sexta-feira, 4 de abril de 2008

O SEXO NOSSO DE CADA DIA

Estudos científicos realizados nas últimas décadas comprovaram que a vida sexual ativa pode aumentar sua longevidade em cerca de 5 ou até 10 anos. A energia sexual é capaz de melhorar seu sistema imune, reduzir a concentração de gordura corporal e aumentar a produção de endorfinas, substâncias naturais que combatem a ansiedade, o estresse e seus efeitos negativos sobre o corpo.

O resumo desta história toda: manter-se sexualmente em atividade melhora sua saúde. Por isso, quaisquer que sejam sua idade, situação ou orientação, existem 10 dicas práticas que certamente darão um novo impulso à sua vida sexual, beneficiando o organismo como um todo.

NÚMERO 1: CONHEÇA SEU CORPO

Converse francamente sobre os gostos de cada um e procure contornar as próprias limitações com criatividade. Por exemplo: a partir dos 40-50 anos de idade, muitas mulheres apresentam ressecamento do canal vaginal,ao passo que nos homens a ereção não é mais como era antigamente. Uma solução prática e prazerosa é ambos utilizarem lubrificantes.

Os homens também podem compensar a perda de agilidade utilizando posições diferentes. Por exemplo: a posição "de lado" evita esforços excessivos sobre os músculos e articulações do casal.

Devido às alterações hormonais e aos partos, algumas mulheres sofrem com relaxamento da musculatura pélvica, reduzindo o prazer sentido durante a relação sexual. Este problema pode ser contornado através de exercícios de fortalecimento. Os mais comuns são conhecidos como Exercícios de Kegel e consistem em contrações "para dentro" do assoalho da pelve: sentada com a coluna bem reta, faça 10 contrações seguidas com se estivesse segurando a vontade de urinar ou evacuar. Segure cada contração por 3 segundos. Repita esta série até 03 vezes por dia.

NÚMERO 2: FANTASIE!

A imaginação é um dos mais potentes afrodisíacos que se conhece. Crie fantasias na sua cabeça e deixe a imaginação correr solta. Desde que não resulte em riscos para sua saúde ou chamados para a polícia, não tenham vergonha de trazer a fantasia para a realidade.

NÚMERO 3: ABUSE DAS PRELIMINARES

Quando falo em preliminares não me refiro apenas à mão naquilo e aquilo na mão. As preliminares incluem elogios, sair para um jantar, tomar banho juntos, fazer massagens um no outro, ouvir uma música, dançar um pouco. Estas atividades criam um clima favorável para o casal, aumentando o nível de excitação.

NÚMERO 4: RELAXE

Coloque uma música suave, tranque a porta para evitar sustos, deixe de lado as contas, a lista de tarefas para o dia seguinte, o quarto que está muito claro ou muito escuro, etc. Concentre-se apenas no prazer que você está sentindo. Isto é especialmente importante para as mulheres na menopausa, que podem apresentar uma dificuldade maior para chegar ao orgasmo.

NÚMERO 5: MUDE SEUS HÁBITOS

Mudar os hábitos significa deixar de lado alguns vícios de comportamento e aproveitar tudo aquilo que a sua moral puder perdoar. Por exemplo: façam passeios para locais seguros onde pode haver uma troca de carícias mais íntimas, esquentando o jogo de sedução.

E por que só ter relações à noite? Tenha relações pela manhã também. Este é um conselho especialmente útil para os homens a partir da meia-idade, pois a ereção do pênis costuma ser mais fácil no período da manhã.

Se você tiver ainda mais disposição, cubra a cabeça com uma sacola de pão, faça dois furos na altura dos olhos e entre em uma loja especializada para adquirir alguns brinquedos eróticos.

NÚMERO 6: PRATIQUE EXERCÍCIOS REGULARMENTE

Pessoas que praticam regularmente alguma forma de atividade física possuem mais disposição para o sexo. Uma caminhada de 30 minutos por dia, pelo menos 4 dias na semana, já é um bom começo. Se você não tiver resistência para caminhar 30 minutos de uma só vez, pode partir a caminhada em duas de 15 minutos, realizadas em horários diferentes no mesmo dia.

NÚMERO 7: LEVE UMA DIETA SAUDÁVEL

Uma alimentação rica em gorduras e calorias, e pobre em vitaminas é um veneno para o desejo sexual. Consuma frutas, legumes e vegetais à vontade. E lembre de tomar uma quantidade adequada de água durante o dia

NÚMERO 8: MANTENHA TUDO SOB CONTROLE...

