terça-feira, 15 de agosto de 2017

Estudo descobre novo risco para pessoas tatuadas


Um pequeno estudo realizado pela Alma College, em Michigan, nos EUA, sugere que ter tatuagens pode afetar o quanto uma pessoa sua, e isso pode ter implicações negativas para a saúde. 

Por conta da amostra restrita – o estudo envolveu apenas 10 homens saudáveis com idade próxima aos 21 anos, com uma tatuagem em um lado da parte superior do corpo (como em apenas um braço) -, é certamente muito cedo para tirar conclusões. Estudos adicionais devem esclarecer se isso é realmente preocupante, ou não.

O estudo
Os pesquisadores estimularam quimicamente as glândulas sudoríparas dos participantes, usando nitrato de pilocarpina. Pequenos discos foram usados para absorver o suor que foi produzido.
Após 20 minutos, os pesquisadores descobriram que a pele tatuada gerava cerca de metade da quantidade de suor que a pele não tatuada.

O suor também tinha uma composição diferente, contendo cerca de duas vezes mais sódio que o lado não tatuado.

Os resultados foram os mesmos para tatuagens novas e velhas.

Problema a ser investigado
“Até onde sabemos, este é o primeiro estudo do tipo a documentar alterações na função de transpiração associada à tatuagem”, disse o autor principal da pesquisa, Maurie Luetkemeier, em um comunicado. “No entanto, estamos um pouco cautelosos sobre nossos resultados. O processo que usamos para estimular as glândulas sudoríparas difere do processo normal, que envolve o resfriamento após o aumento da temperatura corporal”.

Os cientistas observaram, no entanto, que este estudo poderia fornecer uma prova de conceito para pesquisas futuras.

Certamente, isso precisa ser investigado mais a fundo. Muitas pessoas tatuadas podem estar em maior risco de lesões por conta de seus corpos não conseguirem expulsar o calor tão rapidamente.

Por exemplo, corredores de maratona, bombeiros e soldados que trabalham em climas quentes podem já estar suando o que é chamado de “máximo absoluto”. Se perderem mais capacidade de suar e ficarem com um máximo absoluto menor, podem se sujeitar a maiores riscos de saúde.

O estudo foi publicado na revista científica Medicine and Science in Sports and Exercise. [IFLS]

por Natasha Romanzoti
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