terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Como prevenir o diabetes

Modificar hábitos de vida ajuda. Quem consegue? Mas há outras medidas possíveis

Marcos Santos/USP Imagens - O teste deve ser repetido a cada três anos para se certificar de que a doença não se instalou

Todos os anos, mais de 85 milhões de norte-americanos, e mais de 30 milhões de brasileiros com idade superior a 20 anos, apresentariam exames de sangue anormais para a dosagem de açúcar no sangue, ou para o teste de tolerância à glicose. Nesse último, o indivíduo toma uma bebida com concentração de glicose e uma série de exames de sangue é realizada após 30 minutos, uma hora, duas horas e três horas. O teste, fundamentalmente, avalia a capacidade e a velocidade do corpo em quebrar a glicose ingerida e “limpar” o sangue do excesso de açúcar.

Pessoas com diabetes apresentam concentração mais alta de glicose, após um jejum de dez horas, e também não conseguem eliminar a glicose ingerida em tempo satisfatório. Das pessoas com testes anormais 20% a 30% serão portadores da doença dentro de cinco anos. No entanto, vários estudos demonstraram que se essas pessoas intolerantes à glicose conseguissem modificar substancialmente alguns hábitos de vida, como obesidade ou elevada porcentagem de gordura concentrada no abdome, tabagismo e sedentarismo, as chances de desenvolver diabetes reduzem-se drasticamente.

Tendo em vista a difícil tarefa de mudar o modus vivendi das pessoas, os cientistas e as autoridades mundiais de saúde debatem o benefício de prevenir o diabetes e as desvantagens potenciais de recomendar a realização rotineira dos exames de glicose em todas as pessoas da população.

Diabetes: a alta concentração de glicose. (Ilustração: Milena)

Um estudo recentemente publicado na revista Annals of Internal Medicine, por um grupo de cientistas da Força-Tarefa Americana de Serviços de Prevenção (US Prevention Services Task Force) liderado pelo doutor Albert Siu, analisou todas as publicações científicas relacionadas a esse assunto e concluíram que a recomendação de testar as pessoas de risco mais elevado para intolerância à glicose seria bem justificada.

Ficou claro, no entanto, que o simples exame de sangue não previne o diabetes, a menos que seja acompanhado por um programa intensivo de aconselhamento e modificação de hábitos e comportamentos. Doutor Siu recomenda, portanto, a primeira realização do teste em todas as pessoas com idade acima de 40 anos, que estejam obesas, ou que tenham elevado risco familiar hereditário de diabetes ou de doenças cardiovasculares. O teste deverá ser repetido a cada três anos para se certificar de que a doença não se instalou.

Nas pessoas com intolerância à glicose, os cientistas recomendam programas intensivos individuais de controle da obesidade, do tabagismo e do sedentarismo como medidas para prevenir diabetes, infarto e derrames. O doutor Siu enfatiza que a modificação dos hábitos e dos comportamentos tem maior eficiência em prevenir a doença, além de ser mais barata, do que a prescrição de remédios para diabetes como metformina, amplamente difundida nos meios médicos. Com benefícios já descritos, o doutor Siu e sua força-tarefa sugerem que as autoridades de saúde estabeleçam programas de prevenção eficientes e de amplo acesso à população, independentemente de seu poder aquisitivo.

Nesse sentido, medidas simples podem ajudar a determinar o risco de uma pessoa morrer de doenças cardiovasculares ou diabetes. Um estudo publicado pela equipe da doutora Karine Sahakyan demonstrou que, mesmo em pessoas com peso normal, a presença de excesso de gordura na região central, como a famosa barriguinha, apresenta o dobro de risco de infarto, derrame e morte precoce, quando comparada com as pessoas sem acúmulo de gordura central. Bastaria uma medida da circunferência da barriga comparada com a da cintura. Exame simples e rápido que poderia alertar as pessoas sem sobrepeso para um risco oculto de desastre.

Quem sabe iremos pensar nisso após a conclusão da Operação Lava Jato. Temos outras prioridades nas políticas nacionais, mais urgentes do que evitar milhares de mortes de nossos compatriotas.

fonte:cartacapital.com.br
por Riad Younes
Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Cientistas cancelam folgas de fim de ano para estudar o vírus zika em SP

Rede de pesquisa para epidemia e microcefalia já tem 31 laboratórios.
Biólogos já começaram experimentos com camundongos infectados.

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Jean Pierre Peron (esq.) com sua equipe e camundongos de experimento com o zika (Foto: Rafael Garcia/G1)

Os cientistas da rede de pesquisa montada em São Paulo para pesquisa do vírus zika vão passar o recesso de Natal e Ano Novo trabalhando para estudar a doença. Pelo menos 160 pesquisadores, distribuídos por 31 laboratórios pelo estado, estão com projetos em andamento.
Na terça-feira (22), o ICB (Instituto de Ciências Biomédicas), da USP, já tinha conseguido manter culturas do vírus em células -- algo necessário para uso em experimentos e para diagnósticos por DNA. As primeiras fêmeas de camundongo grávidas foram infectadas na véspera de Natal, para um estudo que busca mostrar como o zika pode estar causando casos de microcefalia, fenômeno registrado sobretudo no Nordeste.
Segundo os cientistas, a expectativa é que, dentro de pouco mais de um mês, já exista um exame para diagnosticar o zika por sorologia -- mais prático, barato e versátil que o de DNA. Isso será essencial para investigar a distribuição do vírus em São Paulo, onde se suspeita que muitos diagnósticos de dengue sejam na verdade casos de zika.
"Os dias em que esse vírus passa circulando invisível já estão contados", afirma Paolo Zanotto, do ICB, que está agora coordenando a rede de pesquisa. A criação da força tarefa partiu de uma iniciativa dos próprios cientistas, há mais de um mês, que movimentaram verbas de outros projetos para começar a trabalhar no zika.


