sexta-feira, 25 de julho de 2014

Hepatite mata quase tanto quanto a Aids, alerta a OMS

"A melhor forma de prevenção contra o câncer de fígado ou as cirroses hepáticas é a prevenção e o tratamento da hepatite viral"

A hepatite é uma doença que mata quase tanto quanto a Aids, com 1,4 milhão de mortos a cada ano, anunciaram nesta quinta-feira, em Genebra, vários especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Por ocasião do Dia Mundial contra a Hepatite, celebrado em 28 de julho, os especialistas afirmaram que esta doença, que pode causar câncer, pode ser combatida.

Um total de 1,5 milhão de pessoas morreram em consequência da Aids em 2013.

Do 1,4 milhão de pessoas mortas pela doença, 90% tinham contraído hepatite B e C, responsáveis por dois terços dos cânceres de fígado no mundo.

"A melhor forma de prevenção contra o câncer de fígado ou as cirroses hepáticas é a prevenção e o tratamento da hepatite viral", declarou o professor Samuel So, cirurgião e professor da Universidade de Stanford (Califórnia).

"Se agirem assim, salvarão muitas vidas e, ao mesmo tempo, economizarão muitos custos sanitários", declarou à imprensa em Genebra.

Com este objetivo, Samuel So, acompanhado de especialistas da OMS, defendeu um reforço dos testes que detectam a doença, levando em conta que estima-se em 500 milhões o número de pessoas portadoras do vírus da hepatite, mas muitas delas não o sabem.

Segundo o doutor Stefan Wiktor, encarregado do programa de luta contra a hepatite na OMS, há novos tratamentos contra a doença, com um índice de cura de 95%, o que representa uma "revolução terapêutica".

fonte:http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=3&cid=204712
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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Células-tronco: técnica pioneira as usa para regenerar osso, curar fraturas e evitar a amputação

Anan Shetty

Células-tronco são a chave para a cura de muitos males. Prova disso é essa nova e incrível técnica desenvolvida ao longo de 10 anos de estudos e pesquisas pelo professor Anan Shetty, diretor-adjunto de Cirurgia Minimamente Invasiva da Universidade Medway (Reino Unido), em colaboração com o professor Seok-Jung Kim, da Universidade Católica da Coreia do Sul.

A técnica
O processo inclui retirada de medula óssea a partir da pélvis do paciente. Depois, utilizando uma centrífuga, as células-tronco são isoladas e misturadas com um gel de colágeno preparado especialmente para esse procedimento. O resultado dessa mistura é então injetado no local da fratura do osso através de uma cirurgia minimamente invasiva.

As células-tronco penetram no local provocando a regeneração do osso. Assim, ele cresce como novo durante um período de tempo de ligação da fratura não cicatrizada.

A importância dessa nova técnica
De acordo com o professor Shetty, um dos desenvolvedores da nova técnica, a cada ano, cerca de 350.000 pacientes da Inglaterra e do País de Gales dão entrada em hospitais para tratarem fraturas. De 5 a 10% destas fraturas não são curadas porque o rompimento foi muito grave e a diferença entre os ossos é mais do que dois centímetros. Esses casos geralmente requerem vários procedimentos cirúrgicos e, ocasionalmente, a amputação do membro.

O professor Shetty também explica que, como sabemos, as células-tronco nos permitem fazer crescer qualquer parte do corpo, pois elas são, essencialmente, células inteligentes prontas para se tornarem qualquer coisa. Contudo, elas precisam de um sinal para iniciar o processo regenerativo e formar um determinado tipo de tecido, como ossos ou cartilagens. A dificuldade com o implante de células-tronco em um local da fratura é, justamente, que o osso não tem os sinais químicos necessários para que isso aconteça.

