segunda-feira, 22 de junho de 2015

Tirar cera de ouvido aumenta risco de infecções no órgão

Ela é uma proteção natural contra os micro-organismos

Primeiro vamos falar sobre a importância da cera. A cera (ou cerume) é produzida por glândulas da pele da porção mais externa do canal auditivo. A cera é formada pela secreção das glândulas, que é rica em gordura e descamação de pele, possuindo várias funções. Por ser oleosa, ela impede o ressecamento da pele do conduto auditivo e funciona como uma barreira de proteção, que filtra impurezas e corpos estranhos. Também possui ação antibacteriana e antifúngica.
Quando a cera é produzida, ela segue um trajeto no canal auditivo até sua saída. Quando mastigamos e falamos, a mandíbula se move e carrega a cera para fora do canal auditivo. É somente esta parte que podemos limpar, e não dentro do canal auditivo, pois nosso organismo já se encarrega de eliminar o excesso de cera produzido.

Por que não podemos retirar a cera?
Retirar a cera reduz a proteção natural contra microorganismos, aumentando o risco de infecções. As infecções do canal auditivo costumam ser muito dolorosas e precisam de tratamento com antibióticos locais.

Tentativas de remover a cera de forma excessiva causam um trauma na pele do ouvido, levando à dor.

Além disso, a pele fica extremamente seca, o que gera sensação de coceira, que por sua vez faz a pessoa manipular ainda mais o canal auditivo. Isso se torna um círculo vicioso, com muita irritação no local e eventualmente infecção (otite).
Além disso, o ato pode empurrar a cera para dentro do ouvido, obstruindo o canal e dando a sensação de surdez. Neste caso, em geral é necessária a retirada pelo médico, por meio de lavagem ou aspiração. Se o cotonete for introduzido até o fundo do canal do ouvido, pode chegar à membrana timpânica, podendo até perfurá-la e levar a uma perda auditiva.

Aposente o cotonete
Recomenda-se usar apenas toalha para secar após o banho. O uso de cotonete não é recomendado, pois a haste acaba sendo introduzida dentro do canal auditivo com frequência.

O intervalo de tempo em que essa limpeza precisa ser feita depende de cada pessoa, não existe uma regra. Na verdade, pelo fato de nosso ouvido ser "auto-limpante", quanto menos limpeza, melhor. Se já for um hábito, devemos tomar o cuidado de só limpar externamente.

fonte
por Dra. Samanta Dall´Agnese OTORRINOLARINGOLOGISTA - CRM 137576/SP
Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.
Faça a sua pesquisa
http://www.facebook.com/profile.php?id=100001544474142

Oito sintomas físicos de depressão além da tristeza

Dor de cabeça e distúrbios gastrointestinais podem acompanhar o quadro

A depressão caracteriza-se como uma doença em que ocorrem desequilíbrios químicos dos chamados neurotransmissores. Essas substâncias são responsáveis por transportar as informações pela rede de neurônios de nosso cérebro - incluindo as sensações de prazer, serenidade, disposição e bem estar. "A depressão irá afetar neurotransmissores como serotonina, dopamina, noradrenalina e melatonina, que interferem justamente nesses sentimentos", afirma o psiquiatra Luis Gustavo Brasil, da Clínica Maia. Esse desequilíbrio químico pode desencadear uma série de respostas e em diversas funções do organismo, e as consequências são os sintomas que já conhecemos: tristeza, apatia, falta de motivação, dificuldade de concentração, pessimismo, insegurança e muitos outros.


Além dos sintomas psicológicos tão conhecidos da depressão existe um grupo de sensações físicas que também cursam com a doença. Se não for tratada, a depressão se agrava, causando sintomas que nem sempre são relacionados à doença. Confira algumas sensações físicas que podem acompanhar o quadro depressivo e quando buscar ajuda:

Problemas digestivos
Mulher deitada com dor no estômago - Foto: Getty Images
Quando o individuo está em depressão, há uma baixa na produção dos neurotransmissores, como a serotonina e a noradrenalina. "Esses mediadores são responsáveis pela modulação da dor e também pelo equilíbrio emocional, portanto um paciente depressivo apresenta maior sensibilidade à dor", explica a psicóloga e psicanalista Priscila Gasparini Fernandes, da Universidade de São Paulo (USP).

