domingo, 23 de outubro de 2016

Entenda por que a cerveja sem álcool é aliada da atividade física

Rica em antioxidantes, vitaminas e minerais, a cerveja sem álcool é aliada antes e depois do treino, afirma novo estudo

Para quem gosta da bebida, a cerveja sem álcool pode ser uma boa opção para o pós-treino, já que é isotônica, rica em vitaminas e sais minerais, pouco calórica e possui carboidratos que fornecem a energia necessária nesse momento. (iStockphoto/Getty Images)

Boa notícia para os amantes de cerveja, mas que evitam bebê-la no dia a dia devido ao fator alcoólico e à quantidade de calorias. A versão sem álcool, além de benéfica para a saúde, é menos calórica e pode até ser aliada da atividade física. Elaborada com os mesmos ingredientes naturais da versão tradicional – água, malte, lúpulo e levedura -, a cerveja sem álcool é rica em antioxidantes, vitaminas do complexo, ácido fólico e sais minerais. Além disso tem propriedades isotônicas (fornecimento de água e sais minerais perdidos no suor) e apenas 90 calorias, em comparação com as 160 da versão alcoólica.

O lúpulo é o grande responsável pelos benefícios à saúde presentes na cerveja. É nele que estão os polifenóis, antioxidantes poderosos encontrados também no chocolate e em frutas como uva, morango e frutas vermelhas, que auxiliam na prevenção do envelhecimento precoce na melhora da geração de energia dentro das células. Um litro de cerveja sem álcool contém de 400 a 800 miligramas de polifenóis, dosagem suficiente para esse efeito protetor.

Já as leveduras são responsáveis pela presença das vitaminas do complexo B e do ácido fólico. As primeiras contribuem, por exemplo, para a geração de energia nas células. Sua falta no organismo nos deixa cansados e sem energia. Já o ácido fólico é extremamente importante para a manutenção das funções cognitivas.

Por mais inusitado que pareça, quando falamos de cerveja sem álcool estamos falando de uma bebida comum e tão natural quanto outras que não contêm álcool, como suco de frutas. As pessoas tomam tanto refrigerante e sucos industrializados, com aditivos químicos que não trazem nenhum benefício para a saúde, e muitas vezes nem cogitam beber uma cerveja sem álcool que é natural, hidratante, não tem aditivos químicos e tem muitos nutrientes”, afirma a nutricionista Alessandra Luglio.

Cerveja pós atividade física
A bebida também é uma boa opção para o pós-treino. “Ela é hidratante (95% de sua composição é água), rica em vitaminas e sais minerais e contém carboidratos, que são importantes para fornecer energia para o corpo nesse momento”, complementa Alessandra.

Por Giulia Vidale
Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Leite de diabo-da-tasmânia mata superbactérias


Segundo uma nova pesquisa da Universidade de Sydney, na Austrália, o leite de demônios-da-tasmânia poderia oferecer uma arma útil contra superbactérias resistentes a antibióticos.

O marsupial, também conhecido como diabo-da-tasmânia, produz um leite que contém peptídeos importantes capazes de matar bactérias de infecções difíceis de tratar.

Especialistas acreditam que o animal evoluiu este “coquetel” para ajudar sua prole a crescer mais forte.

Os peptídeos do diabo-da-tasmânia parecem semelhantes aos encontrados no leite de outros marsupiais, como gambás e coalas, o que significa que estes animais também são dignos de ser estudados.

Tratamento
Os cientistas querem chegar a novos tratamentos que imitem os peptídeos. Eles têm digitalizado o código genético do diabo-da-tasmânia, a fim de recriar os compostos que combatem as infecções.

A doutoranda Emma Peel, que trabalhou na pesquisa, disse ter encontrado seis peptídeos importantes.

Experimento
Os pesquisadores acreditam que marsupiais são bons para estudar porque seus bebês têm que prosperar em um ambiente relativamente sujo.

Mães diabo-da-tasmânia dão à luz depois de apenas algumas semanas de gravidez. A pequena prole, em seguida, passa os próximos quatro meses em uma bolsa.

A equipe de Sydney recriou os seis peptídeos encontrados no leite do animal, e os testou em 25 tipos de bactérias e seis tipos de fungos.

Um dos peptídeos sintéticos – Saha-CATH5 – pareceu ser particularmente eficaz em matar a superbactéria Staphylococcus aureus resistente à meticilina.

Também conseguiu matar outra bactéria resistente, chamada Enterococcus resistente à vancomicina, bem como fungos Candida, vulgarmente envolvidos em infecções da pele.

Importante
Os especialistas concordam que precisamos urgentemente de novos medicamentos para combater infecções resistentes a tratamentos.

Uma revisão recente da Organização Mundial da Saúde alertou que, em 2050, superbactérias podem matar uma pessoa a cada três segundos em todo o mundo, a menos que medidas imperativas sejam tomadas. [BBC]

por Natasha Romanzoti
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Cientistas dizem ter identificado a causa física da depressão no cérebro


A região do cérebro que serve de fonte da sensação de depressão acaba de ser identificada com novos dados de ressonância magnética. Essa é apenas a última prova de que a depressão não é apenas uma “coisa da sua cabeça”, como algumas pessoas gostam de repetir.

Cientistas observaram os cérebros de mais de 900 pessoas, e os resultados sugerem que a sensação de perda e de baixa autoestima estão ligadas ao funcionamento do córtex orbitofrontal – região associada com a integração sensorial, expectativas e tomada de decisões.

“Nossa descoberta, aliada aos dados que coletamos ao redor do mundo, nos permite localizar as raízes da depressão, o que poderia abrir novas postas para tratamentos terapêuticos para esta doença horrível no futuro próximo”, explica o psiquiatra Jianfeng Fend, da Universidade de Warwick (Reino Unido) e da Universidade Fudan (China).

Para isolar os mecanismos cerebrais envolvidos na depressão, a equipe de Feng recrutou 909 pessoas na China para passar por ressonâncias. Desse grupo, 421 tinha diagnóstico de depressão, enquanto o restante (488) não tinha depressão.

Menos memórias felizes
Os exames mostraram que a depressão está relacionada à atividade neuronal de duas porções diferentes do córtex orbifrontal: a parte mediana e lateral. A porção mediana se torna ativa quando recebe recompensas. Em outras palavras, quando algo acontece, ela fica ativa, e nos sentimos bem com isso.

Mas os pesquisadores descobriram que participantes com depressão apresentaram conexões neuronais mais fracas com o sistema de memória do hipocampo. As implicações disso ainda não estão claras, mas isso poderia significar que pessoas com depressão têm mais dificuldade em acessar e relembrar memórias felizes ou positivas.

E mais autopunições
Além disso, pacientes com depressão também apresentaram conexões neuronais mais fortes ao redor do córtex orbifrontal lateral – que está envolvido nos processos de não-recompensa, ou seja, de punições.

