa no bolso do paciente, podendo custar de 1% a 10% do salário mínimo.
O diabetes é uma doença em que a insulina do corpo ou é destruída ou não age de forma adequada. Sem insulina, a glicose não chega até as células, que precisam dela para transformá-la em energia. 
No Brasil, o diabetes tipo 2 atinge cerca de 90% dos portadores, geralmente adultos com mais de 30 anos. Destes, 25% precisam fazer os procedimentos de controle de glicose e reposição da insulina, segundo o endocrinologista Antonio Carlos Lerário, da Sociedade Brasileira de Diabetes. Já entre os pacientes do tipo 1, que acometem cerca de 10% da população diabética, todos precisam fazer o controle e a reposição. Isso quer dizer que, dos sete milhões de diabéticos brasileiros, pelo menos 30% precisam fazer esses procedimentos. E acabam sendo eles os que gastam mais, porque o tratamento não se limita ao uso de medicamentos.
Preços
O R7 pesquisou em algumas farmácias de São Paulo o preço médio de tiras reagentes, lancetas e seringas usadas para controle da glicose e reposição da insulina: R$ 1,71 pela tira, R$ 0,65 por lanceta e R$ 1,90 por seringa. Se o paciente fizer pelo menos duas medições e duas reposições de insulina ao dia, ele vai gastar pelo menos R$ 8,52 por dia. Ao final do mês, a conta chega a R$ 255,60, que é praticamente a metade do atual salário mínimo.
Esse montante não inclui os gastos com álcool e algodão, usados nas aplicações, nem com o glicosímetro, aparelho que os pacientes precisam comprar no início de seu tratamento. Não inclui também o gasto com a insulina NPH, que, segundo o Ministério da Saúde, é oferecida gratuitamente nos postos de saúde.
Segundo os médicos endocrinologistas João César Soares, da Unifesp, e Marcos de Paula Castro, esses pacientes precisam repor a insulina de duas a três vezes por dia, por injeção subcutânea, utilizando a insulina humana (NPH). Esse paciente faz ainda o controle do nível da glicemia duas vezes ao dia pelo menos, com o uso de um glicosímetro, que é um medidor do nível de glicose.
Para isso, eles usam três produtos descartáveis. As lancetas, que servem para colher a gota de sangue, a tira reagente, que se insere no glicosímetro para se fazer a leitura do valor de glicemia, e as seringas, usadas para aplicação da insulina.
Como economizar?
Uma das maneiras de baratear o tratamento é tentar se inscrever em programas municipais ou estaduais para conseguir esses produtos. Na capital paulista existe o Programa de Automonitoramento Glicêmico para os diabéticos que necessitam da insulina injetável. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o programa garante o aparelho monitor para dosagem de glicemia capilar e o acesso da entrega contínua de lancetas, tiras reagentes e seringas.
Outra forma de economizar, no caso do paciente com diabetes tipo 2, é comprar os remédios disponíveis no Programa Farmácia Popular, do governo federal, que oferece os medicamentos com pelo menos 90% de desconto.
Esses pacientes usam, em geral, dois tipos de remédios, um que diminui a resistência do organismo à ação da insulina (Metformina) e outro que estimula o pâncreas a produzir mais insulina (Glibenclamida), segundo o endocrinologista Lerário.
De acordo com o Ministério da Saúde, tanto o comprimido de metformina quanto o de glibenclamida são vendidos a R$ 0,02 (dois centavos de real) para o consumidor pelo Farmácia Popular. Se cada paciente toma, em geral, de um a três comprimidos de cada um desses dois medicamentos, conforme orientado pelo especialista, ele vai gastar de R$ 1,20 a R$ 3,60 por mês.
Ainda assim, isso não garante que todos os custos com medicamentos serão abatidos. A pedagoga Cecília de Fátima Barros, de 65 anos, é portadora da diabetes tipo 2. Ela reclama que nem todos os medicamentos de seu tratamento estão na lista do Farmácia Popular.

- O metformina eu consigo, mas o glimepirida, não. Eu gasto bastante com esse porque tenho de comprar duas caixas por mês. Eles colocam no Farmácia Popular apenas os remédios mais baratos.

Cecília confirma que os principais gastos são com os procedimentos de controle e de reposição. A conta dela sobe ainda mais durante o mês porque ela ainda precisa tomar remédios para controlar a pressão e o colesterol.
Colaborou Camila Neumam

Saiba quais alimentos podem ajudar a preservar a sua memória

publicado em 04/05/2010 às 09h30:

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Café, açaí, chá verde e outros alimentos são capazes de produzir mais neurônios ou proteger os já existentes. Saiba o que você deve inserir a sua dieta para manter a memória saudável.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Britânico é diagnosticado com doença de Parkinson aos 23 anos

03/05/2010 13h45

John Crossley-Stanbury começou a sentir os sintomas quatro anos antes.

