sexta-feira, 29 de abril de 2016

Dispositivo eletrônico detecta moléculas ligadas a câncer, Alzheimer e Parkinson

Biossensor portátil e de baixo custo foi desenvolvido por pesquisadores do Laboratório Nacional de Nanotecnologia com apoio da FAPESP (foto: Divulgação)

Diego Freire | Agência FAPESP – Um biosensor desenvolvido por pesquisadores do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), em Campinas, mostrou-se capaz de detectar moléculas relacionadas a doenças neurodegenerativas e alguns tipos de câncer.

Trata-se de um dispositivo eletrônico manufaturado sobre uma plataforma de vidro. Nele, um transistor é formado por uma camada orgânica em escala nanométrica, contendo o peptídeo glutationa reduzida (GSH), que reage de maneira específica quando em contato com a enzima glutationa S-transferase (GST), relacionada a doenças como Parkinson, Alzheimer e câncer de mama, entre outras. A reação GSH-GST é detectada pelo transistor e pode ser utilizada no diagnóstico.

O biossensor foi desenvolvido no âmbito do Projeto Temático "Desenvolvimento de novos materiais estratégicos para dispositivos analíticos integrados", realizado com o apoio da FAPESP, que reúne pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento em torno da tecnologia dos dispositivos point of care, sistemas de teste simples executados junto ao paciente.

“Utilizando plataformas como esta, doenças complexas poderão ser diagnosticadas de forma rápida, segura e relativamente barata, uma vez que a tecnologia utiliza sistemas em escala nanométrica para identificar as moléculas de interesse no material analisado”, explica Carlos Cesar Bof Bufon, coordenador do Laboratório de Dispositivos e Sistemas Funcionais (DSF) do LNNano e pesquisador associado ao projeto coordenado pelo professor Lauro Kubota, do Instituto de Química da Unicamp.

Além da portabilidade e do baixo custo, Bufon destaca como vantagem do biossensor em escala nanométrica a sensibilidade com que o dispositivo detecta as moléculas.

“Pela primeira vez a tecnologia de um transistor orgânico é utilizada para detecção do par GSH-GST, visando diagnosticar doenças degenerativas, por exemplo. Isso possibilitará a detecção de tais moléculas mesmo presentes em baixas concentrações no material examinado, uma vez que as reações são detectadas em escala nanométrica, ou seja, de milionésimos de milímetros.”

O sistema pode ser adaptado para detecção de outras substâncias, como moléculas relacionadas a diferentes doenças e elementos presentes em material contaminado, entre outras aplicações. Para isso, alteram-se as moléculas incorporadas no sensor, que reagirão na presença dos componentes químicos que são alvo de análise no ensaio, chamados de analitos.

“O DSF do LNNano tem desenvolvido uma variedade de plataformas para sensoriamento químico, físico e biológico voltadas a setores estratégicos nacionais e internacionais, incluindo saúde, meio ambiente e energia”, diz Bufon.

O objetivo, conta o pesquisador, é “ter em mãos uma série de soluções em dispositivos point of care para responder com agilidade a uma série de demandas”. Por exemplo, surtos de doenças ou análise de analitos contaminantes, como o chumbo e toxinas em amostras de água.

A pesquisa que levou ao desenvolvimento do biossensor para detecção de moléculas relacionadas a doenças neurodegenerativas e a alguns tipos de câncer foi relatada no artigo Water-gated phthalocyanine transistors: Operation and transduction of the peptide–enzyme interaction, publicado na revista Organic Electronics, e está disponível no endereço em www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1566119916300416.

O trabalho é de autoria dos pesquisadores Rafael Furlan de Oliveira, Leandro das Mercês Silva e Tatiana Parra Vello, sob a coordenação de Bufon, todos do DSF do LNNano.

Do vidro ao papel

Com o objetivo de reduzir ainda mais os custos, melhorar a portabilidade dos biossensores desenvolvidos e facilitar seu processo de manufatura e descarte, o grupo vem trabalhando em sistemas de detecção de substâncias em plataformas de papel.

“O papel, enquanto plataforma para a fabricação de dispositivos analíticos, apresenta uma série de vantagens por se tratar de um polímero natural, amplamente disponível em todo o mundo, leve, biodegradável, portátil e dobrável”, diz Bufon.

O desafio é converter um material isolante, caso do papel, em condutor. Para isso, o pesquisador desenvolveu uma técnica que possibilita impregnar nas fibras de celulose polímeros com propriedades condutoras, tornando-o capaz de conduzir eletricidade e transmitir informações de um ponto a outro e permitindo atribuir a ele a função de um sistema para sensoriamento.

“A técnica é baseada na síntese in situ de polímeros condutores. Para que esses polímeros não fiquem retidos na superfície do papel, é necessário que eles sejam sintetizados dentro dos poros da fibra de celulose e entre eles. Para isso, o processo é feito por meio de uma rota de polimerização química a vapor: um agente oxidante líquido é incorporado ao papel, que, em seguida, é exposto aos monômeros (pequenas moléculas capazes de se ligarem a outras) na fase de vapor. Ao evaporarem sob o papel, os monômeros entram na fibra em escala submicrométrica, penetrando entre os poros, onde encontram o agente oxidante e iniciam o processo de polimerização ali mesmo, impregnando todo o material”, explica.

Ainda de acordo com o pesquisador, “é como tentar encher uma sala com balões; se eles não passam pela porta cheios de ar, uma alternativa é enchê-los lá dentro”.

Uma vez impregnado pelos polímeros, o papel passa a ter as propriedades condutoras deles. Essa condutividade pode ser ajustada dependendo da aplicação que se queira dar ao papel, manipulando-se o elemento que é incorporado à fibra de celulose. Dessa forma, o dispositivo pode ser condutor de corrente elétrica, levando-a de um ponto a outro sem grandes perdas (imagine antenas de papel, por exemplo), ou semicondutor, interagindo com moléculas específicas e funcionando como sensor físico, químico ou eletroquímico.

fonte:agencia.fapesp.b
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Principais Óleos essenciais para fortalecer as defesas


Existem inúmeros tipos de óleos essenciais que podem ser úteis, tanto para a sua saúde como para o seu cuidado pessoal e da sua casa. Em nosso artigo vamos falar sobre os principais óleos essenciais e como utilizá-los tanto para a saúde como para o cuidado da sua casa, mas esteja sempre atento as quantidades e formas de utilizá-los já que estes são muito concentrados.

Os óleos essenciais têm muitas propriedades benéficas para o organismo como um todo. Existem de todos os tipos, extraídos tanto de plantas como de frutas e cada um conta benefícios específicos, de acordo com o que seja necessário, desde as dores musculares até liberar o estresse. Neste artigo, revisamos todo o que é importante sobre os óleos e um guia dos mais destacados.

Os óleos essenciais são substâncias que se encontram em diferentes tecidos vegetais. Estes compostos químicos são naturais, derivados da planta da qual são extraídos (por destilação ou maceração) e em geral são usados como remédio caseiro em muitas situações. O mais comum é utilizá-los em aromaterapia, mas também são benéficos no âmbito da saúde e da cosmética.

Cada óleo essencial contém as propriedades específicas da planta da qual é obtido. Por exemplo, um óleo essencial pode ser calmante (jasmim) enquanto outro tem a capacidade para estimular o sistema nervoso (alecrim). Alguns se destacam por suas propriedades bactericidas (tomilho), enquanto outros têm uma maior capacidade analgésica (hortelã), etc. Em seguida, existem os mais específicos em suas funções de antibiótico, antisséptico, regenerador celular, etc.

A maneira que atuam depende de como entram no corpo, seja por via oral (note que isso deve ser supervisionado por um especialista), via respiratória graças às suas partículas voláteis que evaporam no ar e inclusive por via tópica, o mais comum no momento da massagem.