Essas conexões fortes estavam ligadas a partes do cérebro como o precuneus – que está envolvido na noção de si mesmo – e com o giro angular, que é responsável por recuperar memórias e atenção.

Tudo isso sugere que pessoas com depressão sentem mais facilidade em reviver experiências negativas e mais dificuldade em se sentir bem consigo mesmo.

Ao comparar os pacientes depressivos que usavam medicamentos para a doença e aqueles que não usavam, foi possível observar que o medicamento enfraquece a conexão que dá ênfase às experiências negativas. Isso significa que os antidepressivos realmente têm um efeito positivo para o cérebro.

Quanto mais entendemos sobre os mecanismos da depressão, melhor poderemos desenvolver tratamentos eficazes para esta doença. [Science Alert]

por Juliana Blume
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Efeitos secundários do Zinco no organismo


As vitaminas e minerais são substâncias essenciais para o bom funcionamento e desenvolvimento do nosso organismo, assim como para prevenir algumas condições de saúde. O zinco é uma destas substâncias das quais precisamos para o nosso bom desenvolvimento e sua deficiência pode ser causa de algumas doenças, assim como o seu excesso pode provocar efeitos secundários.

Embora o zinco te ofereça muitos benefícios ao organismo como é possível constatar no artigo: “Benefícios do Zinco”, o seu excesso, como quase tudo na vida, pode resultar prejudicial.

A seguir, apresentamos os sintomas das pessoas que tomam excesso de zinco (especialmente suplementos) e os efeitos secundários que se pode ter.

Sintomas de excesso de Zinco:
Os sintomas, em doses de 100 mg por dia, são febre, tosse, dor de estômago, náuseas, vômitos, diarreia, sonolência e agitação.

Se a dose é muito superior a 100 mg por dia e é tomada de forma crônica, pode produzir anemia, problemas cardíacos e deficiência de cobre.

As doses elevadas de zinco também provocam uma diminuição das lipoproteínas de alta densidade (HDL) ou colesterol bom.

Efeitos Secundários do Zinco:
As pessoas com hemocromatose que são alérgicas ao zinco ou estão infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana não devem tomar suplementos do mineral.

As úlceras do estômago ou duodeno pioram com suplementos de zinco. As pessoas que tem glaucoma devem ter cuidado se utilizam colírio com zinco.

O excesso de suplementação de zinco durante a gravidez aumenta o risco de parto prematuro e de morte neonatal, especialmente se o suplemento é tomado no terceiro trimestre. Este aumento tem sido demonstrado com doses de zinco de 100 mg tomadas três vezes por dia.

O zinco pode causar irritação do estômago e é melhor tomá-lo com alimentos para evitar náuseas. A fórmula em comprimidos utilizada para tratar os resfriados tem um sabor forte e, por vezes, altera o sentido do paladar.

A absorção de vitamina A melhora com suplementos de zinco, mas pode interferir com a absorção de outros minerais, que são tomados ao mesmo tempo como o cálcio, magnésio, ferro e cobre. Os suplementos de cálcio, magnésio e cobre, devem ser tomados em momentos diferentes do zinco.

O ferro apenas deve ser tomado se você sabe que há uma deficiência. Os diuréticos de alça, como tiazida, que às vezes utilizam as pessoas com pressão arterial elevada, insuficiência cardíaca congestiva ou doença hepática aumentam a perda de zinco. Os níveis do mineral também são reduzidos pelos contraceptivos orais.

O zinco pode reduzir a absorção das tetraciclinas e quinolonas, dois tipos de antibióticos, assim como antiácidos, soja e manganês, e não devem ser tomados ao mesmo tempo no dia.

Se você toma café ao mesmo tempo em que o zinco, se reduz sua absorção pela metade; inclusive quantidades moderadas de álcool também afetam o metabolismo do zinco e aumentam sua excreção.

A quelação com EDTA pode produzir uma depleção de zinco, de modo que os pacientes que se submetem a quelação precisam de suplementos do mineral de acordo com as instruções do médico.

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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Caminhar preserva a memória


Muitas pessoas apostam na caminhada como uma atividade física para cuidar da sua saúde e inclusive auxiliar no processo de emagrecimento. É um exercício simples e que pode ser praticado por todos os tipos de pessoas, por isso muito recomendado. Mas hoje queremos te contar porque a caminhada pode ser um dos melhores exercícios para cuidar da sua memória.

Não só os jogos de inteligência ajudam a manter ativo o nosso cérebro. Algumas pesquisas descobriram que caminha entre 9 e 15 quilômetros por semana pode nos ajudar a preservar a memória e prevenir doenças cerebrais que podem se apresentar com a idade. Você está preparado para sair para caminhar?

Se você é daqueles que acreditam que passar horas fazendo palavras cruzadas e exercícios mentais te ajudam a aperfeiçoar e manter ativa sua memória, aqui está uma nova atividade que pode contribuir para conseguir este objetivo e, se você praticar, também te ajudará a se manter saudável. Por quê? Porque se trata simplesmente de caminhar; mas especificamente, caminhar entre 9 e 15 quilômetros (5 e 9 milhas) por semana.

Assim é! Um exercício tão simples como caminhar, que traz enormes benefícios físicos, também é bom para a sua memória. Os dados surgem de um estudo publicado na revista Neurology, de acordo com o qual alguns pesquisadores da Universidade de Pittsburgh liderados por Kirk I. Erickson descobriram que a matéria cinzenta do cérebro não se reduz quando se realiza esta quantidade de exercício.

Embora se trate de um estudo por observação, os pesquisadores concluíram que quanto mais se caminha, mais matéria cinzenta se terá depois de uma década ou mais, em regiões do cérebro que são essenciais para o conhecimento.

Além disso, eles destacaram que a relação entre caminhar e o volume da matéria cinzenta parece dar-se apenas em pessoas que caminham regularmente distâncias relativamente longas, que equivalem a 9,6 quilômetros a 14,5 quilômetros por semana. Em contrapartida, se cobrar muito e caminhar além da conta não demonstrou ter mais benefícios cognitivos (para a mente e o pensamento).

Da mesma forma, caminhar também pode promover a conectividade dos circuitos cerebrais, que tende a ser reduzida à medida que envelhecemos. Esta conectividade é o que nos permite realizar as ações cognitivas cotidianas, como dirigir um carro. Outro estudo descobriu que, neste caso, liderado por Arthur F. Kramer, da Universidade de Illinois, e publicado na revista Frontiers in Aging Neuroscience. Apenas adiciona mais evidências de como o exercício físico ajuda a manter a boa saúde do cérebro.

Benefícios para a mente e o cérebro:
Realizar alguma atividade entre 30 e 60 minutos por semana permite, entre outras coisas:

Manter a capacidade de pensar, raciocinar e aprender, em pessoas saudáveis.
Melhorar a memória, o raciocínio e o julgamento, em pessoas com Alzheimer ou deficiências cognitivas.
Atrasar o aparecimento do Alzheimer em pessoas com risco de desenvolver esta doença.Por que isso acontece? Uma hipótese sugere que a atividade física parece manter o fluxo sanguíneo necessário para que o cérebro funcione corretamente e, desse modo, nos permita um desempenho normal.

