sexta-feira, 4 de abril de 2008

Saiba como proteger seu filho da epidemia da dengue

por ERIKA GONÇALVES, filha de Vani e Beto 27 de março, 2008




A cada dia vem crescendo o número de adultos e crianças vítimas da dengue. No Rio de Janeiro, a Secretaria Estadual de Saúde confirmou, nesta quarta-feira (26), 54 mortes pela doença. Desse número, 20 foram provocadas por dengue hemorrágica e a maioria entre crianças de 2 a 13 anos.
A picada do mosquito Aedes Aegypti causa febre, dores de cabeça e articulações, fraqueza, falta de apetite, manchas avermelhadas na pele, vômitos, diarréia, dor abdominal dentre vários sintomas, sendo possível diferenciar a dengue de outras viroses com o exame de sangue específico.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, ao contrário do que imaginamos, o foco do mosquito se encontra em água limpa e parada: pratos de vasos de plantas, caixas d’água mal tampadas, latas, garrafas, plásticos, pneus, piscinas sem tratamento da água e todos os lugares que possa acumular água. E 90% estão nas residências.

Prevenção
As escolas do Rio de Janeiro estão fazendo o que podem para evitar que a doença atinja os alunos. As escolas do bairro da Gávea, um lugar muito propício para a proliferação da dengue por ser uma região com floresta e rio, orienta os pais a passarem nos filhos uma boa camada de repelente. Para as crianças que passam o dia todo na escola, os professores reforçam a aplicação logo após o banho dos alunos.
No Educandário Monteiro Lobato já é um caso diferente. Os pais da Educação Infantil e Creche mandam o repelente para as crianças a partir de 3 anos. Os bebês não usam repelentes, mas as salas têm inseticidas de tomada. Além disso, a escola é fiscalizada pela manhã e à tarde.
Mas é ai que vem uma dúvida. A partir de quantos anos uma criança pode usar repelente? Existe repelente específico para bebês?

Repelentes infantis
Existem dois tipos mais eficazes e seguros contra as picadas de insetos: o DEET (dietiltoluamida), que pode ser usado em crianças acima de 12 anos e a ICADIRIDA (Bayrepel), para crianças acima de 2 anos.
“O uso de repelentes em crianças exige consideração especial devido às características da pele das crianças e à maior área superficial em relação ao volume do corpo. A pele do bebê tem uma maior absorção e seu sistema excretor não é totalmente desenvolvido, correndo, assim, risco de irritação e intoxicação”, explica a dermatologista Solange Teixeira.
Bebês e grávidas podem usar o Permetrina, um repelente e inseticida que apresenta alta taxa de proteção e pode ser aplicado no vestuário, telas e mosquiteiros.

Tratamento
O primeiro e mais importante passo é procurar um médico, mas o paciente também pode fazer sua parte se mantendo bem hidratado ingerindo muita água, sucos e sopas. No caso de dores e febre, pode-se tomar paracetamol, mas jamais usar qualquer medicamento que contenha ácido acetilsalicílico.

Dicas- Aplicar uma camada homogênea em toda a superfície a ser protegida.
- Não usar o produto nos olhos, boca e narinas pois todos são irritantes da mucosa.
- Não deixar que crianças apliquem o produto sozinhas.
- Não aplicar repelentes nas mãos de crianças, para que elas não o leve para mucosas.
- Não aplicar repelente na pele irritada, com feridas ou corte.
- Reaplicar de acordo com informação do produto. Os produtos que têm maior concentração podem ser reaplicados a cada 5 horas ou a cada 2 horas, se a temperatura estiver maior que 30ºC.
- Se você desenvolver irritação da pele ou outro sintoma que acredita ter sido provocado pelo uso de um repelente, pare de usar o produto, lave a parte afetada com água e sabonete e entre em contato com seu médico.

Fonte: * Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro
* Drª. Solange Teixeira - Dermatologista - Tel. (11) 3078-9933.

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