A dor na parte gastrointestinal é muito comum em depressivos. Segundo a especialista, há muitas vezes a ocorrência da síndrome do intestino irritável, que causa dores abdominais, flatulência e mudanças do hábito intestinal. "Pacientes podem chegar ao gastroenterologista com esses sintomas e, após vários exames clínicos, são diagnosticados como de fundo emocional."

Dor de cabeça
A depressão também pode motivar dores do tipo cefaleia. "Há o cenário que chamamos de somatização, no qual o indivíduo com depressão acumula sintomas emocionais, frustrações, medos e inseguranças e descarrega no corpo", afirma a psicóloga Priscila. "Vale ressaltar que é um processo inconsciente, ou seja, o individuo não tem controle sobre isso, e deve procurar ajuda profissional."

Distúrbios do sono
Distúrbios do sono são bem comuns: ou o paciente dorme demais, buscando no sono uma fuga da realidade, ou não consegue dormir, por não conseguir se desligar dos problemas que o levaram a depressão. Em ambos os casos, o resultado é um sono de má qualidade. "O paciente não se recupera o suficiente para as atividades que deve exercer, o que explica a piora da do rendimento e da produtividade", lembra o psiquiatra Luis Gustavo Brasil, da Clínica Maia.

Tensão na nuca e nos ombros
Como consequência do processo de somatização, o paciente depressivo fica constantemente em estado de alerta - e isso se reflete em tensão na musculatura, principalmente da nuca e ombros. "A ansiedade e nervosismo para resolver as questões emocionais estão frequentemente associadas a esses sintomas", diz a psicóloga Priscila.

Cansaço ou fadiga
"A falta da produção adequada dos neurotransmissores serotonina, noradrenalina e dopamina gera uma prostração muito grande em pacientes", conta Priscila Gasparini Fernandes. O resultado são sintomas como fraqueza, cansaço, falta de ânimo e falta de iniciativa para executar qualquer atividade.

Mudanças no apetite e no peso
A depressão é frequentemente associada a transtornos alimentares. Isso porque a doença leva a alterações no apetite, podendo ocorrer a falta ou o excesso deste, culminando em perda ou ganho de peso. "As reações são individuais, é necessário apenas observar que o comportamento não está normal para aquela pessoa e orientá-la a buscar ajuda", explica a psicóloga Patricia.

A especialista ressalta ainda que quadros de anorexia e bulimia são diferentes de depressão, e como tal devem ser tratados separadamente. Há casos em que o paciente já diagnosticado com transtornos alimentares desenvolve um quadro depressivo, mas não se sabe quais são os gatilhos para essa relação. Portanto, é necessário prestar atenção tanto nas mudanças de apetite do paciente com suspeita de depressão quanto em sinais depressivos nas pessoas que já tratam transtornos alimentares.

Dores no corpo
Pacientes com depressão muitas vezes se queixam de dores generalizadas e persistentes no corpo todo, principalmente nas costas e peito. "Os sintomas de fadiga e cansaço próprios do quadro depressivo acabam comprometendo uma postura adequada quando o indivíduo tenta realizar suas atividades diárias, piorando a sensação de tensão e dores musculares", explica psiquiatra Luis. Sedentarismo e a falta de atividades físicas podem tornar o quadro ainda mais intenso.