E é aí que aquele gel especial de colágeno que falamos entra. Demorou cerca de 5 anos para que ele fosse desenvolvido, mas todo esse tempo valeu a pena. Quando misturado com as células-tronco colhidas do próprio paciente para formar a mistura injetada na lesão, ele dá o sinal que essas células precisam para regenerar os tecidos e fazer os ossos crescerem para curar a fratura.

A operação para a aplicação dessa mistura de gel de colágeno e células-tronco é realizada sob anestesia geral. Demora cerca de 30 minutos e o paciente recebe alta para ir para casa no mesmo dia.

Evita amputações
Ainda de acordo com o professor Shetty, “as opções médicas tradicionais disponíveis para tentar curar esses tipos de fraturas são muito complicadas”, e utilizam enxertos de ossos e estruturas de metal com pinos e parafusos na perna. Assim os pacientes podem sentir muita dor e pode levar meses, até anos, para tentar curar a fratura e, mesmo assim, a única opção que normalmente é deixada para o paciente, caso a fratura não se cure, é a amputação.

Com esse novo procedimento, simples e minimamente invasivo – especialmente quando comparado com técnicas tradicionais -, os pacientes são capazes de caminhar quase que imediatamente após a operação e o tempo de recuperação é quase metade do necessário com métodos tradicionais. Todo o procedimento custa cerca de R$ 11 mil, que é consideravelmente menos do que as centenas de milhares de reais que custa uma amputação, se contarmos com as próteses e cuidados contínuos exigidos depois do procedimento.

“No momento, este procedimento está apenas sendo usado para fraturas complicadas que não cicatrizam, mas não há nenhuma razão para que esta técnica não possa ser usada para todas as fraturas no futuro, reduzindo o tempo necessário para a cura”, prevê Shetty.

Quem já se beneficiou da nova técnica
Até o momento, o professor Shetty realizou o novo procedimento em seis pacientes no Reino Unido, quatro na Índia e 20 na Coréia do Sul, com o professor Kim. O mais incrível é que obteve uma taxa de sucesso de 95%. Um desses pacientes é Clive Randell, de Kent, Reino Unido, que depois de quase dois anos de sofrimento, dor extrema e inúmeros procedimentos na tentativa de curar uma fratura na perna que sofreu em um acidente de moto, foi confrontado com a única opção que restava: a amputação.

Depois de pesquisar na internet por “como salvar minha perna”, ele encontrou o trabalho do professor Shetty e entrou em contato com ele por e-mail. Quando se conheceram, Shetty disse que poderia salvar a perna de Clive. Ele disse que quase não podia acreditar, mas naquele ponto, estava preparado para tentar qualquer coisa.

“Quando saí da operação, o professor Shetty me pediu para colocar todo o peso apenas na perna machucada, o que me chocou completamente e para ser honesto me assustou, porque eu tinha passado quase dois anos incapaz de colocar qualquer peso sobre a perna. Mas ele estava determinado e então eu fiz o que ele pediu, e para minha surpresa a perna não cedeu. Eu estava em casa em poucas horas e voltei a andar em poucas semanas”, conta Clive.

Ele também relatou que a cirurgia de células-tronco do professor Shetty é rápida mesmo e quase indolor. Randell torce para que mais pessoas possam se beneficiar dessa incrível técnica. [Medicalxpress]

fonte:http://hypescience.com/celulas-tronco/
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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Abandone 10 hábitos que favorecem a má digestão

Comer rápido, fumar e usar cintos apertados são alguns vilões do estômago

Azia, gases, sensação de estômago pesado e sonolência são sintomas que já acometeram todos nós pelo menos uma vez. Apesar de serem comuns a pessoas com condições crônicas, como a doença do refluxo gastroesofágico, esses males podem surgir em qualquer um que exagerou no prato ou não tomou os devidos cuidados na refeição - mesmo aqueles que seguem uma dieta equilibrada. Confira os conselhos dos especialistas e fique atento aos deslizes que podem causar má digestão:


