domingo, 13 de julho de 2008

Como preservar a fertilidade masculina

Redação, com colaboradores [13-07-2008]

Segundo estudos da Revista Brasileira da Ginecologia, a infertilidade é um fenômeno universal que atinge aproximadamente 15% dos casais, independente dos fatores socioeconômicos ou culturais. A infertilidade masculina representa até 50% dos casos, e embora possua muitas causas, a maioria pode ser prevenida se o homem tiver alguns cuidados e um acompanhamento médico freqüente.

Uma das causas determinantes da infertilidade masculina podem ser o local e as condições de trabalho. A exposição ao calor e a produtos químicos, como pesticidas, pode alterar o DNA do esperma e prejudicar a fertilidade. Ciclistas também precisam ficar atentos. De acordo com estudos da Associação Européia de Urologia, a bicicleta é uma freqüente causa de distúrbios andrológicos e urológicos.

Alguns hábitos como o fumo e o consumo excessivo de álcool também são fatores preocupantes para o homem. “O consumo excessivo de álcool pode interferir na produção de espermatozóides, além de reduzir a atividade sexual”, explica o urologista Bernardo Sobreiro. O abuso de drogas anti-hipertensivas, antibióticos e hormônios anabolizantes são outros fatores que podem causar infertilidade e devem ter o consumo controlado. O uso de roupas justas deve ser evitado, pois pode causar a elevação da temperatura testicular e ter como conseqüência a redução da qualidade do sêmen e a infertilidade.

Diagnóstico precoce

Muitas doenças interferem na fertilidade masculina, o que torna fundamental o diagnóstico precoce. “Uma febre que exceda 38,5ºC pode impedir a produção de espermatozóides por um período de até 6 meses”, alerta o urologista. O câncer de testículo, o linfoma e a leucemia estão entre as doenças mais comuns nos homens em idade reprodutiva. Medicamentos usados na quimioterapia e radioterapia podem causar a infertilidade. “O retorno da fertilidade pode levar até 5 anos, ou mesmo não ocorrer, o que faz com que o congelamento de esperma seja recomendado para esses pacientes”, ressalta.

O criptorquidismo ou testículos escondidos, que estão fora da bolsa escrotal no nascimento, também está relacionado a problemas na produção de espermatozóides, o que torna necessário o acompanhamento pediátrico. A caxumba após a puberdade também podem causar infertilidade, sendo a vacina a melhor forma de prevenção. Cerca de 10% dos pacientes com caxumba desenvolvem orquite bilateral, inflamação nos dois testículos, o que pode prejudicar a função testicular.

Outro cuidado é com relação às doenças sexualmente transmissíveis, pois podem obstruir o epidídimo, túbulo que coleta e armazena os espermatozóides produzidos pelo testículo. Além disso, é importante um controle no uso de lubrificantes vaginais, que podem provocar uma diminuição na movimentação dos espermatozóides.

Serviço: O Dr. Bernardo Sobreiro atende em Curitiba, na Clínica Saint Louis Griffon (41-3342-6903) e em Ponta Grossa, na Urolito (42-3235-4407).

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