Existem várias marcas que comercializam óleos essenciais, algumas mais caseiras e independentes e outras que fizeram uma grande indústria em torno dos cosméticos naturais. Aqui destacamos os óleos mais famosos e como atuam em nosso corpo.

Óleo da árvore do chá: é antiviral, antifúngico e antisséptico. Funciona perfeitamente em pessoas alérgicas ou que sofrem de psoríase. É um grande salvador no momento dos problemas mais comuns, como fungos ou verrugas, inclusive na dor de garganta. Desinfeta sem danificar o tecido saudável (em feridas abertas também) e é usado de diversas formas, inalações, vaporizações, enxagues, banhos locais ou gargarejos.

Óleo de lavanda: é o anti-estresse por excelência. Seu aroma floral, fresco e com uma base de plantas, acalma e aquieta os nervos, a ansiedade e colabora no descanso. Pessoas nervosas ou com enxaquecas são as que mais consomem. Além disso, tranquiliza outros desconfortos como os que são causados por queimaduras, eczema e alergias. Em casa serve como repelente de mosquitos e mariposas, e seu aroma ambienta convidando ao relaxamento absoluto.

Óleo de limão: é energizante, seu aroma penetrante se faz presente para liberar a energia bloqueada e estimula a criatividade e concentração. Ajuda a memória e promove a boa energia no ambiente. Além disso, em nível de saúde possui propriedades adstringentes da pele e regula sua oleosidade. Também pode ser utilizado como repelente de insetos ou desinfetante em casa. O único cuidado ao usá-lo direto sobre a pele é evitar a exposição ao sol entre as 12 e 24 horas para evitar manchas por foto sensibilidade na pele.

Óleo de bergamota: atua em nível emocional proporcionando efeitos positivos sobre as pessoas que se sentem deprimidas, tristes, com dificuldade para enfrentar o dia. Promove esta atitude de alegria que todos nós buscamos, melhora o humor e reduz a ansiedade. É um equilibrante por natureza e também purifica o ambiente com o seu aroma intenso. Outro uso doméstico pode ser como repelente de insetos, mas sempre com o cuidado de evitar o sol se foi colocado sobre a pele.

Óleo 31: é composto por uma exclusiva mistura de 31 óleos essenciais diferentes (puros 100%), que fornece diversos benefícios, de acordo com sua forma de aplicação. É a excelência de todos os produtos, já que serve para todos os tipos de situações, acalma dores reumáticas e musculares, refresca e reanima, aumenta o bem-estar físico, ajuda a aliviar rapidamente as dores de cabeça, libera as tensões, etc. Pode ser usado de muitas maneiras: em fricção, massagem, inalação, aromaterapia, vaporização, compressas, etc.

Os óleos essenciais são produtos que nunca devem faltar em casa, são totalmente inofensivos para a saúde e não têm qualquer efeito adverso em seu uso. É o complemento perfeito para todos os dias em que necessitamos dessa dose extra que nos ajude.

fonte:saudedicas.com.br
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Remédios com Rosas e Água de Rosas


A maioria das plantas possui algum tipo de propriedade ou benefício, seja para os cuidados de beleza ou para tratar e prevenir doenças. Hoje você vai conhecer algumas propriedades e benefícios das rosas e água de rosas, assim como utilizá-la na preparação de diferentes remédios caseiros.

Muitas pessoas nos perguntaram sobre as propriedades curativas das rosas, quais remédios com rosas podem elaborar e como se faz a água de rosas.
É importante notar, em primeiro lugar, que a rosa é um arbusto que pertence à família Rosaceae que pode chegar a medir até 2 metros de altura. Tem talos espinhosos e folíolos dispostos em grupos de cinco ou sete.

As folhas são lanceoladas e dentadas nas bordas e produzem flores de diferentes cores (vermelho, rosa, amarelo ou branco), perfumadas e com muitas pétalas. É protegida por muitos espinhos.

Existem diferentes variedades. As rosas Damascenas são de uma cor rosa pálido, as de cem folhas, de um rosa um pouco mais forte, e as francesas, de rosa forte; as três rosas “antigas” mais usadas na medicina e perfumaria.

A rosa é nativa da China e chegou à Índia e Pérsia por rotas comerciais, e de lá se espalharam para o Oriente Médio e Europa. O uso da rosa remonta desde os tempos antigos. Na Pérsia, se exportava o óleo de rosa damascena para perfumaria. Os gregos a utilizavam para se perfumar, evitar doenças e ungir os mortos.

Para seu cultivo, devem ser plantadas imediatamente após a colheita. Em caso de guardá-las, deve-se estratificar. Esta planta se adapta a qualquer tipo de solo e não requer nenhum cuidado especial, embora seja preciso ter cuidado com as doenças causadas por fungos e insetos. Para garantir de plantar a espécie correta, recomenda-se comprá-la de um comércio especializado.

É usada praticamente toda a planta, e cada parte é colhida em uma época determinada do ano. As raízes da rosa são colhidas no início da temporada de primavera. As folhas são colhidas no meio desta mesma temporada e as pétalas devem ser colhidas, antes da abertura das flores.

No mundo da culinária, da água de rosas se fazem coberturas, e com pétalas caramelizadas se decoram os bolos. A seguir detalhamos as propriedades das rosas e alguns remédios com rosas que podem ser preparados de forma caseira e natural.

Propriedades curativas das rosas:
As rosas das variedades mais conhecidas contêm óleo essencial com distintas substâncias químicas de aromas florais (até 300), além de taninos, glicosídeos e pigmentos.

Tudo isso proporciona ao óleo essencial de rosa propriedades anti-inflamatórias, adstringentes, tônico-hepáticas e tônico-digestivas. Por isso, é amplamente utilizado em massagens de aromaterapia para acalmar emoções, combater a depressão, aliviar a ansiedade, elevar o humor e reduzir o estresse e a tensão.

Também estabilizar as oscilações do estado de ânimo, especialmente se são relacionadas com a depressão pós-parto. Acalma os nervos e ajuda a superar a insônia. É importante saber que é necessário entre 50 e 100 flores para obter uma única gota de óleo de rosa.

Quanto à água de rosas é obtida por destilação e extração com solvente. Esta é usada por suas propriedades antissépticas, para limpar a pele e acalmar inflamações cutâneas, eczema ou acne.

Da mesma forma, é usada para a cicatrização de feridas e no caso de diarreia por sua propriedade adstringente e favorece a digestão de refeições pesadas. Também é usada como colírio para os olhos.

Remédios caseiros com rosas:

Remédio com rosas para tonificar a pele: Dilua 2 gotas de rosa, 4 gotas de incenso e 4 gotas de sândalo em 20 ml de óleo de jojoba. Embeba um algodão com esta preparação e aplique suavemente sobre a pele.

Remédio com rosas para glândulas inchadas: Faça gargarejos com um copo de conhaque misturado com três xícaras de água de rosas. Esta é preparada com quatro gotas de óleo de rosas se agitada bem em um litro de água quente.

Remédio com rosas para cicatrização: Ferva 2 punhados de folhas de rosa durante 15 minutos em 1 xícara de óleo de linhaça e deixe no sol por 40 dias. Embeba um pano de algodão limpo com esta mistura e aplique sobre a área afetada.

Remédio com rosas para hemorroidas externas: Ferva um punhado de folhas de rosas durante 15 minutos em uma xícara de óleo de linho ou de linhaça e deixe no sol por 30 dias. Embeba um algodão com esta mistura e aplique nas hemorroidas externas.

Remédio com rosas para aliviar os desconfortos pré-menstruais e da menopausa: Dilua 4 gotas de rosa, 3 gotas de néroli e 3 gotas de mandarim em 20 ml de óleo de amêndoa e realize uma massagem corporal.

