quinta-feira, 19 de março de 2015

Estudo desvenda como exercícios protegem o pâncreas de diabético

Células beta pancreáticas, nas quais a insulina está marcada em vermelho (imagem: Estela Gil e Amarylis Wanschel)

Karina Toledo | Agência FAPESP – Um estudo conduzido na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou que uma substância secretada pelos músculos em resposta ao exercício físico – a interleucina 6 (IL-6) – aumenta a sobrevivência das células pancreáticas produtoras de insulina em um modelo de diabetes do tipo 1.

Os resultados foram divulgados em artigo publicado no The FASEB Journal. Também mereceram destaque na seção “Research Highlights” da revista Nature Reviews Endocrinology.

“Além de reforçar a importância da atividade física no controle do diabetes, a descoberta abre caminho para o desenvolvimento de drogas que simulem a ação da IL-6 no pâncreas”, disse Claudio Cesar Zoppi, pesquisador do Laboratório de Pâncreas Endócrino e Metabolismo do Departamento de Biologia Estrutural e Funcional da Unicamp e um dos autores do artigo.

O diabetes do tipo 1 é provocado pelo ataque autoimune às células beta produtoras de insulina, explicou o pesquisador. À medida que as células morrem, a produção do hormônio vai se tornando insuficiente para controlar os níveis de açúcar no sangue.

Estudos recentes já haviam mostrado que, em portadores de diabetes do tipo 1 e também do tipo 2 (casos em que a produção de insulina é elevada, porém há resistência de certas células à ação do hormônio), a adoção de um programa de treinamento físico melhora tanto a sobrevivência como a função das células beta.

Resultados da literatura científica também indicam que a atividade física não apenas torna o ambiente do pâncreas mais favorável à sobrevivência das células – reduzindo, por exemplo, a glicemia, a inflamação e os triglicérides – como também induz adaptações diretas nas células beta.

“A pergunta que tentamos responder neste estudo foi: quais mecanismos moleculares e intracelulares são alterados nas células beta pelo exercício físico e como esse sinal chega até o pâncreas?”, disse Zoppi.

Para desvendar o enigma, diversos experimentos foram realizados durante o pós-doutorado de Flávia Maria Moura de Paula, realizado com Bolsa da FAPESP e supervisão do professor Antonio Carlos Boschero, da Unicamp. Boschero e Zoppi também estão ligados ao Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC, na sigla em inglês), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) da FAPESP.

Em um dos modelos, camundongos saudáveis foram submetidos durante dois meses a um programa de treinamento físico de resistência, ou seja, de longa duração e baixa intensidade. Após esse período, os pesquisadores coletaram amostras de ilhotas pancreáticas, estrutura nas quais se situam as células beta produtoras de insulina.

“O passo seguinte foi simular, in vitro, o ataque autoimune às células beta de forma semelhante à que ocorre em portadores de diabetes tipo 1. Para isso, incubamos as ilhotas dos camundongos com as citocinas pró-inflamatórias interferon-gamma e interleucina 1-beta, as mesmas secretadas pelas células de defesa”, explicou Zoppi.

As ilhotas dos camundongos treinados apresentaram taxa de mortalidade 50% menor que as dos camundongos sedentários, pertencentes ao grupo controle. Além disso, os pesquisadores observaram que havia uma menor produção de óxido nítrico e da proteína caspase 3 clivada, substâncias que sinalizam para a célula que é hora de entrar em processo de apoptose (morte celular programada).

“Mas as ilhotas pancreáticas possuem outros tipos de células, dentre elas a alfa e a delta. Precisávamos mostrar mais especificamente o efeito do exercício sobre as células beta”, disse Zoppi.

Experimentos in vitro foram então feitos com duas linhagens celulares de células beta: a INS-1E (proveniente de rato) e a MIN-6 (proveniente de camundongo). O estímulo do exercício físico foi simulado farmacologicamente, explicou o pesquisador.

“Incubamos uma linhagem de célula muscular com uma droga conhecida por induzir as mesmas adaptações promovidas pelo exercício de resistência. Em seguida, incubamos as linhagens de células beta apenas com o meio de cultura dessas células musculares ‘treinadas’ farmacologicamente. Em outro experimento, as linhagens de células beta foram incubadas com soro dos animais submetidos ao treinamento de resistência. Dessa forma, foi possível simular o ambiente celular de um animal treinado”, disse.