A falta de controle da pressão, do diabetes, da gota, da artrite, do excesso de peso, tudo isso diminui o desejo e a potência sexual. Para que a sexualidade aflore sem amarras, é preciso que você mantenha sua saúde sob controle. Não tem desejo sexual que resista a duas noites sem dormir com colesterol de 400, pressão de 160/120 e glicose de 200 e tanto.

NÚMERO 9: ... MAS ATENÇÃO COM OS REMÉDIOS

Então você está tomando seus remédios direitinho, mas mesmo assim continua sofrendo com baixo nível de desejo, baixa potência, etc... Infelizmente, alguns remédios utilizados no tratamento de doenças crônicas como diabetes e pressão alta podem diminuir o desejo sexual. Se você acredita que seu interesse anda em baixa ou o desempenho sexual não está lá essas coisas, isto pode ser um efeito colateral dos remédios que você está tomando. O melhor a fazer é informar-se com seu médico e ver se é possível trocar alguma coisa.

NÚMERO 10: USE SUPLEMENTOS

Antigamente, acreditava-se que a maioria dos problemas de sexualidade possuía causas psicológicas. Isto já caiu por terra. Hoje se sabe que mais de 80% dos casos de disfunção sexual estão relacionados a problemas orgânicos que podem ser tratados. Não tenha vergonha de procurar seu médico e perguntar a ele se você pode fazer uso de remédios e suplementos para melhorar sua sexualidade. Você não nasceu para entediar-se com a vida logo agora.

Apesar dessa história de "afrodisíacos" não passar de um engodo para enganar os bolsos mais inocentes, é verdade que existem alimentos capazes de dar uma turbinada na sua vida sexual. Ginkgo Biloba, Ginseng, Epimédio, Vitex, Tribulus, Puerária, Agripalma e Erva de São João são apenas exemplos de algumas plantas e fitoterápicos capazes de estimular seu apetite sexual. Contudo, como qualquer outro remédio, estas plantas não devem ser utilizadas sem acompanhamento de um profissional capacitado. Profissional de saúde, fique bem entendido...

- Dr. Alessandro Loiola é médico, escritor, palestrante e autor de Vida e Saúde da Criança e Obesidade Infantil. Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Responsável Técnico: Dr. Alessandro Loiola, MD

• Médico, especialista em Cirurgia Geral pela Santa Casa de Belo Horizonte.
• CRMMG 30.278
• Staff e Membro da Comissão de Ética do Hospital Nossa Senhora Aparecida, BH.
• Membro do Conselho Consultivo Editorial de E-Biomed Brazil ( www.ebiomedbrazil.com ).
• Membro do Health Advisory Board - P/S/L Resarch Group ( www.pslresearch.com ) para conteúdo médico-científico em websites.
• Membro da AMIA – American Medical Informatics Association (www.amia.org).
• Membro da SBIS – Sociedade Brasileira de Informática em Saúde
• Membro do CBTMS – Conselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde ( www.cbmts.com.br )
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Aborto: Tragédia ou Direito?


Por Julio Severo


Quando se fala em legalização do aborto, imediatamente é levantada a questão dos “casos difíceis”: as situações que deixam até mesmo as pessoas mais compassivas despreparadas diante dos que defendem o direito ao aborto. Uma menina de 12 anos é sexualmente abusada pelo próprio irmão.

Uma adolescente de 16 anos, filha única de uma mãe solteira que tem de trabalhar fora para sustentar a casa, é brutalmente estuprada por um estranho. Um homem domina uma jovem em seu primeiro namoro e a violenta. Esses são apenas alguns dos casos trágicos.

Os que são a favor do aborto tiram vantagem de situações assim para ganhar a simpatia da população. Quando uma mulher ou menina é vítima de abuso sexual, dizem eles, o aborto é uma solução. Eles afirmam que “forçá-la” a ter o bebê a deixará traumatizada. O que poderia ser mais cruel, perguntam eles, do que insistir em que uma jovem ou mulher gere em seu corpo uma criança concebida num ato de estupro ou abuso?

Manipulando as “exceções”

Esses argumentos não são novidade. Aliás, a maioria dessas estratégias foi usada pelos ativistas pró-aborto nos EUA.

Utilizando a questão do “estupro” para persuadir os políticos, os jornalistas e a opinião pública, as feministas conseguiram, em 1973, legalizar o aborto nos EUA no famoso caso Roe x Wade, diante do Supremo Tribunal. Nesse caso, “Jane Roe” afirmou buscar uma operação de aborto quando ficou grávida depois de ser violentada por vários homens. Anos mais tarde, Norma McCorvey, a mulher que usou o nome de “Jane Roe”, reconheceu que suas advogadas feministas inventaram toda a estória do estupro.