Remédio com rosas para combater a ansiedade: Dilua 2 gotas de óleo essencial de rosa e 3 gotas de laranja em 10 ml de óleo de amêndoa e aplique uma massagem depois do banho.

Remédio com rosas para o estresse: Despeje um punhado de pétalas de rosa na água quente da banheira e tome um banho. Este remédio desaparece com o estresse quase que instantaneamente.

Remédio com rosas para inflamação da garganta, gengivas e boca: Deixe 1 grama de rosas vermelhas, outro de brancas, por nove dias em quatro litros de vinagre branco. Depois esprema, coe e guarde bem tampado. Faça gargarejos com uma colher de sopa deste vinagre em um quarto de litro de água.

Remédio com rosas para estrias: Coloque 150 gramas de cavalinha, 25 gramas de rosas, 10 gramas de laminaria, 1 grama de saponária, 1 gramas de hamamélis e 10 gotas de suco de limão em 1,5 litros de álcool 40° durante 28 dias em maceração. Coe e dilua em partes iguais com água. Aplique massageando duas vezes por dia.

Remédio tonificante de rosas para a pele oleosa: Coloque em uma panela com tampa 2 ½ xícaras de água destilada e 8 xícaras de pétalas de rosa no fogo e tampe. Quando ferver, abaixe o fogo e deixe continuar fervendo por 1 hora. Retire do fogo e deixe descansar por 2 dias. Ferva novamente por 1 hora e deixe esfriar. Despeje 1/3 de xícara de vodca em uma garrafa. Coe a água de rosas, esmagando as pétalas em uma peneira, despeje esta infusão na garrafa e tampe. Embeba um algodão com esta mistura e passe sobre o rosto principalmente em áreas com acúmulo de gordura. Deixe agir por 10 minutos. Em seguida, passe um creme hidratante. Guarde este tônico na geladeira.

Remédio firmador de rosas para pele flácida: Misture 4 colheres de sopa de água de rosas com uma infusão de malva (2 colheres de sopa de malva em uma xícara de água). Adicione 2 colheres de sopa de vodka e misture bem. Em seguida, adicione 2 colheres de chá de pétalas de rosa e 1 gota de óleo essencial de rosas. Despeje a mistura em um frasco de spray e aplique sobre a pele de manhã e à noite.

Remédio com rosas para combater olheiras: Embeba um algodão com água de rosas (pode ser comprada em farmácias botânicas) e aplique suavemente sobre a pele debaixo dos olhos. Deixe no local por 15 minutos, lave a área com água fria e, em seguida, aplique um creme hidratante. Esse remédio regenera a pele e promove a circulação o que ajuda a reduzir as olheiras.

Remédio com rosas para anemia (xarope de fruta de rosa): Limpe os frutos frescos colhidos, retirando as sementes e os pelos. Prepare uma decocção forte e misture com mel ou açúcar. Cozinhe em fogo baixo até que o açúcar se dissolva. Coloque em pequenos recipientes de vidro, deixe esfriar e feche hermeticamente para conservar na geladeira. Tome 2 ou 3 colheres de sopa por dia.
Curiosidades sobre as rosas:

Com rosa eram elaboradas poções do amor, foi uma das plantas mais utilizadas em rituais de magia. A lenda popular diz que a rosa ajuda a espantar os maus espíritos e é boa contra o mau olhado.

Recomendações: É preciso usar luvas quando se colhe a rosa selvagem. As mulheres grávidas não devem tomar o óleo essencial de rosa selvagem durante as quatro primeiras semanas de gravidez.

fonte:saudedicas.com.br
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Colite: O que é, sintomas, causas e tratamento


A colite é uma inflamação do intestino grosso ou cólon. Em termos gerais, abrange uma grande variedade de processos, que vão desde crônica à aguda e passageira. Como existem diversas causas para esta condição o tratamento dependerá do diagnóstico adequado da mesma através dos sintomas que o paciente apresenta.

A colite ocorre como consequência da inflamação do revestimento interno do cólon e isso ocorre devido a diferentes causas de modo que em Saúde Dicas, tentamos dar agora a resposta do porque ocorre à colite, quais são seus sintomas, causas e tratamento.

O que é colite?
Tal como mencionamos no início, a colite é a inflamação do revestimento interior do cólon. Existem inúmeras causas pelas quais se produz uma colite incluindo infecção, doença inflamatória do intestino, colite isquêmica, reações alérgicas, e colite microscópica.

Existem vários tipos de colite e dependendo de cada um deles, seus sintomas podem variar ligeiramente, assim como seu tratamento.

Tipos de colite
Colite Ulcerativa: É uma das duas condições classificadas como doença inflamatória do intestino. (A outra é a doença de Crohn). Esta é uma doença de longa duração que produz inflamação e úlceras hemorrágicas no revestimento interno do intestino grosso. Em geral, começa no reto e se estende até o cólon. A colite ulcerativa é o tipo mais comumente diagnosticado de colite. Ocorre quando o sistema imunológico reage de forma exagerada às bactérias em seu trato digestivo, mas os especialistas não sabem por que isso acontece.

Os tipos mais comuns incluem:
Procto-sigmoidite, que afeta o reto e a parte inferior do cólon.
Colite do lado esquerdo, que afeta o lado esquerdo do cólon, que começa no reto.
Colite total, que afeta todo o intestino grosso.

Colite Pseudomembranosa: Este tipo de colite ocorre a partir do crescimento excessivo da bactéria Clostridium difficile. Tais bactérias normalmente vivem no intestino, mas não causam problemas, porque se equilibram com a presença de outras bactérias “boas”. Tomar certos medicamentos, no entanto, pode destruir as bactérias saudáveis e permitir que a Clostridium difficile tome o espaço. As bactérias liberam toxinas que causam a inflamação.

Colite Isquêmica: A colite isquêmica ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cólon é de repente cortado ou restrito. Os coágulos de sangue são a razão mais comum para a obstrução repentina. A aterosclerose, ou a acumulação de depósitos de gordura nos vasos sanguíneos que irrigam o cólon costumam ser o motivo da colite isquêmica recorrente. Este tipo de colite é frequentemente o resultado de condições subjacentes que podem incluir:

Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos).
Hérnia.
Diabetes.
Câncer de cólon.
Desidratação.
Embora seja raro este tipo de colite pode ocorrer como um efeito colateral de tomar certos medicamentos.

Causas adicionais da colite:
Outras causas de colite incluem a infecção de parasitas, vírus e a intoxicação alimentar por bactérias. Você também pode desenvolver a doença se seu intestino grosso tem sido tratado com radiação.
Sintomas da Colite:

Os sintomas associados dependem da causa da colite e podem incluir:
Febre.
Calafrios.
Fadiga.
Desidratação.
Inflamação dos olhos.
Inchaço das articulações.
Aftas.
Inflamação da pele.
Dor abdominal.
Cãibras e diarreia.

Por outro lado, pode ser dado como um sintoma, a presença de sangue nas fezes, embora isto não seja normal e se ocorrer é necessário à atenção médica para avaliação da causa.

Dependendo do histórico e do exame físico, é possível que sejam solicitados exames complementares para descobrir a causa da colite e que podem incluir exames de sangue (hemograma, eletrólitos, função renal e provas de marcadores inflamatórios), amostras de urina e de fezes, colonoscopia e enema de Bário.

Causas da Colite:
A causa exata da colite ulcerativa é desconhecida, embora se pense que é o resultado de um problema com o sistema imunológico.

Doença Autoimune: O sistema imunológico é a defesa do organismo contra a infecção. Muitos especialistas acreditam que a colite ulcerativa é uma doença autoimune (quando o sistema imunológico ataca erroneamente o tecido saudável).

O sistema imunológico normalmente combate as infecções pela libertação de glóbulos brancos no sangue para destruir a causa da infecção. Isto faz com que se produza uma inflamação (vermelhidão e inchaço) de tecido corporal na área infectada.