Comer muito rápido
Ao comer rapidamente, cometemos dois erros cruciais - não mastigamos direito e não damos tempo suficiente ao nosso cérebro para perceber que estamos comendo. "Quando começamos a mastigar, nosso organismo libera uma enzima que facilita a quebra do alimento, iniciando o processo de digestão", explica o nutrólogo Fernando Bahdur Chueire, da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Desta maneira, é fundamental triturar bem os alimentos antes de engolir, para que a enzima tenha tempo de agir, facilitando o trabalho do estômago e evitando que o órgão fique sobrecarregado - fator que deixaria a digestão mais lenta. Além disso, cada refeição deve ter duração de pelo menos 20 minutos. "Esse é o tempo médio que leva para o intestino liberar o hormônio que ativa o centro de saciedade do cérebro depois que começamos a nos alimentar", explica. Almoçar em menos tempo que isso não irá proporcionar a sensação de saciedade, fazendo que com a ingestão seja exagerada, dificultando a digestão e favorecendo problemas como refluxo. "Comer demais também torna o processo de digestão mais demorado, causando sensação de mal estar", alerta o nutrólogo. De acordo com o profissional, o ideal é comer até sentir-se bem e não até ficar "cheio".

Manias à mesa
A gastroenterologista Mara Rita Salum, da Unifesp, explica que os órgãos do sistema digestivo se localizam na caixa torácica e, dependendo da forma como nos posicionamos, eles se comprimem, dificultando o processo digestivo, culminando na má digestão. Por isso, atitudes como comer deitado ou em qualquer posição que não seja ereta afeta diretamente a digestão. Outra mania comum é falar enquanto comemos - isso pode aumentar a ingestão de ar durante a refeição, favorecendo problemas relacionados a gases.

Líquidos durante a refeição
"Quando alguém bebe muito líquido enquanto come, o estômago enche mais, podendo causar mal estar devido ao maior tempo de digestão necessário para esvaziar o órgão", aponta a gastroenterologista Mara. Tomar um copo de suco de até 150 ml, no entanto, não interfere de forma significativa na digestão e pode até facilitar o processo de mastigação. Mas a ressalva fica para as bebidas gaseificadas: elas provocam a dilatação do estômago, levando a uma maior ingestão de comida e prejudicando o processo digestivo. "Acompanhar a refeição com qualquer tipo de bebida não é recomendado apenas para quem sofre de doença do refluxo gastroesofágico, pois aumenta o risco de azia."

Jejum prolongado
Para entender porque o jejum prolongado interfere na digestão, é preciso conhecer o mecanismo do corpo que causa a azia. Na ligação do nosso esôfago com o estômago, temos um órgão chamado esfíncter esofágico inferior, uma espécie de anel responsável por permitir a passagem de comida e se manter fechado quando não estamos fazendo uma refeição. "Ele se abre para o alimento passar do esôfago para o estômago e, em seguida, deve se fechar para reter o que foi ingerido e impedir que os sucos gástricos atuantes na digestão subam para o esôfago, causando a azia", explica o gastroenterologista Ricardo Blanc, da Sociedade Brasileira de Gastroenterologia. Quando uma pessoa fica sem comer, o ácido gástrico produzido normalmente pelo estômago se acumula e pode refluir, irritando o final do esôfago e causando a azia. "Comer a cada três horas mantém o sistema digestivo em funcionamento, sem sobrecarga na produção de ácido gástrico", explica o gastroenterologista Luiz Eduardo Rossi Campedelli, do Hospital Albert Einstein.

