sexta-feira, 31 de julho de 2009

A "Dieta do Tipo Sanguíneo"

Breve Histórico A "Dieta do Tipo Sanguíneo" iniciou com os estudos do médico Naturopata Dr. James D'Adamo que publicou seu primeiro livro em 1982. Esta dieta teve um grande impulso com a publicação, pelo seu filho, também médico Naturopata, Dr. Peter J. D'Adamo, em 1996 do livro "Eat Right For Your Type" onde o autor mostrou algumas correlações históricas, antropológicas e fisiológicas dos tipos de sangue A, B, AB e O com os alimentos, com a personalidade e com o estilo de vida. Posteriormente, novas descobertas levaram a um aperfeiçoamento maior das recomendações, levando em conta o fato do indivíduo secretar, ou não, os antígenos do seu tipo de sangue nas secreções do corpo (saliva, muco, secreções intestinais, urina, etc..). Diversos autores, principalmente no Japão e USA, tem escrito livros sobre a influência do tipo de sangue na personalidade. Saúde é o resultado da inter-relação entre os fatores ambientais, alimentares, modo de vida, stress, atividades físicas, atividades de relaxamento, alimentação com a carga genética de cada indivíduo. Cada ser humano é único, tem um código genético próprio e diferente de todos os outros, por isso, não existe uma única dieta ou um estilo de vida que sirva a todos. As diretrizes que a dieta do tipo sanguíneo fornece levam em conta as características genéticas de cada um, auxiliando na compreensão tanto dos alimentos, quanto da forma de viver que propicia uma vida mais longa e saudável. A chave para o entendimento das relações entre dieta e estilo de vida com o tipo de sangue se encontram na história da humanidade. O tipo O foi o tipo de sangue encontrado nos primeiros humanóides, os Neandertalenses, que parecem ter vivido há 130.000 anos atrás na África. É provável que ingerissem uma dieta crua a base de plantas silvestres, insetos e restos de animais mortos por seus predadores. Tinham uma atividade física e uma secreção ácida gástrica intensa, o que propiciava uma dieta rica em proteínas de origem animal. No período de 25.000 a.C. a 15.000 a.C. o homem passou de caçador coletor para um modo de vida mais agrário-domesticador, passando a ingerir grãos e a viver de forma mais estável em coletividades. Neste período houve uma mutação genética para propiciar uma melhor adaptação do homem ao seu novo meio ambiente, com o aparecimento do sangue de tipo A, que veio associada a mudanças no metabolismo de diversos órgãos, na personalidade, no perfil de stress, na capacidade física, no sistema imunológico e nas enzimas digestivas com redução da acidez gástrica. Essas mudanças no sistema digestivo capacitaram o homem do tipo A a digerir melhor os grãos e outros alimentos consumidos na época. O homem de tipo A tem uma capacidade de defesa contra infecções maior que o tipo O propiciando uma maior chance de sobrevivência em agrupamentos densamente povoados. O tipo B surgiu após a fusão e migração das raças da África para a região do Himalaia, hoje Paquistão e Índia, provavelmente entre o ano 15.000 a.C e 10.000 a.C. A mutação surgiu provavelmente para uma melhor adaptação ao clima e a volta de uma alimentação carnívora com a introdução na dieta do leite e seus derivados, própria dos Mongóis. A moderna miscigenação de grupos diferentes entre 500 a.C e 900 d.C deu origem ao tipo de sangue AB, que é o mais raro. Cada tipo sanguíneo constitui uma mensagem genética dos comportamentos e dietas de seus ancestrais, ou seja, o ser humano carrega no seu sangue uma parte da memória da história da humanidade.O estudo do tipo de sangue nos ajuda a compreender qual a melhor forma de viver em harmonia com o nosso genoma, para desfrutarmos de mais saúde e longevidade.
Basicamente, a dieta do grupo sanguíneo segue a premissa de que:

Cada grupo sangüineo (A, B, AB e O) devem seguir dietas específicas Para cada grupo sanguíneo, os alimentos podem ser classificados como: benéficos: alimentos que previnem e tratam doenças neutro: alimentos que não previven doenças porém também não prejudicam à pessoa nocivos: alimentos que podem agravar ou causar danos à pessoa Mas o que cada grupo sangüíneo pode comer?

Sangue Tipo O
São carnívoros com aparelho intestinal forte e necessitam comer proteínas animais diariamente, caso contrário, estão propensos a desenvolver doenças gátricas como úlceras e gastrites devido a alta produção de sucos gástricos
Alimentos Benéficos: Carnes: bovina, carneiro, vitela, cordeiroPeixes: bacalhau, badejo, sardinha, linguado, salmãoLaticínios: Queijo de leite de cabra, queijo de sojaFrutas: ameixa, nozes, figo, sememte de abóboraVerduras: abóbora, brócolis, espinafre, alface romana, acelga, salsaCereais: EvitarOutros: azeite de oliva
Alimentos Neutros:

Carnes: frango e peruPeixes: atum, camarão, lagostaLaticínios: mussarela, manteiga, queijo minasFrutas: noz pecãn, castanhas, avelã, pinhaVerduras: abobrinha, agrião, inhameCereais: farelo de arroz, farinha de trigo integralOutros: óleo de canola
Alimentos Nocivos:
Carnes: carne de porco e derivados como presunto e baconPeixes: caviar, salmão defumado, polvoLaticínios: creme de leite, iogurte, leite (integral ou magro), a maioria dos queijos, sorveteFrutas: laranja, morango, côco, amora, amendoim, castanha do pará, pistache, castanha de caju, abacateVerduras: berinjela, champignon, milho, repolhoCereais: aveia, trigo, cuscuz e pão brancoOutros: óleo de milho, óleo de amendoim
Sangue Tipo A

São vegetarianos com aparelho intestinal sensível e têm dificuldades para digerir proteínas de origem animal, pois sua produção de suco gástrico é mais limitada.
Alimentos Benéficos:

Carnes: evitar carnes vermelhasPeixes: bacalhau, salmão vermelho, salmão, sardinha, trutaLaticínios: queijo de soja, tofuFrutas: abacaxi, ameixa, cereja, figo, limão, amora, damascoVerduras: abóbora moranga, alface romana, acelga, brócolis, cenoura, acelga, alcachofra, cebolaCereais: farinhas de centeio, arroz, soja e aveia, pão de farinha de sojaOutros: alho, molho de soja, missô, melaço de cana, gengibre, chá verde, café normal, vinho tinto
Alimentos Neutros:

Carnes: frango e peruPeixes: atum, pescadaLaticínios: iogurte, mussarela, ricota, iogurte c/ frutas, coalhada, queijo minasFrutas: melão, passas, pêra, maçã, morango, uva, pêssego, goiaba, kiwiVerduras: agrião, chicória, milho, beterrabaCereais: fubá de milho, flocos de milho, cevadaOutros: açúcar branco, chocolate, alecrim, mostarda (seca), noz-moscada, manjericão, açúcar mascavo, manjericão, orégano, canela, hortelã, salsa, salvia
Alimentos Nocivos:
Carnes: bovina, carneiro, cordeiro, pato, porco e derivados, vitelaPeixes: mexilhões, lagostim, salmão defumado, caviar, ostra, lagosta, camarão, caranguejo.Laticínios: creme de leite, sorvete, leite magro e integral, manteiga, requeijãoFrutas: caqui, carambola, côcoVerduras: repolho, tomate, inhame, batata, berinjela, batata doceCereais: Creme e germe de trigo, farinha de trigo integral, pão preto, pão integral, farinha branca, granolaOutros: alcaparras, gelatina pura, pimenta em grão, vinagre, cerveja, licor, chá preto, refrigerante
Sangue Tipo B
Podem tolerar dieta mais variado e o único tipo de sangue que tolera bem laticínios em geral. Alimentos Benéficos: Carnes: carneiro, cordeiro, coelho, veadoPeixes: bacalhau, salmão, linguado, badejo, caviar, sardinhaLaticínios: iogurte, mussarela, coalhada, leite, queijo, ovos, ricotaFrutas: abacaxi, bananas, mamão, uvas, ameixa frescaVerduras: batata doce, cenoura, berinjela, inhame, beterraba, brócolis, couve, repolhoCereais: arroz integral, aveia integralOutros: gengibre, salsa, açafrão, hortelã, pimenta, ginseng, gengibre, sálvia
Alimentos Neutros:
Carnes: carne bovina, peru, vitelaPeixes: arenque, truta, atum, lulaLaticínios: leite soja, queijo parmesão, queijo soja, manteiga, requeijão, leite integral Frutas: morango, laranja, kiwi, passas, pêraVerduras: abóbora, agrião, alface, acelga, aipo, cogumelos, espinafreCereais: granolaOutros: café, vinho branco, cerveja, chá preto, chá de amora, hortelã, camomila
Alimentos Nocivos:
Carnes: frango, pato, porco, presuntoPeixes: lagosta, camarão, anchova, caranguejo, polvo, ostra, polvo, mexilhãoLaticínios: queijo fundido e roquefort, sorvete com leiteFrutas: caqui, carambola, cocoVerduras: alcachofra, azeitonas, tomate, broto de feijão, milho verdeCereais: farinha de trigo, milho, centeioOutros: canela, maisena, pimenta branca e do reino, gelatina pura, refrigerantes, bebidas destiladas Sangue Tipo AB Necessitam de uma dieta equilibrada contendo um pouco de tudo. Alimentos Benéficos: Carnes: carneiro, coelho, cordeiro e peruPeixes: atum, bacalhau, cavala, sardinha, garoupa, trutaLaticínios: coalhada, iogurte, mussarela, ricota, queijo cottageFrutas: abacaxi, ameixa, cereja, figo, limão, kiwi, uva, framboesaVerduras: aipo, alho, beterraba, berinjela, brócolis, couve-flor, pepinoCereais: arroz, farinha de centeio, de trigo, aveiaOutros: curry, alho, missô, gengibre, camomila
Alimentos Neutros:
Carnes: faisão, fígadoPeixes: arenque, linguado, carpaLaticínios: leite e queijo de soja, leite desnatado, requeijãoFrutas: ameixa seca, pêra, passas, mamão, maçã, pêssego Verduras: broto de bambu, cebolinha, escarola, agrião, vagemCereais: cevada, germe de trigo, granolaOutros: açafrão, mel, açúcar, melaço, chocolate, vinho
Alimentos Nocivos:
Carnes: bovina, frango, porco, presunto e vitelaPeixes: anchova, camarão, caranguejo, lagosta, linguado, ostra, mexilhão, siri Laticínios: leite integral, creme de leite, queijo parmesão, brie, provolone, roquefort, manteigaFrutas: banana, caqui, goiaba, laranja, mangaVerduras: alcachofra, milho verde, nabo, pimentão, rabaneteCereais: farinha de cevada, de milho, trigo sarraceno, cereais matinais, amido de milhoOutros: alcaparras, tapioca, vinagre, mel de milho, anis, maisena, malte de cevada, pimenta do reino e vermelha

Alimentação não tem efeito sobre autismo, diz pesquisa

UOL
Muitos pais colocam suas crianças autistas em dietas estritamente livres de glúten ou laticínios, convencidos de que problemas gastrointestinais são uma causa primária. Porém, um novo estudo sugere que as dietas complicadas podem não ser justificadas.