Por outro lado, alguns pesquisadores acreditam que uma infecção viral ou bacteriana ativa o sistema imunológico, mas de alguma forma não “se apaga” uma vez que a infecção passou e continua causando a inflamação.

Também tem sido sugerido que a infecção não está envolvida, e o sistema imunológico apenas pode funcionar mal por si mesmo.

Genética: Também parece que os genes herdados são um fator no desenvolvimento de colite ulcerativa. Estudos descobriram que mais de uma em cada quatro pessoas com colite ulcerativa possuem uma histórico familiar da doença.

Os níveis de colite ulcerativa também são muito maiores em determinados grupos étnicos, o que sugere, também, que a genética é um fator.
Os investigadores identificaram vários genes que parecem tornar algumas pessoas mais propensas de desenvolver colite ulcerativa, e acredita-se que muitos destes genes desempenham um papel no sistema imunológico.

Fatores Ambientais: Onde e como se vive também parece afetar a probabilidade de desenvolver colite ulcerativa, o que sugere que os fatores ambientais são importantes.

Por exemplo, a condição é mais comum em áreas urbanas do norte da Europa Ocidental e América.

Vários fatores ambientais que podem estar ligados à colite ulcerativa têm sido estudados, incluindo a poluição do ar e certas dietas, mas até o momento não foram identificados fatores.
Tratamento para Colite:

O tratamento da colite depende da causa, e muitas vezes se concentra em aliviar os sintomas, cuidados de apoio, e manter uma hidratação adequada e controle da dor. Antibióticos podem ser prescritos para tratar as causas infecciosas de colite, assim como algumas infecções bacterianas que causam a determinação da colite sem nenhum tratamento. Também pode ser necessária a medicação anti-inflamatória para tratar a inflamação e a dor.

Em casos mais extremos, a cirurgia para remover parte ou a totalidade do cólon e/ou do reto pode ser necessária se outros tratamentos não funcionam.

Dieta para tratar a colite
Alguns alimentos podem ser suscetíveis de fazer com que a colite piore ou que a inflamação persista de modo que podemos apontar alguns que serão benéficos ou que podem te ajudar a se sentir um pouco melhor.

Deste modo, é aconselhável beber muita água durante todo o dia e em pequenas quantidades, da mesma maneira que é bom comer pequenas quantidades de alimentos.

Também é preciso evitar o consumo daqueles alimentos ricos em fibras como as sementes, feijões, nozes, farelo ou pipoca.

Tampouco é aconselhável comer alimentos que sejam muito gordos ou gordurosos, e se deve moderar o consumo de leite (de vaca) e derivados, assim como as substâncias que podem irritar o nosso trato digestivo como café, tabaco, picantes e refrigerantes.

fonte:saudedicas.com.br
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Estudo descobre a hora certa de parar de fumar


Um estudo com mais de um milhão de mulheres no Reino Unido descobriu que desistir de fumar antes dos 40 anos lhes deu uma grande chance de prolongar a sua vida por dez anos.

O estudo, que analisou 1,3 milhão de mulheres ao longo de cinco anos, descobriu que mulheres fumantes são propensas a morrer pelo menos dez anos mais cedo do que não fumantes – mas parar antes dos 40 anos significa que esta probabilidade é cortada em mais de 90%.

As mulheres que pararam antes dos 30 tiveram esta probabilidade cortada em 97%, segundo o estudo.

Este é um dos maiores já feitos até agora sobre o tabagismo e aponta que os perigos de fumar e também que os benefícios de parar são muito maiores do que estudos anteriores sugeriram.

As mulheres recrutadas para o estudo, todas com idade entre 50 e 65 anos, responderam perguntas sobre seu estilo de vida, fatores médicos e sociais e foram examinadas ao longo de cerca de doze anos. Aproximadamente 66.000 das mulheres morreram durante o curso do estudo.

As mulheres que eram fumantes quando foram analisadas após os três primeiros anos tiveram quase três vezes mais probabilidade do que não fumantes de morrer durante os 9 anos seguintes.

Dos 20% das mulheres no grupo das fumantes, descobriu-se que dois terços das mortes foram causadas ​​pelo tabagismo.

“Se as mulheres fumam como homens, morrem como homens – mas se são homens ou mulheres, os fumantes que param antes de atingir a meia-idade tem um ganho médio extra de dez anos de vida”, aponta o professor Richard Peto, da Universidade de Oxford, coautor do estudo.
Tempo x quantidade

Peto adiciona que o fator de risco fundamental é o tempo que se passa fumando, em vez da quantidade. “Se você fuma 10 cigarros por dia durante 40 anos é muito mais perigoso do que fumar 20 cigarros por dia durante 20 anos”, sentencia ele. “Mesmo se você fumar alguns cigarros por dia, então você tem duas vezes mais probabilidade de morrer na meia-idade”.

A Fundação Britânica do Pulmão corrobora que as perspectivas para a saúde a longo prazo são muito melhores se as pessoas param de fumar antes dos 30, mas advertiu que isso não era uma licença para fumar o quanto quiser aos 20 anos. “Parar de fumar também pode ser algo difícil de fazer – estima-se que 70% dos fumantes atuais querem parar de fumar, então você não deve começar e simplesmente assumir que você vai ser capaz de parar de fumar sempre que quiser”, lembra a executiva da fundação, Dr. Penny Woods. “A melhor coisa para a saúde é evitar fumar”. [The Journal, BBC]

fonte:hypescience.com
porJéssica Maes
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quinta-feira, 28 de abril de 2016

Exercício: Uma ótima maneira de fortalecer os ossos e articulações



Com o passar dos anos o nosso corpo envelhece e com isso ossos e articulações se veem enfraquecidos, podendo ser afetados com dores ou condições como a osteoporose ou artrite. Para retardar esse processo alguns exercícios físicos podem ser de grande ajuda para fortalecer os ossos e manter as articulações saudáveis. A seguir te contamos quais são os exercícios que podem te beneficiar para combater a passagem do tempo.

Os problemas articulares são muito comuns em adultos, especialmente os idosos, já que estas se desgastam com o tempo e podem causar dor. Um conselho para diminuir o efeito da passagem do tempo é fazer exercício. Descubra que tipo de atividade é melhor para manter as articulações fortes e saudáveis.

“Os anos não vêm sozinhos”, diz o ditado popular. E o corpo sabe disso muito bem. É comum, por exemplo, que com o passar do tempo apareçam dores nas articulações e nos custe mais trabalho fazer certos movimentos que desde criança resultavam tão simples e naturais.

A articulação se encontra onde se unem dois ou mais ossos, como o joelho, quadril, cotovelo ou ombro. Esta pode ser danificada por várias razões, como a artrite ou a utilização contínua, o que faz com que se desgaste e provoca dor, rigidez e inflamação.

Felizmente, embora não possamos parar a roda do tempo, existem duas ações que sim podemos tomar para retardar seus efeitos sobre a saúde: uma alimentação saudável e uma rotina de exercícios. Por exemplo, a atividade física regular te ajuda a:

Manter a densidade óssea à medida que envelhecemos.
Reduzir a dor nas articulações.
Evitar esses quilos a mais que podem exercer mais peso sobre as articulações.
Manter o equilíbrio e, assim, evitar quedas que podem danificar seus ossos e articulações.