Boca seca
Ficar com água na boca não indica apenas que você está com fome - a saliva é parte importante do processo de digestão, pois é ela quem inicia esse processo. É pela saliva que são liberada as primeiras enzimas que ajudam na trituração dos alimentos. Além disso, a saliva ajuda na eliminação de bactérias da cavidade bucal, prevenindo contra cáries e outras doenças. Dessa forma, pessoas que tem a boca mais seca podem ter o processo digestivo prejudicado, já que a saliva não será suficiente. Segundo os especialistas, o uso de determinados medicamentos - entre anti-histamínicos, descongestionantes, analgésicos, diuréticos e remédios para pressão alta e depressão -, tabagismo, abuso de álcool, menopausa e doenças que afetam as glândulas salivares, como diabetes, Parkinson e HIV, são causadores de secura na boca. Ela também pode surgir uma vez ou outra, sem qualquer relação com esses problemas, mas se persistir o ideal é procurar um médico. Algumas dicas para evitar a secura na boca são beber bastante água, mascar gomas ou chupar balas sem açúcar e evitar bebidas com cafeína.

Fumo e álcool
Você deve estar se perguntando por que o cigarro iria interferir na digestão, já que a fumaça se deposita nos pulmões. A resposta é simples: a nicotina, quando entra na corrente sanguínea, também vai para o sistema digestivo, e lá provoca a diminuição da contração do estômago, dificultando a digestão. "O uso contínuo do cigarro também enfraquece o esfíncter esofágico inferior, aumentando o contato do ácido gástrico com a mucosa esofágica e causando azia", diz o gastroenterologista Luiz Eduardo. Além disso, o tabaco altera o paladar e induz a produção de ácido clorídrico pelo estômago, o que facilita a infecção pelas bactérias Helicobacter pylori, causadoras da úlcera gástrica. Segundo o especialista, o cigarro ainda estimula a ida de sais biliares do intestino para o estômago, tornando suco gástrico mais nocivo ao organismo e intensificando o aparecimento de úlceras.

Com o álcool não é diferente. Quando ingerimos alguma bebida alcoólica, a substância logo é absorvida pelo nosso sistema gastrointestinal, irritando as mucosas do esôfago e do estômago e alterando as membranas do intestino, prejudicando a absorção de nutrientes. "Os resultados podem ser esofagite, gastrite e até diarreia", explica o gastroenterologista Ricardo Blanc. Já no fígado, o álcool vai alterar a produção de enzimas, sobrecarregando o órgão. "Ele passa a produzir mais enzimas para metabolizar o etanol, levando a uma inflamação crônica ou hepatite alcoólica, podendo evoluir para cirrose", completa. Outro órgão afetado pelo excesso de bebidas alcoólicas é o pâncreas, responsável pela fabricação de insulina e de enzimas digestivas. O álcool pode causar uma inflamação no pâncreas, e essa inflamação pode evoluir para uma pancreatite.

Sono inadequado
Descansar após as refeições, tirando um cochilo leve, pode ajudar na digestão porque está relacionada, sobretudo, ao repouso. "Dando um tempo das atividades pesadas, o fluxo sanguíneo permanece focado nos órgãos envolvidos na digestão sem qualquer problema", afirma o nutrólogo Fernando. Além disso, o ideal é repousar com a cabeça levemente inclinada para cima, pois isso ajuda na descida dos alimentos. "Ficar completamente deitado pode favorecer o refluxo ou mesmo atrapalhar a digestão", explica o especialista. A soneca, entretanto, deve durar apenas alguns minutos, pois ao entrarmos em sono profundo, o metabolismo fica lento, dificultando o processo de digestão. Caso queira dormir mais profundamente, espere de duas a três horas após a refeição.

Respirar pela boca ou sorver alimentos
É comum pessoas com alergias respiratórias passarem a maior parte do tempo com as narinas entupidas, precisando respirar pela boca. Nesse cenário, ela acaba respirando pela boca também enquanto come, levando mais ar para o estômago e causando gases. O mesmo acontece quanto usamos canudinho ou sorvemos alimentos, como uma colher cheia de sopa. O ato de sugar a bebida ou o alimento também traz mais ar para dentro do corpo, podendo causar má digestão ou então intensificando um problema que a pessoa já tenha normalmente, como refluxo ou azia.

