quarta-feira, 13 de junho de 2012

Alicate de unha pode transmitir hepatite


Mulher e manicure: um caso de cumplicidade dos mais fortes. 

Semanalmente cliente e profissional se encontram, colocam a conversa em dia, trocam ideias sobre tendências de esmaltes e por aí vai. Mas saiba que um salão de manicure é coisa séria e tanto a profissional quanto a cliente precisam ter certos cuidados para evitar riscos à saúde. 

“Muita coisa pode acontecer quando estamos trabalhando na unha de uma pessoa. Pode ser um fungo ou outro microorganismo que se aloja na unha ou até doenças graves, como hepatite e HIV, quando há cortes e machucados em pele ou cutículas. Basicamente é recomendado que cada pessoa utilize o seu próprio material de unhas, kit individual contendo os materiais necessários para a manicure efetuar seu trabalho”, orienta Dr. Paulo Henrique Lucas, gerente científico do LQF/Derma Nail. 

A utilização de itens de manicure (alicates, lixas, esmaltes) que foram usados por uma pessoa com micose de unha pode transmitir a micose para outra cliente. As lixas em especial devem obrigatoriamente ser descartáveis e não devem ser reutilizadas. Importante também que a manicure saiba identificar qualquer anormalidade na unha de suas clientes e traçar as soluções necessárias.

O esmalte também pede cuidados. Embora não haja ainda pesquisas científicas seguras que comprovem por quanto tempo exatamente os microorganismos como os fungos viveriam dentro de um esmalte e poderiam contaminar novas pessoas devemos, por cautela, não utilizar o mesmo esmalte que vem sendo utilizado por uma pessoa com micose de unhas.

E os instrumentos, principalmente o alicate, companheiro inseparável do público feminino? Segundo Dr. Paulo o melhor é que cada cliente leve o seu próprio alicate para o salão, principalmente se o estabelecimento não conta com processos seguros de esterilização, como autoclave. “A hepatite C, causada por um vírus, é muito frequente em usuárias de salões – um risco para cliente e manicure também”, comenta.

Por isso é importante a correta esterilização de todo material que entra em contato com sangue, como alicate, palitos e cortadores. Os vírus da hepatite podem sobreviver vários dias nesses instrumentos ou até mesmo nos frascos de esmaltes. E onde se pega hepatite pode-se ter contato também com o vírus HIV e outras enfermidades. As estufas e autoclaves eliminam todo microorganismo através de altas pressão e temperatura, mas é importante que a operadora desses equipamentos saiba utilizá-los.

“Por fim a higiene do local e dos funcionários denota o cuidado nos bastidores. Se a manicure não tem cuidados no trato com a cliente é grande a chance de não tê-lo também com a esterilização dos materiais e até com ela mesma – lavando as mãos, por exemplo”, finaliza Dr. Paulo.

Por Lais
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