segunda-feira, 13 de julho de 2009

Reeducação alimentar é a arma contra a obesidade

fonte: JM Online
A obesidade não escolhe classe social, sexo e nem mesmo idade, e é consenso entre especialistas, de todas as áreas, que ela transformou-se em um dos maiores problemas da atualidade. Ao contrário do que possa parecer, obesidade não é saúde, e nem sinal de que o indivíduo está se alimentando bem. Na verdade, é um distúrbio no balanceamento dos nutrientes, induzidos entre outros fatores pelo excesso alimentar.
O peso desregulado é causador de problemas psicológicos, frustrações, além de uma série de males à saúde, e é classificada como doença da modernidade.

O aumento da obesidade tem relação com a predisposição genética, o sedentarismo, além da nutrição irregular pela variedade de alimentos prontos, como os fast foods, principais responsáveis pelos erros alimentares. A obesidade também deve-se ao próprio ritmo desenfreado da vida atual, em que pessoas comem quando tem tempo.
Hoje, são diversas as dietas e remédios com promessas milagrosas. Pessoas que se dizem especialistas, mas não têm conhecimentos técnicos e nem mesmo estudos na área, propagam fórmulas de emagrecimento rápido em revistas ou na televisão. Entre as dietas “milagrosas”, a reportagem do

Jornal da Manhã encontrou a Dieta dos Líquidos, que sugere trocar a alimentação normal por sucos em variadas combinações e, apenas uma vez por semana, é permitida a ingestão de algum alimento sólido à escolha. A especialista em endocrinologia e também nutrologista metabólica, Thaís Gomes Moscardini, destaca que para quem quer emagrecer sem prejudicar a saúde, o importante é mudar a alimentação. “Porque a maioria para de comer e chega ao consultório querendo tomar medicação. Não é por aí!”.

Segundo Thaís, o ideal para a perda de peso é promover reeducação alimentar, comendo em poucas porções e várias vezes ao dia. “É isso que acaba acelerando nosso metabolismo e ajudando a perda de peso. Essa história de ficar horas sem comer não emagrece. Pode até perder um pouco de peso, mas depois o metabolismo vai ficando mais lento e a perda passa a ser lenta. O que funciona é fracionar e comer de tudo. Não é recomendável cortar o carboidrato, que é o que sustenta e dá a energia ao organismo. Se isso ocorrer, a pessoa ficará fraca, terá anemia, e não conseguirá o resultado desejado. As pessoas que fazem essas dietas emagrecem, mas engordam de novo”.

Para quem está em busca de mudar de vida, é importante a procura por um médico que fará exame completo. “A obesidade aumenta as chances da pessoa ter diabetes, colesterol alto, hipertensão, dores articulares, pois sobrecarrega o joelho e se transforma em artrose. Então, a obesidade, por si só, acarreta uma série de problemas que devem ser observados antes de uma dieta”, explica.
De acordo com a especialista, o primeiro passo é a pessoa querer perder peso e estar disposta a fazer a reeducação alimentar. “As pessoas procuram vários médicos, dietas e remédios, mas o segredo está nela mesma. Quando resolve fazer a nova alimentação, passa a obter os resultados”, conclui.

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