6 desafios da força-tarefa contra o zika


1) explicar como o zika causa microcefalia e entender seus efeitos no sistema nervoso
2) sequenciar o DNA do vírus e obter pistas iniciais para o desenvolvimento de vacinas
3) estudar a interação do zika com o Aedes aegipti para melhorar combate ao mosquito
4) desenvolver um diagnóstico rápido e versátil para identificar casos de zika
5) entender a interação das doenças transmitidas pelo Aedes
6) mapear casos do vírus em São Paulo para planejar ações de combate ao mosquito


A Fapesp (Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo), repassou nesta semana aos cientistas um montante de R$ 516 mil para início dos trabalhos em caráter emergencial. Antes disso os pesquisadores estavam realocando verbas de outros projetos para não terem que esperar o dinheiro chegar para começar a comprar materiais de experimentos.
A maior parte dos grupos de trabalho envolvidos no projeto, 16, estão na USP. A Unesp tem 6, a Unicamp tem 3 e o Instituto Butantan 2. A Unifesp, a Faculdade de Medicina de Jundiaí e a Famerp (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto) têm, cada uma, um grupo até agora.

Paolo Zanotto, da USP, coordenador da rede que pesquisa o zika em São Paulo (Foto: Rafael Garcia/G1)

Zanotto ainda negocia a participação de mais pesquisadores, incluindo grupos de fora de São Paulo. A Fiocruz foi convidada a se juntar ao grupo, mas não respondeu. Tanto a Fiocruz quanto o Instituto Adolfo Lutz desenvolvem trabalhos paralelamente aos da rede concentrada na USP.

Um dos principais esforços do grupo é o de mapear a distribuição do vírus em São Paulo. Para isso, o laboratório de virologia clínica do ICB, liderado pelo cientista Edison Durigon, firmou um acordo com o laboratório Dasa, que controla as redes Fleury e Lavoisier, para criação de um diagnóstico por DNA.
A ideia é que casos suspeitos em 14 estados do país passem pelas instalações centrais do Dasa em Barueri (SP) e que as notificações sejam enviadas a grupos nos locais de infecção. Com dados acompanhados dos endereços dos pacientes, os cientistas esperam ajudar a planejar ações mais concentradas de eliminação dos mosquitos nos focos de zika.
Durigon e Zanotto usaram a mesma técnica num estudo piloto para controlar a dengue no Guarujá e obtiveram bons resultados.
Para conseguir gerar as quantidades de vírus necessárias para uso pelo Dasa e por todos os cientistas da rede, os cientistas estão trabalhando dia e noite. Com a USP em recesso nesta semana, os prédios com laboratórios das áreas biomédicas são os únicos funcionando em quase todo o campus.


Zika e sistema nervoso

Um dos experimentos mais importantes iniciados agora foram os do cientista Jean Pierre Peron, do ICB, que busca entender a relação entre o zika e o sistema nervoso. "A gente está tentando ver se de fato há alguma relação entre os casos de microcefalia, o zika, e a síndrome de Guillain-Barré, uma síndrome autoimune pós-infecciosa", explica o pesquisador.
A síndrome, que ocorre quand o sistema imune ataca o sistema nervoso, pode ser desencadeada por diversos patógenos, mas suspeita-se que o zika esteja por trás de alguns casos que têm ocorrido no país.
Peron está mantendo em um biotério os camundongos que infectou com o vírus e vai acompanhar o efeito. No caso das fêmeas prenhas, a ideia é verificar se o cérebro dos filhotes será afetado assim como nos casos humanos de microcefalia.
Se os mecanismos moleculares pelos quais o sistema nervoso se deteriora forem identificados, os cientistas esperam encontrar alguma droga que possa interferir no processo.

Patrícia Braga e Raphael Cruz, da Faculdade de Medicina Veterinária da USP, que realizarão experimentos com o vírus zika (Foto: Rafael Garcia/G1)

'Não vai ter férias'
Patrícia Braga, da Faculdade de Medicina Veterinária, trabalha com um tipo especial de cultura de neurônios que simula o desenvolvimento cerebral, e aguarda agora amostras de vírus para começar experimentos.
"Reuni minha equipe e falei: 'Não vai ter férias", disse a cientista, que estava nesta quinta preparando os trabalhos para quando o ICB tiver vírus suficientes para lhe entregar. "Não dá para ter férias. Tem criança nascendo e mulheres grávidas ou querendo engravidar que podem ser afetadas por isso."

Patrícia e outros cientistas estão também tentando arranjar uma maneira de contornar o problema da burocracia na importação de insumos e equipamentos. Muitos reagentes e meios de cultura -- materiais necessários para lidar com o cultivo de células vivas em laboratório -- são produzidos fora do país, e demoram meses para chegar, após passar por trâmite pela alfândega e pela vigilância sanitária.