Imunidade baixa
A depressão leva o indivíduo à prostração - ele não se sente bem fisicamente e mentalmente. Isso pode, de maneira indireta, interferir na imunidade. "Ocorre uma liberação descontrolada de hormônios quando não estamos bem emocionalmente, afetando as células de defesa", diz Priscila Gasparini Fernandes. Além disso, a tristeza e falta de iniciativa para realizar atividades pode fazer com que o paciente não tome os devidos cuidados com a saúde, adotando comportamentos de risco como ingestão excessiva de álcool, tabagismo, uso de drogas, má alimentação e sedentarismo - todos fatores que interferem diretamente na imunidade, deixando o indivíduo mais vulnerável a infecções oportunistas, como gripes, resfriados e herpes.

fonte
Por Carolina Serpejante
Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.
Faça a sua pesquisa
http://www.facebook.com/profile.php?id=100001544474142

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Sódio, na medida certa, é aliado do coração e dos músculos

Infelizmente, em excesso o mineral prejudica o coração, os rins e os ossos

Saiba tudo sobre o sódio na alimentação - Foto: Getty Images

O sódio é um mineral e normalmente é encontrado na natureza com um outro elemento químico, o cloreto. O cloreto de sódio é o famoso sal de cozinha e ele possui 40% de sódio em cada grama.

A principal função do sódio é equilibrar a quantidade de água no organismo, juntamente com o potássio. Enquanto o sódio retém os líquidos, o potássio provoca a excreção, de modo que as células fiquem com a quantidade certa de água. Além disso, a dupla sódio e potássio participa de contrações musculares e do fornecimento de energia para o organismo.

Benefícios comprovados
Aliado do coração: A dupla sódio e potássio são essências para as contrações musculares e por isso ajuda a manter o ritmo cardíaco normal. A ausência de sódio pode levar a uma arritmia cardíaca.

Evita o cansaço: O sódio participa do fornecimento de energia para o organismo. Isto porque ele age no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, transformando estes macronutrientes em energia para o corpo. Por isso, a ausência de sódio pode levar ao cansaço.

Bom para os músculos: Este benefício ocorre porque o sódio participa do processo de contrações musculares. Assim, a ausência deste mineral leva a uma fraqueza muscular.

Bom em casos de vômitos e diarreias: Durante as crises de diarreia ou vômitos as pessoas perdem muito sódio e potássio. Por isso, quando a pessoa não consegue se alimentar é importante repor as substâncias com o soro.

Equilibra quantidade de água: O sódio age retendo os líquidos no organismo, enquanto o potássio provoca a excreção da água. Assim, quando há o equilíbrio entre os dois, ocorre também o equilíbrio da quantidade de água no corpo, permitindo que as funções do organismo ocorram corretamente.

Deficiência de sódio
A falta de sódio no organismo pode levar a dor de cabeça, fraqueza muscular, vômitos, diarreias e até mesmo a arritmia cardíaca.

Combinações com o sódio
A combinação entre o sódio e o potássio é essencial para que ambos consigam cumprir suas funções no organismo. O equilíbrio entre os dois permite regular a quantidade de água no organismo, além disso, contribui para a contração muscular e o fornecimento de energia para o corpo.

Fontes de sódio
A principal fonte de sódio é o sal, mas ele também pode ser encontrado nos alimentos. Já o potássio tem como principais fontes a semente de girassol torrada, abacate, amêndoas, espinafre, batata, beterraba, brócolis, aipo, iogurte desnatado e banana.

Quantidade recomendada de sódio
A quantidade recomendada de sódio é 2 gramas ou 5 gramas de cloreto de sódio, o sal de cozinha. O ideal seria que 3 gramas de sódio viessem da adição de sal e 3 gramas viessem dos alimentos em si. Infelizmente, no Brasil o consumo médio de cloreto de sódio é de 12 gramas por pessoa, muito acima do recomendado.

Riscos do consumo em excesso de sódio
O consumo em excesso de sódio pode causar uma série de problemas de saúde.

Hipertensão: Como já foi dito, o sódio retém a água. Por isso, o excesso do mineral leva a grande quantidade de água no organismo, que aumentará a quantidade de sangue para os tecidos. Com mais sangues as artérias e veias se dilatam, aumentando de diâmetro. Assim temos o aumento da pressão arterial.