Ela só não pôde mais esconder a verdade porque se converteu ao Cristianismo. Hoje ela conta: “Fui uma boba que fiz tudo o que os promotores do aborto queriam. Na minha opinião, pode-se afirmar sem sombra de dúvida que a indústria inteira do aborto está alicerçada em mentiras.” [1]

Então, hoje sabe-se que o caso judicial de estupro usado para legalizar o aborto nos EUA foi uma fraude. Aliás, os argumentos a favor de direitos ao aborto foram uma farsa desde o começo. Os advogados pró-aborto descobriram que poderiam ganhar o apoio popular e a simpatia judicial focalizando os horrores dos abortos clandestinos e ilegais. Eles argumentavam que centenas de mulheres estavam morrendo nas mãos de “açougueiros” que exploravam mulheres desesperadas.

Eles até apresentavam estatísticas, afirmando que havia um grande número de mulheres com problemas de saúde devido ao aborto ilegal e que essas mulheres estavam dando despesas pesadas para o sistema de saúde pública. Para eles, a solução era legalizar o que eles chamam de “interrupção da gravidez”.

Depois da legalização, o Dr. Bernard Nathanson se tornou o diretor da maior clínica de abortos do mundo ocidental e presidiu 60 mil operações de aborto. Como McCorvey, ele também teve uma experiência de conversão. Hoje ele conta o que alguns especialistas médicos, inclusive ele mesmo, afirmavam antes da legalização do aborto nos EUA:

Diante do público… quando falávamos em estatísticas [de mulheres que morriam em conseqüência de abortos clandestinos], sempre mencionávamos “de 5 a 10 mil mortes por ano”. Confesso que eu sabia que esses números eram totalmente falsos… Mas de acordo com a “ética” da nossa revolução, era uma estatística útil e amplamente aceita. Então por que devíamos tentar corrigi-la com estatísticas honestas? [2]

Para iludir o público, as feministas garantiram que só queriam o aborto legalizado nos casos de estupro e incesto. Mas aí, quando a questão já estava avançando nos tribunais, elas passaram a dizer que é injusto permitir o aborto só nessas situações.

Foi assim que os casos de estupro e incesto acabaram se tornando a porta escancarada que deu às mulheres americanas o direito livre e legal de fazer aborto por qualquer razão e em qualquer estágio da gravidez, desde o momento da concepção até o momento do parto. Hoje são realizados por ano mais de 1 milhão de abortos nos hospitais e clínicas dos EUA.

Para legalizar o aborto no Brasil, alguns especialistas empregam a mesma estratégia de exagerar as estatísticas. Anos atrás, a CNN mostrou um documentário de uma hora sobre o aborto no mundo. Na seção sobre o Brasil, o repórter da CNN afirmou:

O aborto no Brasil é uma das maiores causas de morte entre as mulheres. Estima-se que sejam realizados no Brasil 6 milhões de abortos ilegais por ano. Esses abortos causam 400 mil mortes. Metade dos abortos feitos anualmente, ou 3 milhões, são realizados em meninas de 10 a 19 anos. De cada 100 delas, 21 morrerão. [3]

As estratégias usadas no Brasil são tão parecidas com os argumentos usados nos EUA porque os mesmos grupos que legalizaram o aborto lá estão atuando em nosso país. Mas o Instituto de Pesquisa de População de Baltimore, EUA, comenta:

Já que o número total de mulheres brasileiras em idade reprodutiva (15 a 44 anos) que morrem anualmente de TODAS as causas são apenas umas 40 mil (consulte o U.N. Demographic Yearbook, 1988, pp. 346-7 ou o World Health Statistics Annual da OMS, 1988, p. 120) a afirmação de 400 mil mortes de abortos ilegais é simplesmente impossível.

O repórter que fez a notícia não só não se informou direito, mas também demonstra não saber matemática. Ele devia ter percebido que a afirmação de uma taxa de morte de 21 por cada 100 entre os alegados 3 milhões de abortos realizados em adolescentes dá um total de 630 mil mortes, um número maior do que os 400 mil que supostamente ocorrem de todos os abortos brasileiros juntos! Mas os lacaios do dono da CNN engoliram esse número e o noticiaram no mundo inteiro. [4]

A verdade aparece

O Dr. David Reardon, especialista em ética biomédica e pesquisador e diretor do Instituto Elliot de Pesquisa das Ciências Sociais, diz: “As pessoas pulam para conclusões sobre estupro e incesto com base no medo…” O Instituto Elliot publicou uma pesquisa recente que mostra que o aborto impede as vítimas de estupro de se recuperar.

