quinta-feira, 17 de abril de 2008

Diabetes, Obesidade,Doenças Cardiovasculares

O que é a Diabetes Tipo 1?
A diabetes Tipo 1 é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células produtoras de insulina. Isso acontece por engano, porque o organismo identifica-as como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune.

Como pode surgir?
A diabetes Tipo 1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz em pequenas quantidades insuficientes ao organismo.) Quando isso acontece, é necessário tomar insulina para viver e manter-se saudável. As pessoas afectadas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração.

Como é que a Diabetes Tipo 1 se comporta no Organismo?
A maioria das pessoas com diabetes Tipo 1 desenvolve grandes quantidades de auto-anticorpos, que circulam na corrente sanguínea algum tempo antes da doença ser diagnosticada. Os anticorpos são proteínas geradas no organismo para destruir germes ou vírus. Auto-anticorpos são anticorpos com “mau comportamento”, ou seja, eles atacam os próprios tecidos do corpo de uma pessoa. Nos casos de diabetes Tipo 1, os auto-anticorpos podem atacar as células que a produzem.

Quais as causas do seu desenvolvimento?
Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem a diabetes Tipo 1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença. Mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Pode ser algo próprio do organismo, ou uma causa externa, como por exemplo, uma perda emocional. Ou também alguma agressão por determinados tipos de vírus como o cocsaquie. Outro dado é que, no geral, é mais frequente em pessoas com menos de 35 anos, mas deve-se lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.
Sintomas
Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:

• Vontade de urinar diversas vezes;
• Fome frequente;
• Sede constante;
• Perda de peso;
• Fraqueza;
• Fadiga;
• Nervosismo;
• Mudanças de humor;
• Náusea;
• Vómito

Complicações associadas à diabetes
  • Retinopatia - lesão da retina;
  • Nefropatia - lesão renal;
  • Neuropatia - lesão nos nervos do organismo;
  • Macroangiopatia - doença coronária, cerebral e dos membros inferiores;
  • Hipertensão arterial;
  • Hipoglicemia - baixa do açúcar no sangue;
  • Hiperglicemia - nível elevado de açúcar no sangue;
  • Lípidos no sangue - gorduras no sangue;
  • Pé diabético - arteriopatia, neuropatia;
  • Doenças cardiovasculares - angina de peito, ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais;
  • Obstrução arterial periférica - perturbação da circulação, por exemplo nas pernas e nos pés;
  • Disfunção e impotência sexual - a primeira manifesta-se de diferentes formas em ambos os sexos;
  • Infecções diversas e persistentes - boca e gengivas, infecções urinárias, infecções das cicatrizes depois das cirurgias
Diabetes tipo II
Ao contrário da diabetes tipo I, na Diabetes tipo II o organismo ainda produz insolina, mas em quantidades insuficientes, ou então a insulina produzida não é eficaz. A incidência da doença que pode não ser insulinodependente, em geral, acomete as pessoas depois dos 40 anos de idade.
Tratamento
O tipo II não depende da aplicação de insulina e pode ser controlado por medicamentos ministrados por via oral. Geralmente é administrado com exercícios físicos e modificações na dieta. A doença descompensada pode levar ao coma hiperosmolar, uma complicação grave que pode ser fatal.
Por estar directamente relacionada com a obesidade manifesta-se sobretudo nos paises desenvolvidos, devido às características da alimentação, mas existem evidências de que este padrão será seguido no resto do mundo nos próximos anos.
Trabalho Realizado por:
- Alice Rosmaninho nº1
- Inês Júlio nº13
- João Assunção nº15
- Margarida Morais nº16


Obesidade
O que é a obesidade?
De acordo com a OMS, a obesidade é uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afectar a saúde.
É uma doença crónica, com enorme prevalência nos países desenvolvidos, atinge homens e mulheres de todas as etnias e de todas as idades, reduz a qualidade de vida e tem elevadas taxas de morbilidade e mortalidade.
A obesidade acarreta múltiplas consequências graves para a saúde.