Erros ao fazer exercícios
"Logo depois que você se alimenta, o organismo direciona maior fluxo sanguíneo para os órgãos envolvidos na digestão para que, dessa maneira, o processo seja realizado mais rapidamente", aponta o nutrólogo Fernando. Quando fazemos exercícios, por outro lado, quem solicita maior fluxo sanguíneo são os músculos. Assim, é fundamental esperar a digestão completa da refeição - que leva cerca de duas horas - para treinar, pois, do contrário, nenhuma atividade será bem realizada. Segundo o nutrólogo, a diminuição do fluxo sanguíneo ocorre até mesmo no cérebro e, por isso, é normal sentirmos preguiça, cansaço ou dificuldade de concentração logo após comer. O ideal, portanto, é esperar cerca de 15 minutos para voltar a trabalhar, estudar ou realizar outra atividade que exija atenção.

Roupas ou cintos apertados
Usar calças ou saias com elásticos apertados, bem como abusar dos cintos, pode apertar o estômago e obrigar a comida a retroceder para o esôfago. Após as refeições, seu estômago dilata por conta da produção de ácidos gástricos, e a pressão das roupas pode fazer com que esses ácidos retornem para o esôfago, causando azia e refluxo. Esse problema é mais intenso em pessoas que estão acima do peso, pois a obesidade aumenta ainda mais a pressão no estômago. Essa pressão pode empurrar o conteúdo do estômago para dentro do esôfago, causando azia.

fonte:http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/16590-abandone-10-habitos-que-favorecem-a-ma-digestao
por Carolina Serpejante
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terça-feira, 15 de julho de 2014

Estilo de vida determinante para diminuir risco de Alzheimer - Estudo Lusa


Milhões de casos de Alzheimer podem ser evitados se os doentes mudarem de estilo de vida, um fator determinante para diminuir os riscos desta doença neurodegenerativa, indica um estudo.
De acordo com os cientistas, basta caminhar 20 minutos três vezes por semana para ajudar na oxigenação do cérebro e na consequente prevenção da doença.

Os peritos consideram que a doença de Alzheimer, uma doença neurológica complexa relacionada com a idade, pode ser influenciada pela genética e também pelo ambiente.

Com o aumento da população e da idade média de vida, o estudo considera que 106 milhões de pessoas poderão sofrer de Alzheimer em 2050, contra 30 milhões em 2010, de acordo com estimativas realizadas em 2007.

O estudo, conduzido por Carol Brayne, professora de Saúde Pública na Universidade de Cambridge, interessa-se por sete fatores de risco comprovadamente ligados à doença: diabetes, hipertensão e obesidade surgidas a meio da vida, inatividade física, depressão, tabagismo e baixo nível de educação.

Ao reduzir cada um destes fatores de risco em 10%, será possível baixar a incidência de Alzheimer até aos 8,5% até 2050, e evitar nove milhões de doentes.

Em 2011, alguns especialistas consideraram que um em cada dois casos de Alzheimer podia ser evitado com mudanças no estilo de vida e no bem-estar pessoal.

Este novo estudo estima que esta proporção é demasiado elevada, dado que há fatores associados.

Por exemplo, a diabetes, hipertensão e obesidade estão ligadas à inatividade física, e todos são influenciados pelo nível de educação.

O artigo, publicado na revista The Lancet Neurology, é um modelo matemático fundado na noção de que os sete fatores de risco são as causas, mais do que simples relações estatísticas - uma hipótese frequentemente debatida em medicina.

"Apesar de não existir um único meio para evitar a demência, é possível reduzir os riscos de sofrer da doença", indica Brayne num comunicado publicado na segunda-feira pela universidade de Cambridge.

