quarta-feira, 13 de agosto de 2008

URTICÁRIA E ANGIOEDEMA

O ponto chave para o diagnóstico da urticária, consiste na maioria das vezes apenas no aspecto morfológico típico das lesões.

A procura da causa da urticária é condição básica para que se possa conseguir um resolução definitiva da mesma.

As causas que levam ao aparecimento das placas urticarianas são as mais diversas.

Podemos classificar as formas clínicas de urticária em agudas e crônicas, dependendo do tempo de duração da mesma. As formas agudas são de duração inferior à 6 semanas, e de fácil correlação com o agente causal. Já as formas crônicas são de duração superior à 6 semanas, e muitas vezes com fator causal de difícil ou impossível determinação.

Como causas de urticária aguda podemos citar: alimentos, medicamentos ou mais raramente infecções virais ou bacterianas. Em torno de 2/3 dos pacientes além das infecções, temos parasitas (protozoários ou helmintos), alimentos e antibióticos como causas mais comumente identificadas.

Apesar do grande número de causas de urticária crônica, é bastante frequente a não conclusão da causa básica da mesma, é o que chamamos urticária idiopática. Uma significativa percentagem de pessoas parecem ser sensíveis a aditivos alimentares, porém a eliminação dos mesmos da dieta nem sempre é efetivo, porque alguns aditivos podem apenas exacerbar a urticária não sendo a causa primária da mesma. Tanto nas formas agudas como nas formas crônicas um médico de preferência especialista, deve ser sempre consultado.

As manifestações clínicas são o surgimento das lesões descritas acima com um intenso prurido. As lesões são normalmente transitórias raramente persistindo por mais do que 12 à 24 horas, tendem a reaparecer com outros aspectos e em outros locais da pele após um determinado período de tempo, variam muito de tamanho (podendo ter de 1 à 20 cm) e de número (podendo ter de 1 à 100 e às vezes até mais lesões).

A urticária aguda é mais comum em jovens, enquanto a crônica acomete principalmente mulheres entre 30 à 50 anos, porém pode estar presente em qualquer idade.

O tratamento da urticária deve sempre ser conduzido por médico, as soluções caseiras com pomadas e outras medidas devem ser a todo custo evitadas.

A primeira medida a se tomar é evitar o contato com o agente agressor que ocasionou o distúrbio, por exemplo se a urticária apareceu após a ingestão de um determinado medicamento, esse deve ser interrompido. Condições mais difíceis, como estresse emocional, devem ser na medida do possível neutralizadas.

É importante salientar que em muitos casos, o fator que está causando a urticária não é identificado.

Do ponto de vista do tratamento medicamentoso, os anti-histamínicos são as drogas por excelência para o tratamento dessa doença. A escolha do anti-histamínico deve sempre ser feita por um médico. A auto-medicação pode eventualmente levar as complicações sérias, já que alguns anti-histamínicos podem provocar efeitos colaterais indesejáveis e graves. Finalmente, em alguns casos mais graves pode ser necessário o uso de anti-inflamatórios hormonais(corticosteróides).

Angioedema é o termo usado para descrever o inchaço profundo da pele e do subcutâneo, usualmente envolvendo olhos, lábios, língua e genitália que muitas vezes são de aparecimento concomitante ao quadro de urticária.

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