Os resultados foram semelhantes ao observado no experimento feito com as ilhotas. A mortalidade das células INS-1E “treinadas” foi 50% menor que na situação controle.

“Ainda faltava descobrir qual molécula seria a interlocutora nessa conversa entre o músculo e as células beta. Imaginamos que uma possível candidata seria a IL-6, pois as contrações musculares estimulam a liberação de grandes quantidades dessa citocina”, contou Zoppi.

Além disso, acrescentou o pesquisador, estudos recentes haviam mostrado que a IL-6 é um importante sinalizador entre tecidos, principalmente aqueles envolvidos no controle glicêmico, enviando sinais dos músculos para órgãos como o fígado e o hipotálamo.

Para testar a hipótese, os pesquisadores repetiram os experimentos iniciais e observaram que, quando um inibidor farmacológico da IL-6 era acrescentado no meio de cultura, o efeito protetor do exercício era abolido.

Para reforçar os resultados, o grupo usou um modelo de camundongo modificado geneticamente para não expressar a IL-6. Os animais foram submetidos ao treinamento e, após dois meses, ilhotas de animais controle (sedentários) foram tratadas, nas mesmas condições anteriores, com o soro de animais treinados que não expressavam a IL-6.

“Repetimos o mesmo experimento e, nesse caso, o exercício físico não teve nenhum efeito protetor sobre as células beta”, contou Zoppi.

Novas drogas

Atualmente, De Paula realiza experimentos com ilhotas de doadores humanos no Laboratório de Medicina Experimental, da Universidade Livre de Bruxelas, na Bélgica, para tentar repetir os resultados observados em camundongos. O grupo da Unicamp também planeja um estudo para prospectar moléculas capazes de ativar a mesma via de sinalização da IL-6 no pâncreas.

“Acredito que não poderemos usar diretamente a IL-6 como tratamento, pois ela apresenta múltiplas ações e, dependendo do contexto, pode ter ação anti ou pró-inflamatória. Talvez possamos encontrar um análogo com efeito terapêutico”, explicou Zoppi.

A pesquisa está sendo realizada no âmbito do Projeto Temático “Mecanismos moleculares envolvidos na disfunção e morte de células beta pancreáticas no Diabetes Mellitus: estratégias para a inibição desses processos e para a recuperação da massa insular em diferentes modelos celulares e animais”, coordenado por Boschero.

fonte:http://agencia.fapesp.br/estudo_desvenda_como_exercicios_protegem_o_pancreas_de_diabetico/20842/
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Limão ajuda na digestão e na dieta

Alimento também é rico em vitamina C, tem ação antioxidante e previne cálculos biliares

O limão é considerado um dos mais potentes alimentos detox, pois ajuda na eliminação de toxinas acumuladas (ambientais e alimentares), tem ação alcalinizante, além de ajudar na digestão. Por ser rico em vitamina C e flavonoides previne contra o câncer, fortalece o sistema imunológico, é um anti-inflamatório natural, protege o DNA celular, reduz a pressão arterial e deixa os vasos sanguíneos elásticos e resistentes. Ele ajuda a emagrecer porque, além de poucas calorias (20 por unidade), tem muitos nutrientes importantes para metabolizar a glicose e oxidar as gorduras. Seu consumo frequente promove a saúde.

Tipos de limão e nutrientes
Ao todo, estima-se que existam cerca de 100 espécies no mundo. No Brasil encontramos quatro tipos principais: tahiti, galego, siciliano e cravo. Limão contém vitamina C, ácido cítrico, diversos bioflavonoides, vitaminas do complexo B, folato, cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio e fibras. Não há grandes diferenças entre os valores nutricionais presentes nos diversos tipos de limão.

Alimento alcalino
O limão é ácido no sabor, porém tem ação alcalinizante no organismo. Na verdade o limão é um dos alimentos mais alcalinos e isso é ótimo para neutralizar a tendência à acidez no corpo. O limão induz à produção de agentes alcalinos nos fluidos corporais, ajudando a restabelecer um pH equilibrado, o que contribui para a vitalidade e a longevidade.

Poderoso antioxidante
O limão é excelente fonte de vitamina C e de flavonoides (hesperidina, polifenóis, ácido elágico), com ação antioxidante e imunoestimulante, ajudando o corpo a lutar contra gripes e resfriados, e outras infecções.