Somos nós, cientistas brasileiros, que temos que fazer esse trabalho agora, porque isso não está acontecendo em outros lugares."
Patrícia Braga, Faculdade de Medicina Veterinária

"É a primeira vez que trabalho com essa urgência", disse Patrícia. "Somos nós, cientistas brasileiros, que temos que fazer esse trabalho agora, porque isso não está acontecendo em outros lugares."
Além dos grupos enfocados em compreender a biologia do zika dentro do organismo humano, os entomologistas (especialistas em insetos) foram recrutados para a força-tarefa.
"Queremos entender quais características genéticas do mosquito estão relacionadas com competência [para transmitir doenças]", diz Lincoln Suesdek Rocha, do Butantan. “Fazendo isso, podemos identificar fraquezas genéticas do mosquito que eventualmente vão ajudar a controlar suas populações."
Toxina inseticida
Rocha trabalha em conjunto com o laboratório de entomologia de Margareth Capurro, do ICB, que também pesquisa métodos alternativos mais eficazes de controle do mosquito, como preparados de Bacillus thuringiensis, bactéria que produz uma toxina inseticida.

Um dos problemas a ser resolvido pelos cientistas é entender a interação entre os diferentes patógenos transmitidos pelo Aedes aegypti. Não se sabe ainda se o zika é capaz de conviver dentro dos insetos com os vírus dos quatro subtipos da dengue e da chikungunya. Ainda não está claro, também, se diferentes vírus podem infectar uma mesma pessoa ao mesmo tempo, nem se essa interação é maléfica.
Por via das dúvidas, os cientistas da USP já orientaram o Butantan, que conduz o teste de uma vacina contra a dengue, para excluir do ensaio clínico de fase 3 as grávidas e outras populações sob risco incerto .
Para resolver essas dúvidas, será preciso sequenciar o DNA de várias amostras de zika que vierem a ser encontradas. Por enquanto, todos os vírus usados na USP são derivados de uma paciente de Belém, mãe de uma criança microcefálica nascida morta, cedida à universidade pelo Instituto Evandro Chagas. Uma vez que os cientistas tiverem o genoma de várias amostras do vírus em mãos, pode ser possível entender por que só a cepa em circulação no Norte/Nordeste parece estar provocando microcefalia, questão que permanece um mistério.
A distância de São Paulo com o foco dos casos de microcefalia atrapalha um pouco o acesso da USP ao material coletado de pacientes. O acordo com o Dasa, porém, deve suprir parte dessa lacuna. E com a chegada do verão, cientistas esperam ter bastante trabalho à medida que a proliferação do mosquito aumenta. Não está descartada uma elevação do número de casos de microcefalia também no Sudeste/Sul.
São Paulo, de qualquer forma, tem uma infraestrutura de 22 laboratórios de microbiologia com a segurança necessária para manipular o zika, o que põe o estado em uma posição mais confortável para começar a lidar com o problema. "Agora é o melhor momento de a gente mostrar para que serve isso tudo", afirma Edison Durigon, do ICB.



fonte:g1.globo.com/bemestar
Rafael Garcia Do G1, em São Paulo
vídeo:youtube.com
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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Menino com tumor no cérebro tem tecido de testículo congelado para poder ter filhos no futuro

Procedimento foi realizado porque tratamento para combater doença pode deixar Nathan Crawford infértil.

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Um menino de nove anos com um tumor não operável no cérebro se tornou o primeiro no Reino Unido a ter o tecido de seu testículo congelado para poder gerar filhos biológicos quando chegar à idade adulta.

Nathan Crawford precisa ser submetido à quimioterapia e radioterapia para combater o câncer, mas o tratamento agressivo pode deixá-lo infértil.
Os médicos disseram acreditar que podem evitar a infertilidade ao reimplantar o pedaço de tecido congelado quando o menino for adolescente.

Uma técnica similar também ajuda meninas que descobrem tumores ainda crianças.
No início deste ano, uma mulher belga se tornou a primeira do mundo a dar à luz um bebê após ter sido submetida a um transplante de seu próprio ovário que havia sido congelado quando ela ainda era criança.

A equipe médica do Hospital John Radcliffe, em Oxford, responsável pelo tratamento de Nathan, diz ter "grandes esperanças" de que o método seja bem-sucedido caso Nathan precise do transplante.
Segundo eles, há 80% de chances de que o menino necessite da intervenção cirúrgica no futuro.

Técnica inédita
A técnica é nova e ainda não há registro de nascimentos provenientes de pacientes que tiveram o tecido de seus testículos congelados na pré-puberdade.

O tecido que foi congelado contém células que, durante a puberdade, começam a produzir esperma.
A cirurgia para a retirada do tecido do testículo de Nathan durou cerca de 30 minutos.

O padrasto dele, Jonathan Alison, afirmou que o menino está se recuperando bem do procedimento.
"Depois de ele ter sido submetido à cirurgia em Oxford, voltamos para Cornualha (onde a família mora) em 48 minutos. E logo Nathan já estavam comendo peixe frito com batatas-fritas conosco".