Quais são os tipos de obesidade?
Obesidade andróide, abdominal ou visceral - quando o tecido adiposo se acumula na metade superior do corpo, sobretudo no abdómen. É típica do homem obeso. A obesidade visceral está associada a complicações metabólicas, como a diabetes tipo 2 e a dislipidémia e, a doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial, a doença coronária e a doença vascular cerebral, bem como à síndroma do ovário poliquístico e à disfunção endotelial (ou seja deterioração do revestimento interior dos vasos sanguíneos). A associação da obesidade a estas doenças está dependente da gordura intra-abdominal e não da gordura total do corpo.
Obesidade do tipo ginóide - quando a gordura se distribui, principalmente, na metade inferior do corpo, particularmente na região glútea e coxas. É típica da mulher obesa.

O que causa a obesidade?
O excesso de gordura resulta de sucessivos balanços energéticos positivos, em que a quantidade de energia ingerida é superior à quantidade de energia dispendida. Os factores que determinam este desequilíbrio são complexos e podem ter origem genética, metabólica, ambiental e comportamental.
Uma dieta hiperenergética, com excesso de gorduras, de hidratos de carbono e de álcool, aliada a uma vida sedentária, leva à acumulação de excesso de massa gorda.
Existem provas científicas que sugerem haver uma predisposição genética que determina, em certos indivíduos, uma maior acumulação de gordura na zona abdominal, em resposta ao excesso de ingestão de energia e/ou à diminuição da actividade física.

Quais são os factores de risco?
Vida sedentária - quanto mais horas de televisão, jogos electrónicos ou jogos de computador, maior a prevalência de obesidade;
Zona de residência urbana - quanto mais urbanizada é a zona de residência maior é a prevalência de obesidade;
Grau de informação dos pais - quanto menor o grau de informação dos pais, maior a prevalência de obesidade;
Factores genéticos - a presença de genes envolvidos no aumento do peso aumentam a susceptibilidade ao risco para desenvolver obesidade, quando o indivíduo é exposto a condições ambientais favorecedoras, o que significa que a obesidade tem tendência familiar;
Gravidez e menopausa podem contribuir para o aumento do armazenamento da gordura na mulher com excesso de peso.

Como se previne a obesidade?
Dieta alimentar equilibrada;
Actividade física regular;
Modo de vida saudável.

Gráficos
Trabalho Realizado por:
- Alice Rosmaninho nº1
- Inês Júlio nº13
- João Assunção nº15
- Margarida Morais nº16


Doenças Cardiovasculares
Doenças cardiovasculares
Nos países ocidentais, as doenças cardíacas são a principal causa de morte dos seus habitantes.
A origem está num confuso ritmo de vida, maus hábitos alimentares, “stress”, falta de exercício físico, fumo e álcool em excesso.

As doenças mais frequentes são:
  • A angina de peito, que se manifesta por uma intensíssima dor no peito, depois de um grande esforço, provocada por coágulos que bloqueia o afluxo de sangue no coração. Repousando, a dor desaparece.

  • O enfarte do miocárdio, a que alguns autores chamam “doença dos executivos” que também como na anterior, aparece com uma forte dor que se estende até ao braço esquerdo. É provocado por falta de irrigação sanguínea de uma das partes do coração, sendo muito grave requer repouso absoluto e um rigoroso tratamento medico. Disto padecem pessoas muito ocupadas que descansam pouco e têm muitas preocupações e responsabilidades.

Cuidados a ter com o coração:
A maioria das doenças cardíacas tem a sua origem numa série de maus costumes e determinadas maneiras de ser. Por isso, e dado que estas doenças têm tratamento difícil, é melhor preveni-las. Aqui ficam algumas dicas simples:
  1. Seguir uma dieta pobre em gorduras e rica em fruta e legumes.
  2. Procurar não ultrapassar o peso adequado à constituição física de cada um.
  3. Não fumar nem ingerir bebidas alcoólicas.
  4. Evitar o nervosismo excessivo, as emoções fortes(etc.), e procurar ter um ritmo de vida descansado, sem ambições ou inquietações angustiantes.
  5. Fazer exercício físico.