Pesquisadores da Mayo Clinic revisaram os registros médicos de mais de cem crianças autistas acima dos 18 anos, e os compararam a mais de 200 crianças sem a doença. Eles não encontraram diferenças na frequência geral de problemas gastrointestinais relatados pelos dois grupos, embora as crianças autistas sofressem com maior frequência de prisão de ventre e fossem comedores meticulosos (crianças muito exigentes em relação a sua comida), com maior dificuldade em ganhar peso.

O estudo, publicado na última segunda-feira no jornal "Pediatrics", é o primeiro a observar a incidência de problemas gastrointestinais numa população autista, segundo o primeiro autor do artigo, Samar H. Ibrahim, gastroenterologista pediátrico da Mayo Clinic.

"Até hoje, não existe um experimento provando realmente que uma alimentação livre de caseína e glúten melhore o autismo", disse Ibrahim. "As dietas não são fáceis de seguir e podem, algumas vezes, causar deficiências nutricionais".

O estudo descobriu que a maioria das crianças, autistas ou não, sofria de problemas gastrointestinais comuns como prisão de ventre, diarreia ou vômitos. A alimentação meticulosa também era comum.

Perca peso com o colágeno em pó

Fonte:M de Mulher
O inibidor de apetite que conquistou famosas por seu efeito milagroso fará você perder 12 cm de barriga e secar 6 kg!

por Catarina Fávero

Para funcionar, basta tomar 10 g por dia
de colágeno diluído em água
Foto: Dreamstime

Prepare-se para conhecer um suplemento capaz de dar sensação de saciedade, deixar os músculos rígidos e ainda combater o envelhecimento da pele. Estamos falando do colágeno em pó, inibidor de apetite que virou mania entre estrelas como Letícia Spiller, Claudia Ohana e Sabrina Sato.

O colágeno, aliás, é uma proteína produzida pelo nosso organismo. "Mas como é difícil ingerir na alimentação do dia a dia todas as substâncias que ajudam na formação dele, recomendo que as pessoas tomem o suplemento em pó diariamente", diz a nutróloga Elisabeth Nascimento.

O melhor é que esse poderoso inibidor, aliado a uma dieta saudável, fará você eliminar até 6 kg e 12 cm de cintura em um mês. Confira a seguir, o plano perfeito para você atingir esse sonho.

Fácil de tomar!
O suplemento de colágeno em pó, extraído de ossos e cartilagens de animais, pode ser facilmente encontrado em farmácias e lojas de produtos naturais. Deve-se tomar 10 g por dia, uma vez, pela manhã, diluído em água. "A única contraindicação é o exagero", alerta a nutróloga.

Dica
Prefira suplementos de colágeno hidrolizado. A informação vem na embalagem. Eles têm partículas menores e melhor absorção.

Cortar calorias melhora a Memória

Uma pesquisa realizada na Alemanha indica que cortar em 30% a ingestão de calorias pode melhorar a memória.
Na pesquisa, voluntários, que tinham em média 60 anos de idade, foram divididos em três grupos. O primeiro seguiu uma dieta normal; o segundo teve um regime semelhante, mas com mais ácidos graxos insaturados (encontrados no azeite de oliva e nos peixes, por exemplo); e o terceiro adotou a dieta com 30% menos calorias.
Depois de três meses, os dois primeiros grupos refizeram testes de memória e seus resultados foram os mesmos. Já os 50 voluntários do terceiro grupo conseguiram mais pontos após a dieta.
Eles também apresentaram outros sinais de melhora física, com uma queda nos níveis de insulina.
Segundo os cientistas, essas mudanças poderiam explicar o melhor desempenho da memória, ao manter as células cerebrais mais saudáveis.
“As descobertas podem ajudar a desenvolver novas estratégias de prevenção e tratamento para manter a saúde cognitiva até a velhice”, disseram os autores da pesquisa em um artigo publicado na revista do Proceedings of the National Academy of Sciences.
A pesquisa aumenta ainda mais o interesse nos possíveis benefícios de dietas de restrição de calorias. Pesquisas recentes com animais tinham sugerido que as dietas podem ajudar a ampliar a longevidade e a retardar o início de doenças relacionadas ao envelhecimento.
Mas ainda não se sabe ao certo se esse seria o caso em humanos e se o corte nas calorias deveria ser ou não “radical”.
O mecanismo que pode trazer esses benefícios ainda estão sendo investigados. Há teorias de que a redução calórica diminuiria a produção dos chamados radicais-livres, que provocam o envelhecimento celular.
Especialistas em nutrição, no entanto, alertam para os riscos de se adotar uma dieta alimentar sem acompanhamento médico.
“Todos – especialmente aqueles que já estão com peso normal ou abaixo do normal – precisam ser extremamente cuidadosos ao tentar fazer uma dieta”, disse à BBC uma porta-voz da British Dietetic Association.
“Existem outros estudos que mostram que a redução de calorias ou de refeições pode interferir na memória e nas funções cerebrais.”

www.chamedicinal.com.br

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Diagnóstico da Anemia

Fonte: Copacabana Runners
O diagnóstico da anemia é baseado no histórico médico do paciente e de sua família, exame físico e resultados de testes. Uma vez que anemia nem sempre apresenta sintomas, o médico pode descobri-la ao checar outra condição médica.

Histórico médico familiar para diagnóstico da anemia

O médico poderá perguntar ao paciente se ele apresentou qualquer um dos sinais e sintomas comuns de anemia, e se teve alguma das doenças ou condições médicas que poderiam causar anemia. O médico também poderá perguntar sobre remédios que toma, como é a dieta, e se tem membros da família com histórico de anemia.

Exame físico para diagnóstico da anemia

O médico fará um exame físico para descobrir a gravidade da anemia e checar as possíveis causas. Ele poderá:
* Escutar o coração para verificar batimentos rápidos ou irregulares.
* Escutar os pulmões para respiração rápida ou irregular.
* Sentir o abdômen para verificar o tamanho do fígado e baço.

O médico também poderá fazer exame pélvico ou retal para verificar origens comuns de perda de sangue.

Testes e procedimentos diagnósticos

O médico pode pedir vários outros testes para descobrir que tipo de anemia o paciente tem e a sua gravidade.

Teste de contagem completa do sangue para diagnóstico da anemia

Geralmente o primeiro teste para detectar anemia é contagem completa do sangue, o qual mede várias partes diferentes do sangue. Esse teste checa os níveis de hemoglobina e hematócritos. Hemoglobinas são proteínas ricas em ferro nas células vermelhas, que carregam oxigênio ao corpo. Hematócrito é a medida do espaço que as células vermelhas ocupam no corpo. Baixos níveis de hemoglobina ou hematócrito podem ser um sinal de anemia.

A contagem completa do sangue também mede a quantidade de células vermelhas sanguíneas, células brancas sanguíneas e plaquetas. Resultados anormais dessas células podem ser sinal de anemia, desordem no sangue, infecção ou outra condição.

Na contagem completa do sangue é verificado também o volume corpuscular médio, o qual é a medida do tamanho médio das células vermelhas sanguíneas e oferece pista para verificar a causa da anemia. Na anemia por deficiência de ferro, por exemplo, células vermelhas sanguíneas são menores do que o normal.

Outros testes para diagnóstico da anemia

Se os resultados da contagem completa do sangue mostrarem que o paciente tem anemia, podem ser necessários outros testes como:
* Eletroforese de hemoglobina. Esse teste verifica os diferentes tipos de hemoglobina para ajudar a diagnosticar o tipo de anemia.
* Contagem de reticulócitos. Esse teste mede a quantidade de células vermelhas jovens no sangue para indicar se a medula óssea está fabricando essas células na taxa correta.
* Testes para nível de ferro no sangue e corpo.

Um vez que anemia pode ter várias causas, o paciente pode ser testado para condições médicas como insuficiência renal e deficiências vitamínicas. Caso o médico suspeite que a anemia é decorrente de sangramento interno, ele pode pedir testes para procurar pela origem do sangramento. Pode ser feito teste nas de fezes para verificar a presença de sangue. Caso seja encontrado sangue nas fezes, outros testes podem ser usados para encontrar a origem do sangramento, como a endoscopia. O médico também pode querer testes da medula óssea, que mostram se ela está saudável e fabricando células sanguíneas suficientes.

Causas da anemia

As três principais causa são:
* Perda de sangue.
* Falta de produção de células vermelhas.
* Altas taxa de destruição de células vermelhas.

Algumas pessoas têm anemia devido a mais de um desses fatores.

Perda de sangue e anemia

A perda de sangue é a causa mais comum de anemia, especialmente a por deficiência de fero. A perda de sangue pode ser de curto prazo ou persistente. Menstruação pesada, sangramento no trato digestivo ou urinário, cirurgia, trauma e câncer podem causar perda de sangue. Se muito sangue for perdido, o corpo pode perder células vermelhas suficientes para causar anemia.

Falta de produção de células vermelhas e anemia

Condições médicas e fatores hereditários e adquiridos podem impedir o corpo de fabricar células vermelhas suficientes e ocasionar anemia. Exemplos de fatores e condições adquiridas que impedem o corpo de fabricar células vermelhas suficientes são: dieta, hormônios, algumas doenças crônicas, e gravidez.

Anemia e dieta

Uma dieta com falta de ferro, ácido fólico ou vitamina B12 pode impedir o corpo de fabricar células vermelhas suficientes. O corpo também precisa de pequenas quantidades de vitamina C, riboflavina, e cobre para fabricar células vermelhas. Condições médicas que dificultam o organismo de absorver nutrientes também podem prejudicar a fabricação de células vermelhas.