"Ele está ansioso pelo Natal e não poderíamos estar mais orgulhosos de como ele vem enfrentando tudo até agora".
Os médicos dizem ter esperança de que o tratamento a que Nathan está sendo submetido reduza o tamanho de seu tumor cerebral, conhecido como glioma.
Sheila Lane, do hospital John Radcliffe, disse: "Esses tumores podem ser curados com quimioterapia intensiva. Pacientes podem ter uma vida feliz e longa sem problemas."
Campanha
O NHS, o SUS britânico, não subsidia cirurgias de congelamento de tecido de testículos ou de ovários para que pacientes possam gerar filhos biológicos no futuro.
Mas uma campanha para arrecadação de fundos ajudou a montar um serviço nacional com essa finalidade, que funciona no hospital em Oxford.

Lane diz esperar que o serviço possa ajudar outras crianças em condições semelhantes às de Nathan.
Estimativas apontam que uma em cada 10 crianças se torna infértil após ser submetida ao tratamento para combater cânceres infantis no Reino Unido.
Para Kate Lee, da ONG CLIC Sargeant, que dá apoio a crianças e jovens com câncer, a técnica é "um passo positivo".
"Ano após ano, milhares de pais que recebem a terrível notícia que seus filhos têm câncer acabam sofrendo ainda mais ao saber que o tratamento para combater a doença pode deixá-los inférteis".
"Apesar de ser difícil prever se essa nova técnica será bem-sucedida, trata-se, sem dúvida, de uma oportunidade fantástica para Nathan e sua família".

fonte:g1.globo.com/bemestar
Michelle Roberts - Editora de Saúde do site da BBC
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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Água de cobre para queimar gorduras e manter o peso corporal

Existe uma grande quantidade de tratamentos naturais e simples que você pode utilizar para queimar mais gorduras e perder peso de forma eficaz. Alguns são pouco conhecidos, como é o caso da água de cobre que possui importantes benefícios para o nosso organismo, além das suas propriedades para auxiliar na perda de peso aumentando a queima de gorduras. Se você ainda não conhece este tratamento natural, não deixe de ler o nosso artigo de hoje.

Você já ouviu falar da água de cobre? Trata-se de um remédio natural muito antigo, comumente usado pelas culturas asiáticas, mas que há algum tempo começou a ser usado novamente com diferentes fins medicinais. Um dos seus maiores atributos é sua grande capapacidade para acelerar o metabolismo, ajudando a queimar gordura de forma eficaz. Conheça como preparar esta água curativa para perda de peso.

O cobre é um dos minerais essencial para o corpo. A antiga Medicina Ayurveda tem utilizado a água de cobre por milhares de anos para prevenir muitas doenças, apontando para a capacidade que tem o cobre para nivelar os diferentes tipos de energia.

Aparentemente, o cobre possui uma energia eletromagnética chamada Prana Shakti, capaz de equilibrar a saúde física, mental e emocional de qualquer pessoa. Os componentes ativos do cobre, em contato com a água, podem deixar impregnados com essas energias benéficas.

Um dos grandes benefícios que oferece a água de cobre é seu grande poder para acelerar o metabolismo e ajuda desta maneira a emagrecer. Você quer conhecer como se prepara esta água curativa? Continue lendo o artigo e descubra.

Como preparar a água de cobre:
Quando a água é armazenada em um recipiente de cobre, os componentes ativos do cobre começam a se infiltrar suavemente na água e lhe conferem todas as suas propriedades positivas.

Para obter seus benefícios de emagrecimento, deixe a água repousar durante a noite em uma jarra de cobre e beba no início da manhã, o melhor fazê-lo em jejum. A melhor parte desta água é que nunca se torna obsoleta e pode ser armazenada durante longos períodos de tempo.

Mas como atua o cobre na água para ajudar a perder peso?

Benefícios de emagrecimento da água de cobre:
De acordo com dados obtidos em várias investigações científicas, o cobre ajuda o corpo a quebrar a gordura, favorecendo sua posterior eliminação. Desta forma, estimula o organismo a usar apenas a gordura que precisa para cumprir com todas as suas funções e manter os níveis de energia adequados, expulsando o que não precisa e o que sobra.

Seu consumo é indicado, por médicos e nutricionistas para usar como tratamento de emagrecimento ou para acompanhar dietas ricas em fibra de frutas destinadas a perder peso. Além disso, você relatará outros benefícios importantes como a sua inestimável ajuda para o sistema digestivo.

Você também pode ajudar seu organismo a queimar mais gordura, incluindo uma maior quantidade de alimentos ricos em cobre em sua dieta diária, por exemplo:

Produtos do mar: lagosta, ostras, algas, vieiras, salmão e atum.
Legumes e verduras: feijões, lentilhas, couve, alface, tomate, beterraba, alfafa, cenoura, rabanete, pimenta caiena, coco e cacau.
Nozes.
Sementes: girassol, linho, abóbora e gergelim.
Cereais integrais: trigo, aveia, cevada e centeio.
Frutas: maçãs, goiaba, abacaxi, melancia, melão, uvas, bananas e mangas.

Você já usou um recipiente de cobre para preparar sua água? Experimente este antigo tratamento natural, com certeza vai te encantar!

fonte:saudedicas.com.br
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Adiponectina para acelerar o metabolismo e perder peso



A quercetina é um componente vegetal presente em muitas frutas e verduras que possui um grande poder antioxidante. Trata-se de um flavonoide capaz de eliminar substâncias tóxicas do organismo proporcionando muitos benefícios para a saúde, inclusive ajudando a acelerar o metabolismo para conseguir perder peso. Então, conheça no artigo de hoje quais são os seus benefícios, formas de consumo e como auxilia na ativação do metabolismo.