"Sabemos que vários destes fatores estão frequentemente ligados. Se atacarmos a inatividade física, por exemplo, podemos reduzir os níveis de obesidade, hipertensão, diabetes e evitar a demência em certas pessoas, elevando a qualidade de vida dos seniores", acrescenta.

fonte:http://www.rtp.pt/noticias/index.php
imagem:jornalggn.com.br
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Pâncreas artificial, que será testado em 2016, é esperança para diabéticos

Projeto utiliza engenharia genética para produção de insulina.
Células pancreáticas ficarão em 'bolso' do lado de fora do abdômen.

Mulher usa protótipo de pâncreas bioartificial no Centro Europeu para o Estudo da Diabetes (CEED) (Foto: AFP Photo/Frederick Florin)

Um disco ultrafino de polímero, pouco maior do que um CD, implantado no abdômen poderia mudar a vida de milhões de diabéticos que dependem de insulina. O pâncreas bioartificial, desenvolvido por pesquisadores franceses, será testado pela primeira vez em humanos em 2016.
Com o dispositivo, os pacientes não terão mais de receber injeções diárias de insulina: o hormônio será fabricado naturalmente pelas células do pâncreas (obtidas por engenharia genética a partir de células-tronco), dispostas dentro do bolso artificial.

Este projeto, cuja aplicação em grande escala não deve ocorrer antes de 2020, "levanta muitas esperanças e expectativas" para 25 milhões de pessoas com diabetes do tipo 1 em todo o mundo, diz Séverine Sigrist, pesquisadora da start-up francesa Defymed, responsável pelo protótipo.
A ideia de um pâncreas bioartificial foi inspirada na técnica de transplante de células pancreáticas, destinadas a suprir a deficiência do pâncreas e fazer com que o organismo passe a fabricar a insulina por conta própria, regulando assim a quantidade de açúcar no sangue. O problema dessa técnica é que, com a escassez de células para transplante, ela só pode beneficiar uma pequena minoria de doentes. Ela também exige o tratamento com medicamentos imunossupressores, que trazem vários efeitos colaterais.

"Daí a ideia de projetar um tipo de uma pequena caixa dentro da qual seriam colocadas as células pancreáticas, para que elas fiquem abrigadas contra o ataque do sistema imunológico", diz Séverine.
O desafio foi projetar uma membrana semipermeável, que garanta tal proteção ao mesmo tempo em que permita a passagem da insulina e também dos açúcares, para que as células pancreáticas "saibam" o quanto de insulina devem produzir.

O disco de polímero será implantado no abdômen durante uma pequena cirurgia, e deve ser substituído a cada 4 ou 6 anos. No interior, as células pancreáticas serão renovadas, por meio de uma injeção subcutânea, a cada 6 ou 12 meses. Os pesquisadores observam que essa quantidade de injeções não tem nem comparação com o tanto de picadas que um paciente que depende de insulina tem que levar ao longo da vida.

20 anos de pesquisa
O desenvolvimento dessa membrana levou mais de 20 anos de pesquisa e 6 milhões de euros. O valor corresponde ao imenso potencial econômico da inovação, estimado em 4 bilhões de dólares.
Depois de testes em animais, um estudo com 16 voluntários deverá começar no fim de 2015 ou início de 2016, em Montpellier, no sul da França e em Oxford, no Reino Unido. Os primeiros resultados devem estar disponíveis no final de 2017.

Se for bem-sucedido, o tratamento poderá libertar os diabéticos do "fardo" que representa o tratamento diário com insulina, diz o médico Michel Pinget, diretor do Centro Europeu para o Estudos da Diabetes (CEED), que lidera o projeto em Estrasburgo.
"Quando você é diabético, gosta de toda novidade que possa melhorar o cotidiano", diz Éric Dehling, presidente da associação Insulib, que reúne mais de uma centenda de pacientes do leste da França. Para ele, as novas tecnologias, como as canetas e as bombas de insulina, já melhoraram a vida dos diabéticos. Mas o pâncreas bioartificial permite que eles sonhem com uma "qualidade de vida ainda melhor".

fonte:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/07/pancreas-artificial-que-sera-testado-em-2016-e-esperanca-para-diabeticos.html
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Empresário muda hábito e reduz Sal com informação


O empresário Fernando Luiz Braga dos Santos, de 33 anos, que tem hipertensão, conseguiu reduzir em cerca de 90% o sal da alimentação. E o apoio veio de casa: ele é casado com Fernanda Braga dos Santos, de 29 anos, uma nutricionista que mudou seus hábitos alimentares.