Sistema digestivo
O limão ajuda na digestão porque estimula o fígado a produzir mais enzimas digestivas, melhora a ação da bile (que digere as gorduras), tem uma composição química semelhante à da saliva e do ácido clorídrico produzido pelo estômago atuando na digestão de amidos e proteínas, e ainda estimula a função intestinal, ajudando a corpo a eliminar os resíduos com maior eficiência.

Quebra pedra
O ácido cítrico presente no suco de limão ajuda a dissolver os cálculos biliares, os depósitos de cálcio nos vasos sanguíneos e as pedras nos rins, além de diluir e eliminar o ácido úrico (um cristal causador da gota).

Efeito anticancerígeno
O fruto contém 22 compostos diferentes com ação anticancerígena, incluindo o limoneno, um óleo que retarda ou paralisa o crescimento de tumores em animais, e glicosídeos de flavonol que param a divisão celular em células cancerosas.

Neuroprotetor
A casca de limão contém um potente fitoquímico, a tangeretina, que se mostrou eficaz para prevenir distúrbios cerebrais, como a doença de Parkinson. Um estudo com animais mostrou que a tangeretina tem ação neuroprotetora e aumenta os níveis de dopamina, um neurotransmissor que tem seus níveis reduzidos nos portadores de Parkinson. A tangeretina ainda ajuda a reduzir a taxa de colesterol e tem ação antitumoral na leucemia.

Limão emagrece
A naringenina, um flavonoide encontrado em cítricos, apresentou grande potencial para prevenção da obesidade e da síndrome metabólica (onde o acúmulo de gordura visceral evolui para o diabetes tipo 2 e favorece a ocorrência de doenças do aparelho cardiovascular) em recente estudo realizado por pesquisadores canadenses e publicado na revista Diabetes, da American Diabetes Association.

O estudo feito com camundongos mostrou que os animais que tiveram a alimentação enriquecida com naringenina apresentaram melhora dos níveis de colesterol e triglicerídeos, assim como uma redução da resistência à insulina e o metabolismo da glicose normalizado, um dos fatores que influencia diretamente o emagrecimento. Não houve restrição calórica e nem de gordura administrada às cobaias. Dois grupos de camundongos foram alimentados da mesma maneira, mas somente um deles teve o flavonoide adicionado à alimentação e este grupo não desenvolveu obesidade e outras disfunções metabólicas.

Vitamina C detona gordura
Diversos estudos correlacionaram um nível baixo de vitamina C circulando no sangue com o aumento de gordura corporal e da medida da circunferência abdominal. Uma pesquisa realizada em 2006 na Universidade do Arizona verificou que a vitamina C circulante está diretamente ligada à oxidação das gorduras, que é a habilidade do corpo de usar a gordura como combustível durante a prática de atividades físicas e no repouso, ou seja, com níveis adequados de vitamina C o corpo queima mais eficientemente a gordura estocada.

Dose diária
Para ter saúde um limão por dia é suficiente, mas nada impede que você consuma dois ou três. Tome água com limão para um rápido detox, faça uma limonada (aproveite a casca), acrescente em outros sucos (combina com tudo), tempere saladas e legumes, esprema na sopa ou no prato pronto (pescados e carne). Um alerta: evite chupar o limão para não danificar o esmalte dental, devido ao seu alto conteúdo de ácido cítrico.

fonte:http://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/18128-limao-ajuda-na-digestao-e-na-dieta
por:Dra. Tamara Mazaracki NUTRÓLOGO - CRM 52301716/RJ
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Couve-flor inibe o crescimento de células cancerígena

Ela também reduz as chances de ataques cardíacos e derrames cerebrais

Você conhece todo o potencial da couve-flor? Ela abriga vários nutrientes e a lista é generosa: cálcio, aliado dos dentes e ossos, potássio, que controla a pressão arterial e previne o AVC, sódio, aliado do coração e dos músculos, fósforo, enxofre, magnésio, bom para quem tem diabetes, silício, cloro e ferro, que previne anemia. A vitamina C, boa para a imunidade, vitaminas do complexo B, aliadas do cérebro, e as fibras, que melhoram o trânsito intestinal e proporcionam saciedade, também estão presentes em boas quantidades na couve-flor.

