quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Quem tem gêmeo com câncer tem risco maior para a doença, diz estudo

Quando gêmeo idêntico tem câncer, risco de irmão ter doença é 14% maior.
Estudo que avaliou 200 mil pessoas busca entender riscos hereditários.

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Gêmeos idêntidicos têm mesmo material genético (Foto: Pasieka / APA / SPL / AFP Photo)

Gêmeos compartilham os mesmos genes e, quando um desenvolve câncer, o outro corre maiores riscos de também adoecer. É o que concluiu um estudo publicado nesta terça-feira (5) que avaliou 200 mil pessoas.

Mas só porque um gêmeo fica doente não significa necessariamente que o outro terá o mesmo câncer, ou qualquer outro tipo de câncer, de acordo com o relatório publicado na revista Journal of the American Medical Association (Jama).
Na verdade, o risco de câncer em pares idênticos em que um dos gêmeos foi diagnosticado com câncer foi foi de apenas 14% maior em relação à população geral.

Gêmeos idênticos se desenvolvem a partir do mesmo óvulo e compartilham exatamente o mesmo material genético.

Entre gêmeos fraternos, que se desenvolvem a partir de dois óvulos diferentes e são tão geneticamente similares como irmãos biológicos normais, o risco de câncer em um gêmeo cujo irmão teve câncer foi 5% maior.

Os gêmeos analisados no estudo vinham de Dinamarca, Finlândia, Suécia e Noruega - países que mantêm bancos de dados de saúde altamente detalhados - e foram acompanhados entre 1943 e 2010.

Quando os pesquisadores observaram o grupo como um todo, descobriram que cerca de um em cada três indivíduos desenvolveu câncer: 32%.
O risco de câncer em um gêmeo idêntico cujo par foi diagnosticado foi calculado como sendo de 46%. Em gêmeos fraternos, o risco de desenvolver câncer foi de 37% caso o outro irmão tenha sido diagnosticado.

O mesmo câncer foi diagnosticado em 38% dos gêmeos idênticos e em 26% dos pares bivitelinos. Os cânceres que eram mais propensos a ser compartilhados entre gêmeos eram melanoma (58%), próstata (57%), de pele não-melanoma (43%), ovário (39%), de rim (38%), mama (31%) e câncer de útero (27%).

"Por causa do tamanho do estudo e do longo follow-up, agora podemos ver efeitos genéticos fundamentais para muitos cânceres", disse Jacob Hjelmborg, da Universidade do Sul da Dinamarca e principal co-autor do estudo.
Os pesquisadores disseram que as descobertas podem ajudar os pacientes e os médicos a entenderem mais sobre os riscos hereditários de câncer, uma doença que mata oito milhões de pessoas ao redor do mundo a cada ano.

fonte:g1.globo.com
Da France Presse
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