terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Alimentos ricos em vitamina E


As vitaminas são substâncias necessárias para o nosso crescimento saudável, normalmente conseguimos as quantidades necessárias através da nossa alimentação, mas algumas vezes a dieta não é suficiente e é preciso que o seu médico prescreva um suplemento da vitamina carente. A vitamina E é especialmente necessária para o funcionamento ideal do nosso organismo e hoje vamos falar sobre alguns remédios para a falta desta vitamina em nosso organismo.

Nos tem sido indagado sobre quais são os sinais da falta de vitamina E no organismo e quais remédios existem a este respeito. Para responder, é preciso observar vários aspectos que, a seguir, explicaremos. A vitamina E é solúvel em gordura, por isso precisa da presença de gordura para sua absorção adequada. A vitamina E é absorvida através do sistema gastrointestinal e se armazena nos tecidos e órgãos de todo o corpo.

Algumas doenças causam perda de vitamina E, como a doença hepática, a doença celíaca e a fibrose cística. Os pacientes com insuficiência renal que se submetem a diálise crônica podem estar em risco de deficiência de vitamina E. Esses pacientes recebem com frequência infusões intravenosas, de suplementos de ferro, que podem atuar contra a vitamina E.

A deficiência de vitamina E provoca fadiga, problemas de concentração, debilidade do sistema imunológico, anemia e hipotireoidismo, assim como problemas de visão e irritabilidade. Os níveis de vitamina E baixos têm sido associados com a depressão.

Propriedades curativas da vitamina E:
A vitamina E é necessária para o funcionamento ótimo do sistema imunológico, a manutenção da saúde ocular e a proteção celular de todo o corpo. Também tem sido associada com a prevenção de diversas doenças. Os benefícios terapêuticos da vitamina E são:

Prevenção do câncer. A vitamina E é um conhecido antioxidante e tem sido associada à redução do risco de câncer de cólon, de mama, de colo do útero, de próstata e de pulmão.

Proteção do sistema imunológico. Diversos estudos têm confirmado que, após a suplementação com vitamina E, especialmente em pacientes idosos, a função do sistema imunológico é fortalecida. A vitamina E também detém a progressão da doença dos pacientes HIV positivos.

Prevenção de doenças oculares. Estudos clínicos sobre a vitamina E têm demonstrado que a suplementação reduz de forma significativa o risco de catarata e degeneração macular, especialmente entre as mulheres.

Prevenção da perda de memória. A deficiência de vitamina E tem sido associada com um mau desempenho em testes de memória em alguns pacientes idosos.

Tratamento da doença de Alzheimer. Em um estudo recente, os pacientes que tomaram suplementos diários de vitamina E mantiveram uma vida normal durante mais tempo.

Tratamento da diabetes. A vitamina E ajuda os pacientes diabéticos para processar a insulina de forma mais eficaz.

Alívio da dor. A vitamina E atua como anti-inflamatório e analgésico. Alguns estudos indicam que é útil para o tratamento da dor da artrite em algumas pessoas.

Prevenção da doença de Parkinson. O consumo de doses elevadas de vitamina E estão associados com um menor risco de desenvolver a doença de Parkinson.

Tratamento da discinesia tardia. As pessoas que recebem fármacos neurolépticos para a esquizofrenia ou outros transtornos podem apresentar um efeito colateral conhecido como discinesia tardia, em que experimentam contrações musculares involuntárias ou tremores. A suplementação com vitamina E diminui ou elimina esse efeito colateral em algumas pessoas.

Outros benefícios da vitamina E são menos claros e polêmicos, porque os resultados dos estudos são contraditórios ou porque faltam estudos controlados que os confirmem. Os destaques incluem a prevenção da doença cardíaca coronária, aumento da tolerância aos raios ultravioleta, o tratamento de ondas de calor, a manutenção e a reparação muscular e a fertilidade.

Alimentos indicados para falta de vitamina E:

Consumir ½ colher de sopa de óleo de gérmen de trigo por dia.
Consumir ½ xícara de cereal de gérmen de trigo por dia.
Consumir 2 punhados de amendoim por dia.
Ingerir 3,19 mg de xícara de Soja por dia.
Consumir ½ colher de sopa de óleo de milho com as refeições por dia.
Ingerir abacate (2,69 mg por unidade) e azeite de oliva (1,68 mg por colher de sopa).

Recomendações: Além disso, resulta benéfico consumir uvas, pêssegos, brócolis, couve de Bruxelas, ovos, tomates e amoras, são boas fontes de vitamina E.

Os alimentos frescos e crus contêm os valores mais elevados da vitamina. Tanto o calor como a luz, reduz a potência das vitaminas e dos minerais presentes nos alimentos frescos, por isso cozinhá-los em excesso ou guardá-los inadequadamente não é aconselhável.

Os alimentos cortados ou triturados têm mais superfície exposta à luz, por isso que as verduras e as frutas devem ser armazenadas inteiras para conservar toda sua potência vitamínica.

Precauções: A overdose de vitamina E (acima de 536 mg) produz náuseas, diarreia, dor de cabeça, dor abdominal, sangramento e pressão arterial elevada.

Os pacientes com doença cardíaca reumática, anemia ferropriva, hipertensão ou disfunção da tireoide devem consultar seu médico antes de tomar um suplemento de vitamina E, já que esta pode ter um impacto negativo sobre essas doenças. A vitamina E é bem tolerada, e os efeitos secundários são raros. No entanto, em algumas pessoas com deficiência de vitamina K, a vitamina E aumenta o risco de hemorragia. Em alguns casos, os efeitos secundários podem ser reduzidos ou eliminados ajustando a dose de vitamina E e vitamina K.

As pomadas, os cremes ou os óleos de vitamina E podem desencadear, por vezes, uma reação alérgica conhecida como dermatite de contato. As pessoas que devem aplicar topicamente preparações com vitamina E, pela primeira vez, ou que mudam o tipo de produto com a vitamina E que utilizam devem ser submetidas a um teste de pele para verificar a sensibilidade da pele à substância.

As pessoas que estão tomando anticoagulantes ou medicamentos anticonvulsivos tem que consultar o seu médico antes de receber suplementos de vitamina E, já que podem alterar a eficácia destes medicamentos. Os suplementos de ferro inorgânicos destroem a vitamina E, portanto, as pessoas que tomam suplementos de ferro devem espaçar as doses (por exemplo, o ferro na parte da manhã e à noite a vitamina E).

As doses elevadas de vitamina A diminuem a absorção da vitamina E, por isso são necessários ajustes das doses em pessoas que tomam suplementos de ambas as vitaminas. O álcool e o óleo mineral também podem reduzir a absorção de vitamina E, e essas substâncias devem ser proibidas para as pessoas com deficiência em vitamina E.

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