Sem dúvida a couve-flor reforça o nosso sistema imunológico e contribui bastante para uma vida mais saudável, prevenindo gripes resfriados. Elas possuem também sulforafanos, que contém enxofre. Eles são conhecidos por serem úteis como contra o câncer e inibem o crescimento das células cancerígenas de pulmão, mama e o câncer de bexiga.

A ação anti-inflamatória da couve-flor mantém o vaso sanguíneo flexível e eficiente. O sulforafano ajuda também a reverter danos nos vasos sanguíneos. A alicina, também presente, reduz as chances de ataques cardíacos e derrames. O potássio presente no alimento também irá ajudar a regular a pressão arterial.

Devido ao alto teor de fibras a couve-flor melhora a microbiota intestinal. Com a microbiota mais saudável o trânsito intestinal fica mais eficiente e até mesmo o sistema imunológico fica mais forte. Estas fibras também farão com que a pessoa sinta mais saciedade e então pode contribuir para a perda de peso.

Entretanto, algumas pessoas tem a produção de gases aumentada após o consumo da couve-flor, podendo diminuir este efeito com o consumo de chá de camomila.

Outro grande benefício de se consumir couve-flor é que é um alimento rico em antioxidantes. Portanto, ela é eficaz no combate aos radicais livres. Ao fazer isso, ela irá prevenir cânceres, diminuir os riscos de doenças cerebrais degenerativas e também do envelhecimento celular.

A couve-flor pode ser consumida refogada, cozida, gratinada ou em forma de salada. Você também pode cozinha-la ao vapor, preservando nutrientes. O recomendável para se obter os benefícios nutritivos da couve-flor é consumir de um a dois buquês por dia. Evite combiná-la com alimentos mais calóricos, como um molho branco com creme de leite.

fonte:http://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/18300-couve-flor-inibe-o-crescimento-de-celulas-cancerigena
por:Rita Novais NUTRICIONISTA - CRN 6609/SP
imagem:casa.umcomo.com.br
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L-carnitina contribui para a queima de gorduras


Substância também é benéfica para os músculos e ajuda a controlar os níveis de colesterol

A L-carnitina consiste na forma biologicamente ativa da carnitina (3-hidroxi-4-N- trimetilamino-butirato), um composto orgânico nitrogenado presente no organismo em pequenas quantidades e armazenado principalmente nos músculos esqueléticos e cardíaco, além de rins e cérebro.

A biossíntese da L-carnitina ocorre nos rins, no cérebro e, sobretudo, no fígado a partir dos aminoácidos essenciais lisina e metionina, necessitando também da presença de ferro e um conjunto de vitaminas do complexo B, a exemplo da vitamina B3 (niacina), vitamina B6 (piridoxina), vitamina B9 (ácido fólico) e da vitamina C (ácido ascórbico) que desempenham papéis importantes neste processo. O excedente da L-carnitina é eliminado via renal, através da urina.

Além de sintetizada pelo organismo, a L-carnitina é obtida por meio da alimentação, especialmente pelo consumo de carnes vermelhas (carne bovina, carneiro e cordeiro) e em outros alimentos de origem animal, como peixes (a exemplo do bacalhau), aves e leite (sobretudo na fração do soro de leite). Os alimentos de origem vegetal apresentam nenhuma ou baixa quantidade de carnitina. Atualmente, ela também pode ser obtida por meio da suplementação.

Estima-se que o corpo humano tenha cerca de 20 a 25 g de carnitina e a concentração orgânica de carnitina é resultante de processos metabólicos, tais como a ingestão, biossíntese, metabolização celular e excreção.

A L-carnitina é de fundamental importância nos processos de geração de energia para o funcionamento de todo o organismo. Isto ocorre basicamente porque a L-carnitina é responsável por garantir o transporte de ácidos graxos (gordura) para o interior de uma organela chamada mitocôndria, que irá oxidá-los para gerar a adenosina trifosfato (ATP).

Benefícios comprovados
Ajuda a queimar gordura: Diante da ausência ou baixas quantidade de L-carnitina não há como o organismo metabolizar a maior parte da gordura disponível para a oxidação e geração de energia pelas mitocôndrias, fator que favorece o acúmulo de gordura corporal e consequentemente outras alterações metabólicas.