"Antes achava que um produto que estava na prateleira do mercado era bom, porque já tinha passado pela avaliação dos órgãos reguladores. Ela me ensinou a fazer as escolhas certas." Com os novos hábitos alimentares, ele emagreceu mais de 10 quilos e aprendeu a ler as informações nutricionais nas embalagens. "Ela me mostrou que não basta olhar a tabela nutricional, tem de ver os ingredientes que o produto contém."

Desde que descobriu que tem hipertensão, há 4 anos, Santos toma remédios. Mas a mudança na alimentação garantiu que ele tomasse apenas a dosagem mínima. "Meu pai tem problema cardíaco, meu tio morreu por causa de problema cardíaco. Acho que, se eles tivessem a informação correta sobre a quantidade de sal dos produtos, teriam controlado mais a pressão." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

fonte:https://br.noticias.yahoo.com/empresario-muda-habito-reduz-sal-informacoes-114200411.html
Por Bárbara Ferreira Santos | Estadão Conteúdo
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segunda-feira, 14 de julho de 2014

EUA aprovam venda de insulina inalável para diabéticos

Medicamento Afrezza pode substituir injeções no controle glicêmico.
Níveis de insulina são alcançados até 15 minutos após administração.

A Agência de Alimentos dos Estados Unidos (FDA) aprovou no país a comercialização da insulina inalável Afrezza, medicamento de ação rápida e que substitui as injeções para o controle glicêmico em pessoas que têm diabetes.
É uma nova opção de tratamento para pacientes com diabetes que devem usar insulina antes de ingerir alimentos.

A aprovação ocorreu no fim de junho. O Afrezza consiste na inalação do pó em um pequeno inalador, de fácil uso. O produto dissolve-se rapidamente quando atinge o pulmão e fornece insulina rapidamente para a corrente sanguínea.
Um comunicado divulgado pela MannKind, laboratório que produziu o medicamento, informa que os níveis de insulina são alcançados de 12 a 15 minutos após a administração.
Mas a FDA adverte: o medicamento deve ser utilizado em combinação com uma insulina de ação lenta em pacientes com diabetes tipo 1 e não é recomendado a pessoas que fumam ou tratam cetoacidose diabética.

Antes da aprovação, testes foram realizados com mais de 3 mil participantes, portadores de diabetes tipo 1 ou tipo 2. Ainda não há previsão para a venda do medicamento no Brasil.

Dados sobre a doença
Inalador portátil para uso do Afrezza, insulina inalável que teve sua comercialização nos EUA autorizada pela FDA (Foto: Divulgação/MannKind Corporation)

A diabetes é uma doença que atinge cerca de 347 milhões de pessoas, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. Se bem controlada, ela não prejudica a qualidade de vida do paciente; porém, se não houver o controle adequado, o diabético pode ter riscos de problemas na visão, nos pés e também nos rins, nervos e coração.

A doença também favorece o aumento de problemas cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
Para metabolizar o açúcar, ou seja, quebrar suas moléculas e aproveitá-lo como energia nos tecidos muscular e gorduroso, o pâncreas produz insulina. Pessoas com resistência a esse hormônio têm dificuldade de executar o processo, e aí o açúcar se acumula na corrente sanguínea.

fonte:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/07/eua-aprovam-venda-de-insulina-inalavel-para-diabeticos.html
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