Durante um período de 9 anos, o Instituto coletou o depoimento de 192 mulheres que engravidaram como conseqüência de estupro ou incesto. Nessa pesquisa, há também o testemunho das crianças concebidas nessas circunstâncias.

É claro, os que defendem o aborto gostariam que todos acreditassem que as vítimas de violência sexual são mulheres desesperadamente necessitadas de serviços médicos de aborto. Mas a realidade não é bem assim.

Apesar das circunstâncias trágicas, abusivas e muitas vezes violentas em que seus filhos foram concebidos, a maioria dessas mulheres na pesquisa escolheu lhes dar vida. Geralmente, a mulher só cede à realização de um aborto por pressão do abusador ou de outros membros da família.

O Instituto Elliot constatou que 73 por cento das vítimas de estupro escolheram dar à luz seus bebês. Em 1981, a Dra. Sandra Mahkorn conduziu a única importante pesquisa anterior de vítimas de estupro que engravidaram. De modo semelhante, ela constatou que de 75 a 85 por cento das vítimas de estupro escolheram dar vida a seus filhos.

A pesquisa mostra que praticamente todas as mulheres que realizaram um aborto lamentaram a decisão. Por outro lado, as mulheres que escolheram dar à luz seus filhos sentiram-se felizes por tê-los. “Agradeço a Deus pela força que Ele me deu para atravessar os momentos difíceis e por toda a alegria dos bons momentos”, disse Mary Murray, que teve uma filha concebida num estupro. “Jamais lamentarei o fato de que escolhi dar vida à minha filha”.

Da mesma forma, os homens e as mulheres concebidos em situações de estupro e incesto elogiam suas mães por lhes dar vida. “Cristo ama todos os Seus filhos, até mesmo os que foram concebidos nas piores circunstâncias,” diz Julie Makimaa, cuja concepção ocorreu quando sua mãe foi estuprada. “Afinal, não importa como começamos na vida. O que importa é o que faremos com nossa vida.”

O aborto aumenta o trauma da violência ou abuso sexual

Em vez de aliviar a angústia psicológica das vítimas de violência sexual, o aborto traz mais angústia. O Dr. Reardon, que é especialista em questões pós-aborto, diz: “A evidência mostra que o aborto aumenta os traumas e o risco de suicídio. Mas o ato de deixar a criança nascer reduz esses riscos”. Nos casos de incesto, as vítimas que engravidam são muitas vezes meninas novas e não estão devidamente conscientes de seu estado de gravidez. O Dr. Reardon diz que tal situação as deixa vulneráveis a profundos traumas psicológicos quando, anos mais tarde, elas percebem o que aconteceu.

A própria experiência do aborto, física e emocionalmente, pesa na mulher tanto quanto o trauma do estupro. O trauma maior é que, embora saiba que não teve culpa no estupro, ela sente-se responsável pelo aborto, até mesmo quando ela consente sob pressão. Algumas das conseqüências que um aborto deliberado traz:

Síndrome Pós-Aborto: Um estudo realizado pela Dra. Brenda Major, que é a favor do aborto, constatou que, em média, as mulheres relataram não ter recebido nenhum benefício de um aborto. [5]

Abuso de drogas e álcool: Mulheres que realizaram um aborto têm quase 3 vezes mais risco de usar drogas ou álcool do que mulheres que não abortaram. Mulheres que nunca usaram drogas ou álcool e abortaram seu primeiro bebê têm 5 vezes mais risco de começar a usar drogas ou álcool em comparação com mulheres que tiveram seus bebês. Vinte por cento relataram ter começado a usar drogas ou álcool um ano depois do aborto, e 67 por cento disseram ter começado num período de 3 anos. [6]

Taxas de mortalidade: Um estudo feito na Finlândia revelou que as mulheres que fizeram aborto tiveram 252 por cento mais chance de morrer no mesmo ano em comparação com mulheres que tiveram seus bebês. Em comparação com mulheres que deram à luz, as chances de morrer dentro de um ano após um aborto foram 1.63 para morte de causas naturais, 4.24 para mortes de ferimentos relacionados a acidentes, [7] 6.46 para mortes em conseqüência de suicídio e 13.97 para mortes em conseqüência de assassinato. [8]

Vítimas de estupro e incesto: O Dr. Reardon revela que das 50 vítimas de estupro que expressaram seus sentimentos sobre o aborto que realizaram, 88 por cento declararam que foi uma escolha errada. Quarenta e três por cento das vítimas de estupro avaliadas relataram que fizeram aborto por pressão dos outros. Mais de 90 por cento disseram que desaconselhariam outras vítimas de violência sexual a realizar um aborto. [9]

O Dr. Reardon menciona um estudo que mostra que as mulheres que fazem aborto têm uma probabilidade duas vezes maior de ter partos antes ou depois do tempo, levando assim a defeito de nascença. [10] Ele também comenta que filhos de mulheres que já fizeram aborto tendem a ter mais problemas de comportamento.