Você gosta de experimentar novas maneiras de perder peso? Certamente você responderá sim, mas sempre e quando é de forma natural, certo? Então, você vai adorar conhecer os benefícios que pode te oferecer a quercetina, um componente vegetal presente em muitas frutas e verduras da dieta diária, com grande poder antioxidante. Não perca!

Se você não sabe, a quercetina é um pigmento vegetal que pertence ao grupo dos flavonoides, substância muito conhecida por sua grande capacidade antioxidante. Está presente em muitas frutas e verduras frescas. Devido ao conhecimento de suas grandes propriedades medicinais, é que em muitos países se generalizou o uso em suplementos alimentares.

Razão pela qual, a investigação científica sobre seus benefícios para a saúde continua aumentando a cada dia. Os flavonoides, como a quercetina, são grandes antioxidantes capazes de eliminar substâncias tóxicas presentes no organismo, como os radicais livres, identificados como a causa principal de dano, alterações no DNA e inclusive a morte celular.

Outro dos grandes benefícios deste nutriente é sua capacidade para controlar o peso, especialmente para aqueles que têm dificuldade para conseguir este objetivo através da dieta ou do exercício. Mas como atua a quercetina para ativar o metabolismo e perder peso? Continue lendo o artigo e descubra.

Benefício da quercetina para acelerar o metabolismo:
De acordo com dados obtidos em estudos médicos, a quercetina tem a capacidade de ajudar a reduzir o número de células de gordura e previne a formação de novas. Também aumenta os níveis de adiponectina, um hormônio fundamental que estimula o metabolismo de açúcar no sangue e estimula a atividade da enzima AMPK, responsável pela facilitação da queima de gordura de forma saudável.

O melhor de tudo isso é que a quercetina é o antioxidante mais abundante presente nos vegetais. Portanto, se o seu objetivo é recuperar o peso normal ativando o metabolismo de gordura, uma dieta baseada nestes alimentos te ajudará a conseguir rapidamente.

Você não tem ideia de quais vegetais a contém? Não se preocupe, tome nota da seguinte lista.

Formas de consumir a quercetina:
Este poderoso antioxidante pode ser consumido de forma natural através de alimentos ricos em seu conteúdo, ou através de suplementos dietéticos.

Alimentos:
Frutas: maçãs, tangerinas, laranjas, limões, uvas, cerejas, framboesas, amoras e mirtilos.
Verduras: cebola, tomate, brócolis, vegetais de folhas verdes.
Ervas: chá verde, sálvia, salsa.
Azeite de oliva.
Vinho tinto.

Uma maçã madura, por exemplo, contém 50 mg de quercetina.

Suplementos: Como dissemos anteriormente, você também pode consumi-la em suplementos alimentares, que costumam estar disponíveis na forma de comprimidos ou cápsulas. Embora nos últimos tempos, também seja possível encontrar formas solúveis em água de quercetina. Em ambos os casos, é recomendado consumir a dose indicada no rótulo.

O consumo de quercetina através de suplementos é geralmente considerado seguro, mas igualmente para algumas pessoas pode acarretar alguns efeitos colaterais, que incluem dor de cabeça e dor de estômago.

Para as mulheres grávidas, bebês e pessoas com problemas renais, não é aconselhável o consumo de quercetina sintética sem prévia consulta médica.

fonte:saudedicas.com.b
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Sempre esquece rostos? A culpa pode não ser da sua memória


A maioria de nós, ocasionalmente, acaba não reconhecendo pessoas que… bem, já conhecemos. Isso geralmente acontece quando encontramos esse alguém em um contexto incomum, como ver um colega de trabalho no supermercado. No entanto, a capacidade de reconhecer outra pessoa pelo seu rosto é algo que a maioria de nós tomamos como certa. Mas como seria se todos os rostos parecessem o mesmo para você?

Como os psicólogos Richard Cook, professor de psicologia da City University London, e Frederica Biotti, doutoranda em psicologia cognitiva e neurociência também da City University London, escrevem no site The Conversation, há um crescente reconhecimento de uma doença chamada prosopagnosia desenvolvimental (cegueira facial). Pessoas com esta condição têm visão normal, mas crescem com severas dificuldades em reconhecer rostos.

Ao contrário de casos de prosopagnosia adquirida – em que as pessoas têm dificuldade em reconhecer rostos mais tarde na vida como resultado de um acidente vascular cerebral, por exemplo – pessoas com prosopagnosia desenvolvimental têm problemas de reconhecimento de rostos ao longo da vida, apesar de não terem lesão cerebral.

Prosopagnosia desenvolvimental é um exemplo de uma condição do neurodesenvolvimento semelhante à dislexia. Assim como as pessoas com dislexia crescem com problemas de leitura de palavras, as pessoas com prosopagnosia desenvolvimental crescem com problemas de leitura de rostos.

Acreditava-se que a prosopagnosia desenvolvimental era extremamente rara, mas, à medida que a consciência pública a respeito da doença aumentava, mais e mais pessoas que sofrem com ela tornaram seus problemas conhecidos pelos pesquisadores. As últimas estimativas sugerem que mais de 1 em 50 pessoas podem experimentar dificuldades de reconhecimento facial graves o suficiente para afetar suas vidas diárias. Infelizmente, algumas pessoas desenvolvem a ansiedade e depressão como resultado das dificuldades sociais que vivenciam.