Aliada nos exercícios: A L-carnitina tem sido considerada uma grande aliada dos praticantes de exercícios por melhorar a performance física durante e após a atividade física. Ela ajuda a diminuir a perda da reserva de carboidratos no músculo durante o exercício, já que promove a maior queima de gorduras.

A L-carnitina também contribui para o retardo da fadiga e melhora o desempenho físico. Isto ocorre porque ela ativa enzimas que favorecem a menor produção de ácido lático.

Carne vermelha é fonte de L-carnitina
Adicionalmente, a L-carnitina pode contribuir para a vasodilatação, permitindo maior suprimento de oxigênio e nutrientes às células musculares. Ela está envolvida na redução do stress oxidativo, ou seja, na proteção do organismo frente à ação de radicais livres, impactando positivamente no processo de recuperação após o exercício físico.

Controla os níveis de colesterol: A L-carnitina tem demonstrado um papel no controle de dislipidemias, alterações do colesterol. Isto porque ela atua como um importante fator na oxidação de gorduras, aumenta a mobilização de triglicerídeos, contribuindo assim no controle do colesterol com redução das lipoproteínas de muito baixa densidade (partículas VLDL-c) no sangue, um fator de risco proeminente de doenças cardiovasculares. A ação desta substância desperta interesse na pesquisa também em pacientes sob tratamento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) que frequentemente necessitam do controle de dislipidemias.

Melhora o fluxo sanguíneo: Em virtude da ação vasodilatadora, a L-carnitina tem apresentado resultados favoráveis no aumento do fluxo sanguíneo em condições como doenças isquêmicas e, em indivíduos com insuficiência renal submetidos à hemodiálise que, recorrentemente cursam com quedas acentuadas na concentração plasmática de L-carnitina.

Benefícios em estudos
Boa para o cérebro: Embora ainda sejam necessários mais estudos, no sistema nervoso central, a L-carnitina e, em especial, a acetil-L-carnitina, uma forma que demonstra maior capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica, podem atuar retardando o envelhecimento das células neuronais em função de potencial efeito antioxidante. Isto porque refletir na melhor capacidade em processos de aprendizagem e memorização e retardar processos neurodegenerativos.


O suplemento de L-carnitina
Atualmente, há controvérsias em relação à eficácia da suplementação de L-carnitina devido à falta de consistência nos resultados de estudos clínicos experimentais, demonstrando nenhum ou pouco benefício, especialmente em indivíduos que não apresentam deficiência da substância no organismo. Portanto, ainda são necessárias mais pesquisas com o intuito de elucidar os efeitos destes suplementos a curto e longo prazo.

Acredita-se que até 25% da necessidade diária de carnitina seja suprida por meio da síntese pelo organismo e o restante é fornecido pela alimentação. Adultos que possuem uma dieta equilibrada e que contemple alimentos de origem animal ingerem em torno de 50 a 100 mg de carnitina por dia.

Contudo, em casos de indivíduos que não consigam ingerir as quantidades necessárias pela alimentação, como no caso de vegetarianos restritos e pessoas que estejam sob uma dieta de elevada restrição calórica podem apresentar benefícios discretos com a suplementação de L- carnitina.

Determinadas patologias levam à deficiência desta substância, a exemplo da deficiência primária em carnitina - uma doença metabólica e de caráter hereditário, enquanto outras condições decorrem tanto da deficiência na biossíntese quanto da sua eliminação - como ocorre em pacientes submetidos à sessões de hemodiálise. Nestes casos, a suplementação de L-carnitina pode figurar como ferramenta de grande importância terapêutica.

Como consumir o suplemento de L-carnitina
Recomenda-se que a L-carnitina seja administrada em horário próximo ao início ou após o exercício físico, com o objetivo de maximizar o efeito desta substância no processo de geração de energia para os músculos e sua reparação e/ou no período da manhã e tarde, dosada de forma fracionada em duas ou três tomadas com intervalos de 3 a 4 horas.

De acordo com a tolerância individual, em alguns casos, a L-carnitina pode causar picos de energia e, consequentemente, dificuldade para adormecer prejudicando assim a qualidade do sono. Dessa forma, recomenda-se evitar o consumo da L-carnitina após às 17h ou próximo ao horário de dormir.

É preciso consultar um médico nutrólogo ou um nutricionista antes de ingerir os suplementos de L-carnitina.