Câncer de mama: De acordo com o livro Breast Cancer (Câncer de mama), do Dr. Chris Kahlenborn, a mulher que realiza um aborto tem 2 vezes mais probabilidade de sofrer o câncer de mama. [11]

De que modo a vida traz cura

Kay Zibolsky é fundadora da Liga Vida Depois da Agressão e oferece aconselhamento por experiência. Quando tinha 16 anos, Kay foi estuprada numa noite fria e escura por um homem estranho que ela nem mesmo conseguiu ver. Ela guardou o segredo do estupro, mesmo quando percebeu que estava grávida. “Minha mãe me ajudou a atravessar o trauma do estupro, mesmo sem saber que era um estupro, aceitando minha gravidez e dando toda ajuda que ela podia”, diz Kay. “Eu poderia ter questionado se o ato violento e cruel do estupro desculpava o ato violento e cruel de destruir um bebê inocente. Escolhi pensar na parte do bebê que era minha parte”.

Ela deu à luz uma filha e lhe deu o nome de Robin. Hoje Kay tem Jesus na sua vida, é casada e tem outros filhos. Ela agora usa sua experiência para aconselhar milhares de mulheres vítimas de estupro e incesto, inclusive muitas que engravidaram. Ela conta: “Digo a elas que não é pecado ser estuprada. Estuprar é que é pecado.

Isso joga a culpa onde tem de ser jogada. Digo que pecado é matar a criança concebida num estupro ou incesto. Se fizer um aborto, você terá de mais cedo ou mais tarde de lidar com esse pecado.”

Kathleen DeZeeuw, que foi estuprada na adolescência, dá o seguinte depoimento: “Vivi uma experiência de estupro e criei um filho ‘concebido no estupro’. Por isso, sinto-me pessoalmente agredida e insultada toda vez que ouço dizerem que o aborto deve ser legal por causa do estupro e incesto.

Sinto que estamos sendo usadas para promover a questão do aborto… Hoje trabalho como conselheira e muitas vezes uma jovem me pergunta: ‘Mas você não entende! Como você poderia realmente compreender?’ Dou meu testemunho, de como Deus usou até mesmo uma situação de estupro e a transformou para a Sua glória”.

Hoje o filho de Kathleen é casado e se dedica ao chamado missionário. Ele diz: “Como alguém concebido num estupro, tenho um modo especial de ver a questão do aborto. Se o aborto fosse legal na época em que fui concebido, eu não estaria vivo. Jamais teria tido a chance de amar e de me dar aos outros. Tenho tido oportunidades maravilhosas de dar meu testemunho também. Toda vez que alguém diz: ‘Mas e nos casos de estupro?’ Tenho a resposta perfeita!”[12]

Um dos testemunhos mais tocantes é o de Myra Wattinger. Ela e o marido haviam se divorciado havia pouco tempo e, como seus pais haviam falecido quando ela era adolescente, ela estava sem recursos e não tinha a quem recorrer. Então ela arranjou um emprego para cuidar de um homem idoso.

Certo dia, enquanto ela estava só na casa, um dos filhos alcoólatra do homem a estuprou. Nessa situação, ela se sentiu abandonada e chegou a pensar que Deus não a amava. Mas, para piorar tudo, ela descobriu que engravidara. Ela não tinha condições de sustentar uma criança e não estava disposta a cuidar de um bebê concebido num ato de tanta humilhação e violência. Ela procurou um médico disposto a fazer seu aborto, mas não encontrou.

A solução parecia ser uma só: suicídio. No exato momento em que essa idéia apareceu, surgiu em seu espírito a necessidade de orar. Ela olhou para o céu e clamou: “Senhor, estou carregando essa criança e não sei o que fazer”. Ela nunca teve certeza se a voz era audível ou não, porém sentiu Deus lhe dizendo: “Tenha o bebê. Ele trará alegria ao mundo”.