Prosopagnósicos desenvolvimentais conhecidos incluem o ator Brad Pitt, o cofundador da Apple Steve Wozniak, e o autor e neurologista Oliver Sacks.
Formas de enfrentamento

Prosopagnósicos costumam achar formas alternativas para reconhecer os outros. Por exemplo, muitos aprendem a reconhecer uma pessoa por uma característica facial incomum, voz, corte de cabelo, roupa ou a forma como se movem. Pessoas com a doença, por vezes, esperam que os outros iniciem uma conversa para que possam identificá-los por sua voz. Ambientes onde as pessoas usam roupas semelhantes, como uniformes escolares ou profissionais, podem tornar o reconhecimento mais difícil. Além disso, prosopagnósicos podem deixar de reconhecer uma pessoa se ela muda o seu penteado ou coloca um chapéu.

Na escola, crianças com esta condição podem ter problemas em reconhecer amigos e professores. Como adultos, alguns doentes deliberadamente escolhem carreiras que não exigem contato frequente face-a-face e muitos evitam situações sociais potencialmente desafiadoras.

A doença também pode causar dificuldade em acompanhar filmes e programas de TV devido a problemas para reconhecer personagens em cenas diferentes. Em casos graves, os pacientes podem também achar difícil reconhecer seus parceiros e membros da família.

Muitas vezes, prosopagnósicos crescem culpando a si mesmo, atribuindo suas dificuldades de reconhecimento de face a uma falta de foco ou má memória. Infelizmente, estes tipos de interpretações podem ser reforçados por pais e professores que desconhecem a doença. No entanto, ela não está relacionada com a inteligência geral, atenção ou capacidade ampliada de memorização. Muitas vezes, descobrir sobre sua condição e que não estão sozinhos é um enorme alívio aos doentes.
Raízes genéticas?

Embora as causas da prosopagnosia desenvolvimental não sejam totalmente compreendidas, estudos utilizando novas técnicas de monitoramento por imagem revelaram diferenças cerebrais sutis em pessoas com a doença. Em particular, várias regiões do cérebro conhecidas por desempenhar um papel no reconhecimento de face parecem ser subconectadas em prosopagnósicos desenvolvimentais, possivelmente prejudicando a troca de informações dentro dessa rede.

“A condição provavelmente tem um componente genético. Muitas vezes, aqueles que sofrem com ela têm um irmão ou pai que também têm dificuldade em reconhecer rostos”, explicam os pesquisadores. “Fatores genéticos ou ambientais que fazem uma pessoa desenvolver cegueira facial podem aumentar suas chances de ter outras perturbações do desenvolvimento neurológico. Por exemplo, a prosopagnosia desenvolvimental parece ser mais comum em pessoas com autismo do que na população em geral”.
Novo teste diagnóstico

Até recentemente, os pesquisadores se baseavam em testes de reconhecimento facial baseados em computador para diagnosticar a doença. No entanto, completar testes informatizados pode ser demorado e caro, por isso há interesse em que seja criado um teste que seja fácil de administrar e possa ser usado para verificar um grande número de pessoas.

Cook esteve à frente de um equipe de pesquisadores da City University London que desenvolveu um questionário para ajudar os estudiosos e médicos a identificar as pessoas com prosopagnosia desenvolvimental. O questionário tem 20 declarações com base em experiências comuns relatadas pelos pacientes. Por exemplo: “Quando eu estava na escola, eu tinha problema para reconhecer meus colegas de classe” e “Quando as pessoas mudam seu corte de cabelo ou usam chapéus, tenho problemas em reconhecê-las”.

Os entrevistados indicam o quão bem cada afirmação os descreve em uma escala de cinco pontos, dando uma pontuação total de entre 20 e 100. Quando usado juntamente com testes baseados em computador de capacidade de reconhecimento de rosto, a pontuação no questionário pode ajudar os pesquisadores a desenvolver um perfil de potenciais prosopagnósicos, garantindo um diagnóstico consistente e confiável.

“Estamos apenas começando a entender prosopagnosia desenvolvimental”, apontam os pesquisadores. “A capacidade de examinar um grande número de pessoas vai ajudar os pesquisadores a descobrir a verdadeira extensão da doença – algo que tem, até agora, sido baseado em extrapolação e adivinhação”. Ao compreender sua natureza e origem, um dia pode ser possível aliviar os sintomas. Nesse meio tempo, aumentar a conscientização e compreensão a respeito da condição ajuda aqueles para quem reconhecer os outros continua a ser um desafio diário. [Medical Xpress, The Conversation]

fonte:hypescience.com
por Jéssica Maes
Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Câncer colorretal pode ser prevenido e tem alta chance de cura

Brasil registra mais de 32 mil novos casos a cada ano

O câncer colorretal é um dos mais comuns no Brasil e se caracteriza por tumores em qualquer região do intestino grosso, que inclui o cólon, o reto e o ânus. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a doença é o segundo tipo de câncer mais comum em mulheres, perdendo apenas para o de mama, e o terceiro em homens, ficando atrás do de próstata e do de pulmão.

