domingo, 24 de julho de 2011

Hepatite B é considerada hoje um dos maiores problemas de saúde pública no mundo

Por Lais
A hepatite é uma doença que atinge o fígado, inflamando o órgão e comprometendo suas funções. Existem vários tipos de hepatites, sendo os mais comuns A, B e C. Segundo a especialista em imunizações e gerente médica da Vaccini – Clínica de Vacinação, Flavia Bravo, a Hepatite B é considerada hoje um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, sendo responsável por cerca de um milhão de óbitos anualmente. “Infelizmente, as pessoas não costumam dar a devida atenção à importância da prevenção e desconhecem dados alarmantes, como o fato do vírus da Hepatite B ser quase 100 vezes mais contagioso que o da Aids”, alerta a médica.

Com o objetivo de conscientizar a população carioca sobre os principais tipos de hepatites, riscos e formas de prevenção da doença, a Vaccini promove palestra informativa no dia 28 de julho, na Tijuca, Rio de Janeiro. “Vamos aproveitar a data – Dia Mundial de Combate às Hepatites – para falar sobre a importância das vacinas contra as Hepatites A e B. Infelizmente, ainda não existe vacina para o tipo C da doença”, explica Flavia.

Hepatite B

O vírus da Hepatite B é encontrado no sangue e em secreções. A doença, altamente infecciosa, é transmitida principalmente por relação sexual, além da exposição a agulhas, alicates e outros instrumentos cortantes contaminados. Mulheres infectadas também podem passar o vírus para o bebê durante a gestação e no momento do parto.

A melhor forma de prevenção contra a Hepatite B é a vacinação. “Muitas pessoas não sabem ou negligenciam o fato da doença ser realmente grave, podendo evoluir para casos de cirrose, câncer de fígado e até à morte” alerta a gerente da Vaccini. Outra preocupação dos médicos é que a Hepatite B pode ser assintomática, o que faz com que possíveis portadores do vírus transmitam a doença sem saber. “Não queremos aterrorizar ninguém, mas informar sobre cuidados fundamentais à saúde. A prevenção é sempre o melhor caminho; essa é a ideia que será enfatizada durante a palestra”, explica Flavia.

Disponível na rede de saúde pública para imunização de recém-nascidos e jovens de 11 a 24 anos de idade, a vacina contra Hepatite B é administrada em três doses.
Integrantes de grupos de risco, como profissionais da área da saúde, hemofílicos, imunodeprimidos e portadores de doenças crônicas também são vacinados gratuitamente. Para quem não está incluído nesta faixa etária, clínicas privadas de vacinação legalizadas junto ao Ministério e Secretarias de Saúde oferecem a vacina.

Hepatite A
O vírus da Hepatite A é transmitido via fecal-oral, principalmente por ingestão de água ou alimentos contaminados. Os sintomas mais comuns são náuseas, vômito e prurido, embora a doença se manifeste de forma assintomática muitas vezes.

Além da vacinação, considerada melhor método de prevenção, as pessoas devem evitar consumir bebidas e alimentos de procedência desconhecida. Frutos do mar devem ser bem cozidos, pois como filtram a água podem levar à transmissão do vírus no caso de estarem contaminados. Também é recomendado lavar bem as mãos com frequência.

Não há tratamento específico para a doença, apenas o repouso, além da ingestão de bastante água e dieta equilibrada. “É verdade que a Hepatite A não costuma evoluir para casos sérios ou trazer maiores complicações, mas a doença pode exigir um período longo de repouso, causando absenteísmo na escola ou trabalho. É um custo social e econômico que não vale a pena”, pondera Flavia.

A vacina da Hepatite A é indicada para pessoas de qualquer faixa etária a partir dos 12 meses de vida. São duas doses, com intervalo de seis meses. A vacina não é oferecida nos postos de saúde pública, mas pode ser encontrada em clínicas de vacinação.
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