E se de entrar em movimento se trata, existem algumas atividades que são mais eficazes do que outras para manter articulações saudáveis e protegidas. Anote:

Exercícios de fortalecimento: ter músculos mais fortes ajuda a retardar a perda de densidade óssea e prevenir a osteoporose, assim como proteger as articulações. Podem ser feitos usando pesos, máquinas, bandas ou simplesmente o peso do seu próprio corpo. Mas é preciso fazê-los bem para que não se machuque e para que obtenha benefícios.
Exercícios aeróbicos: são projetados para aumentar a circulação de oxigênio em seu corpo. Podem ser de força ou resistência, como subir escadas, dançar ou caminhar, ou mais leves, como o ciclismo ou natação. Os primeiros aceleram a frequência cardíaca e te ajudam a manter os ossos fortes e as articulações saudáveis, enquanto que os segundos saem em resgate dos músculos, coração e pulmões, embora não seja a melhor opção para fortalecer os ossos.

Exercícios de flexibilidade e equilíbrio: ajudam-te a manter a capacidade dos movimentos. Por exemplo, você pode fazer alongamento, yoga ou Tai Chi, pelo menos três vezes por semana, tomando cuidado para não esticar demais e de pré-aquecer o corpo alguns minutos antes, para evitar lesões.

Os exercícios aquáticos também têm se mostrado eficazes para fortalecer os músculos e evitar quedas. Mas seja qual for que escolher, lembre-se sempre de consultar seu médico antes de iniciar qualquer nova rotina de exercícios, para que possa te orientar e te advertir se deve evitar algum tipo de movimento ou atividade, se você tiver alguma condição de saúde.

Além disso, aprenda a distinguir a “dor saudável” de uma dor por uma lesão, para evitar problemas. Desde então, comece gradualmente, sem exigir demais, e adicione mais intensidade somente após um tempo, quando seu corpo está pronto para avançar.

Com essas informações, você já está pronto para lutar com a passagem do tempo. O que você espera para entrar em ação? É a chave para fortalecer seus ossos e articulações.

fonte:saudedicas.com.br
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Pólipos intestinais podem ser sintoma inicial de câncer colorretal

Colonoscopia é a melhor forma de detectar o problema e evitar complicações

Os pólipos intestinais são lesões semelhantes a verrugas que surgem no cólon (intestino grosso). Tais lesões surgem a partir da proliferação desordenada de células do próprio cólon. Existem diversos tipos de lesões que podem se manifestar como pólipos, sendo estes classificados como neoplásicos (adenomas) ou não-neoplásicos (hiperplásicos, inflamatórios ou hamartomas).

Os adenomas são consideradas lesões "pré-câncer", sendo possível detectar no material colhido na biópsia um crescente grau de displasia (transformação) em direção ao adenocarcinoma, tipo mais comum de câncer de cólon. Em geral, o surgimento dessas lesões antecede em 10 ou 15 anos o aparecimento da lesão maligna.

A maioria dos pacientes com pólipos são assintomáticos, ou seja, não apresentam nenhum sintoma, e descobrem o problema com um exame de rastreamento, como a colonoscopia. O aspecto macroscópico de um adenoma é indistinguível daqueles pólipos não-neoplásicos (não cancerígenos), sendo que todos aqueles encontrados em uma colonoscopia deverão ser retirados para serem analisados por um patologista.
É possível prevenir

O câncer colorretal preenche alguns critérios que o torna o protótipo ideal de um câncer prevenível por exames de rastreamento: a doença tem uma alta incidência, é altamente curável se diagnosticada precocemente e possui lesões pré-câncer com um longo tempo até se tornar invasiva.

Dentre os exames que se mostraram eficazes no rastreamento do câncer colorretal, a colonoscopia se mostra útil não só como ferramenta diagnóstica, mas também terapêutica, retirando pólipos no mesmo procedimento. A colonoscopia é recomendada a partir dos 50 anos na população geral, sendo que o intervalo até o próximo exame varia conforme seus achados, sendo de 10 anos naqueles com o exame normal.

A importância do diagnóstico precoce está em encerrar já no início o longo processo que leva a formação de um tumor invasivo a partir de um adenoma ou ainda de fazer o diagnóstico do adenocarcinoma ainda em estágios iniciais, quando há maior chance de cura.

fonte:minhavida.com.br
Dr. Tiago Biachi de Castria
Oncologia - CRM 141396/SP
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TPM: hormônios realmente afetam o humor?

Estrógeno é muito mais presente em mulheres e tem responsabilidade nas alterações

Entra mês, sai mês, lá vem menstruação, lá vai tensão pré-menstrual (TPM. Nem é preciso ser especialista, nem muito observador para perceber uma clara diferença: as mulheres têm muito mais alterações de humor do que os homens. E esta estreita relação humoral-hormonal, obviamente, tem tudo a ver com esta montanha russa de emoções.

O papel do estrógeno
O estrógeno é o principal hormônio feminino. É ele que, na época na puberdade transforma o corpo da mulher conferindo a ela as curvas femininas, com acúmulo de gordura em regiões específicas. Além disso, o estrógeno auxilia a maturação dos óvulos (ainda folículos nos ovários) preparando o corpo para uma futura gestação, e junto com a progesterona, faz com que o ciclo menstrual aconteça.

Mas o estrógeno não tem apenas um papel estrutural no nosso corpo. Ele também vai modelar o cérebro ao longo da vida, desde dentro do útero das mães, na adolescência e vida adulta. A ação dele, combinada com outros hormônios, vai determinar a diferença de comportamento básica entre homens e mulheres. Estudos avançados em neurociência demonstram que, apesar de homens e mulheres terem estrógeno agindo nos seus cérebros (homens bem menos que as mulheres) é justamente pela diferença de quantidade, mas também pela diferença nos receptores destes hormônios, que teremos diferentes respostas de comportamentos entre os sexos. Este é um campo de estudos que ainda começa a ser desvendado.

Estrógeno na TPM
Além dessa ação mais cerebral, nas mulheres o estrógeno está intimamente relacionado com o humor. É na TPM que ele mostra seus efeitos mais importantes. Quando falamos em TPM, os sintomas da redução do estrógeno próximos à menstruação estão relacionados à depressão, raiva sem razão, perda de concentração ou memória e sentimentos de menos valia.

E junte-se ao estrógeno a ação e outros hormônios do organismo: nosso conhecido hormônio cortisol, liberado na corrente sanguínea em períodos de maior estresse, os hormônios da tireoide... enfim, são vários ingredientes que devem estar na proporção correta para que a receita do humor esteja sempre equilibrada.

Tratando a TPM
Se é observada uma oscilação de humor no período da TPM, o primeiro passo é uma boa conversa com seu médico. Geralmente o ginecologista já pode identificar se haverá necessidade de tratamento. Uma das possibilidades é o uso dos anticoncepcionais de baixas doses, que pode evitar as oscilações hormonais maiores e com isso prevenir as alterações do humor. Em outros casos, O uso de antidepressivos ou ansiolíticos pode ser indicado.

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por Dra. Andressa Heimbecher Soares
Endocrinologia e Metabologia - CRM 123579/SP
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Sete passos para manter o seu intestino saudável

Mudanças evitam doenças graves, como câncer de cólon e reto

O câncer de cólon e reto, que também pode ser chamado de câncer de intestino, é um dos mais incidentes do Brasil, com 30 mil novos casos estimados por ano pelo Institui Nacional do Câncer (Inca). Esse tipo de câncer fica atrás apenas dos de pele não melanoma, próstata e mama feminina. O principal fator de risco para esse tipo de câncer é o histórico familiar. Segundo a proctologista Daniele Franco, do Hospital Santa Luzia, em Salvador, a genética atua um papel primordial da gênese do câncer e ainda tem uma força maior que fatores externos. No entanto, qualquer um pode se beneficiar dessa lista de bons hábitos para manter o intestino sempre em ordem, afastando o câncer de cólon e reto ou mesmo outros problemas relacionados ao órgão, como a presença de pólipos - pequenos acúmulos de pele que podem, inclusive, ser um sinal de alerta para o câncer. Confira:


Faça os exames regularmente
O teste mais específico para avaliação direta do intestino grosso e reto é a colonoscopia. "Trata-se de uma endoscopia feita pelo ânus que permite a visualização direta de toda a mucosa intestinal em sua circunferência, desde o reto até o íleo terminal (fim do intestino delgado) e possibilitando coleta de material para análise", afirma a proctologia Daniele Franco, do Hospital Santa Luzia, em Salvador. "A cápsula endoscópica é um exame que também permite a visualização da luz intestinal, mas não permite biópsias, e é utilizado quando existem lesões obstrutivas que impossibilitam a passagem do colonoscópio ou quando quer se avaliar o intestino delgado, segmento de difícil acesso pelos endoscópios", completa. Existem também testes indiretos radiológicos dos cólons, que são o clister opaco e a colonoscopia virtual. Esses exames desenham a luz intestinal e pode encontrar lesões de mucosa maiores que 6 mm.