De acordo com a cirurgiã colorretal e presidente da Associação Brasileira de Prevenção ao Câncer de Intestino (Abrapeci), Angelita Gama, a doença não tem a origem conhecida, mas está relacionada à hereditariedade. Segundo a médica, quando o câncer é detectado em estágio inicial, a chance de cura é de 95%. A doença pode ser detectada antes que os tumores se tornem malignos. Com a remoção de pequenos pólipos benignos, é possível prevenir o mal.

Uma vez estabelecida a enfermidade, as chances de cura são altas e, nos casos menos graves, a cirurgia é a melhor opção. Em um estágio mais avançado, os tratamentos mais indicados são a radio e a quimioterapia.

Na última semana, representantes da classe médica e associações de pacientes se reuniram com autoridades públicas em Brasília para debater o panorama da doença no país. O assunto se tornou uma preocupação, pois, de acordo com o Inca, o país terá mais de 32,6 mil novos casos do câncer colorretal este ano.


fonte:sites.uai.com.br
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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Benefícios do açúcar mascavo

Você já deve ter ouvido que o açúcar mascavo é menos prejudicial que o açúcar cristal. Isso acontece porque o durante os processos de branqueamento e refinamento do açúcar comum, os nutrientes contidos na cana são quase todos eliminados.

O mascavo não passa pelo refinamento e, por isso, preserva as vitaminas e minerais originais. É por essa razão que ele traz mais benefícios para a saúde, o que não significa que ele não engorde ou possa ser comido livremente por diabéticos.

Benefícios do açúcar mascavo
Não contém químicos usados para clarear o açúcar que podem intoxicar nosso organismo;
É fonte de minerais como cálcio, magnésio, fósforo e potássio;
Tem o mesmo potencial adoçante do açúcar comum;
Preserva a maior parte dos nutrientes da cana-de-açúcar.

Açúcar mascavo pode ser consumido por diabéticos?
O consumo de açúcar por diabéticos deve ser limitado por causa dos riscos de elevação da glicose. A recomendação de ingestão do alimento depende muito dos resultados de exames e da capacidade do indivíduo de produzir insulina. Por isso, alguns pacientes podem consumir pequenas quantidades de açúcar e outros devem evitá-lo ao máximo.

Os níveis de carboidratos e sacarose do açúcar mascavo e do açúcar branco são quase iguais. Por isso, não há diferença quanto à indicação de consumo dos dois tipos de açúcar para pessoas com diabetes. Se o médico autorizou a ingestão de pequenas quantidades, é possível optar pelo mascavo ou o cristal, porém lembrando que o açúcar mascavo traz mais nutrientes para o organismo.

Importante: circulam informações de que o açúcar mascavo elevaria a glicose mais rapidamente, porém não existem estudos que comprovem essa afirmação.

Açúcar mascavo engorda?
O açúcar mascavo engorda tanto quanto o açúcar cristal. Mais uma vez,a diferença está na quantidade de nutrientes que cada um possui. Se você vai ingerir calorias durante a dieta, é melhor que elas tenham qualidade nutritiva. Por isso, o açúcar mascavo é uma opção mais saudável.

A dica para quem quer perder peso é tentar diminuir a quantidade de açúcar consumida diariamente e, se possível, optar pelo mascavo para preparar bolos, pães e outras receitas. Muitos nutricionistas defendem que o uso de adoçantes só deve ser feito por diabéticos e em pequenas quantidades. Mesmo nas dietas de perda de peso, é melhor fugir desses produtos artificiais.

Quanto custa e como comprar?
O custo do açúcar mascavo varia muito. Apesar de ser um produto mais simples de processar, a indústria cobra mais caro por ele que pelo açúcar branco. O pacote com 1 kg pode custar entre R$4 e R$15. Hoje em dia, é bem fácil encontrar o produto nos supermercados porque marcas tradicionais disponibilizam o mascavo como alternativo ao açúcar cristal. Na hora de comprar, vale a pena ler o rótulo para saber sobre os nutrientes contidos.

fonte:natural.enternauta.com.br
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Existe relação entre diabetes, obesidade e depressão?

Três doenças são cada vez mais comuns e demandam atenção

A depressão é, sem dúvida alguma, um dos males do século XXI. Somente nas últimas décadas foi documentado um aumento expressivo na quantidade de pessoas acometidas por ela. Para termos uma ideia, no Brasil estima-se por pesquisas que 10% da população já apresentou algum episódio depressivo maior em um período de um ano.

Depressão, diabetes e obesidade são três doenças com tratamento e nossos esforços são para que elas sejam identificadas de forma mais precoce possível
A obesidade, por sua vez, também é considerada um dos males deste século. A projeção mais otimista indica que em 2025 cerca de 20% da população brasileira apresentará obesidade. O diabetes não fica atrás, segundos as estimativas do Ministério da Saúde, 6,2% da população adulta brasileira é portadora da doença.

As três doenças apresentam um elo em comum: aproximadamente 30% das pessoas que procuram tratamento para emagrecer têm depressão, e quem está acima do peso tem três vezes mais chances de desenvolver depressão ao longo da vida. Além disso, pessoas com diabetes tem o dobro de chances de apresentaram depressão. E o ponto principal que poderia ligar estas três doenças seria o acúmulo de gordura.

