Quem nunca ouviu falar sobre a Adrenalina?
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Mas de fato conhecemos este medicamento? Sabemos para que serve e como é utilizada? Esta substância é produzida pelo organismo, mas em alguns casos pode ser necessário administrá-la ao paciente. No artigo de hoje te contamos em detalhes sobre o que é a adrenalina, como é utilizada e quando é contra-indicada.
A adrenalina é um hormônio e um neurotransmissor, produzida pela medula supra-renal a partir da conversão de noradrenalina por parte de uma enzima a N-metil-transferase. É um hormônio simpaticomimético, ou seja, participa do sistema nervoso simpático em resposta a fuga ou luta, tem efeito vasoconstritor, aumenta a frequência cardíaca e produz dilatação brônquica no sistema respiratório.
Quimicamente é um aminoácido, altamente solúvel, não atravessa a barreira sangue-cérebro, não penetra no sistema nervoso central, mas acredita-se que por sua estimulação simpática periférica produz uma ativação a nível central.
Para que se utiliza a adrenalina:
A adrenalina se utiliza em:
Reações de hipersensibilidade do tipo I (moderada a grave).
Angioedema: inchaço dos lábios, língua, pálpebras.
Choque anafilático: reação exagerada e grave do sistema imunológico com edema da glote, insuficiência respiratória aguda e bronco espasmo generalizado por estímulo do receptor β2.
Crise de asma aguda grave quando não responde a outros medicamentos.
Antigamente era utilizada para a insuficiência cardíaca, a nível circulatório aumenta a frequência cardíaca e o volume minuto cardíaco por estímulo do receptor β1 e diminui a resistência periférica total por vaso dilatação por estímulo do receptor β2 em baixas doses, doses elevadas aumentam a resistência periférica total por estímulo de α1.
A adrenalina associada a um anestésico local: a adrenalina por vaso constrição diminui o fluxo na área para que haja um maior contato do anestésico local com a estrutura nervosa e a passagem da circulação geral se torna mais lenta, portanto, existe menos risco de toxicidade sistêmica, além disso, a adrenalina também promove a hemostasia, se o local da aplicação do anestésico local sangra.
Vias De Administração De Adrenalina:
Intravenosa: emergência, latência imediata, risco de cardiotoxicidade.
Subcutânea: para angioedema, maior latência do que por via intravenosa, estar em risco de cardiotoxicidade. Se durante a administração o paciente começa com taquicardia, muitos usam um laço, o qual vai sendo ajustado para reduzir a absorção da droga.
Intramuscular: por esta via é garantida a absorção adrenalina, tem maior latência do que a via subcutânea e não existe tanta droga em circulação como por via intravenosa, por isso o risco de cardiotoxicidade é menor.
Endotraqueal: ou instilação pelo tubo endotraqueal, em pacientes internados na UTI (unidade de terapia intensiva) com crise asmática aguda grave que não respondem à administração de outras drogas.
Quais são os efeitos adversos da adrenalina:
Ansiedade, nervosismo, irritabilidade, tremores, tontura, insônia, dores de cabeça (por resposta reflexa do sistema nervoso central para as alterações hemodinâmicas, já que a adrenalina não ultrapassa a barreira hematoencefálica).
Lipólise (quebra de gordura) aumentada.
Propriedades cardíacas aumentadas.
A Adrenalina É Contra-Indicada Em:
Hipertireoidismo e hipertensão, já que as pessoas que sofrem com estas condições estão mais propensas a infartos, hemorragias ou arritmias cardíacas.
Pacientes psicóticos ou com Parkinson, porque pode agravar o tremor, os delírios ou as alucinações.
Pacientes aos quais foram administrados bloqueadores beta, já que podem apresentar hipertensão arterial ou hemorragia cerebral.
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