Chegou-se à conclusão que há um grupo de pessoas decididamente propensas às doenças cardíacas por causa do seu carácter.
São pessoas ambiciosas, exigentes, agressivas, que não ficam satisfeitas consigo mesmas até estarem esgotadas. É por isso que o enfarte aparece frequentemente nos homens de negócios. Por isso, a melhor prevenção, sem dúvida, é adquirir um ritmo de vida gratificante no qual se consiga ter os pequenos prazeres do dia a dia, sem pressas excessivas, seguindo uma alimentação correcta para evitar a obesidade e fazendo exercício físico moderado. Mas sobretudo é importante encontrar a paz interior e lembrar que tanto no dia a dia como no desporto, o importante não é ganhar, mas participar.
Se recordarmos que as doenças cardíacas são a principal causa de mortalidade no mundo ocidental vamos ter que reflectir sobre estas simples normas que vos acabamos de explicar.

As doenças cardiovasculares são responsáveis por 12 milhões de mortes por ano no mundo inteiro, e, na Europa, representam mais de metade de toda a mortalidade nas pessoas com mais de 65 anos. A grande discrepância na incidência de doenças cardíacas entre os países europeus é motivo de grande preocupação. Em França, quatro pessoas em cada 10 000 morrem prematuramente devido a doença cardíaca, enquanto que na Letónia a taxa de mortalidade das pessoas com mais de 65 anos de idade é mais de seis vezes superior.
Trabalho Realizado por:
- Alice Rosmaninho nº1
- Inês Júlio nº13
- João Assunção nº15
- Margarida Morais nº16



Atitudes Promotoras da saúde

Atitudes Promotoras Da Saúde

A OMS (Organização Mundial de Saúde) define promoção de saúde com processo através do qual as pessoas se tornam capazes de aumentar o controlo sobre os determinantes de saúde e, assim, desenvolver a sua própria saúde.

O que são determinantes de saúde?

São os factores que beneficiam a saúde e que quando estão ausentes provocam doenças ou prejudicam a qualidade de vida.

Podemos e prevenir a doença e promover a saúde através de atitudes positivas:

· Vacinação e vigilância médica periódica - para obtenção de defesas, e prevenção de doenças.

As vacinas são as ferramentas mais poderosas que existem para combater as doenças. Protegem milhões de crianças e adultos das doenças que ameaçam as suas vidas. As visitas periódicas ao médico são também muito importantes para a defesa e prevenção de doenças.

· Higiene individual e colectiva – Para que tenhamos uma boa qualidade de vida é necessária uma boa higiene corporal, oral e ainda o uso de vestuário confortável. A higiene é um importante meio de comunicação para um relacionamento saudável com os outros. A higiene consiste numa prática de grande benefício para os seres humanos. No sentido mais comum, significa: limpeza, asseio. Num sentido mais amplo, compreende todos os hábitos e condutas que auxiliam a prevenir doenças, manter a saúde e o bem-estar dos indivíduos. O aumento dos padrões de higiene tem sido responsável pela prevenção de inúmeras doenças físicas. Por essas e outras razões a O.M.S. recomenda asseio e limpeza nos locais em que vivemos, bem como uma série de hábitos que envolvem mudanças de comportamento frente ao meio circundante, como forma de se evitar a propagação dessas doenças:

· Tomar banho regularmente;

· Lavar as mãos sempre antes das refeições e após ir à casa de banho;

· Manter as unhas bem cortadas;

· Os dentes e a boca devem ser lavados depois da ingestão de alimentos, usando um dentífrico com flúor;

· Lavar bem nossas roupas;

· Lavar bem os alimentos frescos;

· Fazer uma alimentação equilibrada e consumir apenas alimentos que se encontrem nas melhores condições;

· Beber água da companhia ou de garrafa, evitando a de rios, riachos ou mesmo fontes. As águas de fontes e poços só devem ser consumidas se forem sujeitas a análises regulares;

· Permitir a circulação de ar e entrada de luz nos ambientes;

· Evitar o acumular de objectos sem organização, que predispõem a acidentes.