Anemia e hormônios

O corpo precisa do hormônio eritropoietina para fabricar células vermelhas. Esse hormônio estimula a medula óssea para fabricar essas células. Baixo nível de eritropoietina pode ocasionar anemia.

Doenças e anemia

Doenças crônicas, como câncer e doença nos rins, podem dificultar a fabricação de células vermelhas suficientes. Alguns tratamentos para câncer podem danificar a medula óssea ou prejudicar a capacidade das células vermelhas carregarem oxigênio. Se a medula óssea for danificada, ela pode não mais ser capaz de fabricar células vermelhas rápido o suficiente para repor as que morreram ou foram destruídas. Pessoas com AIDS podem desenvolver anemia devido a infecções ou remédios usados para tratar suas doenças.

Anemia e gravidez

Anemia pode ocorrer durante a gravidez devido a alterações no sangue e baixos níveis de ferro e ácido fólico. Durante os seis primeiros meses de gravidez a porção de fluidos do sangue da mulher (plasma) aumenta mais rapidamente do que o número de células vermelhas sanguíneas. Isso pode ocasionar anemia por causa da diluição do sangue.

Anemia aplástica

Alguns bebês nascem sem a capacidade de fabricar células vermelhas suficientes. Essa condição médica é chamada anemia aplástica. Bebês e crianças com anemia aplástica geralmente precisam de transfusões de sangue para elevar a quantidade de células vermelhas. Fatores e condições adquiridas -- como certos medicamentos, toxinas e doenças infecciosas -- também podem causar anemia aplástica.

Altas taxa de destruição de células vermelhas e anemia

Condições e fatores hereditários e adquiridos podem fazer com que o corpo destrua muitas células vermelhas sanguíneas. Baço inchado ou doença nesse órgão podem ocasionar maior remoção de células vermelhas sanguíneas do que o normal, resultando em anemia.

Exemplos de condições herdadas que podem fazer o corpo destruir muitas células vermelhas incluem: talassemia, anemia falciforme, e falta de certas enzimas. Essas condições médicas ocasionam defeitos nas células vermelhas que as fazem morrer mais rápido do que o normal.

Anemia hemolítica é outro exemplo de condição médica na qual o corpo destrói muitas células vermelhas. Condições hereditárias podem causar esse tipo de anemia. Condições médicas adquiridas também podem causar anemia hemolítica, como por exemplo: desordens imunológicas, infecções, certos medicamentos, e reações a transfusões de sangue.

Fatores de risco para anemia

Os fatores que aumentam o risco da pessoa para anemia incluem:
* Dieta com pouco ferro, vitaminas ou minerais.
* Perda de sangue decorrente de cirurgia ou lesão.
* Doença grave ou de longo prazo como câncer, diabetes, doença nos rins, artrite reumatóide, AIDS, doença inflamatória do intestino, doença no fígado, insuficiência cardíaca e doença na tireóide.
* Infecções de longo prazo.
* Histórico familiar de anemia herdada, como talassemia e anemia falciforme.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Consumo de laticínios pode prolongar a expectativa de vida

Fonte:Veja
Uma dieta rica em leite e seus derivados durante a infância pode aumentar a expectativa de vida, revelou um estudo realizado na Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, e no Queensland Institute of Medical Research, na Austrália.

Os pesquisadores analisaram, 65 anos depois, a saúde de 4.374 crianças que começaram a ser observadas em 1930, na Grã–Bretanha. Eles descobriram que uma alta quantidade de laticínios e cálcio diminui as chances de derrame e outras doenças fatais. Apesar de os derivados do leite conterem alto teor de gordura e colesterol, foi concluído que seu consumo não aumenta os riscos de doenças do coração.

O estudo notou que as dietas ricas em cálcio e laticínios, principalmente leite, tiveram impacto bastante positivo na expectativa de vida. A ingestão diária de 400 miligramas de cálcio diminuiu em 60% a incidência de mortes causadas por derrames. A quantidade sugerida de cálcio pode ser consumida com um copo de 200 mililitros de leite, um pote de iogurte e um pedaço pequeno de queijo.

Outro benefício do cálcio é que ele é capaz de manter a pressão sanguínea em um patamar saudável. O consumo de laticínios pode influenciar a circulação do hormônio IGF–1. O alto nível de circulação desse hormônio é associado aos baixos riscos de doenças cardíacas.

Além do leite e seus derivados, também é indicado que os pais alimentem seus filhos com uma dieta balanceada, rica em frutas e vegetais e com baixa quantidade de gordura saturada e sal. Para crianças mais velhas e adultos, os laticínios também são benéficos, mas esse grupo deve consumir produtos com teor de gordura mais baixo, como leites parcial ou completamente desnatados e iogurtes light.

Dieta rica em Ômega 3 pode impedir a progressão da degeneração macular


por redacao

Fonte: Redenoticia.com.br


Enquanto os estudos sobre a relação da dieta e a prevenção da degeneração macular
avançam, a forma mais efetiva de prevenir a doença continua sendo o exame oftalmológico de rotina



Uma pesquisa americana publicada recentemente no British Journal of Ophthalmology sugere que pessoas que sofrem de degeneração macular
relacionada à idade (DMRI) devem seguir dietas ricas em ômega 3 e em alimentos com baixo índice glicêmico. Os pesquisadores basearam suas descobertas em exames feitos em quase 3 mil pessoas. O avanço de duas formas da doença, seca e úmida, foi 25% menor entre os que consumiram uma dieta rica em ácidos graxos, como o Ômega 3.

De acordo com o estudo, os ácidos graxos – encontrados em abundância em peixes como salmão e cavalinha – podem desacelerar ou até mesmo frear o progresso da doença. A pesquisa também revelou que pessoas que estavam no estágio mais avançado da doença e que seguiam uma dieta de baixo índice glicêmico – de alimentos que liberam açúcar mais lentamente – acompanhada de suplementos de vitaminas e minerais antioxidantes, como vitamina C e zinco, parecem ter reduzido o risco do avanço da degeneração em até 50%.

Estudos anteriores também já apontaram que a prevenção da doença está relacionada à ingestão de zinco e antioxidantes, juntamente com a redução da ingestão de gorduras. Agora, a nova pesquisa concluiu que a suplementação é ainda mais efetiva quando associada à ingestão de alimentos que são fonte de Ômega 3 e que têm baixo índice glicêmico.


Ainda que não haja uma única causa conhecida para a origem da doença, sabemos que a idade é o principal desencadeador do problema e que existem outros facilitadores para o aparecimento da
degeneração macular
, como por exemplo, o excesso de colesterol no sangue. A exposição à luz solar também pode desencadear a oxidação na mácula, por ocasionar morte celular na região e degenerá-la. Por isso, deve-se, sempre, usar óculos de sol com proteção contra os raios UV-A e UV-B que possam lesionar a retina.



Fumantes também têm mais propensão à doença, pois o cigarro acelera a oxidação do organismo e favorece a formação de drusas – acúmulos de substâncias tóxicas nas camadas mais profundas da retina. “As drusas são fortes indicativos de que há propensão para o surgimento da
degeneração macular
e mostram que o metabolismo está envelhecendo e não tem mais condições de eliminar as substâncias que produz”, diz o oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.



Enquanto os estudos sobre a relação da dieta e a prevenção da
degeneração macular
avançam, a forma mais efetiva de prevenir a doença ainda é o exame oftalmológico de rotina, que deve ser feito anualmente, onde o oftalmologista pode solicitar exames complementares, como a angiofluoresceinografia e a tomografia de coerência óptica (OCT). “Precisamos também de campanhas para a educação dos pacientes, especialmente os idosos, sobre a existência da doença. É preciso envolver o oftalmologista generalista e o paciente, visando capacitá-los a realizar a detecção precoce da DMRI, quando as chances de melhora da visão e o controle da doença são maiores. São necessárias também ações educativas após o diagnóstico da doença, para que o paciente faça o tratamento adequadamente”, destaca o diretor do IMO.


Desafios no tratamento da doença


A
degeneração macular
relacionada à idade atinge especialmente pessoas com mais de 60 anos e pode levar à cegueira se não for tratada. Estima-se que aproximadamente 10% das pessoas entre 65 e 74 anos e cerca de 30% das com mais de 75 anos tenham a doença no mundo. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 2,9 milhões de pessoas com mais de 65 anos sofrem com o problema no Brasil.


A DMRI atinge a mácula, a área nobre e central da retina, responsável por enxergarmos os detalhes e as cores. Com o envelhecimento, a região recebe menos oxigênio e, para compensar essa deficiência, os vasos sangüíneos começam a se reproduzirem descontroladamente. “Eles se rompem e causam uma mancha que prejudica a visão”, explicao oftalmologista Maurício Pinheiro, especialista em retina que integra o corpo clínico do IMO,ao falar de uma das formas da doença – a forma úmida ou exsudativa. Já em sua forma seca, a mácula se degenera – também pela falta de oxigênio – e forma uma cicatriz, que causa perda da visão central.

Atualmente, existem tratamentos somente para a forma úmida, que atinge a menor parcela dos pacientes, cerca de 10% dos que têm a mácula degenerada. “A forma seca interfere menos na acuidade visual e ocorre mais lentamente, mas deve ser diagnosticada o quanto antes porque não tem cura”, alerta o médico.


“O tratamento da DMRI já passou por várias fases, incluindo a fotocoagulação a laser, a remoção cirúrgica da neovascularização, a translocação macular
, a terapia fotodinâmica (TFD) com verteporfina (Visudyne) e, atualmente, a injeção intravítrea de antiangiogênicos”, explica o oftalmologista Maurício Pinheiro.



Segundo o médico, o tratamento da DMRI exsudativa com injeções intravítreas de ranibizumabrepresenta a melhor alternativa terapêutica disponível. São muitos os estudos multicêntricos que destacam seus resultados. “Após anos e anos de evolução no tratamento da
degeneração macular
, esta é a primeira vez que o paciente tem um ganho real de visão. A ressalva em relação ao tratamento concentra-se no seu alto custo. O uso de injeções mensais representa um impacto financeiro na vida dos pacientes. Após as três primeiras aplicações mensais, o paciente é monitorado, submetido a um OCT, e, após uma avaliação de sua acuidade visual poderá ter que tomar outras injeções, como reforço para controlar a doença”, afirma Maurício Pinheiro.