Um estudo feito por pesquisadores do Massachusetts General Hospital Gastrointestinal Unit descobriu que fazer uma colonoscopia a cada 10 anos a partir dos 50 anos de idade poderia evitar 40% dos casos de câncer colorretal. O estudo acompanhou mais de 89 mil profissionais de saúde durante um período de 20 anos e foi publicado no New England Journal of Medicine. A colonoscopia se tornou exame de rotina como prevenção de câncer colorretal, e deve começar a ser feito a partir dos 50 anos de idade para pessoa sem histórico familiar da doença. Aqueles que possuem fatores de risco devem incluir o exame na rotina após os 40 anos ou 10 anos antes da idade do caso mais precoce na família. "A colonoscopia também pode ser indicada em investigação de dores abdominais, alteração do hábito intestinal, hemorragias pelo ânus, diarreias e outras queixas relacionadas", explica a especialista. Se os exames forem normais, devem ser repetidos a cada cinco ou dez anos. Já o resultado alterado deve ser repetido conforme orientação do médico.

Cuide de doenças do cólon e reto
Além da história genética, a presença de doenças inflamatórias intestinais crônicas, como a doença de Crohn e a retrocolite ulcerativa, aumenta o risco de câncer de cólon e reto. "Isso acontece devido ao estímulo inflamatório constante, que culmina acelerando a multiplicação celular", afirma a proctologista Daniele. Portanto, pacientes portadores dessas doenças devem manter uma regularidade maior do exame: de um modo geral, anualmente após oito anos de doença se portador de colites ou uma vez a cada dois anos se tiver uma doença que afeta um segmento específico do intestino, como diverticulite.

Evite alguns alimentos
Hábitos alimentares nocivos, como o consumo excessivo de carne vermelha, embutidos, enlatados e defumados excessivamente não são saudáveis para o intestino. "A digestão desses alimentos resulta na produção de metabólitos, substâncias tóxicas que podem ser o estopim para transformação genética das células da mucosa no intestino grosso, se muito tempo em contato com a mucosa intestinal", afirma a proctologista Daniele. Segundo a proctologista Gilmara da Silva Aguiar, do Hospital Santa Cruz de São Paulo, o consumo de carne vermelha deve ser limitado a 200g por semana - entre uma a duas vezes por semana - para aqueles em grupo de risco para doenças do intestino, enquanto os outros tipos de alimento devem ser evitados ao máximo. "Na verdade, muitos estudos demonstraram que as carnes processadas aumentam o risco de câncer mais do que o consumo de carne não processada", alerta o cirurgião oncologista Samuel Aguiar Junior, diretor de tumores colorretais do A.C.Camargo Cancer Center. O motivo é o mesmo: substâncias cancerígenas que são formadas a partir do método de processamento da carne.

Coma mais fibras
O consumo de frutas, legumes, verduras e grãos integrais aumenta a quantidade de bactérias do intestino, ajudando no seu pleno funcionamento. Com a microbiota (flora intestinal) funcionando a todo vapor, é mais fácil para o órgão suprimir a atividade de outras bactérias que são nocivas e podem formar substancias tóxicas. "Além disso, um intestino saudável ajuda a eliminar com regularidade os metabólitos tóxicos do organismo na evacuação", lembra a proctologista Daniele. Segundo o oncologista Samuel, as fibras das frutas, verduras e cereais regularizam o trânsito, diminuindo o tempo de exposição da mucosa intestinal a substâncias potencialmente cancerígenas.

Controle o peso
Estar com o peso acima do que é considerado saudável também pode ser um fator de risco para o câncer de intestino. Um estudo publicado no American Journal of Epidemiology revelou que a obesidade e acúmulo de gordura abdominal aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver câncer de cólon e reto. A análise foi liderada por uma especialista da Maastricht University, na Holanda e contou com a participação de 120 mil adultos holandeses com idade entre 55 e 69 anos. Após avaliar cada um dos indivíduos, os cientistas constataram que homens com sobrepeso significativo ou em início de obesidade tinham um risco 25% maior de ter câncer colorretal. Além disso, aqueles cujo tamanho da cintura era significativamente maior apresentaram um risco 63% maior de ter esse tipo de câncer. "O desequilíbrio metabólico, que inclui sobrepeso, obesidade e diabetes, aumenta o risco de câncer de intestino", explica o cirurgião oncologista Samuel. E a diminuição da circunferência abdominal interfere nos níveis de insulina e glicose, contribuindo para uma melhor regularização do metaboslismo. O papel da atividade física regular é fundamental para esse equilíbrio.

Faça exercícios
Segundo o oncologista Rui Fernando Weschenfelder, do Grupo de Trabalho e Estudos do Câncer Gastro-Intestinal da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, a prática de exercícios físicos regularmente reduz em 24% a incidência de câncer de intestino. "Um conjunto de 52 estudos científicos demonstrou que pessoas que se exercitam de forma regular têm menos chance de desenvolver este tipo de câncer quando comparados a pessoas sedentárias", diz. Inclua pelo menos 30 minutos de atividade física moderada em cinco dias da semana ? isso ajudará seu intestino a funcionar melhor, estimulando a movimentação do órgão, além de contribuir para diminuição do estresse e controle do peso, ambos fatores conhecidos para aumentar o risco de câncer.

Modere no álcool
"A relação direta entre álcool e câncer de intestino não está completamente estabelecida, como acontece com carne vermelha, frutas e verduras e exercício físico", explica o oncologista Samuel. Entretanto, é sabido que pessoas que ingerem grandes quantidades de álcool estão em maior risco para desenvolver a doença. "Este risco é maior para pessoas que ingerem mais de 45 g de álcool por dia (equivalente a aproximadamente três latas de cerveja de 350 mL, três taças de vinho de 150 mL ou três doses de uísque de 40 mL)", explica o oncologista Rui Fernando. Entretanto, o especialista afirma que é importante lembrar que pequenas quantidades de álcool podem ter efeitos benéficos para a saúde, mas por outro lado mesmo pequenas doses podem ser problemáticas para pessoas com risco para alcoolismo. Dessa forma, é importante ficar atento para o histórico familiar do problema e conversar com seu médico, verificando se é adequado manter o consumo moderado da bebida.

Pare de fumar
Hoje existem mais de 100 estudos científicos comprovando que o cigarro é causa de câncer de intestino, aponta o oncologista Rui Fernando. "De forma global, quem fuma tem 18% mais chance de desenvolver câncer de cólon e reto quando comparado ao não-fumante", completa o especialista. Isso acontece porque as substâncias tóxicas do cigarro estimulam mutações genéticas em todo o organismo, podendo favorecer uma série de cânceres.

fonte:minhavida.com.br
por Carolina Serpejante
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terça-feira, 26 de abril de 2016

Suplementos Naturais: É Verdade Que Elevam o Seu Desejo Sexual?