Essas duas frases dissiparam todos os pensamentos de suicídio e de aborto. Hoje, seu filho, James Robison, é um evangelista com um ministério que tem alcançado e abençoado milhões de pessoas. Sem dúvida, o que Deus disse a Jeremias também se aplica ao evangelista Robison: “Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta”. (Jeremias 1:5 RC) [13]

A ciência médica mostra claramente que a vida começa na concepção. Considere estes fatos:

Fertilização: O espermatozóide do pai penetra o óvulo da mãe. As instruções genéticas dos dois combinam para formar uma nova vida individual única, dificilmente visível ao olho humano.

Com 20 dias de gestação, os olhos do bebê começam se formar e o cérebro, a coluna vertebral e o sistema nervoso estão completos.

Com 24 dias, O CORAÇÃO COMEÇA A BATER.

Com 43 dias, AS ONDAS CEREBRAIS DO BEBÊ PODEM SER REGISTRADAS.

Com 2 meses, o bebê tem aproximadamente 7 cm de comprimento e pesa 7 g. Todos os órgãos estão presentes, completos e funcionando (exceto os pulmões). As batidas cardíacas são fortes. O estômago produz sucos digestivos. O fígado produz células sanguíneas. Os rins estão funcionando. As impressões digitais estão gravadas. As pálpebras e as palmas das mãos são sensíveis ao toque. O estímulo com batidas leves no saco amniótico faz mexer os braços do bebê. [14]

“Procure salvar quem está sendo arrastado para a morte. Você pode dizer que o problema não é seu, mas Deus conhece o seu coração e sabe os seus motivos. Ele pagará de acordo com o que cada um fizer”. (Provérbios 24:11-12 BLH)

A verdadeira compaixão

Mulheres nessas situações precisam do apoio e compaixão das igrejas, amigos e família para ajudá-las em seu processo de cura dos traumas. O aborto não é uma alternativa compassiva, pois uma criança concebida num estupro também é vítima e tem o mesmo valor humano que um bebê concebido num casamento. Além disso, será que um filho deve sofrer a pena de morte por crimes que o pai cometeu? Não foi a criança quem cometeu o estupro.

Embora a maioria dos ativistas que defendem a legalização do aborto alegue ser contra a pena de morte para assassinos e estupradores, eles não conseguem, porém, poupar dessa mesma pena crianças inocentes concebidas num ato de injustiça. Eles alegam que a pena de morte é um castigo cruel para os criminosos.

Mas, estranhamente, nos casos de mulheres grávidas num estupro, eles escolhem morte para a criança inocente. Nem mesmo levam em consideração pelo menos a opção compassiva de deixar a criança nascer para depois entregá-la para a adoção. É de admirar então que os crimes de estupro estejam crescendo tanto? Enquanto o culpado escapa, duas vítimas inocentes ficam para trás para sofrer abuso, humilhação, preconceito e abandono.

Talvez a pior pressão para a vítima seja o “conselho” de médicos e psicólogos que, já endurecidos com o procedimento de eliminar uma criança através do aborto, procuram amortecer os sentimentos da mulher com relação à criança que ela está gerando em seu corpo e levá-la a uma decisão que, a nível emocional e espiritual, só lhe causará perdas e traumas.

A verdadeira atitude de compaixão seria amparar a mulher em sua situação de crise. Lembro-me de que anos atrás uma deputada propôs um projeto para que o governo desse total amparo material e médico às vítimas de estupro que haviam engravidado. Um belo exemplo de uma mulher ajudando outras mulheres. Ela queria que o governo se responsabilizasse pelo cuidado e proteção da vítima-mulher e da vítima-criança. Isso é justiça genuína.

Mas então as feministas, que também alegam estar do lado das mulheres, se opuseram totalmente a esse projeto. Por que? Porque ajudar mulheres em tal situação prejudicaria as intenções de as feministas usarem esses casos para estabelecer e ampliar mecanismos legais, sociais e médicos para o abortamento de crianças concebidas em qualquer situação, justa ou injusta, como ocorre hoje nos EUA e na Europa.

Assim, a única opção que elas dão à vítima é abortar ou ficar abandonada. Felizmente, a solução de Jesus Cristo para a vítima não inclui morte nem abandono. Através de muitas igrejas e famílias cristãs compassivas, Jesus está de braços abertos para oferecer a ela acolhimento, amor e assistência.

Uma versão deste artigo, escrita por Julio Severo, foi publicada pela primeira vez na revista Defesa da Fé de abril de 2002, pelo Instituto Cristão de Pesquisas. Copyright 2002 Julio Severo. Proibida a reprodução deste artigo sem a autorização expressa de seu autor. Julio Severo é autor do livro O Movimento Homossexual, publicado pela Editora Betânia: http://www.juliosevero.com.br

[1] Cf: http://cwfa.org/library/life/1999-12_pp_a-history.shtml

[2] Cf: http://cwfa.org/library/life/1999-12_pp_a-lies.shtml

[3] CNN and Brazilian Abortion Deaths, in Population Research Institute Review (Population Research Institute: Baltimore, EUA, janeiro/fevereiro de 1991), p. 12.