O que é anemia

Fonte: Copacabana Runners
A anemia é uma condição na qual o sangue tem quantidade de células vermelhas menor do que o normal. Anemia também pode ocorrer se as células vermelhas não contêm hemoglobina suficiente. A hemoglobina é uma proteína rica em ferro que dá ao sangue sua cor vermelha. Essa proteína ajuda as células vermelhas a carregar oxigênio dos pulmões até o resto do corpo.

Quando a pessoa tem anemia o corpo não recebe sangue rico em oxigênio suficiente. Como resultado, a pessoa pode se sentir cansada e ter outros sintomas. Com anemia severa ou de longa duração, a falta de oxigênio no sangue pode danificar o coração, cérebro e outros órgãos do corpo. Anemia muito grave pode até ocasionar morte.

Células sanguíneas e anemia

A células vermelhas sanguíneas carregam oxigênio e removem dióxido de carbono do organismo. Essas células são fabricadas na medula óssea e vivem em torno de 120 dias na corrente sanguínea. Células brancas sanguíneas e plaquetas também são fabricadas na medula óssea. As células brancas ajudam a combater infecções. Plaquetas se unem para selar cortes ou rupturas nas paredes dos vasos sanguíneos e para o sangramento. Em alguns tipos de anemia a pessoa pode ter poucas quantidades de todos os três tipos de células sanguíneas.

Causas da anemia

Anemia tem três principais causas: perda de sangue, pouca produção de células vermelhas, ou altas taxas de destruição de células vermelhas. Essas causas podem ser decorrentes de muitas doenças, condições médicas e outros fatores.

Prognóstico para pessoas com anemia

Muitos tipos de anemia são moderados, de curto prazo e facilmente tratáveis. Alguns tipos podem até ser prevenidos com uma dieta saudável. Outros tipos podem ser tratados com suplementos alimentares. Porém, certos tipos de anemia podem ser graves, de longa duração e ameaçar a vida se não forem diagnosticados e tratados. Se a pessoa tiver sinais e sintomas de anemia, deve procurar um médico. O tratamento dependerá das causas da anemia e sua gravidade.

Sinais e sintomas da anemia

O sintoma mais comum de anemia é fadiga. Pode ser difícil para a pessoa com anemia ter energia para atividades normais. Outros sinais e sintomas de anemia incluem:
* Falta de fôlego.
* Tonteira.
* Dor de cabeça.
* Mão e pés frios.
* Pele pálida.
* Dor no peito.

Esses sinais e sintomas de anemia podem ocorrer porque o coração tem que trabalhar mais forte para bombear mais sangue rico em oxigênio através do sangue. Anemia leve ou moderada pode ser assintomática ou apresentar sintomas muito leves.

Complicações da anemia

Algumas pessoas com anemia podem ter arritmia, que é um problema na freqüência ou ritmo da batida do coração. Com o tempo, arritmias podem danificar o coração e ocasionar insuficiência cardíaca. Anemia também pode danificar outros órgãos do corpo porque o sangue não consegue prover oxigênio suficiente para eles. Anemia pode enfraquecer pessoas com câncer ou AIDS e ameaçar o tratamento para essas doenças. Anemia também pode causar muitos outros problemas médicos.

Tratamento da Anemia e Prevenção

Fonte: Copacabana Runners
O tratamento para anemia depende do seu tipo, causa e gravidade. Tratamentos para anemia podem incluir mudanças na dieta, suplementos alimentares, remédios ou procedimentos médicos.

Objetivo do tratamento para anemia

O objetivo do tratamento para anemia é elevar a quantidade de oxigênio que o sangue pode transportar. Isso é feito ao elevar a contagem de células vermelhas e/ou nível de hemoglobina. Outro objetivo é tratar alguma condição médica que esteja causando anemia.

Tratamento da anemia com mudanças na dieta e suplementos alimentares

Baixos níveis de vitaminas ou ferro no corpo podem causar alguns tipos de anemia. Esses níveis baixos podem ser devido à dieta pobre ou certas doenças e condições médicas. Para elevar os níveis de vitaminas ou ferro, o médico pode pedir mudanças na dieta ou suplementos alimentares de ferro ou vitaminas. Suplementos vitamínicos mais comuns para anemia são de vitamina B12 e ácido fólico. Algumas vezes é dado suplemento de vitamina C para ajudar na absorção do ferro.

Anemia e ferro

O corpo precisa de ferro para fabricar hemoglobina. O organismo pode absorver mais facilmente o ferro de carnes do que de vegetais e outros alimentos. Para tratar anemia, o médico pode sugerir comer mais carne, especialmente carne vermelha, assim como frango, peru, porco, peixe e mariscos. Excluindo as carnes, outros alimentos que são boas fontes de ferro incluem espinafre, amendoim, ovo, lentilha, feijão e frutas secas. O ferro também pode ser obtido em suplemento alimentar, geralmente combinado com multivitamínicos e outros minerais que ajudam na sua absorção.

Vitamina B12 e anemia

Baixos níveis de vitamina B12 podem ocasionar anemia perniciosa, a qual é freqüentemente tratada com suplementos dessa vitamina. Boas fontes de vitamina b12 incluem:
* Cereais matinais com adição de vitamina B12.
* Carnes como bife, fígado, frango, peixe e mariscos.
* Ovo e laticínios.

Ácido fólico e anemia

O ácido fólico (folato) é uma forma de vitamina B encontrada em alimentos. O corpo precisa de ácido fólico para fabricar e manter células novas. O ácido fólico é muito importante para mulheres grávidas, pois as ajuda a evitar anemia e a promover o crescimento saudável do feto. Boas fontes de ácido fólico incluem:
* Pão, massas e arroz com adição de ácido fólico.
* Espinafre.
* Ervilha.
* Ovo.
* Banana, laranja e outras frutas.

Vitamina C e anemia

A vitamina C ajuda o corpo a absorver ferro. Boas fontes de vitamina C são frutas e vegetais, especialmente frutas cítricas. Outras frutas ricas em vitamina C são manga, kiwi, morango, melão e melancia. Vegetais ricos em vitamina C incluem brócolis, tomate, repolho, batata e espinafre.

Tratamento da anemia com remédios

O médico pode prescrever remédios para elevar a quantidade de células vermelhas que o corpo fabrica ou para tratar uma condição médica que esteja causando anemia.

Procedimentos médicos para tratamento da anemia

Se a anemia for grave, pode ser necessário procedimento médico para seu tratamento. Entre os procedimentos médicos estão transfusão de sangue e transplante de células tronco.

Cirurgia para tratamento da anemia

Se o paciente tiver um sangramento causando anemia que ameace sua vida, pode ser necessária cirurgia.

Prevenção da anemia

É possível a prevenção de alguns tipos de anemia, especialmente aqueles causados pela falta de ferro ou vitaminas. Mudanças na dieta ou suplementos alimentares podem prevenir certos tipos de anemia. Tratar uma condição médica que possa causar anemia também é uma forma de preveni-la.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Anemia ferropriva - Deficiência de ferro

Fonte: Copacabana Runners
Anemia ferropriva é aquela provocada pela deficiência de ferro. Este é o tipo mais comum de anemia.

Anemia ferropriva é o estágio final da deficiência de ferro. Ela ocorre quando a ingestão ou absorção de ferro é insuficiente, e a hemoglobina, a qual contém ferro, não pode ser formada. A principal causa da anemia por deficiência de ferro em mulheres pré-menopausa é a perda de sangue durante a menstruação.

Sintomas da anemia ferropriva

Anemia ferropriva é caracterizada por palidez, fadiga e fraqueza. Uma vez que a anemia por deficiência de ferro tende a desenvolver-se lentamente, ocorre adaptação e a doença geralmente fica sem ser reconhecida por algum tempo.

Tratamento da anemia ferropriva

Se a causa for deficiência de ferro na dieta, suplementação pode corrigir a anemia. Suplementos de ferro devem ser mantidos fora do alcance de crianças já que são causa freqüente de envenenamento entre elas. Caso a pessoa tiver problemas na absorção de ferro, pode ser necessário a administração parenteral.

O que é leucemia

Fonte: Copacabana Runners
A palavra leucemia refere-se um grupo de cânceres que afetam as células brancas do sangue. Leucemia se desenvolve na medula óssea, a qual produz três tipos de células sanguíneas:
1. Células vermelhas que contêm hemoglobina e são responsáveis por transportar oxigênio pelo corpo.
2. Células brancas que combatem infecções.
3. Plaquetas que auxiliam a coagulação sanguínea.

Leucemia é caracterizada pela produção excessiva de células brancas anormais, superpovoando a medula óssea. A infiltração da medula óssea resulta na diminuição da produção e funcionamento de células sanguíneas normais. Dependendo do tipo, a doença pode se espalhar para os nódulos linfáticos, baço, fígado, sistema nervoso central e outros órgãos e tecidos, causando inchaço na área afetada.

Sintomas da leucemia

Danos à medula óssea resultam na falta de plaquetas no sangue, as quais são importantes para o processo de coagulação. Isso significa que pessoas com leucemia podem sangrar excessivamente. As células brancas do sangue, que estão envolvidas no combate a agentes patogênicos, podem ficar suprimidas ou sem função, colocando o paciente sob risco de infecções.

Já a deficiência de células vermelhas ocasiona anemia, a qual pode causar falta de ar e fadiga. Pode ocorrer dor nos ossos ou articulações por causa da extensão do câncer a essas áreas. Dor de cabeça e vômito podem indicar que o câncer disseminou-se até o sistema nervoso central. Em alguns tipos de leucemia pode os nódulos linfáticos podem ficar dilatados. Todos esses sintomas podem também ser atribuídos a outras doenças. Para o diagnóstico é preciso fazer teste de sangue e biópsia da medula óssea.

Quatro principais tipos de leucemia

Leucemia é um termo amplo que cobre um espectro de doenças

Leucemia aguda x crônica

Leucemia é dividida clinicamente e patologicamente nas formas aguda e crônica.

* Leucemia aguda é caracterizada pele crescimento rápido de células sanguíneas imaturas. Esse apinhamento torna a medula óssea incapaz de produzir células sanguíneas saudáveis. A forma aguda de leucemia pode ocorrer em crianças e adultos jovens, O tratamento imediato é necessário na leucemia aguda devido à rápida progressão e acúmulo de células malignas, as quais entram na corrente sanguínea e se espalham para outras partes do corpo. Se não houver tratamento, o paciente morrerá em alguns meses ou até semanas.

