sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Colete para estudos sobre escoliose é desenvolvido

Objetivo é aperfeiçoar modelos animais usados em estudos que visam a avaliar a eficácia de tratamentos para a doença (divulgação)

Agência FAPESP – Pesquisadores da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep) desenvolveram um sistema de coletes plásticos para induzir em ratos deformações na coluna semelhantes às que acometem pessoas com escoliose.

O objetivo do trabalho, que contou com apoio da FAPESP, é aperfeiçoar os modelos animais usados em pesquisas feitas para avaliar a eficácia de tratamentos contra a doença. E também investigar os efeitos dessa alteração nos músculos e no sistema cardiorrespiratório.

Os resultados foram divulgados em artigo publicado na Revista Brasileira de Fisioterapia.

“Há na literatura diversos modelos experimentais para induzir a escoliose em ratos, mas são todos muito invasivos. Alguns envolvem a sutura de músculos, outros a remoção cirúrgica de estruturas ósseas ou o uso de drogas para deformar os tecidos. Nós desenvolvemos um método não invasivo e de baixo custo”, contou o pesquisador Carlos Alberto da Silva.

No modelo criado pelo grupo de Silva, os animais foram imobilizados durante 12 semanas – a contar do desmame aos 21 dias de idade – por dois cintos (escapular e pélvico) feitos de policloreto de vinila (PVC). As placas de PVC foram interligadas externamente por um arame usado para regular a curvatura da coluna com convexidade à esquerda.

“Desenhamos o colete no computador, após analisar todas as medidas dos ratos, como comprimento, distância entre os membros posteriores e distância entre os membros anteriores. Todas as semanas o colete foi substituído para acompanhar o crescimento do animal e manter a escoliose na coluna. O ajuste, portanto, foi feito individualmente e a cada semana”, disse.

Mais de 30 tipos de materiais foram testados – entre eles diversos tipos de borrachas e resinas odontológicas – até chegar às placas de PVC. Além de ter a dureza e a flexibilidade necessárias, o material não machuca o animal e tem baixo custo.

fonte:http://agencia.fapesp.br/16660 
Por Karina Toledo
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