Quantidade recomendada de L-carnitina
Atualmente não há recomendação estabelecida para a suplementação de L-carnitina. Entretanto, em geral, orienta-se para adultos inicialmente a posologia de 1.000 mg de L- carnitina diariamente, sendo que a dose pode ser ajustada de acordo com a tolerância gradualmente a até 3.000 mg.

Riscos ao ingerir em excesso
Apesar de limitações nos estudos atualmente disponíveis, quantidades diárias entre 3.000 a 5.000 mg de L-carnitina podem provocar sintomas como cefaléia, náuseas e distúrbios gastrointestinais, como cólicas abdominais, azia, sendo contraindicado para indivíduos que apresentem gastrite e diarreia. Efeitos colaterais como erupção cutânea e aumento do apetite, apesar de relatadas, demonstram ser menos frequentes.

Em casos raros com doses elevadas pode haver aumento da frequência cardíaca e pressão arterial, devendo o uso ser cauteloso em indivíduos com hipertensão arterial. Em virtude da reabsorção e excreção através dos rins, deve ser criteriosa a suplementação em indivíduos com doenças renais, porém que não realizam hemodiálise.

A L-carnitina é um antagonista da ação dos hormônios tireoidianos, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), sendo contraindicados em indivíduos que apresentem níveis baixos ou limítrofes de atividade tireoidiana.

Pesquisas recentes evidenciaram que a ingestão a longo prazo de quantidade excessiva de L-carnitina através da alimentação por carnes vermelhas, poderia induzir à formação de um composto denominado N-óxido de trimetilamina (TMAO) pela microbiota intestinal que impacta negativamente no organismo com o desenvolvimento da aterosclerose.

Interações
Quanto a interações entre medicamentos e a L-carnitina pode ocorrer retardo da coagulação sanguínea em virtude do aumento dos efeitos de remédios anticoagulantes como acenocumarol e varfarina. O ácido valpróico, medicação anti-convulsiva, pode também reduzir os níveis sanguíneos de L-carnitina. Por falta de maiores estudos em relação à sua segurança, a suplementação não é recomendada durante períodos especiais como a gestação e lactação, salvo em situações excepcionais e sob acompanhamento de profissional de saúde.

Combinações
As pesquisas sugerem que a suplementação da L-carnitina por si só não é capaz de proporcionar os benefícios mencionados acima. Por este motivo, recomenda-se a associação da L- carnitina com alimentos ou suplementos fontes de carboidratos que poderiam estimular a secreção do hormônio insulina e a captação muscular adequada de L-carnitina.

Além disso, pode ser de especial interesse no processo de redução de gordura corporal em atletas e praticantes regulares de exercícios físicos, a associação da L-carnitina com substâncias de ação termogênica, ou seja, que possuem a capacidade de promover o gasto energético através do aumento da produção de calor. Exemplos de termogênicos são: chá verde, laranja-amarga, erva-mate, entre outros. Esses termogênicos podem ter efeito sinérgico e potencializar a ação da L-carnitina.

Fonte consultada:
Nutricionista Clarissa Fujiwara, especialista do portal Minha Vida
http://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/18282-l-carnitina-contribui-para-a-queima-de-gorduras
Por Bruna Stuppiello
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Como combater os sintomas de gripes e resfriados


Os resfriados e a gripe são condições muito comuns, especialmente no inverno, que afetam as pessoas e se propagam com grande facilidade. Apesar de muitas pessoas pensarem que se trata da mesma condição, cada um apresenta sintomas diferentes e afeta partes diferentes do trato respiratório. Por isso, vamos te contar como combater a gripe e os resfriados.

Dores musculares e nas articulações, calafrios, tonturas, cansaço extremo, náuseas e vômitos, ou dores de cabeça são alguns dos sintomas mais característicos da gripe, uma das condições mais destacadas desta época do ano juntamente com os resfriados, quer conhecer algumas dicas e tratamentos para combater essa ameaça?

Os sintomas de gripes e resfriados:
O nariz, a garganta, os brônquios e, esporadicamente, os pulmões são algumas das áreas do corpo mais frequentemente afetadas pela infecção viral aguda das vias respiratórias superiores, conhecida como gripe, a qual é responsável por causar febre que varia entre 38 e 40°C.