[4] Idem.

[5] Cf:http://cwfa.org/library/life/2001-01-23_whither.shtml

[6] Idem.

[7] Idem.

[8] Idem.

[9] Idem.

[10] Idem.

[11] Dr. Chris Kahlenborn, Breast Cancer: Its Link to Abortion and Birth Control Pill (OMS: Dayton,EUA, 2000).

[12] Idem e Raped & Pregnant: three Women Tell Their Stories (Last Days Ministries: Lindale, Texas-EUA, 1986).

[13] O testemunho completo de Myra Wattinger se encontra no capítulo 3 do livro Surpreendido com a Voz de Deus, de Jack Deere, publicado pela Editora Vida.

[14] Dr. Brian Clowes, Os Fatos da Vida (Providafamilia: Brasília, 1997), pp.218, 219 e 220


AIDS - O Vírus se transmite:

Através de relações sexuais, pelo contato com o esperma ou com a secreção vaginal contaminados;
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Através de troca de sangue. Se a pessoa receber, por exemplo, transfusão de sangue ou de produtos derivados de sangue (fator de coagulação usado pelos hemofílicos por exemplo);
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Se partilhar agulhas e seringas contaminadas, como no uso de drogas injetáveis;
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Durante a gravidez, na hora do parto ou durante a amamentação a mãe infectada pode passar o vírus para o filho.

Como evitar a transmissão?
Podemos evitar a transmissão através de práticas sexuais sem risco. Carícias, abraços, beijos no corpo, masturbação não oferecem perigo de contágio.
O sexo oral deve ser evitado, pois tem algum risco.
Na penetração vaginal ou anal, o risco é muito grande, mas pode ser evitado com o uso da camisinha.
Nunca partilhe agulhas ou seringas, elas devem ser usadas uma única vez e por uma só pessoa.
Se você é soropositivo não doe sangue. Se você se ferir, por exemplo, deve desinfetar todo o material (com álcool ou água sanitária) que entrar em contato com o sangue. A água sanitária deve ser usada na proporção de 1:5 (diluir um copo de 200 ml de água sanitária para 5copos de água), durante 30 minutos. O álcool deve ser usado sem diluir durante15 minutos, com lavagem prévia de água e sabão. O material também pode ser esterilizado através da fervura durante 15 minutos.
Todo soropositivo deve ter muito cuidado com a alimentação e a higiene. Se possuir animal doméstico, também deve ficar atento com as doenças que eles possam transmitir.
Não há perigo de transmissão...
... através de:
aperto de mão;
tosse e espirro;
beijos e carícias;
vestuário
alimentação;
picadas de insetos;
piscinas;
vasos sanitários, banheiros e chuveiros;
contato com animais domésticos;
pratos, talheres, copos e outros objetos.

CANDIDÍASE

Nunca ouviu falar nisso antes? Mas já sentiu, com certeza, pois quase toda mulher sofreu pelo menos um ataque de monília na vida - aquele corrimento que coça infernalmente e tem aspecto de leite talhado. Quem o produz é um fermento que atende por Candida albicans, mora nas nossas entranhas e aproveita qualquer oportunidade para se multiplicar, produzindo corrimento, sapinho e assadura. Só que, se a sua imunidade estiver baixa e a alimentação pobre, a cândida prolifera a ponto de se espalhar pelo organismo todo, provocando alergias, dores abdominais, garganta seca, insônia, queda de cabelo, estragos nas unhas, enxaqueca, hipoglicemia e mil coisas mais. É a candidíase polissistêmica, e significa que você entrou numa fria.

Trata daqui e dali, toma isto e aquilo, passa e bota e aplica esta e aquela e a outra, e a cândida pula que nem pipoca: aqui, ali, acolá. Incógnita. Ninguém sabe, ninguém viu, tudo parece outra coisa. A enxaqueca deve ser do fígado, o corrimento é culpa dos hormônios, a cólica e os gases vêm de alguma coisa que você comeu, a alergia é de família. Assim vai se instalando um inferninho particular que deixa você indisposta e com fama de hipocondríaca. Fora o fato de que uma candidíase pode botar o seu tesão a nocaute e mil grilos na cuca da pessoa amada!