* Leucemias crônicas são distinguidas pelo acúmulo de células sanguíneas relativamente maduras porém ainda assim anormais. Geralmente levando meses ou anos para progredir, as células brancas anormais são produzidas numa taxa bem maior que as normais. Leucemia crônica geralmente ocorre em pessoas idosas, mas pode afetar qualquer faixa etária. Enquanto a leucemia aguda deve ser tratada imediatamente, a forma crônica alguma vezes é monitorada por algum tempo antes do tratamento, para assegurar a eficiência máxima da terapia.

Leucemia linfóide x mielóide

Ainda, as doenças são classificadas de acordo com o tipo de células anormais mais encontradas no sangue. Quando a leucemia afeta as células linfócitas, é chamada de linfóide. Já quando as células mielóides são afetadas, a doença é chamada leucemia mielóide.

Prevalência dos quatro tipos de leucemia

* Leucemia linfóide aguda é a mais comum em crianças pequenas. Ela também afeta adultos, especialmente os de mais de 65 anos.
* Leucemia mielóide aguda ocorre mais em adultos do que em crianças.
* Leucemia linfóide crônica afeta mais adultos acima de 55 anos de idade. Algumas vezes ocorre em adultos jovens, mas quase nunca em crianças.
* Leucemia mielóide crônica ocorre principalmente em adultos. Um número muito pequeno de crianças é afetado.

Causas da leucemia

A causa exata da leucemia não é conhecida, mas ela é influenciada por fatores genéticos e ambientais. Como outros tipos de câncer, as leucemias resultam de mutações somáticas no DNA, as quais podem ocorrer espontaneamente ou devido à exposição à radiação ou substâncias cancerígenas, e tem sua probabilidade influenciada por fatores genéticos. Vírus também têm sido associados a algumas formas de leucemia. Anemia de Fanconi também é um fator de risco para o desenvolvimento de leucemia mielóide aguda.

Prognóstico e tratamento da leucemia

O prognóstico e tratamento diferem de acordo com o tipo de leucemia. O tratamento deve ser moldado de acordo com o tipo de leucemia e características do paciente.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Ortorexia: a obsessão por comida saudável

Fonte:decasocomamedicina
Steven Bratman é médico e já foi um daqueles vegies que defendiam com unhas e dentes dietas naturais. Como um verdadeiro discípulo, sentia prazer em doutrinar os outros para que adotassem hábitos alimentares saudáveis. Mas o tempo passou e ele percebeu que algo estava mudando. A vida parecia sem graça, suas conversas sempre eram interrompidas por pensamentos sobre comida, e a necessidade de obter alimentos frescos, sem carne, gorduras ou aditivos químicos fez com que ele começasse a se sentir isolado e obcecado.
Engajado numa comunidade vegetariana, um dia ouviu de seu guru: “na noite passada, tive uma revelação num sonho – ao invés de comer meus brotos sozinho, seria melhor para mim compartilhar uma pizza com alguns amigos”.
Foi aí que Bratman se deu conta da existência de um novo fenômeno, a ortorexia nervosa (veja o vídeo), definida como a obsessão por comidas saudáveis e pela rejeição daquelas que não se enquadram nesse perfil. Vivenciando o problema em primeira pessoa, observou que as fontes comuns desse distúrbio são a macrobiótica, o veganismo, dietas de baixas calorias e alergias a alimentos. Em geral, a dieta de base é saudável, mas deixa de ser um estilo de vida e se transforma numa obsessão que prejudica relações e pode ser perigosa para a saúde.
Ao contrário da anorexia, pacientes com esse perfil não estão preocupados com o peso, embora sejam tão magras que as pessoas pensam que são anoréxicas. O sentimento que as movem é sentirem-se puras. Em alguns casos, o objetivo é ter a certeza de que não pertencem a esse mundo.
Quando o corpo reclama e elas cometem algum deslize devorando um pote de sorvete, por exemplo, sofrem pela dor da perda do estado de graça. A solução é submeter-se à penitêcia: dietas mais rígidas e jejuns. Os ritos da espiritualidade gastronômica se resumem em planejar, comprar e consumir alimentos.
O ortoréxico é dominado pelos esforços em resistir às tentações, pela auto-reprovação por seus lapsos, assim como pelo orgulho de ter escolhido esse tipo de dieta, bem como sentimentos de superioridade em relação aos seres impuros e seus hábitos alimentares.
O que faz da ortorexia uma patologia é a completa transferência dos valores da vida para o ato de comer. A diferença básica entre anorexia, bulimia e ortorexia é que as primeiras focam a quantidade da comida, enquanto na terceira, o objetivo é a qualidade dela. Entretanto, em todos esses distúrbios, a comida é o centro da vida dessas pessoas.
A ortorexia é mais uma fonte de angústia psicológica e pode afetar tanto homens como mulheres. O tratamento pode ser difícil, pois para pessoas que fazem dietas tão rígidas, tomar antidepressivos é considerado impuro e artificial.

Café contra Alzheimer

27/07 - 00:03 - Agência Estado

Café contra Alzheimer Por Da Agência Fapesp São Paulo, 23 (AE) - Café para o tratamento de Alzheimer? É o que descrevem dois artigos publicados este mês no Journal of Alzheimer's Disease. Os trabalhos por enquanto foram feitos apenas em camundongos, mas os resultados deixaram os autores otimistas.
Segundo o grupo internacional de pesquisadores responsável pelos dois estudos complementares, a ingestão de cafeína levou à redução de níveis anormais de placas amiloides - depósitos de proteínas que danificam nervos no cérebro e são características da doença - tanto no sangue como no cérebro de camundongos.

Os estudos foram baseados em trabalhos anteriores feitos no Centro de Pesquisa sobre a Doença de Alzheimer da Universidade do Sul da Flórida, nos Estados Unidos, os quais mostraram que a administração de cafeína no início da vida adulta preveniu a manifestação de problemas de memória em camundongos modificados geneticamente para desenvolver sintomas de Alzheimer quando idosos.

"Os novos resultados fornecem evidência de que a cafeína pode ser uma alternativa viável para o tratamento da doença já estabelecida, e não apenas como uma estratégia preventiva. Isso é muito importante, pois o consumo de cafeína é seguro para a maioria das pessoas, ela entra facilmente no cérebro e aparentemente afeta diretamente o processo da doença", disse Gary Arendash, da Universidade do Sul da Flórida, um dos coordenadores das pesquisas.

Com base nos resultados animadores, os cientistas esperam começar em breve testes em humanos para avaliar se a cafeína pode beneficiar pacientes com prejuízo cognitivo suave ou Alzheimer em estágio inicial.

Os pesquisadores haviam determinado em trabalho anterior que a administração de cafeína em idosos sem sinais de demência altera rapidamente os níveis de beta-amiloide (proteína responsável pela formação da placa) no sangue, da mesma forma como foi verificada em testes com animais.

O grupo se interessou em investigar o potencial da cafeína há alguns anos, após a publicação de um estudo feito em Portugal que apontou que pessoas com Alzheimer haviam consumido menos café nos 20 anos anteriores do que outros sem a doença.

Desde então, diversos estudos clínicos não controlados apontaram que o consumo moderado de café poderia proteger contra o declínio da memória que ocorre normalmente durante o envelhecimento. Os novos estudos, controlados, permitiram isolar efeitos da cafeína de outros fatores, como dieta ou exercício, segundo os autores.

Os trabalhos foram feitos em 55 camundongos geneticamente alterados para desenvolver problemas de memória, simulando Alzheimer, à medida que envelheciam.

Depois que testes comportamentais confirmaram que os animais apresentavam sinais de déficits de memória por volta dos 18 meses - que correspondem aos 70 anos em humanos -, os pesquisadores dividiram os camundongos em dois grupos, um dos quais passou a receber café junto com a água que bebiam.

Os roedores ingeriram cerca de 500 miligramas de café por dia, o equivalente a um pouco mais de dois expressos. Após os dois meses da pesquisa, o grupo que ingeriu café se saiu bem melhor do que o outro em testes para avaliar a memória. De acordo com os pesquisadores, a análise dos cérebros dos camundongos que consumiu café mostrou uma redução de quase 50% nos níveis de beta-amiloide.

Outro experimento do mesmo grupo indicou que a cafeína aparentemente restaura a memória ao reduzir as quantidades de enzimas necessárias para a produção da beta-amiloide. Os autores estimam que a cafeína deve suprimir as alterações inflamatórias no cérebro que levam à abundância de beta-amiloide.

Se a cafeína teve importante ação nos animais doentes, o mesmo não ocorreu em outro experimento feito com exemplares saudáveis. Nesses, a administração da substância não levou a uma melhoria da memória.

sábado, 25 de julho de 2009

Não confundir

Fonte:Equipe Bem Estar
Emagrecer significa reduzir o volume de gordura das células adiposas do corpo. Perder peso é a redução da massa corporal total...

Emagrecer significa reduzir o volume de gordura das células adiposas do corpo. Perder peso é a redução da massa corporal total verificada por meio de balança. A perda de peso relaciona-se com a perda de gordura corporal, além de outros tecidos.

E um nem sempre acontece em função do outro. O emagrecimento verifica-se por meio de testagem com equipamentos e técnicas especiais.

Podemos emagrecer sem perder peso, se estivermos ao mesmo tempo ganhando em massa muscular, por exemplo. O que ocorre é a perda de massa corporal gordurosa com pouco ou nenhuma perda de peso corporal total.

Ocorre também de pessoas com o peso corporal dentro dos padrões do IMC (Índice de Massa Corpórea), estarem com percentuais de gordura extremamente elevados. Ou ainda o oposto: pessoas com peso corporal total acima dos padrões do IMC, com elevada massa muscular e baixo nível de gordura, ou seja, magros e pesados.

O importante, é que não devemos classificar nenhum indivíduo como necessitando de perder peso, antes de estarmos com os devidos resultados de testes específicos padronizados.

Nunca se esqueça que o importante é levar um estilo de vida mais ativo e constante. Hábitos saudáveis valem mais que qualquer outra medida, mesmo que eficiente para se ter num passe de mágica, o corpo perfeito.

Por Marcelo Magalhães

Laranja contra a obesidade

Fonte: Sport Life
Segundo estudo, flavonoide contido em todas as frutas do gênero Citrus evita males decorrentes da obesidade, como o diabetes

Frutas do gênero Citrus são ricas em naningerina

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Estudo publicado na revista Diabetes mostrou que a naningerina, flavonoide contido em frutas do gênero Citrus, entre elas a laranja, grapefruit, tangerina, toranja, limão e lima, foi capaz de evitar alguns dos males decorrentes da obesidade.