Outros benefícios de caminhar para a saúde:
Você sabia que caminhar, também, tem muitos outros benefícios para a saúde? Sabe-se que o exercício é saudável, não apenas para perder ou manter o peso, mas também para cuidar do nosso sistema circulatório e do coração, assim como prevenir ou controlar diabetes e colesterol, fortalecer os pulmões, prevenir ataques cardíacos e derrames cerebrais, reduzir a pressão sanguínea, melhorar o tônus muscular das pernas e do abdômen, reduzir o estresse e a tensão, reduzir a dor da artrite e parar a deterioração do tecido ósseo.

E você, quanto caminha diariamente? O que você está esperando, precisa de mais razões para começar a caminhar regularmente?

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Como reduzir o colesterol com remédios naturais


O colesterol é um assassino silencioso, já que pode colocar a nossa saúde em grande risco nos deixando vulneráveis a diversas enfermidades que podem chegar a ser fatais. A alimentação é a melhor maneira de controlar este inimigo, seguindo uma dieta saudável e variada podemos controlá-lo e ficarmos livres de maiores transtornos. Por isso, hoje te contamos como você pode reduzir o colesterol com remédios naturais e algumas mudanças de hábitos.

O colesterol é um problema que pode chegar a ser muito grave e causar importantes problemas no sistema circulatório e no coração. Existem muitos mecanismos para manter níveis aceitáveis de colesterol, neste caso, em Saúde Dicas vamos te ensinar como reduzir o colesterol com remédios naturais.

Remédios naturais para reduzir o colesterol:
Embora em alguns casos o colesterol deva ser tratado por profissionais mediante a administração de medicamentos e fármacos, em muitas ocasiões para reduzir os níveis de colesterol ruim à única coisa necessária é mudar seus hábitos. E para isso, não é necessário recorrer a produtos químicos nem fármacos, mas sempre podemos nos apoiar em remédios naturais como estes:

Alimentação saudável e equilibrada. Entre os métodos mais eficazes para reduzir os níveis de colesterol está seguir uma dieta saudável e equilibrada, baseada em alimentos naturais como frutas, verduras, peixe ou frutos secos. Pelo contrário, devemos evitar outros tipos de alimentos como pode ser os produtos de padaria ou alimentos processados, que incorpora corantes, conservantes, gorduras trans e outros tipos de substâncias que contribuem para elevar o colesterol ruim e triglicérides. Além disso, você deve evitar, tanto quanto possível as frituras.

Se você fizer um exame de sangue em que consta que seus níveis de colesterol estão acima do que é permitido, o próprio médico te dará uma lista com alimentos que você pode consumir e os que não deveria consumir para reduzir o colesterol. Entre os alimentos mais recomendados estão:

Cereais: farinha, massas, pão de trigo integral, arroz integral, biscoitos integrais, etc.

Frutas, verduras e legumes: praticamente todas são boas para manter o colesterol ruim baixo.

Ovos, leite e derivados: leite desnatado, iogurte desnatado…

Peixes e frutos do mar: peixe azul, peixe branco, atum, frutos do mar, etc.

Carnes: coelho, frango e peru sem pele e sem gordura.

Óleos e gorduras: azeite de oliva, em vez de óleo de girassol, óleo de coco ou manteiga.

Sobremesas: doces caseiros com leite desnatado, mel e geleia natural com moderação.

Frutos secos: nozes, amêndoas, castanhas, avelãs, etc.

Bebidas: água mineral, infusões, sucos naturais, café com moderação (no máximo 2-3 por dia). Evite refrigerantes e bebidas açucaradas.

Fazer exercício. Que remédio natural para o colesterol pode haver do que fazer exercício? É tão natural que nem sequer é necessário ingerir nada, é apenas uma mudança de atitude. A vida sedentária contribui muito para o aumento do colesterol ruim, por isso é necessário fazer atividade física para melhorar a circulação e evitar o acúmulo de gordura nas artérias. Recomenda-se fazer, pelo menos, 30 minutos de exercício durante 3 dias por semana. Em qualquer caso, tampouco faz falta fazer um exercício físico intenso desde o primeiro dia, mas que pode nos ajudar a reduzir o colesterol, simplesmente adquirindo hábitos como sair para correr regularmente, ou ir caminhando para o trabalho, em vez de pegar o ônibus.

Deixe o tabaco. Deixar o tabaco não é um método natural? Pois, o que pode haver de mais natural do que deixar uma substância tóxica como o tabaco e permitir aos nossos pulmões respirar ar puro (dentro das possibilidades do meio ambiente, é claro). O tabaco não apenas é prejudicial para os nossos pulmões e sistema circulatório, mas nos faz sentir mais cansados, limita o sentido do olfato e pode provocar diversos tipos de câncer (garganta, língua, etc.). Além disso, também aumenta o risco de acidente vascular cerebral e aumenta os níveis de colesterol ruim.

Álcool com moderação. Sempre é dito que beber deve ser feito com moderação, um copo de vinho por dia, por exemplo, permite melhorar a circulação, e é bom para o coração. No entanto, a ingestão excessiva de álcool provoca o aumento dos níveis de gorduras e triglicerídeos e, portanto, também aumenta o colesterol ruim. Para não mencionar outros problemas de saúde que pode provocar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, por exemplo, cirrose, hepatite, delirium tremens e outros problemas de saúde que podem chegar a ser crônicos.

Remédios Caseiros Para Reduzir o Colesterol:
A seguir te mostramos muitas outras maneiras de reduzir o colesterol ruim usando remédios naturais:

Com alho: este é um dos remédios mais antigos e conhecidos. Trata-se de engolir todas as manhãs, um dente de alho cortado ao meio. Para que seja realmente eficaz devemos estar em jejum.

Com laranjas e óleo: é um remédio natural que, como o anterior, deve ser realizado assim que levantamos pela manhã e em jejum. Simplesmente espremendo duas laranjas e despeje o suco em um copo ou uma xícara, ao qual adicionamos um fio de azeite de oliva. Feito isto, devemos tomar todas as manhãs em jejum.

Com tangerinas: você também pode fazer com uma laranja, mas é preferível usar uma tangerina. Simplesmente colocamos uma tangerina em uma panela com água e colocamos para ferver durante 10 minutos (a tangerina deve estar inteira, com a pele incluída). Então, tomamos como infusão, principalmente pela manhã, embora não seja necessário fazê-lo em jejum.

Chá verde: aquecemos um copo de água e despejamos nele uma colher de chá verde. Deixamos esfriar e bebemos.

Com morangos: os morangos também são muito úteis para combater o colesterol. Por exemplo, você pode tomar um pequeno copo de morangos no meio da manhã.