Os suplementos podem ser utilizados para diferentes finalidades, como, por exemplo, emagrecer, tratar deficiências nutricionais, entre muita outras. Algumas pessoas inclusive os utilizam com o objetivo de aumentar o desejo sexual, mas seria isso verdade? A seguir vamos falar mais sobre a falta de desejo sexual e como o suplementos poderiam ajudar.

Realmente funcionam? Quanto existe de verdade e quanto de engano nos suplementos naturais que supostamente ajudam a elevar o desejo sexual, tanto em homens como em mulheres? Será que a fantasia e um banho de imersão juntos pode ser mais eficaz do que a ingestão de ginseng, arginina, DHEA, ou picnogenol, por exemplo?

O seu parceiro exige atenção, mas você não sente a mesma intensidade do desejo sexual que sentia antes? O que você pode fazer para recuperar sua libido e voltar às noites de sexo apaixonado e prazeroso?

Se você está fazendo estas perguntas, provavelmente está também considerando tomar algum medicamento que te ajude, ou talvez prefira os denominados suplementos naturais que são supostamente eficazes e geram menos efeitos secundários, embora isso não seja necessariamente assim.

Um dos suplementos mais populares que são usados para esta finalidade é o ginseng, do qual existem três tipos diferentes: o siberiano (Eleutherococcus senticosus), que geralmente é usado como afrodisíaco e alguns não o consideram um ginseng verdadeiro; o coreano ou asiático (Panax ginseng), que é usado na medicina tradicional chinesa e tem sido objeto de vários estudos, e o americano (Panax quinquefolius), cuja eficácia para modificar a impotência sexual não foi provada.

Em geral, o produto final varia de acordo com o tipo de ginseng do qual se trata e com o modo de processamento que tenha recebido. Estas ervas contém suplementos ativos denominados ginsenosídeos e muitos outros compostos. Acredita-se que proporcionam energia e podem melhorar o humor das pessoas. Por isso, diz-se que têm efeitos sobre o desejo sexual tanto dos homens como das mulheres.

Em referência a tais efeitos, um estudo realizado em 2002 entre 45 homens que sofriam de disfunção erétil descobriu que o ginseng melhorava os sintomas da disfunção sexual e a rigidez peniana. Junto a este, vários outros estudos sugerem os benefícios do ginseng sobre a saúde, mas não existem resultados completamente convincentes, já que, por exemplo, não especificam nem de que tipo de ginseng se trata nem qual ginsenoside é o que causa os efeitos obtidos.

Outro suplemento dietético que escolhem alguns é a L-arginina, um aminoácido que o corpo necessita para realizar várias de suas funções, como melhorar a imunidade e produzir o óxido nítrico (que dizem gera um efeito semelhante ao do Viagra). Aliás, os aminoácidos são encontrados naturalmente na carne vermelha, na carne de aves e nos produtos lácteos.

Verificou-se que a L-arginina melhora o fluxo de sangue para o pênis e se classifica a eficácia deste aminoácido como “possivelmente eficaz” para o tratamento dos problemas de ereção. De qualquer forma, é preciso ter cuidado já que podem interagir com outros medicamentos, especialmente aqueles para a hipertensão.

Da mesma forma, devem ter cuidado com a L-arginina aqueles que tomam Cialis ou Viagra (ou nitroglicerina, um medicamento para o tratamento da angina), já que podem reduzir a pressão arterial de repente (subitamente). Por tudo isso, não é aconselhável tomar L-arginina, sem consultar o seu médico.

Outro caso em que é preciso ter cuidado é com a denominada DHEA, um hormônio natural que se converte nos hormônios sexuais masculinos ou femininos dentro do corpo.

É vendido como suplemento contra o envelhecimento, mas seus possíveis efeitos em longo prazo não foram estudados nem tampouco foi comprovado que seja realmente eficaz. Em nível sexual, especificamente, se classifica como “possivelmente eficaz” para “melhorar a capacidade de ter uma ereção em homens que sofrem de disfunção erétil. Mas não parece ser eficaz se a disfunção erétil é causada por diabetes ou distúrbios nervosos”.

Além destes exemplos, existem outros suplementos como picnogenol (um extrato da casca de uma árvore marítima francesa que se acredita ajudar a proteger as veias e que promove a produção de óxido nítrico, semelhante a L-arginina e ao ginseng) e o suco de Granada (por seus antioxidantes). Em todos os casos, é melhor consultar com um médico e escolher produtos seguros. Lembre-se que às vezes a disfunção sexual pode ser o primeiro sintoma de um problema físico (como diabetes ou um problema de coração).

Finalmente, além de pensar em suplementos e medicamentos, você já pensou em outros estímulos? Talvez seja uma boa ideia reviver a sedução e experimentar novas atividades conjuntas que possam te divertir com seu parceiro. Afinal, alguns especialistas acreditam que o cérebro é o maior órgão sexual que possuímos.

fonte:saudedicas.com.br
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Brasil registra aumento de 62% nos casos de dengue em menos de um mês

O Sudeste segue como a região com maior número de registros


O Brasil registrou um aumento de 62% no número de casos de dengue em menos de um mês. Até o dia 2 de abril, foram contabilizados no país 802.429 casos da doença, enquanto em 5 de março a marca era de 495.266 infecções.

O Sudeste segue como a região com maior número de registros, 463.807 - o equivalente a 57,8% da marca nacional. O número também é expressivamente maior do que o indicado no boletim anterior, quando eram contabilizados 280.118 casos. Em seguida, vem o Nordeste, 158.235 casos, 71% mais do que no informe de março. No Centro-Oeste, foram 94.672 notificações, um aumento de 50,7% em relação ao mês de março. No Sul, o aumento foi de 55%. Com isso, a região atinge agora a marca de 57.282 casos. No Norte, o aumento foi pouco expressivo, quando comparado com o restante do país: 3,5%.O número de óbitos por dengue também apresentou um aumento bastante expressivo. Até dia 2 de abril, o país identificou 140 mortes por dengue, mais do dobro do que havia sido contabilizado no mês de março, quando 67 casos fatais foram informados.

Como o jornal O Estado de S. Paulo revelou na edição de hoje, o Brasil registrou ainda um aumento significativo de registros de casos de chikungunya. No país, a marca chegou a 39.017 casos, cinco vezes mais do que o identificado no mesmo período do ano passado e quase três vezes a marca do boletim de março, quando havia, 13.676 registros. O número de mortes confirmadas também aumentou de forma expressiva, de 2 para 15 em menos de um mês.

fonte:epocanegocios.globo.com
imagem:jaimebruning.com.br
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Homens: Menos peso, mais testosterona

Sempre ressaltamos a importância de manter um peso adequado e seguir uma alimentação saudável para prevenir diversas condições que podem afetar a nossa saúde. No caso dos homens, o sobrepeso entre muitos problemas de saúde pode acarretar também uma redução nos níveis de testosterona, o que em si não é grave, mas pode causar algumas complicações incômodas.

Os homens com excesso de peso costumam ter baixos níveis de testosterona, o hormônio masculino responsável por funções importantes do corpo, como manter a força muscular e a densidade óssea. Um novo estudo descobriu que perder os quilos a mais também pode ajudar os homens a elevar o seu nível de testosterona.

Conhece-se como o hormônio masculino, a produzem os homens nos testículos e os ajuda a manter a massa muscular e força dos seus músculos, assim como a densidade dos seus ossos. Também contribui com a distribuição de gordura em determinados locais, estimula a produção de glóbulos vermelhos e dos espermatozoides e aumenta o desejo sexual. Claro, estamos falando da testosterona.

Quando os níveis de testosterona estão baixos, podem estar relacionados com diferentes problemas de saúde, como obesidade, diabetes e hipertensão. Inclusive com a passagem do tempo, a quantidade desse hormônio tende a diminuir e pode gerar o que algumas pessoas chamam de andropausa, uma condição que é equiparada com a menopausa masculina (embora existam estudos que dizem que se você levar um estilo de vida saudável, isso não tem porque acontecer e pode demorar no tempo).

