quarta-feira, 20 de junho de 2012

Projeto Microbioma Humano mapeia micro-organismos do corpo humano


As revistas Nature e PLoS publicaram 14 estudos relacionados às pesquisas do mapeamento das comunidades de micro-organismos do corpo humano, como bactérias e fungos. 

No Projeto Microbioma Humano, financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, os pesquisadores usaram técnicas de sequenciamento de DNA para identificar esses organismos e mostrar sua diversidade e abundância nos seres humanos, além de suas funções no corpo.

No estudo foram coletados e analisados micro-organismos, retirados de 242 homens e mulheres de diferentes partes do corpo, como pele, boca, intestino e vagina.

Os pesquisadores concluíram que quase 10 mil espécies de micro-organismos perfazem as comunidades ecológicas no corpo humano. Também mostraram que cada parte do corpo tem uma população diferente de micróbios, cada uma com sua função — no caso do intestino, os micro-organismos ajudam a digerir os alimentos.

O pesquisador James Versalovic afirma que a maioria dos micróbios no corpo não causa doenças. Ele acredita que com esses dados as pessoas podem ficar menos paranoicas e não usem antibióticos ou sabonetes bactericidas para tudo. James declara: interferir no equilíbrio do microbioma pode causar mais danos que benefícios.

James Versalovic diz que definir o microbioma de um adulto saudável e saber quais são e o que fazem os micróbios que habitam o ser humano era o primeiro objetivo do Projeto Microbioma Humano. E conclui: com o material genético proveniente de comunidades completas de micróbios, os próximos passos serão comparar os micróbios de pessoas saudáveis com os de doentes para entender como os problemas se desenvolvem e criar novas drogas.

Um dos estudos do MetaHIT já mostrou que quem tem menor diversidade de bactérias na flora intestinal tende a ser obeso, a ter mais gordura no fígado e responder pior a dietas.

Para o professor Vasco Azevedo, do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas (UFMG), a pesquisa mostra apenas a ponta do iceberg. O interessante será observar como os dois genomas — o humano e o dos microrganismos – interagem, diz.

Por Mondarto
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