- Ah, mas eu nem tenho corrimento..., diz você. Não? Nem precisa. Vaginite é apenas um dos sintomas visíveis da cândida. Veja os outros:

no sistema gastrointestinal dá sapinho, flatulência, gases, cólicas, cólon irritável, coceira ou queimação anal, intestino irregular, garganta seca

no sistema geniturinário dá vaginite e infecções das vias urinárias

no sistema endócrino mexe com a menstruação das formas mais diversas

no sistema nervoso dá depressão, irritabilidade, insônia e dificuldade de concentração

no sistema imunológico dá alergia, sensibilidade a produtos químicos e função imunológica diminuída

e de modo geral está ligada a fadiga crônica, falta de energia, mal-estar e perda da libido.

Quem são as vítimas prediletas: mulheres, 60% dos casos; homens, 20%; crianças de ambos os sexos, 20%. Ou seja, nós garotas somos a esmagadora maioria, o que se atribui à maior complexidade do nosso sistema hormonal.

Quais os fatores que predispõem à coisa? Antibióticos, pílulas anticoncepcionais, corticosteróides, drogas contra úlceras; insuficiência de secreções digestivas, de enzimas pancreáticas e de substâncias que promovem o fluxo de bile; insuficiência hepática; excesso de açúcar e álcool na dieta.

Diagnóstico: dificílimo, exatamente porque os sintomas confundem o raciocínio das médicas. Claro que você pode fazer um exame de fezes que procure a cândida e testes cutâneos e sanguíneos para ver se há sinal de anticorpos. Mas pode ganhar tempo respondendo aos questionários da página 219, que traçam um histórico da sua saúde e estabelecem um perfil sobre o qual você e sua médica podem começar a conversa.

COMO TRATAR?

O tratamento deve fazer três coisas: controlar a exuberância da cândida, matar os fungos que se espalharam pelo corpo e fortalecer o seu sistema imunológico para que ele volte a trabalhar direito.

A cândida sobrevive basicamente dos açúcares da nossa alimentação, e lambe os beiços cada vez que pode engolir uma celulazinha morta por falta de vitaminas e sais minerais. Seu ideal é que a gente tome refrigerantes de manhã, almoce sanduíche e sorvete, jante biscoitos com queijo e coma mil balas, biscoitos e chocolates nos intervalos. Como esse tipo de comida desnutre, vamos matando células - que a cândida, glup!, engole para ficar bela e prolífica. Portanto, para começar a se livrar dela você tem que se fortalecer e deve evitar durante algum tempo: açúcar, pão, bolo, biscoito, gordura, queijos fermentados, cereais refinados e suas farinhas, batatas de todos os tipos, nozes, frutas secas, frutas doces, suco de laranja, vinagre, qualquer coisa que contenha fermento, levedo de cerveja, bebidas alcoólicas, chocolate, café, chá preto...

MAS O QUE É QUE EU VOU COMER?

carnes de todos os tipos, mas prefira as brancas, de peixes e aves

ovos cozidos, quentes, pochês, mexidos com água, nunca fritos

vegetais sem amido: cenoura, abóbora, nabo comprido, rabanete, chuchu, vagem, quiabo, jiló, maxixe, pepino, aipo, celeríaco (raiz-de-aipo), funcho, cebola, alho, gengibre, alho-poró, brotos de alfafa, de feijão, de bambu, tomate (descasque! 50 pulverizações de inseticida por safra), pimentões e berinjelas (com moderação)... e todas as folhas: repolho, acelga, couve, chicória, alface, agrião, caruru, espinafre... e algas marinhas, que, além de muito nutritivas, rejuvenescem e matam fungos!


Cancro de mama associado a gene mutante

Cientistas americanos e europeus descobriram uma relação entre mutações genéticas celulares e a hereditariedade do risco de se contrair cancro de mama. A revelação foi feita num artigo publicado na última edição da revista britânica Nature Genetics, e pode ajudar nos tratamentos futuros contra a doença.
De acordo com os cientistas, já se sabia há muito que mulheres com certas mutações no gene BRCA1 apresentam mais probabilidade de desenvolver um cancro de mama. Agora, a equipa de investigadores da Universidade de Columbia, em conjunto com a Universidade de Lund, da Suécia, acredita ter identificado em que sentido essa mutação leva ao cancro: a alteração no BRCA1 tornaria as células incapazes de consertar um DNA danificado.
O estudo concentrou-se nas pequenas alterações cromossomáticas no gene PTEN, responsável pelo controlo do crescimento das células, em pacientes com cancro de mama associado ao BRCA1. A conclusão foi de que os tumores se desenvolvem quando o PTEN é danificado. A descoberta indica que os remédios existentes voltados ao PTEN podem ser eficazes no tratamento contra o cancro de mama.

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