Estes são apenas alguns dos remédios naturais que existem para curar o colesterol. Embora para que seja realmente eficaz você deva fazer a sua parte e mudar alguns hábitos alimentares e de vida, como sedentarismo excessivo.

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Tracoma: O que é, causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção


A saúde ocular pode ser afetada por diferentes condições, seja em adultos ou crianças. Algumas dessas condições podem não ser tão graves, mas algumas delas quando não tratadas podem conduzir a perda total da visão, este é o caso do tracoma. A seguir te contamos tudo o que você precisa saber sobre esta condição que afeta os nossos olhos.

O tracoma é uma infecção bacteriana grave dos olhos, que pode conduzir à cegueira. Costuma ser sofrida nos países em desenvolvimento, com escasso acesso a água corrente e com poucas medidas preventivas de saúde, sendo a principal causa de cegueira evitável no mundo.

É uma doença crônica que causa infecções repetidas nos olhos. Estas infecções produzem a inflamação permanente dos olhos (conjuntivite) e, consequentemente, a formação de cicatrizes que retraem a pele da pálpebra. Finalmente, as pálpebras se contraem até o interior dos olhos, danificando-os com os cílios e produzindo a perda de visão.

Causas do Tracoma:
O tracoma é causado pela bactéria Chlamydia trachomatis. Esta é transmitida através das mãos, roupas ou moscas que se aproximam da área ocular.

A doença costuma ser transmitida entre crianças e mães que cuidam delas. É frequente que afete vários membros de uma mesma família.

Sintomas do Tracoma:
A infecção aparece durante a infância, mas não é até a idade adulta que a cegueira desenvolve. A doença progride silenciosamente ao longo de vários anos com a seguinte evolução:

Inicialmente, se produz a inflamação do tecido que reveste as pálpebras e os olhos (conjuntivite), que vai acompanhada normalmente de secreção ocular.
Posteriormente, se produzem cicatrizes dentro dos olhos que provocam a inversão da pálpebra.
Finalmente o roçar dos cílios com o olho provoca mais danos na conjuntiva (pele transparente protetora do olho) e a córnea (parte transparente anterior do olho que serve para focar imagens) até que se produz a opacidade da córnea e a perda de visão total.
A infecção do olho pode ser acompanhada de inflamação dos gânglios linfáticos justamente na frente das orelhas.

Diagnóstico para Tracoma:
Para realizar um diagnóstico adequado é necessário:

Exame oftalmológico pelo médico.
Estudo de uma amostra de raspagem no laboratório.

Tratamento para Tracoma:
Nas primeiras fases, os antibióticos são eficazes para o tratamento do tracoma e podem prevenir as complicações em longo prazo. No entanto, em casos avançados com cicatrização se requer a cirurgia da pálpebra para evitar a cegueira. Se tiver se produzido opacidade córnea ou perda de visão é possível realizar um transplante de córnea.

Prevenção para Tracoma:
Para prevenir a doença a Organização Mundial da Saúde (OMS) iniciou um programa para erradicar o tracoma baseando-se na estratégia SAFE, ou seja, cirurgia, antibióticos, limpeza facial e melhorias ambientais.

A cirurgia previne a cegueira naqueles casos já iniciados. Os antibióticos são úteis para prevenir a progressão da doença. A limpeza facial e as melhorias ambientais são conselhos de saúde pública que evitariam muitos contágios e que já demonstraram ser eficazes contra o tracoma.

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Teste criado na USP é capaz de diagnosticar 416 vírus de regiões tropicais

Agência FAPESP – Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto desenvolveram uma plataforma capaz de diagnosticar, em amostras clínicas de pacientes, 416 vírus encontrados nas regiões tropicais do planeta.

A ferramenta, segundo seus criadores, poderá ser usada por centros de referência – como o Instituto Adolfo Lutz, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Evandro Chagas – para fazer a vigilância epidemiológica de patógenos com potencial para causar epidemias em humanos.

Resultados da pesquisa, coordenada por Victor Hugo Aquino, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP-USP) e apoiada pela FAPESP, foram divulgados recentemente na revista PLoS Neglected Tropical Diseases.

“Com a chegada do verão, deve aumentar o número de pacientes com suspeita de infecção por dengue, Zika ou chikungunya. Mas, muitas vezes, o diagnóstico dessas doenças não é confirmado pelos métodos convencionais e ficamos sem saber quais vírus estão realmente circulando”, afirmou Aquino, autor principal do artigo.

Na avaliação do pesquisador, se uma ferramenta como essa estivesse disponível na época em que o Zika começou a circular no Brasil, talvez tivesse sido possível restringir a infecção a seu foco original. “Demoramos para perceber que estava ocorrendo uma epidemia no país porque ninguém estava pensando em Zika naquele momento”, disse.

Além dos patógenos que já causam impacto significativo na saúde pública brasileira, como os citados acima, o teste abrange outros que, por enquanto, só foram detectados de forma esporádica, mas apresentam potencial para se tornarem epidêmicos.

Um exemplo é o vírus Mayaro – alphavirus parente do chikungunya transmitido por mosquitos silvestres, como o Haemagogus janthinomys. Outro é o vírus Oropouche, que até o momento causa epidemias restritas às regiões ribeirinhas da Amazônia e é transmitido principalmente por mosquitos da espécie Culicoides paraensis (mosquito-pólvora ou maruim).

“Há ainda diversos vírus que, até o momento, não causam problemas para os humanos, mas um dia podem vir a causar. Eles estão evoluindo permanentemente e, com a degradação de ambientes naturais, agentes infecciosos antes restritos a seus nichos naturais podem migrar para regiões mais amplas”, alertou Aquino.

Embora o foco principal sejam os patógenos transmitidos por artrópodes, como mosquitos e carrapatos, também foram incluídos na plataforma agentes infecciosos transmitidos por pequenos mamíferos, como é o caso do hantavírus.

Conforme explicou Aquino, a seleção incluiu todos os vírus que ocorrem em regiões tropicais e possuem as informações genômicas registradas no GenBank, um banco público mantido pelo National Center for Biotechnology Information (NCBI), nos Estados Unidos.

Como funciona

A plataforma contém uma lâmina de vidro – do tipo comumente usado em microscópio – à qual são presas 15 mil sondas, formando uma espécie de microchip ( microarray). Cada sonda contém impressas sequências de 60 nucleotídeos complementares ao genoma dos vírus a serem detectados.

Segundo Aquino, as sequências foram montadas com base nas informações do GenBank e com auxílio de ferramentas de bioinformática.

“Caso a amostra de sangue contenha um dos 416 vírus incluídos no microchip, o genoma do patógeno vai se ligar a uma dessas sondas, deixando uma marcação que pode ser detectada com um scanner”, explicou Aquino.

O aparelho que faz a leitura do resultado é o mesmo usado em estudos que analisam a expressão de genes pelo método de microarray – ainda não usual em laboratórios de análises clínicas.