Na pesquisa, um grupo de ratos foi alimentado com uma dieta rica em gordura (típica dos países industrializados) a fim de que os sintomas da síndrome metabólica fossem induzidos. A outro grupo de animais foi dada a mesma dieta, mas eles foram tratados com a naningerina. O flavonoide conseguiu corrigir os altos níveis de triglicérides e colesterol, prevenir a resistência a insulina, condição que leva ao desenvolvimento do diabetes tipo 2, e normalizar o metabolismo de glicose.

A grande maioria dos casos de diabetes tipo 2 é resultado da obesidade. “O que foi único nesse estudo é que os efeitos da naningerina foram independentes da ingestão de calorias. Não houve supressão do apetite ou redução da ingestão de alimentos, estratégias comumente usadas quando as pessoas querem perder peso”, disse Murray Huff, autor do trabalho. O grapefuit costuma ser usado em dietas para redução do peso.

Fernando Fischer / texto: Vanessa de Sá

Imagens Corbis

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Chocolate

Fonte: Equipe Bem Estar
O doce que alegra o coração, protegendo-o mau colesterol.

O chocolate é um dos doces mais consumidos em todo o mundo. Mas além do sabor que conquista fãs de todas as idades, este alimento também pode ser muito nutritivo e importante para a saúde. Além de encontrarmos estimulantes como a cafeína e a feobromina, estudos mostram que o chocolate possui grande quantidade de flavonóides, substâncias antioxidantes que impedem o depósito de gordura nas artérias e diminuem as taxas de LDL,o mau colesterol, protegendo o coração.

Também encontramos em sua composição o triptofano, um aminoácido que atua na produção de serotonina, substância neurotransmissora responsável pela sensação de felicidade, bem-estar e prazer no organismo. Por isso, o chocolate pode ser recomendado em casos de pessoas com crises freqüentes de irritabilidade, tristeza e até depressão.

O chocolate é um alimento bastante calórico e por isso deve ser consumido com moderação ou até mesmo evitado por aqueles que estão em dieta de emagrecimento. Uma barra de 200g tem mais de 1000 calorias. E atenção: O chocolate diet é tão gorduroso quanto o normal por isso engorda do mesmo jeito, a diferença é que ele não contém açúcar.

Também existem alguns mitos sobre o chocolate, como o por exemplo que ele cria disposição ao aparecimento das acnes(espinhas).Mas isso não tem qualquer comprovação científica.

Por Marco de Cardoso

Diferente do que muita gente pensa, desnutrição não é somente resultado de pouca alimentação, mas também de alimentação excessiva e pobre em nutriente


Fonte:Saúde completa

Diferente do que muita gente pensa, desnutrição não é somente resultado de pouca alimentação, mas também de alimentação excessiva e pobre em nutrientes. Uma dieta desbalanceada pode levar o indivíduo a uma carência nutricional. Quem faz o alerta é a nutricionista do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, Sheila Silva Castro, explica que o corpo humano é composto por células que são renovadas constantemente e precisam de nutrientes para que tenham um bom funcionamento.

Uma pessoa pode ficar desnutrida quando não obtém na alimentação calorias suficientes ou praticam dietas desequilibradas com deficiência de proteínas, carboidratos e vitaminas. Os tipos mais comuns de desnutrição são a protéico-calórica e de micronutrientes. A primeira ocorre quando há inadequada absorção ou disponibilidade de energia e proteínas no organismo. Já a segunda está ligada a falta de alguns nutrientes essenciais, costuma ser conseqüência de uma dieta pobre, de absorção deficiente pelo intestino, da perda ou consumo anormal de nutrientes pelo corpo.

Os primeiros sinais da desarmonia nutricional são celulite, insônia, queda de cabelo, enxaqueca, acne, tensão pré-menstrual, depressão, hiperatividade, constipação, flatulência excessiva, diarréia e olheiras.

Para fugir destes problemas o primeiro passo é compreender que o emagrecimento precisa estar aliado à alimentação saudável, com micronutrientes e equilíbrio bioquímico. É necessário que a alimentação nutra as células para que haja um equilíbrio nutricional.

Parte deste desequilíbrio ocorre em conseqüência do consumo de produtos semiprontos, com corantes e conservantes, além dos fast foods, gorduras trans e saturadas, açúcar, sal e adoçante, que não nutrem o organismo e impedem a entrada dos nutrientes nas células. Outras problemáticas como o estresse, ansiedade e sedentarismo também agridem as células e levam a essa desarmonia.

Segundo a nutricionista, uma alimentação saudável não é aquela que contem somente alimentos que não engordam como os diet e light. "Cada organismo tem funcionamento e reações diferentes. É importante que os nutrientes sejam absorvidos e aproveitados pelas células", explica Sheila.
Em alguns períodos da vida, o corpo necessita de mais nutrientes, principalmente na infância, adolescência, gravidez e amamentação. Já na terceira idade as necessidades alimentares são menores e a capacidade de absorver os nutrientes fica reduzida, o que aumenta o risco de subnutrição.
Para saber se suas células estão absorvendo os nutrientes é necessário uma avaliação nutricional - realizado por um profissional capacitado - onde são avaliados alguns itens como dieta e problemas que possam existir, exame físico e laboratorial.

A desordem nutricional pode atingir o sistema nervoso, sistema cardiovascular, paladar, olfato, obesidade, hipertensão, ossos, articulações, osteoporose, escorbuto e o aumento da glândula tireóide. Além de gerar deficiência de niacina, zinco, iodo, ácido fólico, vitaminas do complexo, B, A, C e K.

A ingestão insuficiente de proteínas, calorias e outros nutrientes podem levar a criança à desnutrição protéico-calórica, que retarda o crescimento. Já na adolescência, as exigências nutricionais crescem devido ao aumento das taxas de crescimento.

A subnutrição também pode atingir idosos; vegetarianos; alcoólatras e dependentes químicos que não se alimentam bem; adolescentes que passam por surto de crescimento rápido, além de pessoas que tenham problemas no intestino, fígado e rins; que estejam em dietas rigorosas por muito tempo; que tomam remédios para apetite ou ainda que tenham anorexia nervosa, hipertireoidismo e câncer.

No idoso a subnutrição pode ocorrer em razão da solidão, incapacidade física, mental, doença crônica e a capacidade de absorver os nutrientes ficam reduzidas o que contribui para outros problemas como anemia e osteoporose.

As pessoas com doença renal são propensas a deficiência de proteínas, ferro, e vitamina D. Os vegetarianos não comem carne e ficam dispostas a deficiência de ferro e vitamina B12, é importante lembrar que estes são os únicos riscos desse tipo de dieta, porém eles vivem mais e tem menos condições de desenvolver doenças crônicas.

O importante é estar alerta as dietas que afirmam aumentar o bem-estar ao reduzir o peso, pois as altamente restritivas são nutricionalmente perigosas e resultam em deficiências de vitaminas, minerais e proteínas, além de doenças que afetam o coração, rins e metabolismo.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Câncer de pênis provoca amputação em mil brasileiros por ano

20/07/09 - 09:58 > SAÚDE
Agência Brasil
RIO DE JANEIRO - Cerca de mil brasileiros têm o pênis amputado a cada ano por causa do câncer. Mas, apesar de grave, a doença é fácil de ser evitada, bastando cuidados de higiene local. Se for diagnosticada no início, a lesão cancerosa pode ser removida sem sequelas. Em casos avançados, a doença pode levar, inclusive, à amputação das pernas.

O assunto será abordado a partir desta segunda-feira (20), durante a Campanha Nacional de Esclarecimento sobre o Câncer de Pênis, da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

“O câncer de pênis é uma doença que mutila o homem, tanto na parte física, quanto na alma. São mil amputações por ano no país. Apesar disso, é um dos cânceres mais evitáveis que existe no mundo. É associado à falta de higiene na área genital”, esclareceu o médico Aguinaldo Nardi, coordenador de campanhas públicas da SBU.

Os primeiros sintomas são pequenas feridas que demoram muito para cicatrizar. “Toda lesão no pênis que não sara no prazo de 15 dias deve ser vista por um médico. Na fase inicial, o tratamento é muito simples, bastando tirar a lesão e o paciente fica curado".

Um complicador do problema é a fimose, que torna difícil a limpeza, o que só é resolvido com cirurgia. Outra medida importante para se evitar a doença, segundo o médico, é ensinar as crianças a higienizarem o pênis desde pequenas.

De acordo com o médico, um dos fatores que predispõem ao câncer de pênis é o HPV, um vírus transmitido em relações sexuais. Por isso é importante também estar atento à presença do HPV, que muitas vezes se manifesta como uma pequena verruga e que é contagiosa e provoca outro tipo de câncer, o de colo de útero feminino.

Para diagnosticar essas doenças, segundo Nardi, o melhor é procurar um urologista. Mas ele reconhece que o acesso ao especialista é difícil no sistema público de saúde. “Infelizmente o serviço público não dispõe de urologistas na quantidade que precisamos no Brasil. Ainda é muito difícil conseguir uma consulta com um especialista no SUS”.

Como solução, ele cita a implementação da Política de Saúde para o Homem, uma série de medidas propostas pela SBU, que deverá ser sancionada ainda este ano pelo governo federal. Entre as ações há a proposta de serem criadas unidades específicas para problemas masculinos, chamadas de Centro de Saúde do Homem.

“O câncer de próstata mata tanto quanto o de mama”, exemplificou ele, citando outra doença que atinge em grande número os homens, com cerca de 50 mil casos por ano no país.

Outras informações sobre o assunto podem ser obtidas no site da SBU na internet.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Os Efeitos Negativos do Cortisol

emforma.net
O cortisol não pode ser visto apenas como uma coisa má, cortisol é essencial à vida e é responsável por vários processos desde o estado de embrião, também funciona amplificando o efeito de outras hormonas no corpo humano. Pode inclusive ser ser usado de forma sintética (hidrocortisona) no combate a alergias e inflamações. Embora o cortisol tenha vários efeitos benéficos este artigo visa apenas os seus efeitos negativos.

Efeitos sobre o metabolismo

O efeito do cortisol sobre o metabolismo é facilitar a conversão de proteínas em glicogénio, sendo que causa degradação e inibição da síntese proteica, afectando principalmente proteínas musculares.