Independentemente da idade, os homens com excesso de peso costumam ter baixos níveis de testosterona. É possível recuperá-los com a perda de peso? Essa foi uma das perguntas que parece ter motivado a pesquisa, que foi apresentada na reunião anual da Sociedade de Endocrinologia.

De acordo com o estudo, que foi desenvolvido por pesquisadores do Hospital Universitário de St. Vincent, em Dublin, Irlanda, a resposta a esta pergunta parece ser afirmativa.

Depois de avaliar 900 homens irlandeses de meia-idade que tinham sobrepeso e pré-diabetes (uma condição na qual as pessoas têm um alto nível de glicose no sangue, mas não o suficiente para ser considerado diabetes), os cientistas descobriram que os homens com sobrepeso que tinham baixos níveis de testosterona podem aumentá-los se perderem alguns quilos a mais.

Os pesquisadores dividiram os participantes em três grupos. Um deles devia seguir uma dieta baixa em gorduras e calorias, com uma rotina de pelo menos 150 minutos de exercícios semanais. O segundo grupo teve que tomar metformina, um medicamento usado para combater o diabetes tipo 2, e o último grupo tomou uma pílula de placebo.

Depois de um ano, ao analisar a evolução na saúde em cada grupo, os pesquisadores descobriram que baixos níveis de testosterona em homens do primeiro grupo tinham aumentado em quase metade dos participantes. Além disso, em média, os homens deste grupo perderam cerca de 8 quilogramas
Por outro lado, os participantes dos outros dois grupos (aqueles que tomaram o medicamento contra diabetes e aqueles que usaram a pílula placebo), os níveis de testosterona não melhorarão.

Estes resultados sugerem a importância de que os médicos encorajem seus pacientes com excesso de peso e baixos níveis desse hormônio a combater a obesidade, algo que, ao mesmo tempo, também ajudará a controlar diabetes, entre outras possíveis complicações de saúde associadas ao sobrepeso.

Enquanto este estudo é preliminar e é preciso esperar que seja publicado em uma publicação profissional especializada, (além de serem necessárias mais pesquisas para compreender melhor o tema), está comprovado que uma dieta saudável, acompanhada de uma rotina de exercícios pode melhorar o seu estado de saúde geral e sua qualidade de sua vida.

Anime-se a introduzir mudanças em seu estilo de vida para que te ajudem a manter sua força e sua virilidade!

fonte:saudedicas.com.br
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Menstruação Irregular e Fertilidade

A maioria das mulheres apresenta um ciclo menstrual irregular e isso geralmente não representa nenhum problema de saúde ou preocupação. O que se sabe é que existe uma relação entre a menstruação e a fertilidade, já que se não existe ovulação não é possível ocorrer à concepção. A seguir vamos te dar informações sobre a relação que existe entre a menstruação e a fertilidade para que você entenda melhor o assunto.

As menstruações irregulares são um problema bastante comum, apenas duas de cada três mulheres têm ciclos regulares e normais.

Vejamos o que é um ciclo regular ou irregular.
Considera-se um ciclo regular o que ocorre a cada 21 a 35 dias, com um sangramento normal (entre 20 e 60 mililitros) que dura entre dois e cinco dias.

As alterações do ciclo menstrual, mais frequentes são:
Intervalos irregulares: quando a menstruação ocorre em intervalos que diferem muito de um ciclo para outro. Por exemplo, se em um mês dura 28 dias e no mês seguinte 18 ou 35.
Ciclos muito curtos ou muito longos: a menstruação ocorre de forma regular, mas em intervalos de menos de 21 dias, isso se chama polimenorreia.Os ciclos regulares, mas muito longos (mais de 35 dias) são chamados oligomenorreia.

Sangramento anormal: denomina-se sangramento anormal os que são excessivos, que duram mais de 5 dias (menorragia), ou a menstruação com um sangramento muito fraco (hipomenorragia).Também existe a hemorragia intermenstrual, que é o sangramento entre os ciclos normais.
Ausência de menstruação: é quando a menstruação é interrompida por um período de mais de três meses, sem causa aparente (gestação e lactação).

Causas de menstruação irregular:
Na maioria dos casos, as irregularidades na regra não envolvem gravidade, muitas vezes resultam de alterações normais que ocorrem na vida reprodutiva como é o caso do ano imediatamente há quando ocorre à primeira regra, depois de ter um filho, por lactação, menopausa, etc.

No entanto, uma percentagem dessas alterações está relacionada com problemas de fertilidade.

As alterações menstruais podem estar relacionadas diretamente com um distúrbio ovulatório, como é, por exemplo, a síndrome dos ovários policísticos.

Também podem ser devido ao estilo de vida das mulheres, como o exercício excessivo, distúrbios alimentares, estresse contínuo, etc.

Menstruação e fertilidade:
Na maioria dos casos, as causas das alterações menstruais comprometem as possibilidades de gravidez. Mas, ainda mulheres com ciclos irregulares, podem engravidar de forma natural em qualquer um dos seus ciclos.

Em ciclos irregulares não se pode determinar quando a ovulação irá ocorrer, portanto, para aumentar as possibilidades de sucesso na gravidez, o casal tem que ter relações sexuais regulares.

Quando se trata de um caso de ausência de ovulação (anovulação), a concepção não é possível, e é necessário recorrer a outros métodos, como é o caso da estimulação do ovário.

O ciclo menstrual mais adequado para a gravidez:
Diversos estudos científicos determinam que uma mulher, mesmo com um ciclo regular pode ter maiores ou menores chances de engravidar.

Aquelas com ciclos que duram entre 30 e 31 dias, com menstruações que duram cerca de cinco dias, apresentam maiores possibilidades de engravidar do que aquelas que não.

Paralelamente a isso, outras conclusões a que chegaram os especialistas é que, se consegue a concepção em ciclos mais curtos ou mais extensos, há mais chances de sofrer um aborto espontâneo.

fonte:saudedicas.com.br
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Veganismo pode salvar o mundo: estudo


Em 2050, devemos ter uma população mundial de 9,7 bilhões de pessoas. Uma questão que tem preocupado muitos pesquisadores é: como vamos alimentar todas elas? Uma pesquisa conduziu centenas de simulações com diferentes cenários. O objetivo era descobrir em quais deles é possível alimentar toda essa gente sem aumentar a área mundial explorada pelo ser humano para plantações e criações.
Essas simulações incluíram fatores como melhora na tecnologia da agropecuária e tipos de alimentos produzidos. A pesquisa mostrou que a variável mais poderosa é o tipo de dieta da população mundial. Não importa o quanto melhoremos nossas técnicas na agropecuária, o tipo de alimentos que produzimos é o que faz a maior diferença nesses cenários.

Vegetais x carne
A pesquisa publicada na revista Nature Communications mostra que nos cenários em que todos no mundo consumiriam dieta vegana, 100% das variáveis testadas foram possíveis sem aumentar a área utilizada. Já os cenários que envolviam consumo de carne tiveram apenas 15% de sucesso.
Isso porque – entre pastos, plantações de grãos para ração animal e a área usada pelos próprios animais – precisamos de uma enorme área para a criação de animais para abate: quase o dobro da necessária para a plantação de grãos e vegetais para o consumo humano.
Mundo idealizado

O estudo tem um ponto fraco: não leva em conta o cenário político e econômico mundial. Nos cenários estudados, a comida sempre chegaria aos locais em que é necessária. Sabemos que a realidade é bem diferente, com abundância nos países ricos e escassez nos pobres.
O que a pesquisa quer mostrar, porém, é que é possível que tenhamos que mudar nossa dieta em breve, pelo bem do planeta e para que os outros possam comer também. [Science]

fonte:hypescience.com
por Juliana Blume
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