sexta-feira, 4 de abril de 2008

Sandálias Crocs já causaram acidentes com crianças em shoppings do Rio


O Globo Online

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Crocs podem prender em escadas e Japão pedirá novo desenho Estadão
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Otite Média Aguda




A Bactéria Streptococcus pneumoniae

A bactéria Streptococcus pneumoniae, frequentemente está presente no fundo do nariz da criança (rinofaringe), sem causar a doença, fazendo parte da flora natural do organismo. As crianças que frequentam creches, escolinhas ou locais de aglomeração com outras crianças, estão mais sujeitas a disseminação e exposição destas bactérias, podendo adquirir doenças pneumocócicas. A mais comum delas é a otite média aguda, inflamação do ouvido médio.

Otite média Aguda

As infecções de ouvido estão entre as doenças que ocorrem com maior frequencia em crianças de baixa idade, tendo o Streptococcus pneumoniae como um dos principais causadores.

Nos Estados Unidos, aproximadamente 7 milhões de crianças são acometidas de otite média. Cerca de 80% das crianças, apresentam pelo menos um episódio de otite média até os 5 anos de vida. O sintoma mais comum da otite média é a forte dor no ouvido, causando extremo sofrimento para as crianças e seus familiares.

O tratamento da otite média se faz através do uso de antibióticos indicados pelo pediatra.
A utilização de antibióticos vem crescendo gradativamente, devido ao alto índoce de diagnósticos de otite média aguda nos consultórios pediátricos. O uso frequente e indiscriminado de antibióticos pode fazer com que a bactéria desenvolva resistência aos mesmos, reduzindo a eficácia do tratamento, permitindo a cronificação da doença.

Casos repetitivos de episódios de otite, podem resultar em complicações como poerda da audição, dificuldades no aprendizado e atrasos no desenvolvimento da fala. Com essas complicações pode ser necessário um tratamento cirúrgico, com o intuito de reverter a situação.

Uma alternativa para minimizar as repetições de otite média, entre outras infecções pneumocócicas e a utilização exagerada de antibióticos, pode ser a prevenção, na qual as vacinas ocupam destacado papel.

Doenças Pneumocócicas

Anualmente, mais de um milhão de crianças abaixo de 5 anos de idade, em todo o mundo, morrem como consequência de doenças causadas pelo Streptococcus pneumoniae.
As principais doenças causadas por essa bactéria são: meningite, ifecção das membranas do cérebro e da medula espinhal; bacteremia, quando a bactéria invade o sangue; spse, quando a infecção é generalizada comprometendo muitos órgãos e peneumonia bacterêmica.

Cólicas do Bebê

por Jayme Murahovschi,
presidente do Depto. de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria


Consultamos três livros de texto, dois nacionais e um clássico americano traduzido.

No livro do Instituto da Criança SP, a experiente pediatra Hedda A. O. Penna admite que as cólicas sejam devidas à incoordenação do ou sistema nervoso autônomo constituição neuropática ou hipertônica, e que a origem mais frequentemente é emocional do que primariamente gastrintestinal.

O livro editado pelo grupo da Escola Paulista de Medicina apresenta um enfoque psicanalítico, em que as cólicas são indicadoras do desajuste no relacionamento mãe-bebê, sendo o corpo utilizado como meio de expressão desse desconforto.

No tratado de Nelson, o autor se posiciona: "nenhum fator isolado explica sistematicamente a cólica" e "um médico solidário é importante para a resolução do problema".

São oportunas algumas considerações.
O termo cólica se refere a uma dor abdominal aguda espasmódica.
A cólica do lactente se refere ao choro súbito, inexplicável e inconsolável (não responde às medidas habituais de conforto). A cólica típica se manisfesta como um ataque paroxístico de choro forte, agudo, estridente, "em crescendo". O lactente se estica, fica vermelho, vira a cabeça para os lados, as mãos ficam crispadas, as coxas fletidas sobre o abdome; com frequencia ocorre a eliminação de gases, que parece trazer um alívio temporário. Com breves pausas, o choro pode se prolongar por horas; o choro é inconsolável, o que traz aos pais sentimentos de frustração e impotência.

Na prática, a cólica é frequentemente caracterizada apenas pelo choro sem motivo aparente.

Acontece que o choro é uma ferramenta, normal e fisiológica, de comunicação, usada pelo lactente nos seus primeiros meses de vida.
A etiologia da cólica do lactente, que já é conhecida pelos pediatras há mais de um século, continua a representar um enigma. Diferentes causas que podem ser aditivas, mas frequentemente são contraditórias, têm sido aventadas, e estas podem ser dividas em gastrintestinais e não gastrintestinais. A cólica pode ser uma variante normal e estaria relacionada a uma imaturidade fisiológica. É curioso notar que os prematuros tem o mesmo padrão de choro e de cólicas, e que atingem o pico com 6 semanas de idade gestacional, isto é, a mesma dos lactentes a termo.

Temperamento da criança, ansiedade dos pais (que pode ser agravada por inexperiência e falta de apoio), depressão materna, personalidade da mãe, problemas na dinâmica familiar e possibilidade de sequelas emocionais são aspectos que já foram levantados e apaixonadamente debatidos.


Referencias Bibliográficas

1. Penna HAO. Choro. In: Marcondes E, Costa Vaz, FA, Araujo Ramos, JL, Okay Y, editores. Pediatria Básica. 9ª ed. São Paulo: Sarvier; 2002. p.189.

2. Silveira MLM, Souza Campos, MLFS. O bebê. In: Carvalho ES, Carvalho WB, editores. Terapêutica e prática pediátrica. 2ª ed. São Paulo: Atheneu; 2000.p.55-7

3. Curran JS, Barness L. Cólica. In: Behrman RE, Kliegman RM, Jenson HB, editores. Nelson Tratado de Pediatra, 16ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002.p.168.


Trecho extraído do Jornal da Pediatria de 03/04/2003

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