Com uma duração de aproximadamente uma semana em nosso organismo, o vírus da gripe pode ser transmitido certa facilidade de uma pessoa para outra por meio de uma série de pequenas partículas expulsas nas tosses e espirros da pessoa infectada, expandindo-se de forma considerável em epidemias sazonais. Outra das formas mais comuns de contrair a gripe é quando uma pessoa mantém contato com algo que está impregnado com este vírus e, em seguida, toca alguma parte do seu corpo, como o nariz ou esfrega os olhos.

Somente em casos excepcionais, como as crianças, as pessoas mais velhas ou que são dominadas pelos efeitos de outras condições, podem ver agravados os efeitos da gripe em seu organismo.

Em linhas gerais, entre o segundo e o quarto dia, é possível notar como a febre e as dores musculares começam a desaparecer para que se apresentem ou se mantenham outros sintomas um pouco desconfortáveis como a garganta, espirros ou tosse frequentes. A sensação de cansaço e a tosse seca podem permanecer após há primeira semana.

Para aqueles pacientes que sofrem por uma gripe em uma escala mais aguda, o seu médico irá prescrever antivirais e outros tipos de medicamentos no caso de apresentar certas complicações.

Algumas das medidas preventivas que nos recomendam todos os médicos são permanecer em casa um dia depois que a febre tenha desaparecido, evitar compartilhar alimentos e outros utensílios de uso doméstico, caso você conviva com outras pessoas, cobrir a boca ao tossir com um lenço de papel e manter a máxima higiene das mãos.

Por outro lado, o resfriado se apresenta como uma doença viral das vias respiratórias capaz de provocar a inflamação das áreas da cavidade nasal, como o nariz ou a laringe e que, ao contrário do que acontecia com a gripe, não costuma produzir febre. Os primeiros sintomas de um resfriado estão relacionados com a congestão nasal, garganta seca, coriza ou espirros. A tosse aparece quando os sintomas nasais começam a diminuir.

Como prevenir os sintomas
Entre outras coisas, é recomendado se afastar daquelas pessoas que estão infectadas com o vírus da gripe ou estejam resfriadas, ventilar a casa e seu local de trabalho durante alguns minutos todos os dias para renovar o ar no interior e evitar que o contágio se estenda.

Conforme especificado em linhas anteriores, o melhor é evitar o contato com aqueles objetos que possam ter sido contaminados pela saliva ou secreções de pessoas infectadas pelo vírus da gripe.

De fato, no inverno vamos tentar nos abrigar convenientemente e evitar aqueles lugares com um aquecimento muito elevado, assim como deixar de lado hábitos prejudiciais para o nosso organismo, como fumar ou beber álcool ou, inclusive, comer alimentos ricos em vitamina E e C para fortalecer nossas defesas, como tangerina, kiwi, banana e morangos. Inclusive, vamos optar por praticar esporte regularmente, o que ajudará a melhorar o funcionamento do nosso sistema imunológico.

Combater os sintomas de gripes e resfriados:
Uma vez que a gripe ou o resfriado tenham dominado o nosso organismo, é possível aliviar os primeiros sintomas, como pode ser com o consumo de bebidas e refeições quentes, evitar se abrigar em excesso quando a febre se apodera porque a única coisa que você conseguirá é aumentar a temperatura corporal, e não submeta o corpo de forma alguma a esforços extremos desnecessários.

Alguns dos remédios que temos a nossa disposição em nosso ambiente doméstico para tratar os sintomas de resfriados ou gripe são, por exemplo, o leite com mel, infusão de limão, canela e mel, limão com azeite de oliva, gengibre, suco de laranja quente acompanhado de mel, infusão de hortelã poejo ou de camomila e tomilho, o qual é antisséptico.

fonte:http://www.saudedicas.com.br/doencas/como-combater-os-sintomas-de-gripes-e-resfriados-1836613
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Nutricionista fala sobre os benefícios da melancia para a saúde

A nutricionista Alana Sampaio fala sobre os benefícios da melancia para a saúde. 

Para começar trata-se de uma fruta riquíssima em água auxiliando na hidratação do organismo. Também possui o licopeno que combate o envelhecimento precoce e o câncer de próstata.Você sabia que a casca da melancia possui muitas fibras que ajudam a combater o colestrol e a diabetes

Saiba como aproveitar a fruta em sua totalidade evitando o desperdício e favorecendo sua saúde.



fonte:http://www.guiadanutricao.com/2015/03/melancia-dieta-outono-2015.html
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