Influências externas

Os níveis de cortisol no sangue variam conforme a hora do dia, sendo os níveis mais altos no principio da manhã e mais baixo na fase do sono. Estas alterações são provocadas pela luz / escuridão através da retina que envia essa informação para os núcleos supraquiasmáticos no hipotálamo. Os níveis de cortisol também podem ser influenciados por ACTH, stress psicológico, stress fisiológico, trauma, febre, depressão, medo, temperaturas extremas e exercício físico. A secreção mínima varia de indivíduo para indivíduo.

Efeitos negativos

  • Atraso no metabolismo
  • A libertação mínima de cortisol tem como objectivo manter a homeostase após o stress, conservando o equilíbrio interno do organismo. O cortisol reage ainda como antagonista fisiológico da insulina, promovendo a quebra de moléculas de carbohidratos, lípidos e proteínas para mobilizar as reservas energéticas (também conhecido por encher o papo, uma reacção primitiva por parte do corpo humano para preservar a maior quantidade de calorias possível atrasando o metabolismo).
    Cortisol
    Cortisol
    Com altos níveis de secreção de cortisol também o sistema imunitário estará mais fraco, devido às atenuação das células inflamatórias. Este efeito aumenta os níveis de produção de glicogénio no fígado e também os níveis de glicemia.
  • Diminuição da capacidade de aprendizagem
  • A exposição regular a altos níveis de cortisol danifica células no hipocampo. Este dano contribui para a diminuição da capacidade de aprendizagem. No entanto, a exposição a curto prazo ao cortisol ajuda no processo de criar memórias.
  • Efeitos negativos no comportamento
  • Em demasia o cortisol provoca insónias (chega mesmo a alterar padrões de sono), depressão e alterações de humor.
  • Efeitos negativos na estrutura óssea
  • A redução da síntese de colagénio do tipo IO, provoca a inibição da construção de novas estruturas ósseas.
  • Efeitos negativos na massa muscular
  • Contribui para a perda muscular e o aumento da retenção de água (efeito similar à creatina) devido à perturbação criada no equilibro do corpo pelo sódio / potássio.

    Conclusão

    O cortisol é uma hormona segregada que quanto libertada em grandes níveis causa um conjunto de efeitos indesejados para quem quer aumentar a sua massa corporal e promover o anabolismo. Para além disso aumenta a glicemia (concentração de glicose no sangue) contribui para a resistência à insulina (hormona responsável pela redução da glicemia). Promove o crescimento de gordura abdominal e contribui para a síndrome metabólica. Pode também desencadear compulsão alimentar. Uma dieta bem estruturada pode ajudar a reduzir os níveis de cortisol.

Vírus do HPV é mais resistente que o do HIV

Como sobrevive no ambiente, ele pode ser transmitido até por uma toalha

Ameaça silenciosa à saúde de homens e mulheres e considerado uma Doença Sexualmente Transmissível (DST), o Papiloma Vírus Humano, mais conhecido como HPV, atinge, em geral, a população jovem, de 14 a 29 anos, e não tem cura.

Existem mais de 100 variações do vírus, os considerados de alto risco (oncogênicos), que podem resultar no câncer de colo de útero, e os de baixo risco, que provocam outras manifestações, como o surgimento de verrugas acinzentadas (condiloma).

De acordo com o Ministério da Saúde, são registrados 137 mil novos casos da doença a cada ano no país. "Estudos sugerem que após 12 meses da primeira relação sexual, 30% das mulheres já apresentam determinados tipos de HPV", comenta a ginecologista Sueli Raposo, do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica/ DASA.

Os números refletem uma das maiores preocupações em torno do HPV: a de que ele pode ser transmitido com bastante facilidade e muita gente desconhece como o contágio pode acontecer. O ginecologista José Maria Soares, um dos autores do livro "Ginecologia" (Editora Manole), ajuda a esclarecer as dúvidas em torno do assunto.

1. Usar preservativo já é o suficiente para evitar a transmissão do HPV?
Não. A camisinha é essencial para reduzir os riscos, mas não elimina a chance de contaminação. Uma vez que o vírus pode ser transmitido através do atrito da pele com uma área infectada. O preservativo vai proteger apenas a região do pênis que é recoberta por ela. Se há contato com outras áreas expostas contaminadas, como a região púbica e escrotal masculina ou com a vulva feminina, as chances de transmissão existe.

2. É possível que a transmissão ocorra através do contato com toalhas, roupas íntimas e até pelo vaso sanitário?
Sim. O HPV é mais resistente que o HIV, porque sobrevive por mais tempo no ambiente. O risco de contágio dessas maneiras é menor, mas existe. Logo, se uma pessoa tiver atrito com uma peça infectada, a chance de contaminação não pode ser descartada.

3. E no caso de compartilhar a mesma lâmina ou fazer depilação com objetos usados por mais de uma pessoa?
Também há a chance de transmissão. E quando envolve sangue, elas aumentam mais ainda. O vírus não precisa ser visível ou você ter visão de uma área infectada para que exista o risco do contágio.

4. A manifestação do HPV ocorre de maneira igual no corpo de homens e mulheres?
Nas mulheres, podem aparecer na forma de feridas ou a aglomeração de verrugas acizentadas (chamado de condiloma acuminado) por toda a área genital. Para chegar a esse ponto, tudo vai depender da imunidade de cada uma. Pode levar uma semana, meses, anos ou, às vezes, a ferida pode nunca ocorrer. Os homens, em geral, não apresentam lesões visíveis no pênis, mas em alguns casos a inflamação pode aparecer.

5. Quais são os outros sintomas que as mulheres podem apresentar?
A maioria das pacientes não tem sintomas, mas o mais comum são coceiras, prurido e lesões. A úlcera vulvar, quando uma lesão abrasiva destrói a camada de pele, é mais rara.

6. O HPV pode ocasionar outras doenças?
Sim, nas mulheres, alguns tipos do vírus podem ocasionar o câncer de colo de útero. O HPV também pode estar associado a doenças venéreas, tais como sífilis, gonorreia e clamídia.

7. Mas qual a melhor maneira de se prevenir contra o HPV?
Usar preservativo nas relações sexuais, ter um parceiro fixo, além de cuidados higiênicos, como não compartilhar objetos pessoais ou sentar no vaso sanitário de banheiros públicos são ações preventivas. Os homens devem passar exames laboratoriais periódicos. Já as mulheres devem fazer o exame preventivo papanicolau ao menos uma vez por ano para detectar a presença do vírus. E, quando um dos parceiros percebe qualquer alteração nas áreas genitais, como lesões, vermelhidão ou verrugas, precisa procurar um médico imediatamente. Outra forma de prevenção é a vacinação.

8. Existe uma vacina? Como ela funciona?
Sim. É mais uma medida preventiva. A vacina é comercializada no Brasil por dois laboratórios e protege contra algumas variações do HPV. De acordo com estudos clínicos, é indicada para uso em mulheres de 9 a 26 anos de idade. A eficácia em outras faixas etárias e em homens ainda está sendo estudada. A aplicação é feita em três doses, sendo a primeira na data escolhida e as demais com intervalos de 45 dias, e deve ser reforçada a cada ano.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Vegetais e saúde das artérias

Comer vegetais previne o endurecimento das artérias

Pesquisas feitas nos Estados Unidos, mostram que camundongos alimentados com uma mistura de vegetais, incluindo cenouras e ervilhas, tiveram uma redução média de 38% nos depósitos de gordura nas artérias

A evidência sobre o efeito da dieta no desenvolvimento de arteriosclerose em humanos ainda não foi totalmente comprovada.

Mas a crença é que comer frutas e verduras é bom para proteger o coração contra doenças.

Os resultados apontam que uma dieta rica em vegetais verdes e amarelos, inibe o desenvolvimento do endurecimento das artérias e pode reduzir o risco de uma doença do coração.

Por Marco de Cardoso

Conheça os alimentos que estufam e aumentam o abdômen

Diante de um prato delicioso, ficamos tão atordoadas com a quantidade de sabores que acabamos por esquecer o ponto ideal que deveríamos parar de comer, por já estarmos satisfeitas.

Alguns estudos, pesquisas e opiniões de nutricionistas, nutrólogos e estudantes da ciência das dietas afirmam, portanto, que essa sensação pode ser amenizada com uma fórmula inovadora: a combinação dos alimentos.

Isso não quer dizer que, fazendo o mix ideal de alimentos, você pode largar a mão e comer uma quantidade muito acima do que deve, muito pelo contrário. O ideal é que você coloque pequenas quantidades no prato e coma devagar, mastigando minuciosamente cada grão de comida colocado em sua boca.

Para isso, concentre-se: desligue a TV, o rádio e a internet e deixe as discussões com a família e os amigos de lado. Não pense em problemas e “desplugue-se” do trabalho. O momento da comida deve ser um momento de total relax e paz interior – nem que para isso você tenha que ser atriz por alguns instantes.

Alguns tipos de comida, além de nos causar a sensação de abdômen estufado, podem prejudicar a nossa digestão. Por isso, fique atenta a certas combinações e avalie se o seu prato realmente é saudável para o seu processo digestivo.

Mantenha distância Nutrólogos e nutricionistas cada vez mais são procurados por causa de problemas digestivos, especialmente os que têm relação com o mau funcionamento intestinal. A ingestão diária de frituras, junkie-food, alimentos apimentados e embutidos em grande quantidade, como já sabemos, causam desconforto abdominal pela sensação de inchaço provocada.

Além disso, segundo o endocrinologista e nutrólogo Wilmar Accursio, alguns alimentos por si só já são lentamente digeridos, como é o caso do feijão, brócolis, pimentão e certas frutas, como maçã, pêra, ameixa vermelha, cereja e uva, que mesmo sendo nutricionalmente bons, podem provocar sensação de adbômen distendido, causar fermentação e levar a produção de gases.

Fora esses, ainda segundo Wilmar Accursio, há a lista dos alimentos "danosos" como açúcar refinado, gorduras (embutidos, bacon, carne de porco), queijos, chocolate, refrigerantes, bebidas alcoólicas e, para muitas pessoas, até o pão e o leite. De acordo com Wilmar, muitas pessoas associam-se esses sintomas de “estômago estufado” ao ganho de peso, o que em muitos casos não é verdade. “O que a maioria das pessoas não sabe, é que esta situação, quando crônica, pode levar a sérias alterações da flora intestinal, e da absorção de nutrientes toxinas através dos intestinos”, afirma o médico.

A solução do especialista, portanto, seria combinar esses alimentos que nos levam a uma digestão mais “lenta” – desde que contenham bons valores nutricionais, como o caso do feijão, de certas verduras e das frutas – a certas quantidades de legumes com fibras, alimentos integrais, mel, frutas não fermentativas, arroz, batata, frango sem pele, peixes e gorduras de origem vegetal (óleo de girassol, azeite).