As células de gordura e sua relação com todo o funcionamento do nosso organismo é um assunto que, ao ser estudado, tem nos ajudado a entender melhor porque muitas doenças podem acontecer em conjunto com outras.

O excesso de peso leva a um aumento da produção de insulina pelo nosso pâncreas. A partir daí, este excesso pode ocasionar o que chamamos de resistência insulínica, que é uma situação em que apesar do organismo ter uma quantidade maior de insulina, ela não funciona de forma adequada, como se ficasse mais fraca.

O ambiente gerado pelo ganho de peso e pela resistência insulínica leva a um estado de inflamação no organismo. Aqui, a célula de gordura quando está sobrecarregada (com muita gordura dentro dela) produz substâncias inflamatórias que causam o que chamamos de ambiente inflamatório. O desenvolvimento do diabetes também pode ocorrer como resultado deste processo, e o que tem se demonstrado é que a depressão também.

No entanto, há ainda inúmeros mecanismos a serem elucidados. Um deles, por exemplo, é sobre o ganho de peso. Ainda não está claro se é a depressão que leva ao ganho de peso ou se acontece o contrário. Mas a questão precisa ser encarada dos dois lados. Tanto a pessoa com depressão que procura o psiquiatra deve avaliada buscando fatores de ganho de peso e risco de diabetes como aquela pessoa que esteja em acompanhamento endocrinológico deverá ser perguntada sobre sintomas depressivos.

Sabendo disso, o mais importante é certamente a informação. Quanto mais sabemos das possibilidades, mais ficamos próximos de diagnosticar e tratar. Depressão, diabetes e obesidade são três doenças com tratamento e nossos esforços são para que elas sejam identificadas de forma mais precoce possível.

fonte:minhavida.com.br
por Dra. Andressa Heimbecher Soares
ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA - CRM 123579/SP
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Obesidade masculina afeta espermatozoides e pode ser 'herdada' por filhos, diz estudo

Pesquisador afirma que, se implicações forem comprovadas, homens também terão que se cuidar quando quiserem ampliar a família.

Da BBC
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Estudo pode indicar que homens também precisam ter um cuidado especial com a saúde no período em que quiserem ter filhos (Foto: Rede Globo)

Uma pesquisa realizada na Dinamarca sugere que o peso do homem afeta as informações contidas nos espermatozoides e pode fazer com que os filhos tenham propensão à obesidade.
Os cientistas da Universidade de Copenhague sugerem que os espermatozoides de homens magros e gordos têm marcadores epigenéticos diferentes, o que talvez possa mudar o comportamento dos genes.
"Quando uma mulher está grávida, ela precisa se cuidar. Mas, se a implicação de nosso estudo for verdadeira, então as recomendações devem ser dirigidas aos homens também", disse Romain Barres, autor da pesquisa.
No estudo, publicado na revista especializada Cell Metabolism, foram examinados os espermatozoides de seis homens obesos, que estavam passando pelos procedimentos necessários para cirurgia de perda de peso.
Os cientistas analisaram material colhido dos pacientes antes do tratamento, uma semana depois da cirurgia e um ano depois do procedimento.

Mudanças
Barres afirmou que as mudanças nos espermatozoides podiam ser notadas já na semana seguinte à operação.
O pesquisador afirmou que, apesar da configuração genética dos espermatozoides provavelmente permanecer a mesma, foram notadas "mudanças epigenéticas", que podem mudar a forma como um gene se manifesta no corpo.
Barres admite que ainda é necessária uma conclusão científica definitiva para descobrir como essas mudanças afetam o gene.

No entanto, as alterações nos espermatozoides registradas pela equipe de cientistas estão ligadas aos genes conhecidos por controlarem o apetite e por regularem o desenvolvimento do cérebro.
O estudo, de cinco anos, também registrou mudanças semelhantes ao comparar espermatozoides de 13 homens magros – todos tinham IMC (Índice de Massa Corporal) abaixo de 30 – com os de dez homens moderadamente obesos.

Barres disse que as descobertas já tinham sido verificadas em camundongos e ratos.
O cientista sugeriu possivelmente existir uma razão evolucionária para a informação do peso do pai ser importante para os descendentes.

Segundo a teoria de Barres, em tempos de abundância isso poderia ser uma forma instintiva de estimular os filhos a comer mais e ficarem maiores.
"Só recentemente a obesidade deixou de ser uma vantagem. Há algumas décadas apenas, a habilidade de acumular energia era uma vantagem para resistir a infecções e períodos de fome", afirmou.
Allan Pacey, professor da Universidade de Sheffield, na Grã-Bretanha, descreveu o estudo dinamarquês como "interessante" e afirmou que ele fornece mais provas para dar base à teoria de que algumas características podem ser passadas pelos espermatozoides sem que seja alterada a estrutura básica do código genético.

"O estudo examina uma número relativamente pequeno de indivíduos, mas o fato de que estas diferenças significativas podem ser encontradas nos marcadores epigenéticos de homens magros e obesos é intrigante. E, na minha opinião, vale a pena uma investigação mais detalhada", disse.
"Até descobrirmos mais, quem quer ser pai ou mãe deve tentar ser mais saudável possível no momento da concepção e não ser atraído por dietas da moda ou outras atividades para tentar influenciar a saúde de seus filhos de maneiras que ainda não compreendemos completamente", acrescentou.

fonte:g1.globo.com
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