Excesso de cafeína e ficar muito tempo sem comer desencadeiam dor
Dor de cabeça é uma das queixas mais frequentes da vida moderna: 76% das mulheres e 57% dos homens têm, pelo menos, um episódio de dor de cabeça por mês.
Muito se fala de enxaqueca - esse mal afeta de 12 a 15% da população no Brasil. Dentre os sintomas, são comuns: dor de intensidade variável, latejante, geralmente de um lado da cabeça (mas pode ser dos dois). Ela pode vir acompanhada de incômodo com a luz e barulho. Também pode vir com náuseas, vômitos ou alterações da visão (a pessoa enxerga manchas ou luzes antes ou durante a crise).
A crise pode durar de 4 a 72 horas, quando não tratada - o mais importante é estabelecer tratamento logo no inicio da dor. A Sociedade Brasileira de Cefaleia recomenda o uso de, no máximo, dois comprimidos analgésicos por semana para cortar a dor. Isso porque um dos maiores problemas nesta doença é a cronificação das dores, que acontece graças ao abuso dos analgésicos.
Trata-se de uma doença benigna, mas que compromete muito a vida do paciente, piorando a produtividade no trabalho e atrapalhando eventos sociais. Infelizmente, a enxaqueca não acomete apenas adultos - 4 a 8 % das crianças sofrem de enxaqueca, e as queixas, muitas vezes, são consideradas ""desculpas" para não realizar as atividades ou para faltar na escola.
Gatilhos para a dor
Há varias causas para enxaqueca, entre elas a genética, ciclo hormonal e alguns "gatilhos", tais como:
- Erros alimentares: Ficar sem comer desencadeia enxaqueca pela queda de açúcar. No entanto, comer grandes quantidades, principalmente de carboidratos e doces após o jejum prolongado, também acarreta em dor.
- Excesso de cafeína (café, chá mate ou preto, bebidas tipo cola, chocolates): o recomendado é ingerir de 200 a 250mg de cafeína por dia, sendo que um café expresso contém de 80 a 100mg de cafeína e o coado 50mg. Não devemos nos esquecer também que quem toma muito café durante a semana e o suspende no fim de semana pode ter enxaqueca "por abstinência".
- Alimentos específicos: frutas cítricas, nozes, queijos, assim como aqueles ricos em glutamato monossódico (salgadinhos) e vinho podem agravar enxaqueca.
- Alteração do sono: tanto dormir pouco quanto exagerar no sono pode desencadear a dor.
- Ansiedade, irritação e labilidade emocional: esses fatores estão associados à crise de dor de cabeça.
- Sedentarismo: a serotonina produzida pela atividade física pode evitar a crise ou diminuir a intensidade da dor.
Vimos que, com algumas mudanças, é possível melhorar a qualidade de vida de quem tem enxaqueca. Ficando atento a estes detalhes, as dores diminuirão consideravelmente. Não se esqueça de sempre ter acompanhamento médico, afinal, com enxaqueca não se brinca! Hoje, existem tratamentos medicamentosos eficientes, mas as melhoras também dependem de seu estilo de vida. Por isso, invista em uma alimentação que não sirva de gatilho para mais dores.
Dor de cabeça é uma das queixas mais frequentes da vida moderna: 76% das mulheres e 57% dos homens têm, pelo menos, um episódio de dor de cabeça por mês.
Muito se fala de enxaqueca - esse mal afeta de 12 a 15% da população no Brasil. Dentre os sintomas, são comuns: dor de intensidade variável, latejante, geralmente de um lado da cabeça (mas pode ser dos dois). Ela pode vir acompanhada de incômodo com a luz e barulho. Também pode vir com náuseas, vômitos ou alterações da visão (a pessoa enxerga manchas ou luzes antes ou durante a crise).
A crise pode durar de 4 a 72 horas, quando não tratada - o mais importante é estabelecer tratamento logo no inicio da dor. A Sociedade Brasileira de Cefaleia recomenda o uso de, no máximo, dois comprimidos analgésicos por semana para cortar a dor. Isso porque um dos maiores problemas nesta doença é a cronificação das dores, que acontece graças ao abuso dos analgésicos.
Trata-se de uma doença benigna, mas que compromete muito a vida do paciente, piorando a produtividade no trabalho e atrapalhando eventos sociais. Infelizmente, a enxaqueca não acomete apenas adultos - 4 a 8 % das crianças sofrem de enxaqueca, e as queixas, muitas vezes, são consideradas ""desculpas" para não realizar as atividades ou para faltar na escola.
Gatilhos para a dor
Há varias causas para enxaqueca, entre elas a genética, ciclo hormonal e alguns "gatilhos", tais como:
- Erros alimentares: Ficar sem comer desencadeia enxaqueca pela queda de açúcar. No entanto, comer grandes quantidades, principalmente de carboidratos e doces após o jejum prolongado, também acarreta em dor.
- Excesso de cafeína (café, chá mate ou preto, bebidas tipo cola, chocolates): o recomendado é ingerir de 200 a 250mg de cafeína por dia, sendo que um café expresso contém de 80 a 100mg de cafeína e o coado 50mg. Não devemos nos esquecer também que quem toma muito café durante a semana e o suspende no fim de semana pode ter enxaqueca "por abstinência".
- Alimentos específicos: frutas cítricas, nozes, queijos, assim como aqueles ricos em glutamato monossódico (salgadinhos) e vinho podem agravar enxaqueca.
- Alteração do sono: tanto dormir pouco quanto exagerar no sono pode desencadear a dor.
- Ansiedade, irritação e labilidade emocional: esses fatores estão associados à crise de dor de cabeça.
- Sedentarismo: a serotonina produzida pela atividade física pode evitar a crise ou diminuir a intensidade da dor.
Vimos que, com algumas mudanças, é possível melhorar a qualidade de vida de quem tem enxaqueca. Ficando atento a estes detalhes, as dores diminuirão consideravelmente. Não se esqueça de sempre ter acompanhamento médico, afinal, com enxaqueca não se brinca! Hoje, existem tratamentos medicamentosos eficientes, mas as melhoras também dependem de seu estilo de vida. Por isso, invista em uma alimentação que não sirva de gatilho para mais dores.
imagem:cefaleias.com.br
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