segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Benefícios do fósforo para a saúde


A alimentação nos fornece os diferentes nutrientes que o nosso organismo precisa para se manter saudável e em bom funcionamento, por isso é importante conhecermos os nutrientes que o nosso organismo precisa para estar saudável. A seguir vamos falar sobre os benefícios do fósforo para o cérebro, para a memória e para a saúde em geral.

O fósforo (símbolo químico é P) é um mineral descoberto pelo alquimista alemão Henig Brand em 1699. Desempenha um papel fundamental em muitas reações bioquímicas, tanto em plantas como em animais, e é essencial para a vida.

Pode ser encontrado nos seres vivos, no solo e nas rochas, principalmente como compostos químicos denominados fosfatos. O fósforo presente no solo e nas rochas está difundido de forma extensa por todo o mundo.

O fósforo extraído das rochas é classificado como branco, vermelho ou preto. O fósforo branco (também chamado comum) é uma substância parecida com a cera, que é obtida aquecendo as pedras de fosfato até que se vaporiza e depois se solidifica após a condensação.

Uma das características desta forma tem dado lugar ao adjetivo fosforescente, pela capacidade do fósforo branco de brilhar no escuro quando exposto ao ar.

O fósforo branco é altamente tóxico, produz queimaduras se entra em contato com a pele, e é inflamável, por isso deve ser armazenado sob a água por segurança. O fósforo vermelho é um pó obtido mediante o aquecimento do fósforo branco e a exposição à luz solar. Não é tão inflamável como a forma branca.

O fósforo preto se obtém aquecendo o fósforo branco sob uma pressão extremamente alta até que se pareça com grafite.

Nas plantas, o fósforo é necessário para que tenha lugar à fotossíntese; no corpo humano atua junto ao cálcio, em grande parte da mesma forma que outros dois eletrólitos, o sódio e o potássio.
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Embora o fósforo seja encontrado em todas as células do corpo humano e é responsável por 1% de peso total do corpo, sua principal função é a de atuar junto com o cálcio para formar dentes e ossos.

85% do fósforo que se encontra no corpo estão localizados nestas estruturas. Em uma reação química delicadamente equilibrada, as substâncias conhecidas como hormônio da paratireoide (PTH), calcitonina e vitamina D, regulam a absorção tanto do cálcio como do fósforo a partir do trato intestinal, fazendo com que estejam disponíveis para a formação de ossos e dentes. Se for absorvida uma quantidade excessiva de fósforo, este se combina com todo o cálcio disponível e evita uma utilização eficiente do mesmo para formar e manter ossos e dentes.

O PTH mantém o equilíbrio entre as percentagens de cálcio e fósforo no organismo, ao aumentar a liberação de cálcio e fosfato do osso e a perda de fósforo através dos rins, o que por sua vez limita a excreção de cálcio. O PTH também aumenta a atividade da vitamina D, o que, pelo contrário, aumenta a absorção tanto de fósforo como de cálcio a partir do trato intestinal.

Por que é necessário o fósforo para o cérebro e a memória?
Embora o fósforo se encontre em todos os órgãos, formando parte dos núcleos e das membranas celulares, é especialmente abundante no sistema nervoso, pois as fibras nervosas são revestidas por uma substância formada por uma combinação de gorduras e de fosfatos.

Além disso, o cérebro precisa consumir glucose para manter sua atividade, mas esta glucose deve ser combinada, primeiro, com fosfatos para penetrar no interior das células. Por isso, é especialmente necessário para a memória e a concentração.

O fósforo também é importante em outros processos no organismo
15% desse elemento se encontram na corrente sanguínea e nos tecidos moles, de forma que desempenha um papel muito importante em diversas funções corporais. Atuando em conjunto com as vitaminas do grupo B, o fósforo está envolvido no metabolismo das gorduras e dos carboidratos, na reparação de células lesionadas e dos tecidos e na manutenção da saúde.

Também é necessário para o batimento cardíaco normal e ajuda a contração de todos os músculos do corpo. É necessário para o funcionamento dos rins e interfere com a condução dos impulsos ao longo da rede que forma o sistema nervoso.

Recomendações e precauções sobre a ingestão diária de fósforo:
Normalmente, a ingestão diária de fósforo é maior do que a necessária e, nos últimos anos, tem aumentado. Portanto, em circunstâncias normais, com uma ingestão adequada de alimentos, é raro que seja necessária uma administração suplementar de fósforo.

As pessoas que apresentam transtornos alimentares, como anorexia e bulimia, podem ter uma ingestão deficiente de fósforo, assim como de outros nutrientes. A melhor fonte de fósforo são os alimentos ricos em proteínas, como carne, os ovos e os produtos lácteos, por isso alguns vegetarianos podem precisar aumentar a sua ingestão deste nutriente.

O consumo excessivo de alimentos processados e a ingestão inadequada de alimentos completos, além dos fertilizantes e pesticidas, são algumas das causas do excesso de fósforo. Além de fazer parte de alimentos ricos em proteínas, o fósforo também se encontra em quantidades menores em pães feitos com cereais integrais, especialmente aqueles não processados, e em pequenas quantidades nas frutas e verduras.

O fósforo presente nesses pães e cereais formar uma substância chamada fitina. A fitina se combina com o cálcio para formar um sal no corpo humano que não pode ser absorvido, o que faz com que os cereais não processados e não enriquecidos, seja uma escassa fonte de fósforo.

O nível sanguíneo normal de fósforo está entre 2,4 e 4,1 mg/dl. Uma quantidade anormal de fósforo no soro requer uma avaliação pelo médico. Os números de fósforo superiores aos normais podem indicar uma dieta com excesso de fósforo, uma ingestão inadequada de cálcio ou uma falta de PTH. Tudo isso pode estar relacionado com a metástase óssea de um câncer, doença renal ou hepática, ou sarcoidose.

Alguns números de fósforo no soro abaixo do normal podem ser relacionados com a falta de fósforo ou de vitamina D na dieta, que dá lugar ao raquitismo nas crianças e osteomalacia em adultos. Os transtornos da glândula paratireoide, que fazem com que sejam segregadas quantidades excessivas de PTH, ou do pâncreas, que fazem com que se segregue muita insulina, também afetam os números de fósforo no sangue.

A cetoacidose diabética ou uma ingestão excessiva de cálcio são outras possíveis causas. A neoplasia endócrina múltipla é outro transtorno que é frequentemente associado com baixos níveis de fósforo.

Os antiácidos podem reduzir a absorção de fósforo. Os laxantes e os enemas que contém o composto químico denominado fosfato de sódio e a ingestão excessiva de vitamina D podem aumentar o número de fósforo no organismo.

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