Problemas cardíacos: Com o aumento da quantidade de sangue, aumenta também o trabalho do coração. Afinal, é ele que terá que bombear o volume extra. Com o tempo, tanto esforço irá resultar em problemas cardíacos.

Problemas nos ossos: O sódio em excesso no organismo rouba o cálcio dos ossos, aumentando o risco da pessoa desenvolver problemas como osteoporose ou osteopenia.

Prejudica os rins: Com o excesso de sódio, os rins precisam expelir maior quantidade deste mineral e por isso trabalham mais. Com o tempo, isto pode levar a uma sobrecarga do órgão e prejudicar seu funcionamento.

Favorece o inchaço: A pessoa pode desenvolver inchaço devido ao excesso de sódio no corpo caso tenha outros problemas associados, como obesidade ou complicações cardíacas.

Excesso de iodo: Como o sal de cozinha também possui adição de iodo, pode ocorrer o excesso desta outra substância que favorece problemas na tireoide.

Dicas para diminuir o consumo de sódio
Infelizmente, a maioria dos brasileiros ingere mais sódio do que o orientado. Por isso, confira algumas estratégias para reduzir a quantidade do mineral no seu cotidiano:

Coma a quantidade de calorias que você necessita, sem excessos. Afinal, quando a pessoa come duas porções de determinado alimento ao invés de uma, ela automaticamente dobra a quantidade de sódio
Tente adicionar outros temperos ao invés do sal, como o limão, o azeite e outros
O sal light também é uma boa alternativa, desde que a pessoa não tenha problemas renais. É importante ressaltar que ao consumir o sal light, não se deve aumentar a quantidade adicionada do tempo.

Fonte consultada:
Márcia Gowdak, nutricionista e coordenadora do departamento de nutrição da Sociedade Brasileira de Hipertensão.

fonte
Por Bruna Stuppiello
Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.
Faça a sua pesquisa
http://www.facebook.com/profile.php?id=100001544474142

Cafeína pode melhorar a disfunção erétil, diz estudo

Segundo a pesquisa homens que bebem 2 a 3 xícaras de café correm menos riscos de ter problemas de ereção

Uma pesquisa da Universidade do Texas, dos Estados Unidos, concluiu que homens que ingerem a quantidade de cafeína referente a duas ou três xícaras de café por dia tem menos chances de terem problemas de ereção.

O estudo concluiu que homens que consomem entre 85 e 179 miligramas de cafeína por dia tem 42% menos chances de desenvolver problemas de ereção. Enquanto aqueles que bebem de 171 a 303 miligramas de cafeína por dia tem 39% menos chances de ter o problema quando comparado a homens que bebiam de 0 a 7 miligramas de cafeína por dia.

Este resultado também foi observado em homens com obesidade e hipertensão. Contudo, pacientes com diabetes não apresentaram melhora no desempenho sexual após a ingestão de cafeína. Os pesquisadores acreditam que isto ocorre porque diabetes é um dos grandes fatores de risco para impotência sexual.

De acordo com a pesquisa, a cafeína desperta uma série de ações farmacológicas que aumentam o fluxo de sangue para o pênis, relaxando as artérias e músculos. A pesquisa contou com a participação de 3724 homens com menos de 20 anos.

fonte
Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.
Faça a sua pesquisa
http://www.facebook.com/profile.php?id=100001544474142

Metformina é segura para pacientes com doença renal, diz pesquisa

Medicamento mais utilizado para tratar o diabetes tipo 2 não oferece risco de acidose láctica em indivíduos com doença renal leve a moderada

Medicamento
Metformina: um dos medicamentos mais populares para o tratamento do diabetes tipo 2(Jack Hollingsworth/VEJA)

Ao contrário do que orientam as diretrizes da FDA, agência americana que regula remédios e alimentos, a metformina, um dos medicamentos mais populares para o tratamento do diabetes tipo 2, é segura para pacientes com doença renal leve a moderada. Essa é a constatação de um estudo feito por pesquisadores da Universidade Yale, nos Estados Unidos, e publicado na terça-feira no periódico Jama.