“Em um primeiro momento, como o custo seria elevado, o teste não seria para toda a população, mas para pacientes com suspeita de dengue, Zika ou outras doenças febris que não tiveram um diagnóstico definido pelos métodos convencionais”, disse Aquino.

No momento, segundo os cálculos do pesquisador, com cerca de US$ 2 mil seria possível testar amostras de oito pacientes apenas. “Ainda é uma plataforma em desenvolvimento e os reagentes são todos customizados, mas estamos trabalhando para tentar reduzir o custo”, contou Aquino.

A validação da metodologia foi feita com 20 vírus disponíveis no Laboratório de Virologia (http://labviro.fcfrp.usp.br/Bem-vindos.html) da FCFRP-USP. Nos testes realizados, não foi identificada a ocorrência de reação cruzada, situação em que o resultado dá positivo para mais de um agente infeccioso e dificulta o diagnóstico.

No entanto, segundo Aquino, o método se mostrou eficaz para diagnosticar casos de coinfecção – por exemplo, quando um mesmo paciente é infectado por Zika e dengue ao mesmo tempo.

Parte do trabalho agora publicada na PLoS Neglected Diseases foi realizada durante o doutorado de Mohd Jaseem Khan, com Bolsa da FAPESP.

O artigo DNA Microarray Platform for Detection and Surveillance of Viruses Transmitted by Small Mammals and Arthropods pode ser lido em journals.plos.org/plosntds/article?id=10.1371/journal.pntd.0005017.

por Karina Toledo
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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Coração de pessoas que comem chocolate é mais saudável


Você ama chocolate? Então, saiba que existem boas chances de que você tenha um coração bastante saudável. Um estudo da Universidade de Aberdeen apontou que pessoas que comem chocolate com regularidade têm menos chances de desenvolverem problemas cardíacos.

Os pesquisadores também mostraram que não existem evidências de que o chocolate deva ser reduzido dentro da dieta alimentar por conta de risco cardiovascular. As conclusões foram listadas a partir de um acompanhamento de 20.951 pessoas durante 12 anos. O estudo foi publicado na revista Heart.

O chocolate é comprovadamente um alimento rico em flavonóides, composto de origem vegetal que oferece proteção aos seres humanos contra doenças do coração. Ainda não existe uma explicação científica que confirme as razões pelas quais o chocolate pode ser tão bom para o coração humano, mas os pesquisadores já sabem, com certeza, que o doce, quando consumido dentro de uma dieta saudável e com moderação, pode apresentar um comportamento positivo para a saúde cardiovascular.

Resultados positivos do chocolate
Durante a pesquisa, os participantes que comiam chocolate tinham um índice de massa corporal menor, além de pressão arterial normal, duas características que naturalmente reduzem riscos cardíacos. Além disso, é possível afirmar que as pessoas que consumiam mais chocolate tinham também uma tendência a manter bons hábitos de vida e para saúde.

O estudo mostrou que o maior consumo de chocolate estava associado a 11% menos risco de problemas no coração e 25% menos incidência de morte por doenças relacionadas ao sistema cardiovascular. De acordo com os autores da pesquisa, ainda são necessários mais estudos para entender melhor a correlação entre o consumo de chocolate e a existência de um coração mais saudável. Além disso, pesquisas extras também poderão indicar quais são os mecanismos biológicos que agem positivamente no organismo com o consumo de chocolate.

Os pesquisadores também alertaram que essa indicação benéfica do chocolate não é válida para todas as pessoas, com restrições para cidadãos com sobrepeso ou diabetes, por exemplo. Os cientistas ainda indicaram que os possíveis benefícios do chocolate estão relacionados tanto ao consumo de chocolate amargo quanto à ingestão de chocolate ao leite.

No caso do chocolate ao leite, os pesquisadores afirmaram que os benefícios podem ter ligação com a presença de cálcio e ácidos graxos do leite, substâncias que são muito importantes para a saúde humana.

por Juliana Miranda
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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Babosa: Como usar o aloe vera para a diabetes

A diabetes é uma doença que apresenta concentrações elevadas de glicose no sangue (hiperglicemia) de forma persistente. Diversos estudos recentes demonstraram que o aloe vera é um remédio natural que, graças às suas propriedades calmantes e vigorizantes, ajuda a reduzir a glicose no sangue em cerca de 50% em um prazo de dois meses. O uso tópico do aloe vera também ajuda a cuidar da pele, como no caso dos pés diabéticos. Em umComo vamos contar as diferentes formas de usar o aloe vera para a diabetes e melhorar a saúde apesar desta doença.


1- A planta de aloe vera é rica em substâncias para beneficiar a saúde do paciente diabético. Estas substâncias ajudam a melhorar e a reduzir os níveis de glicose no sangue e, com isso, a controlar os picos de açúcar que os diabéticos têm ao longo do dia. É indicado o consumo do aloe vera pura porque:

O princípio ativo da aloe vera é a emodina e esta é hipoglicemiante, por isso, no paciente diabético o consumo desta planta reduzirá os níveis de açúcar no sangue.

Contém minerais como o cromo, magnésio e manganês com propriedades antidiabéticas.

O açúcar contido na polpa do aloe vera é frutose, que se absorve de forma lenta evitando produzir hiperglicemias.

Possui dois tipos de fibra, mucilagens e glucomanano, que contribuem para saciar o paciente e ajudam a controlar a absorção do açúcar na dieta.


2- O consumo é preferível que seja feito diretamente da planta. Basta extrair a polpa e consumir uma colher todos os dias. Quando nosso corpo estiver habituado, podemos aumentar a dose de 5 a 15 ml diários para obter melhorares resultados. Utiliza-se apenas o gel da planta, pois a casca do aloe vera não possui nenhum tipo de benefício.

Depois de extrair toda a polpa, a casca deve ser eliminada; é um bom fertilizante natural mas não tem as propriedades que existem no interior do aloe vera. Se pelo seu sabor você não gostar de tomar a planta diretamente, pode adicionar a polpa aos sucos ou vitaminas, combinando perfeitamente com os líquidos. Também podemos adicionar um pouco de mel ou adoçante para mascarar o seu sabor.


3- Sabemos que um dos problemas dos pacientes é o pé diabético e, graças ao gel de aloe vera aplicado sobre ele, podemos ajudar em sua hidratação, cura e para acalmar a dor. É preciso aplicar com uma leve massagem por todo o pé, calcanhar, dedos, sola e peito do pé, mas evitando aplicar entre os dedos, pois umedeceria essa parte e poderia causar fungos. Com o aloe vera prevenimos as rachaduras e hidratamos o pé, uma das maiores complicações nos pacientes com diabetes.

Aplicado de forma tópica e graças às suas propriedades anti-inflamatórias, mantém o paciente a salvo de úlceras, feridas, infecções e outros problemas relacionados com a diabetes.