BBC

'Minha idade tornou o diagnóstico mais lento. Todos pensam que é uma doença de idosos, mas afeta também pessoas jovens' 
'Minha idade tornou o diagnóstico mais lento. Todos
pensam que é uma doença de idosos, mas afeta
também pessoas jovens' (Foto: arquivo pessoal de
John Crossley-Stanbury via BBC)
Um britânico de apenas 23 anos, que sempre teve um estilo de vida saudável, foi diagnosticado com Parkinson - uma doença progressiva e incurável mais comum em pessoas idosas.
John Crossley-Stanbury notou os primeiros tremores em um dedo da mão aos 19 anos, mas ignorou o problema, pensando tratar-se apenas de algo local, em um nervo da mão.
Dois anos depois, após uma consulta com o clínico-geral, Stanbury foi encaminhado para um neurologista. Mas o especialista afirmou que o problema não era grave.
No entanto, mais dois anos se passaram e, após uma série de exames pedidos pelos médicos, o jovem recebeu o diagnóstico de Parkinson.
As pessoas diagnosticadas com a doença têm falta de dopamina, uma substância que permite o envio de informações das células nervosas a outras células. Os sintomas incluem, além de tremores, rigidez dos músculos e dificuldade de locomoção.
Já pensaram que eu bebi ou era um viciado em drogas e muitos
olhavam feio"
John Stanbury
"Meu neurologista fez certo ao fazer exames para todas as outras possibilidades", disse Stanbury, hoje com 26 anos e morador do condado de South Yorkshire, no centro-norte da Inglaterra.
"Acho que minha idade tornou o diagnóstico mais lento. Todos pensam que é uma doença de idosos, mas afeta também pessoas jovens", afirmou.
Esperança e desconfiança
Stanbury agora tem problemas para caminhar e já sofreu de depressão e problemas do sono. Mas afirma que é importante passar uma mensagem de esperança para as pessoas.
"Quando me contaram que era (uma doença) progressiva e que ficaria pior, foi assustador. E, para piorar, fiz minha própria pesquisa pela internet e os únicos casos que encontrei já estavam nos estágios mais avançados", disse. "Eles não podiam falar, alguns não andavam, estavam imóveis."
O jovem despertava tanta descrença nas pessoas em relação ao seu diagnóstico que ele passou a carregar uma carta de seu médico atestando que seu tremor era causado pela doença.
"As pessoas já pensaram que eu bebi ou era um viciado em drogas e muitos olhavam feio", afirmou.
Autobiografia
Stanbury afirma que, desde que superou o choque pelo diagnóstico da doença, resolveu ser mais positivo e agora está escrevendo sua autobiografia.
"Ter Parkinson me fez querer fazer mais coisas criativas mais rapidamente, antes que eu não possa mais fazer", disse Stanbury que tinha sua própria editora.
Para ele, falar ao público a respeito da doença é muito importante para melhorar a compreensão do Parkinson.
"O público em geral não tem muito conhecimento a respeito do Parkinson ou sobre seus efeitos nas pessoas", disse.

sábado, 1 de maio de 2010

Postos de Saúde chamam para “recall” da vacina

01 de maio de 2010
DOSE SEM VALOR
Zero Hora
Pessoas que receberam substância equivocada em Porto Alegre e Santa Maria devem voltar a postos

Erros na administração da vacina contra a gripe A em dois postos de saúde, de Porto Alegre e Santa Maria, levaram as unidades a convocar 285 pessoas a refazer o procedimento. Na Capital, são chamadas 150 pessoas que receberam a dose na unidade do bairro Santa Cecília, nos dias 22 e 23 de março, e, em Santa Maria, outras 135 que passaram pela Estratégia Saúde da Família (ESF) do bairro São João, em 24 de abril.

Em vez de receberem doses completas, capazes de imunizá-las contra a gripe A, essas pessoas foram vacinadas com um produto que não tem efeito algum.

Trinta e oito dias após o incidente na Capital, a Secretaria Municipal da Saúde desconhece o que aconteceu. Técnicos sabem apenas que, por algum motivo, a vacina foi aplicada de forma incorreta. De acordo com Anderson Araújo de Lima, responsável pela Coordenação-geral de Vigilância em Saúde, para terem efeito, as doses fabricadas pelo laboratório GSK precisam ser misturadas com uma substância conhecida como adjuvante – um líquido que estimula o antígeno, responsável pelo efeito imunizador, e torna a vacina eficiente.

– Durante todo o dia 22 e parte do dia 23 de março, 150 pessoas receberam apenas o adjuvante, sem o antígeno. O adjuvante, sozinho, não tem efeito algum, mas também não oferece risco ao paciente – detalha Lima.

É como se os usuários tivessem recebido placebo. Na Capital, além do GSK, são ministradas vacinas fabricadas pelo laboratório Pasteur, que não exige a mistura. Lima não sabe o número de vacinas disponíveis na rede pública de saúde produzida por cada um dos laboratórios.

Como quem se vacina não deixa telefone ou endereço, funcionários do Santa Cecília fizeram uma busca através da lista telefônica para localizar os supostamente imunizados. Como a ação foi ineficaz, afixaram um cartaz no posto alertando para necessidade de retorno – sem informar o motivo.

– Aproximadamente 20 crianças já voltaram. O importante é não colocar em dúvida a vacinação – pondera.

O supervisor de vendas Marcos Cerutti, 23 anos, tomou conhecimento quinta-feira de que a vacina que deixou o seu braço esquerdo dolorido era inoperante. E não por intermédio de funcionários da saúde.

– A mãe de um amigo me alertou de que era necessário voltar ao posto. Por que não comunicaram logo os meios de comunicação? – critica.

Uma servidora foi afastada do trabalho com as vacinas, e um processo administrativo será instaurado. Até 28 de abril, 24.960 crianças, 12.123 gestantes e 156.870 jovens foram imunizados na Capital.

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