Opinião da especialista
Denise Franco
Endocrinologista e diretora da ADJ Diabetes Brasil e da Sociedade Brasileira de Diabetes.

A metformina é um medicamento barato, consolidado há 20 anos no mercado e a primeira droga que escolhemos para tratar o diabetes tipo 2.

Esse remédio pertence à classe das biguanidas, que foram associadas à incidência de acidose láctica. Ainda não há comprovação de que a metformina em si faça mal para pacientes com doença renal. Mesmo assim, por cautela, os médicos não receitam esse remédio para pessoas com doenças renais.

O estudo clínico de Yale não é grande e as orientações para o uso da droga estão consolidadas.
Há 20 anos a metformina é usada para controlar os níveis de açúcar no sangue de pacientes com diabetes tipo 2. Os médicos, no entanto, evitam prescrever a droga para doentes mais velhos, em uma tentativa de reduzir o risco de acidose láctica, uma condição na qual o sangue torna-se muito ácido.
"Quando o indivíduo chega a uma certa idade, sua função renal começa a decair e a primeira coisa que os médicos costumam fazer é parar o tratamento com metformina", explica Silvio Inzucchi, coautor do estudo. "No entanto, o diabetes fica fora de controle. Outras drogas podem ser usadas, mas elas são mais caras e causam mais efeitos colaterais que a metformina."​

Resultado - Os pesquisadores revisaram pesquisas já publicadas para verificar o risco de acidose láctica com o uso de metformina em diabéticos com doença renal leve a moderada. Eles constataram que o risco do problema acontecer é extremamente baixo e comparável ao daqueles que não tomam o medicamento.

fonte
Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.
Faça a sua pesquisa
http://www.facebook.com/profile.php?id=100001544474142

Como o stress do dia-a-dia interfere na contagem de carboidratos


Até hoje nunca inventaram um método mais eficaz para o controle do diabetes do que a Contagem de Carboidratos. Falo isso com segurança porque, nesses longos anos de convivência com o diabetes já passei por vários médicos que me receitavam esquemas de tratamento diferentes, e nenhum deles era tão seguro e eficaz como este, já que eram imprecisos, e sempre acabavam resultando em hipo ou hiperglicemias indesejáveis.

E mesmo a contagem de carboidratos pode ser imprevisível e nos pregar algumas peças de vez em quando, já que o nosso organismo é que acaba sendo às vezes um tanto quanto “temperamental”. Digo isso por que muitas vezes, mesmo calculando corretamente as unidades de insulina para a minha correção e para a ingesta de carboidratos, ainda tenho hipos horríveis pela manhã e hipers que insistem em “dar o ar da graça” no fim da tarde.

Não é fácil esse relacionamento com a diabetes. Às vezes ela nos tira do sério e nos deixa de mau humor. Me pego às vezes dizendo: “Não brinco mais desse negócio”… Kkkkk!

Um dos fatores que fazem desestabilizar o controle de quem utiliza o método da contagem pode ser o stress causado pelo ritmo de trabalho acelerado, pois em meio ao “caos” o nosso metabolismo fica completamente bagunçado, às vezes até mais lento, causando as temíveis hiperglicemias no final da tarde, como é o meu caso. Quando o meu organismo deveria absorver a glicose dos alimentos em duas horas, ele às vezes leva 4. Por isso a minha dificuldade em manter a glicemia estável no final do dia. Aí, quando vou dormir, a glicemia está um pouco alterada, e vou lá e faço a correção tomando o cuidado ainda de tomar um pouco menos insulina por conta de ir dormir e passar mais horas sem me alimentar, e mesmo assim ainda acordo com hipoglicemia.