4- Se o resultado do uso do aloe vera em pacientes diabéticos não for o desejado, poderia ser devido a não escolher a variedade de planta adequada, pois existem mais de 300 diferentes, ou porque a planta não amadureceu o suficiente, sendo necessário um mínimo de dois anos; também pode acontecer que a planta tenha murchado ou o gel tenha oxidado.

Deve utilizar o produto de forma adequada e que seja 100% puro, por isso é melhor usar diretamente a planta ao invés de comprar produtos feitos com esta substância, porque poderiam não ser os específicos para este tipo de tratamento. A variedade a utilizar é a Aloe Barbadensis Miller, ou aloe vera.


5- O modo de guardar a aloe vera também implicará na sua boa manutenção, por isso recomendamos que conserve na geladeira após aberta a embalagem de aloe vera pura ou após cortar um pedaço da planta natural. Em ambos os casos devem estar bem tapados com papel filme e, se for de embalagem, não deve passar para outro recipiente, pois a embalagem é feita com plásticos específicos para evitar a entrada de ar no produto final. Se guardar a planta na geladeira, que seja sempre bem tampada, bastará retirar as doses necessárias de aloe vera para o tratamento diário para melhorar a diabetes.

6- Este artigo é meramente informativo, no umComo.com.br não temos capacidade para receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamo-lo a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.

por Sara Viega
Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Jovem diabética morre após estratégia drástica para perder peso

A inglesa Lisa Day morreu depois de sofrer anos com a "diabulimia", quando diabéticos injetam deliberadamente pouca insulina com a intenção de perder peso

Lisa Day morreu aos 27 anos

Lisa Day passou a injetar menos insulina que o necessário para controlar seu diabetes tipo 1 para perder peso. Anos da prática, associados à falta de controle da alimentação, levaram a jovem à morte. Ao encontrar seu diário, a família descobriu que a jovem sofria diabulimia e hoje busca alertar as pessoas sobre o problema. (Reprodução/Arquivo pessoal)

Lisa Day foi diagnosticada com diabetes tipo 1 aos 14 anos de idade e para tratar a doença precisava de injeções diárias de insulina, além de cuidados específicos com a alimentação. Em 12 de setembro do ano passado, porém, ela morreu depois de sofrer anos com a “diabulimia”. O termo, que ainda não foi reconhecido pelo mundo médico, refere-se aos diabéticos que se injetam pouca insulina com a intenção de perder peso. Os efeitos do descompasso no uso da medicação podem ser devastadores: cegueira, problemas renais, perda de cabelo e o mais grave deles: morte precoce. As informações são da rede britânica BBC. A notícia foi divulgada recentemente.

Katie Edwards, irmã mais velha de Lisa descreve a caçula como uma pessoa divertida e com muitos amigos. “Amava a vida, mas dava para notar que algo no fundo parecia perturbá-la. Era como se tivesse uma sombra triste perseguindo-a”, contou à BBC.

Em setembro de 2001, pouco depois de ser diagnosticada, Lisa começou a escrever um diário. Katie explica que não se deu conta de quão mal as coisas estavam com a irmã até que ela e mãe encontraram o diário. “Não sei ao certo o que começou primeiro: a diabetes ou os problemas de alimentação. Mas sei que, antes de ser diabética, Lisa era completamente feliz. Comia o que queria e não tinha problema algum com comida. Quando a diagnosticaram, pediram que escrevesse um diário em que registrasse o que comia, bem como os níveis de açúcar em seu sangue”, disse Kate.

Katie conta que a irmã foi mudando com a diabetes. “Os diabéticos precisam controlar muito o que comem, e acho que Lisa acabou se preocupando demais. Ela chegou ao ponto de não comer nenhum molho, nem manteiga. Quando comia, era só a metade de uma batata assada ou peixe cozido. Ela perdeu um bocado de peso”.

Segundo a primogênita, a situação de Lisa chegou a tal ponto que seu corpo passou a rejeitar a comida. “Lembro-me de uma vez que mamãe lhe deu um sorvete e ela estava orgulhosa de tê-lo comido. Mas sentiu-se mal, porque o estômago rejeitou o sorvete, já que Lisa não vinha comendo o suficiente”, conta a irmã.

Katie se lembra de como Lisa foi mudando seus hábitos alimentares à medida que o tempo passava. “No princípio, ela era esperta – não comia muito -, mas se deu conta de que, se não tomasse insulina, perderia peso de qualquer jeito. E poderia comer as coisas que não deveria”.

Foi quando a irmã começou a fazer bolos e pratos indianos e passou a comer sem problemas, pois poderia emagrecer do mesmo jeito. “Com o tempo, ela se deu conta de que podia aumentar o açúcar em seu sangue, não tomar insulina, comer o que queria e perder peso de todo o jeito. Ela não estava se entupindo de sobremesas ou refrigerantes, mas quando se tratava de comer, comia literalmente o que queria”.

Neste ponto de 2002, a família de Lisa não tinha se dado conta de quão ruim a situação estava. “Os diabéticos estão a cargo de seus próprios cuidados. Eles sabem de quanta insulina precisam. Minha família e eu presumimos que ela sabia o que estava fazendo. Não havia nada que pudéssemos fazer. Ela tinha sua vida nas próprias mãos”, explica Kate.

No entanto, a “estratégia” de Lisa, que não sabia que tinha diabulimia teve efeitos colaterais terríveis, segundo Katie, como problemas estomacais e nos pés. Ela desenvolveu um problema estomacal e, quando comia, seu estômago não processava o alimento. Tinha doras terríveis e foi internada algumas vezes entre janeiro e abril do ano passado. Os médicos disseram que isso foi causado pelo uso incorreto da insulina, e isso a deprimiu”.

Nos anos seguintes, segundo a irmã, Lisa viveu uma rotina de internações. “Mesmo quando ela sorria, sabíamos que tinha algo acontecendo. Eu sabia que ela tinha que tomar insulina, mas não o quão dedicada ela precisava ser. E essa coisa de diabulimia, eu não sabia que outras pessoas também tinham. Isso só veio à tona depois que ela morreu. É muito triste triste: se Lisa tivesse recebido ajuda 10 anos atrás, ela poderia ainda estar conosco, porque teria se cuidado mais”, lamenta Kate.

Estima-se um terço das jovens mulheres diagnosticadas com diabetes tipo 1 sofra de distúrbios alimentares ou se incomode com seu próprio peso. Organizações como a britânica Diabéticos com Transtornos Alimentares (Dwed, na sigla em inglês) estão fazendo campanha para que a diabulimia seja reconhecida oficialmente como um transtorno alimentar e psicológico.

“Ninguém sabe o quanto esse problema é grave nem como diagnosticá-lo”, diz a professora Khalida Ismail, que lidera a maior clínica de diabetes e distúrbios mentais britânico, na Universidade King´s College.

Doreen, mãe de Lisa, ainda guarda o vestido pelo qual a filha tinha uma obsessão. “Lisa disse milhões de vezes que o vestido era uma meta para ela, o que é muito triste. Ela morria de vontade de voltar a vesti-lo”.