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Higiene

Esses são cuidados simples, porém, tem resultado na preservação da saúde de muitas comunidades de pobres ao redor do mundo.

· Uma vida equilibrada, ou seja, o ser humano necessita de equilíbrio físico e emocional, principalmente a nível das camadas mais jovens pois para eles é muito importante o lugar que ocupam na família e no grupo de amigos.

Se hoje o bem-estar físico é a grande preocupação de muitos, o bem-estar interior já não é relegado para segundo plano. Ansiedade, irritabilidade, fadiga, stress, são verdadeiros impedimentos à realização humana, pondo em causa a harmonia entre corpo e mente. Os técnicos de saúde, médicos, nutricionistas, a própria família, os amigos podem proporcionar um bem-estar físico e emocional.

· Exercício físico – A actividade física, bem orientada, previne doenças, nomeadamente as cardiovasculares e os desportos colectivos favorecem a socialização. A actividade física regular controlada por profissionais da Educação Física está associada directamente a melhorias da saúde e condições físicas dos praticantes. A redução dos níveis de ansiedade, stress, um sistema imunitário fortalecido, tornando o organismo menos sujeito a doenças bem como o cancro e causar ao seu tratamento redução das náuseas e a dor. Sendo que a inactividade física associada a dietas inadequadas, ao tabagismo, ao uso do álcool e outras drogas são determinantes na ocorrência e progressão de doenças crónicas que trazem vários prejuízos ao ser humano, como, por exemplo, redução na qualidade de vida e morte prematura nas sociedades contemporâneas, principalmente nos países industrializados.

· Alimentação equilibrada – uma alimentação correcta deve, também, variar em função da idade, da profissão e do estado de saúde de cada um.

Em geral é necessário consumir legumes, frutos, peixe e leite. As gorduras e açúcares devem ser reduzidos ao mínimo. A ingestão de bebidas alcoólicas deve ser moderada e apenas por indivíduos saudáveis; é absolutamente proibida a ingestão antes dos 16 anos, já que pode provocar danos irreversíveis ao nível do sistema nervoso;

· Zonas verdes – são importantes para combater a poluição e são locais privilegiados de convívio e lazer. O contacto com a Natureza é importante para diminuir o stress.

· Combate à poluição – a poluição é a causadora directa de muitas doenças principalmente as respiratórias. Nas cidades a principal fonte de poluição atmosférica é o uso do automóvel. É por isso importante deslocarmo-nos de bicicleta ou a pé, pois assim, defendemos a nossa saúde e a do ambiente. Quando tal não é possível também protegemos o ambiente utilizando os transportes públicos em detrimento do automóvel;

· Combate à violência – a violência (física e psicológica), a insegurança e os maus-tratos afectam gravemente a saúde das pessoas. As formas de exercer violência sobre uma criança são várias: maus-tratos físicos, psicológicos, abuso sexual, negligência, indiferença, falta de carinho, protecção e amor, exploração através do trabalho infantil e da mendicidade.

Saúde é algo que podemos influenciar com as opções que fizermos ao longo da vida. Se cumprirmos determinadas regras de higiene e praticarmos um modo de vida saudável estamos a contribuir para a manutenção da saúde e para melhorar o seu estado.

Todos nós podemos contribuir para a transmissão de conhecimentos no âmbito da prevenção e promoção da saúde.

Este grupo de trabalho quis também contribuir para o bem - estar das pessoas divulgando de uma forma simples atitudes promotoras de saúde.

Trabalho realizado por: Célia Nogueira

David Mil-Homens

Beni

Soraia Monteiro

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