“Essencial também é a ingestão dos probióticos, lactobacilos e bifidobactérias vivos, através de iogurtes e lácteos ou de preparados específicos. Estes cuidados com nosso intestino e nossa flora são essenciais para a saúde geral e cada vez mais ouviremos informação sobre benefícios advindos desta estratégia, como prevenção de alguns tipos de câncer e de doenças cardiovasculares e manutenção de um sistema imunológico eficiente”, completa Wilmar.

Curiosidades: - Segundo o livro Magra e Poderosa, das autoras Rory Freedman e Kim Barnouim, o cafezinho que costumamos beber após as refeições, pode ser um forte vilão do acúmulo de peso e do desconforto abdominal por acentuar a acidez do estômago, o que pode prejudicar ainda mais o processo digestivo, tornando-o ainda mais lento e defeituoso. A solução para isso, segundo as radicais autoras, é uma só: a abolição do café da dieta. Simples!

- Alguns chás com efeito diurético, como o chá verde e o chá branco, podem aliviar esses sintomas. Porém, especialistas divergem opiniões quando o assunto é a hora mais adequada para ingeri-los. Apesar de a maioria acreditar que o mais eficaz é uma xícara após as refeições, uma nova gama de nutricionistas afirma que o interessante é tomar o chazinho meia hora antes das refeições, ou então, duas horas depois. Tudo isso desde que você não apresente intolerância à cafeína, claro, pois, esses chás contêm quantidades significativas dessa substância.

Novidade bombástica Seth Roberts, Ph.D., membro do conselho editorial da revista científica Nutrition e professor de psicologia na Universidade da Califórnia era um ex-obeso que se dedicou ao estudo de algumas dietas e questões da nutrição e da endocrinologia conseguir emagrecer. Os resultados foram muitos quilos a menos e a publicação do livro A Dieta de Shangrí-la, da editora Best Seller.

Um dos descobrimentos de Seth, após anos de pesquisa e de experimentações – sim, ele experimentou diversas dietas e tentativas absurdas – é que algumas comidas engordam por sua combinação e que os seus ingredientes, se fossem ingeridos aleatoriamente, não engordariam.

Em seu livro ele explicita a nova teoria, que se trata basicamente da questão dos sabores, ou seja, segundo Seth Roberts, um sanduíche de salame, mostarda e pão de queijo engorda bastante graças à associação forte de sabores que ele contém.

Essa combinação sabor-caloria, gera, portanto, muito mais ganho de peso. Na verdade, a moral da história é a seguinte: quanto mais sabor associado ao prato, mais ele vai engordar, graças à reação que isso desencadeia no nosso cérebro. Portanto, prefira comer um alimento de cada vez e, se possível, opte pelos que possuem menos sabor.

Em um capítulo de seu livro, Seth afirma que os alimentos de sabor fraco nunca se associam fortemente às calorias, o que faz com que eles engodem menos do que os outros.

Dicas Para amenizar a sensação de “barriga cheia”, tente ingerir alimentos com efeito diurético, que, além de tudo, são capazes de deixar o abdômen lisinho. Anote: abacaxi, alface, pepino e berinjela, que evitam a retenção de líquido. Água e produtos ricos em fibras também entram na lista.

Já os alimentos que apresentam maior facilidade em fermentar e dilatar o abdômen são: pimentão, repolho verde e roxo, couve flor, excesso de alho e cebola crua, goiaba, feijão, milho, lentilha e laticínios em geral em excesso.

Evite também tomar líquidos junto às refeições e ingira fruta, que pode ser uma maçã, antes dos demais alimentos.

Fonte : Planeta Mulher
Data : 2009-07-15

Não há pílulas mágicas para emagrecer

Por Javier Parra/ Agência EFE
O sonho de muitas pessoas com sobrepeso é uma pílula que as ajude a perder os quilos a mais sem renunciar a seus hábitos alimentares e a seu estilo de vida. Existem no mercado cápsulas antiobesidade há muito tempo, mas elas não são mágicas. Para que façam efeito, devem ser combinadas com dietas hipocalóricas e exercício moderado. E, sobretudo, tomadas com precaução.

Os grandes grupos farmacêuticos pesquisam há décadas fórmulas para tentar frear a epidemia de obesidade no mundo desenvolvido e, ao mesmo tempo, satisfazer a demanda de um importante nicho de mercado. Só nos Estados Unidos, o país com maior porcentagem de população obesa, o negócio dos remédios para emagrecer movimenta ao ano cerca de US$ 33 bilhões, segundo dados da Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês).
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A FTC calcula que, atualmente, circulam no mercado americano cerca de 25 mil produtos emagrecedores, e a maioria deles não tem base científica. Este fenômeno obrigou Washington a intervir, sancionando alguns fabricantes destes produtos, apesar de a grande maioria deles poderem continuar sendo adquiridos livremente em lojas, farmácias e parafarmácias.

Segundo o Centro Nacional de Estatísticas da Saúde, com sede em Hyattsville (Maryland), mais de 30% dos adultos americanos maiores de 20 anos - cerca de 60 milhões de pessoas - sofre de obesidade. Entre as crianças e adolescentes, de 6 a 19 anos, 16% são consideradas acima do peso.

Soluções fáceis

As causas principais do excesso de quilos e da obesidade são evidentes: dieta inadequada e falta de exercício físico. Mas a maioria dos americanos, da mesma forma que acontece com cidadãos de outros países afetados pelo mesmo problema, prefere as soluções fáceis: alguma pílula mágica que acelere o metabolismo, queime o excesso de gorduras e elimine os quilos restantes sem necessidade de disciplina, dieta ou exercício físico.


A comercialização de produtos emagrecedores sem fundamentos científicos obrigou, há dois anos e após comprovações trabalhosas, a FTC a impor sanções aos quatro fabricantes e distribuidores de cinco tipos de cápsulas: XenadrineEFX, CortiSlim, CortiStress, TrimSpa, e One-A-Day-WeightSmart.

Paradoxalmente, o Governo americano não impediu que esses produtos continuem sendo vendidos, pois o objetivo principal destas sanções é evitar que a publicidade divulgue promessas falsas que enganam os consumidores.

"Nos EUA, a publicidade destes produtos pode fazer quase qualquer tipo de promessa, pois o Governo não contempla uma regulamentação a respeito. Por outro lado, o que se afirma no rótulo do frasco do produto pode ser mais controlado", diz, em seu site, Bruce Silverglade, do Centro para a Ciência de Interesse Público (CSPI, em inglês), um grupo independente de apoio à saúde.

A FTC lembrou, em seu relatório prévio às sanções, que os estudos encomendados pelos fabricantes não encontraram provas dos resultados espetaculares que prometiam na publicidade, e que uma pesquisa científica posterior determinou que os participantes do grupo de controle, que tomaram placebos em lugar dos compostos, perderam mais peso do que os que ingeriram as pílulas.

O Orlistat

No mercado, existe também um reduzido número de fármacos que demonstraram sua eficácia no tratamento da perda de peso, como os derivados da droga orlistat, também conhecida como tetrahidrolipostatina. O princípio ativo orlistat é conhecido comercialmente como Xenical, Redustat e Alli. A Administração de Remédios e Alimentos (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos aprovou, em junho de 2007, a venda sem receita do Alli para maiores de 18 anos, enquanto, na Europa, ele também pode ser adquirido livremente.

As autoridades sanitárias americanas justificaram a autorização da venda destas pílulas sem prescrição facultativa prévia dizendo que só afetam o intestino "de forma não agressiva" e não têm efeitos secundários no aparelho circulatório ou no sistema nervoso, como ocorre com as que precisam de receita.

Combinado com uma dieta baixa em gorduras e calorias e um exercício moderado, este composto ajuda a perder até 50% mais de peso do que se não fosse ingerida, segundo a empresa farmacêutica GlaxoSmithKline.

Tanto nos prospectos do remédio como no site da empresa fabricante do Alli, recomenda-se tomar uma cápsula três vezes ao dia antes, durante ou até uma hora depois das refeições, para bloquear aproximadamente 25% a gordura que os alimentos poderiam conter.

Segundo a doutora Pilar Rioboo, endocrinologista do hospital Fundação Jiménez Díaz de Madri, este fármaco não é "uma pílula mágica nem tira o apetite", mas, "combinada com uma dieta saudável e um mínimo de exercício", pode facilitar a perda de peso e ajudar a prevenir problemas de saúde derivados da obesidade, como o diabetes tipo 2, o colesterol e a hipertensão.

"Tenho pacientes, e posso provar isso, que perderam até 80 e 90 quilos, após vários meses de tratamento, com uma combinação de dieta hipocalórica, exercício e três doses diárias de orlistat", acrescentou a especialista em nutrição. A multinacional Roche, fabricante de Xenical, indica na bula do remédio que ele é um inibidor das lipases gastrointestinais, potente, específico e de longa duração.

As razões pelas quais o remédio ajuda a perder peso são baseadas em que essas lipases desativadas são incapazes de hidrolizar as gorduras da dieta, o que permite que 30% da gordura ingerida com os alimentos passe pelo trato intestinal sem ser digerida. Em consequência, o organismo não pode transformar a gordura da dieta em fonte de energia e em tecido adiposo.

A doutora Rioboo reconhece que a maioria dos efeitos não desejados relacionados com a ingestão deste remédio é resultado de sua ação local sobre o aparelho digestivo, mas assegura que só se manifestam no princípio do tratamento, em geral. Estes efeitos não desejados incluem urgência ou incontinência fecal, diarréias moderadas ou flatulência, entre outros.

A especialista adverte que este produto é contraindicado para grávidas e lactantes, ou em casos de problemas de absorção intestinal ou disfunções na vesícula biliar. Por Javier Parra

Destaques:

- A Comissão Federal de Comércio dos EUA calcula que, atualmente, circulam no mercado americano cerca de 25 mil produtos emagrecedores, e a maioria deles não tem base científica.

- A comercialização de produtos emagrecedores sem fundamentos científicos obrigou, há dois anos e após comprovações trabalhosas, a FTC a impor sanções aos quatro fabricantes e distribuidores de cinco tipos de cápsulas.

- No mercado, existe também um reduzido número de fármacos que demonstraram sua eficácia no tratamento da perda de peso, como os derivados da droga orlistat, também conhecida como tetrahidrolipostatina.

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