Após a morte da caçula, que completou um ano em setembro, Katie decidiu ceder trechos do diário à BBC para alertar a respeito desse distúrbio pouco conhecido. Confira abaixo o relato:

Problema de auto-estima

26 de dezembro de 2001: “Me sinto realmente gorda. Quero perder peso. Acho que estou pesando uns 57 quilos”.
1º de janeiro de 2002: “Tenho que me injetar (insulina) daqui a pouco. Vou ligar para o Sam à noite para que nos encontremos amanhã. Acabo de me forçar a vomitar duas vezes”.
13 de fevereiro de 2002: “Um dia sem uniforme na escola. Sinto-me tão GORDA. Todo mundo estava bem hoje, menos eu. Vomitei minha comida hoje. Preciso fazer rapidamente meu dever para a aula de artes”.
5 de março de 2002: “Estou muito contente e me sinto muito bem. Não como chocolate faz 4 dias e 6kg. Mike me enviou uma mensagem nesta noite e tudo está bem. Preciso aprender a não ficar vermelha (de vergonha). Estou pesando 55,8 kg. Acho que sou bulímica”.
Distúrbio

14 de março de 2002: “Estou me obrigando a vomitar, porque caso contrário me sinto culpada pelo que comi”.
15 de março de 2002: “Me sinto tão gorda. Me odeio. Amanhã começo a trabalhar em um petshop. Há uma discoteca no FC amanhã. Vou com Holly”.
18 de março de 2002: “Tive uma ‘hipo’ (hipoglicemia) terrível na hora do almoço. Estava sentada com Mike e sua namorada. Não acho que ele ache que eu estou em boa forma”.

(Pessoas com diabetes tipo 1 frequentemente sofrem com hipoglicemia. O problema ocorre quando o nível de glicose no sangue se reduz demais e é comum em pessoas com a doença pois, ao contrário das pessoas saudáveis, em que o corpo produz a quantidade correta no momento indicado para que os níveis de glicose não subam ou baixem demais, em pessoas com diabetes tipo 1, a insulina, a comida e a atividade física às vezes não estão bem balanceadas, e os níveis de glicose são afetados.)
30 de abril: “Fui dançar na escola hoje. E há tempo não provoco vômito! Vi Mike outra vez hoje. (Foi) Um dia muito chato”.
29 de maio de 2002: “Odeio ser diabética. Não posso comer quando quero porque não quero ganhar mais peso”.
15 de agosto de 2002: “Tenho feito exercícios para o abdômen e o bumbum, indo à academia todos os dias. Não posso fazer mais, ou vou morrer de esgotamento, mas de repente seria bom, porque estou tão gorda”.
“Melhor é queimar (as calorias do) meu jantar fazendo polichinelos. Por favor, me deixem morrer”.
12 de novembro de 2002: “Não fui à escola hoje. Estou escrevendo este diário há um ano”. “Durante o ano passado fiquei bulímica, mas estou melhorando”. “Perdi 9 quilos. Agora peso 47 kg”.
4 de dezembro de 2002: “Joe e Tom mandaram mensagens. Me disseram que estou em boa forma. BELEZA, minha perda de peso está dando resultados”.

A anotação abaixo foi uma das últimas que Lisa fez no diário.

23 de junho de 2004: “Sinto que vou conseguir usar meu vestido vermelho outra vez e perder de seis a nove quilos até setembro”.


Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Chá verde no combate ao câncer. Mito ou verdade?


Diversos tipos de infusão de ervas são amplamente utilizados na medicina em praticamente todas as culturas. A análise de componentes químicos que compõem essas bebidas tem nos revelado princípios ativos capazes de produzir medicamentos realmente eficazes. Os vários tipos de chá tradicional obtidos da Camellia sinensis – o chá preto, o chá verde, o chá branco e o oolong, por exemplo, têm sido motivo para um detalhado escrutínio científico nas últimas décadas, já que seus poderes medicinais, tanto na proteção como no combate a doenças cardiovasculares e câncer são obstinadamente defendidos por praticantes de medicinas alternativas. Resolvi ir fundo nessa história.

Este artigo, inclusive, foi escrito em homenagem a um grande cientista e amigo dos meus tempos de Londres, Ling Fen, hoje um dos mais renomados pesquisadores de leucemia no mundo e um fã confesso dos poderes curativos da Camellia sinensis. Sempre questionei Lin sobre dados concretos relativos aos supostos benefícios do chá. Ele me explicava que a medicina chinesa tradicional se baseia em outros alicerces filosóficos e seria inútil buscar resultados como se faz na medicina ocidental, que depende de testes comparativos entre grupos. Há duas semanas, Lin me falou sobre a imensa quantidade de informações científicas que aparecem sobre o chá verde, especificamente, e mencionou um artigo chinês em que médicos acompanharam quase 200 000 pessoas por mais de vinte anos que bebiam chá verde regularmente. Li atentamente o trabalho e confesso que o resultado me pareceu bem desapontador: uma redução de 8% do risco de câncer no grupo que consome chá.

Campanhas contra o fumo devem ser bem mais eficazes. Além disso, o chá verde em questão era obtido da folha recém-seca, o que tornaria esse remédio relativamente caro. Procurando outros artigos no site do Pubmed (a coleção mais vasta de artigos científicos disponível), encontrei a monstruosidade de 1 320 trabalhos científicos sobre chá verde e doenças humanas. Ou seja, os cientistas ocidentais têm, sim, muito interesse nessa planta e vêm buscando respostas objetivas sobre a eficiência do seu uso em medicina.

Corri para o site do National Institute of Health (NIH) dos Estados Unidos, em busca de alguma ajuda para não ter de enfrentar tal avalanche de informações. Em algumas linhas segue-se o que encontrei: o chá verde difere do chá preto pelo grau de oxidação da folha, que é máxima nesse último. Entre os principais componentes do chá estão os polifenóis e a cafeína. O chá verde tem cerca de um terço da quantidade de cafeína do chá preto, sendo portanto bastante seguro, mesmo em doses elevadas. A substância que seria a mais forte candidata a ter propriedades terapêuticas é um tipo de polifenol chamado catequina. Catequinas são antioxidantes e inibem os vasos sanguíneos dos tumores, reduzir a capacidade de deslocamento de células tumorais (metástases) e de forçarem essas células a acionarem mecanismos de morte. Claro, tudo isso em estudos laboratoriais e não em seres humanos diretamente.

E os estudos em câncer em humanos? Uma má notícia para o meu amigo Lin. Mais de cinquenta estudos, muitos deles com metodologia impecável, testaram o poder das catequinas em experimentos engenhosos, ou seja, no tratamento de lesões que antecedem certos tipos de câncer. A ideia é utilizar doses altas de catequina em situações como refluxo esofágico, lesões na boca que precedem câncer, hiperplasia de próstata, entre outras. Nenhum desses estudos, exceto dois, conseguiu demonstrar que houve redução de incidência de câncer em grupos que receberam catequina ou placebo. E os estudos que mostraram benefícios não eram muito animadores. Nesses casos, é possível saber se outros fatores não poderiam ter induzido os benefícios descritos.