Mas aí tem dias em que o meu organismo acorda “coisa máxx querida”, respondendo super bem à contagem, como sempre deveria de ser. Nesses dias ele merece até ganhar estrelinha! Kkk… Com a graça de Deus esses dias ainda são a maioria, então está tudo certo! E geralmente o meu organismo responde muito bem à contagem quando eu não estou estressada. Funciona que é uma beleza… Então, cheguei à conclusão de que devo sim manter este método e que devo me manter “zen” para não bagunçar todo o meu controle! Portanto, meus queridos leitores, lembrem-se sempre: quando o organismo de vocês não responder adequadamente à contagem de carboidratos, o jeito é ligar o “ommmm…” que fica tudo certo kkkkk…(Bianca B.C. Moribe)

Um grande abraço a todos vocês, e uma Feliz Páscoa! E juízo para não bagunçar o controle por conta dos chocolates, hein! Kkkkk(Bianca B.C. Moribe)

fonte
Bianca B.C. Moribe
Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.
Faça a sua pesquisa
http://www.facebook.com/profile.php?id=100001544474142

Disfunção erétil: o que fazer quando os medicamentos não funcionam?

Alternativas ao tratamento padrão envolvem cirurgia e uso de bomba peniana

Disfunção erétil, mais conhecida como impotência sexual, é uma doença bastante prevalente na população brasileira, principalmente naquelas pessoas que possuem pressão alta e taxa de glicose elevada no sangue. Existem inúmeros tratamentos para este quadro, sendo que o tratamento de primeira é feito com drogas conhecidas como inibidores da 5-fosfodiesterase, tais como sildenafil (Viagra), vardenafil (Levitra), tadalafila (Cialis), dentre outras. Porém, nem todos os pacientes respondem adequadamente a estas medicações. 

Para o medicamento fazer efeito, inicialmente deve haver estímulo sexual e vontade sexual (libido). Sem estímulo ou libido a medicação pode não funcionar. Outro ponto importante é a troca da medicação caso o paciente não responda com um em específico. Não é porque o paciente não obteve uma resposta satisfatória com determinada medicação que outra não funcionará. Contudo, não se devem combinar duas medicações diferentes por via oral ao mesmo tempo. Atualmente, pode-se combinar a terapia oral com um tratamento local usando bomba à vácuo peniana, que ainda apresenta pouca aceitação na população em geral.

Existem pacientes com grau de disfunção erétil tão elevado que mesmo com utilização de vários tipos de inibidores da 5-fosfodiesterase não existe uma resposta adequada. Neste caso, recomenda-se o tratamento de segunda linha, que seria com os medicamentos injetáveis no corpo cavernoso do pênis. Inúmeras medicações injetáveis podem ser utilizadas, dentre elas fentolamina, papaverina, pepitídeo vasoativo intestinal e prostaglandina, seja isoladamente ou em combinação.

Nos pacientes que apresentam falha nos tratamentos de primeira e segunda linha, pode-se utilizar outros tipos de tratamento. Os mais indicados seriam os cirúrgicos, seja o implante de próstese peniana semirrígida ou inflável ou a tentativa de revascularização cirúrgica do pênis.

O que se deve saber é que toda queixa de disfunção erétil deve ser investigada antes de ser iniciado o tratamento.

*Artigo escrito em parceria com o urologista Helce Ribeiro Julio Junior (CRM 52-80011-2), da Sociedade Brasileira de Urologia Regional RJ. Membro do departamento de Andrologia da SBU-RJ, mestre em ciências cirúrgicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UERJ) e membro da Sociedade Internacional de Medicina Sexual.

fonte
Dr. Ailton Fernandes UROLOGISTA - CRM 728179/RJ
Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.
Faça a sua pesquisa
http://www.facebook.com/profile.php?id=100001544474142

Conteúdo de terceiros

O http://saudecanaldavida.blogspot.com/ sempre credita fonte em suas publicações quando estas têm como base conteúdos de terceiros, uma vez que não é do nosso interesse apropriar-se indevidamente de qualquer material produzido por profissionais ou empresas que não têm relação com o site. Entretanto, caso seja detentor de direito autoral sobre algo que foi publicado no saudecanaldavida e que tenha feito você e/ou sua empresa sentir-se lesados, ou mesmo deseje que tal não seja mostrado no site, entre em contato conosco (82 999541003 Zap) e solicite a retirada imediata.