Eu fiquei com a conclusão do NCI e acrescentei algumas minhas no e-mail que mandei para Lin: “Chá verde é delicioso e não contém cafeína em excesso. Para que a medicina ocidental possa determinar se o uso contínuo de chá verde ou de pílulas que contenham catequina de fato auxilia na prevenção e tratamento do câncer, precisamos ainda percorrer um longo caminho.”

Mas, finalmente, os cientistas ocidentais estão seriamente procurando entender como diversos tipos de substâncias encontradas na natureza podem nos ajudar no combate à doença. Achar os compostos mais promissores e testá-los para saber se seu uso é seguro e finalmente realizar estudos em humanos da maneira mais imparcial possível é o melhor caminho. Claro, na seleção de substâncias promissoras, que é a parte mais difícil, a sabedoria de culturas milenares, e o conhecimento de xamãs ou de grupos que dominam profundamente o bioma que os cerca, representam um passo importantíssimo.”


Por: Bernardo Garicochea
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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Sexo e aids: passivos correm mais risco de transmissão do HIV


Apesar dos avanços nas áreas de prevenção e do tratamento, milhões de pessoas ainda se infectam todos os anos com o vírus HIV em todo o mundo. Na transmissão sexual, uma das três formas de contágio (as outras duas são exposição ao sangue infectado e de mãe para filho), o risco varia segundo o tipo de exposição e depende de fatores como a quantidade de vírus circulantes no sangue e nas secreções do parceiro infectado e presença de outras doenças sexualmente transmissíveis. Fatores genéticos também podem interferir.

Quanto menor a quantidade de vírus no sangue, menores as possibilidades de transmissão sexual e de mãe para filho. O risco da contaminação pelo HIV por diferentes exposições sexuais é estimado por meio de diversos métodos que são baseados em extensa revisão da literatura médica.

A relação anal passiva, quando praticada sem preservativo, é a que mais apresenta risco, na proporção de uma transmissão a cada 72 ações sexuais. Em seguida vem a relação anal ativa, com uma transmissão a cada 900 ações.

Já a relação pênis/vaginal passiva apresenta risco de uma transmissão a cada 2 500 ações sexuais, enquanto que na relação ativa o índice é a metade disso. Na relação pênis/oral, seja ativa ou passiva, o risco é de zero a quatro transmissões por 10 000 ações.

A quantificação do risco depende ainda da presença de outros fatores de risco, de aspectos genéticos e de os infectados com o HIV estarem seguindo adequadamente o tratamento.

Prevenção
Intervenções com tratamento antirretroviral, como a profilaxia pré e pós-exposição, são efetivos na diminuição do HIV. No entanto, a utilização de preservativos e o aconselhamento individual ainda são elementos cruciais para a prevenção. A profilaxia pós-exposição deve ser indicada nas primeiras 72 horas do risco real e mantida por um período de quatro semanas.

Outra forma de diminuição de risco é através da circuncisão, que se mostrou efetiva em até 60% na transmissão entre homens que fazem sexo com homens. O mesmo não ocorre no caso da relação homem/mulher, refletindo a concentração de HIV nas secreções vaginais.

No caso de parceiros discordantes (quando apenas um deles tem o vírus HIV), recomenda-se o tratamento antirretroviral para os infectados e, como estratégia de prevenção, a profilaxia pré-exposição para os parceiros não contaminados, por um período de três a quatro meses, quando a carga de vírus do parceiro infectado deve se tornar indetectável.


fonte
Por: David Uip
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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Cientistas encontram tempo máximo da vida humana: 122 anos

O limite foi alcançado pela francesa Jeanne Calment, que morreu com a idade recorde de 122 anos e 164 dias, em 1997

França - Ninguém é capaz de bater o recorde da pessoa que viveu mais tempo na história, 122 anos, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira, que afirma ter encontrado um "teto" para o tempo máximo da vida humana.

Analisando dados demográficos de mais de 40 países ao redor do mundo, pesquisadores de Nova York descobriram que o limite para o aumento do tempo máximo de vida, em curso há vários anos, "já foi atingido" na década de 1990. O limite foi alcançado em 1997 - o ano em que a francesa Jeanne Calment morreu com a idade recorde de 122 anos e 164 dias. "A tendência desde então para as pessoas mais velhas do mundo tem sido em torno de 115 anos de idade", disse à AFP o coautor do estudo Brandon Milholland, do Albert Einstein College of Medicine.

A francesa Jeanne Louise Calment é considerada a pessoa mais velha que já viveu. Ela morreu em 1997, aos 122 anos - Reprodução/BBC

Isto aconteceu apesar de a expectativa de vida média continuar aumentando, conforme a assistência médica, a nutrição e as condições de vida melhoram. Em outras palavras, mais pessoas estão vivendo em idade avançada nos dias de hoje, mas os indivíduos com vidas excepcionalmente longas não estão envelhecendo tanto quanto antes. "Prevemos que esta (tendência) permanecerá estável no futuro próximo", disse Milholland.

"É possível que alguém possa ter uma vida ligeiramente mais longa (do que 115 anos), mas as chances de qualquer pessoa no mundo de sobreviver aos 125 em qualquer ano é menos de uma em 10.000".

Tudo isso pode vir a ser alterado, é claro, por um importante avanço médico ou tecnológico - o tão procurado elixir da vida. "Nós não podemos eliminar a possibilidade de um avanço que vai ampliar o tempo de vida mais para frente, mas este teria que ser diferente de tudo já visto antes", disse Milholland.

Limite natural

"Os avanços médicos das últimas décadas podem ter aumentado a expectativa de vida e a qualidade de vida, mas não fez nada para aumentar o tempo de vida máximo", acrescentou o pesquisador.

De acordo com cientistas, a expectativa de vida subiu quase continuamente em todo o mundo desde o século XIX. Bebês nascidos nos Estados Unidos hoje, por exemplo, podem esperar viver até os 79 anos, contra os 47 para os americanos que nasceram em 1900. Desde os anos 1970, a expectativa máxima de vida também aumentou, mas agora parece ter atingido um limite.

Isso sugere que pode haver um limite biológico para o tempo de vida humana - apesar da esperança que algumas pessoas podem ter de encontrar a fonte da juventude.

"Nossos resultados sugerem fortemente que o tempo de vida máximo de seres humanos é fixo e sujeito a condicionantes naturais", escreveu a equipe.

Comentando o estudo, Stuart Jay Olshansky, da Universidade de Illinois, Chicago, escreveu na revista científica Nature que isto era um lembrete de que "a humanidade está se aproximando a um limite natural para a vida".

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