quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Conheça os perigos do açúcar

Robert Lustig é um médico americano da Universidade da Califórnia (San Francisco, EUA), especialista em obesidade. Recentemente, ele tem promovido uma campanha para que haja leis restritivas de consumo de açúcar semelhantes às existentes para o álcool e tabaco, o que limitaria especialmente o acesso das crianças a produtos açucarados. Será que existe motivo para tanta preocupação?

O endocrinologista, que lançou um vídeo no Youtube no qual fala sobre o assunto (que já ultrapassou 2 milhões de visualizações), cita como exemplo uma série de doenças. Ele defende que o número de problemas de saúde como pressão alta, doenças do coração e vícios alimentares eram muito menores há 30 anos, e o responsável pelo salto nos índices foi o açúcar.

Como exemplo, o médico cita diabetes. Em 2011, havia 366 milhões de diabéticos no mundo (o equivalente a 5% da população), mais do que o dobro em 1980. Mais ou menos nessa época, o mundo começou a se preocupar e eliminar a quantidade excessiva de gordura na alimentação. Mas ninguém sabia que alguns lipídios são bons para o organismo: a ordem era cortar o máximo de gordura possível.

De lá para cá, fomos substituindo a gordura por açúcar. No Reino Unido, por exemplo, os índices são alarmantes: desde 1990, o consumo de açúcar cresceu 35%. Entre as crianças, a ingestão de glicose representa 17% do total de calorias diárias. Como é que chegamos a esse ponto?

A resposta do médico americano está nos produtos industrializados. Nos últimos anos, conforme ele explica, todos já sabem que açúcar em excesso pode fazer mal. Por isso, substituímos o açucareiro pelo adoçante, por exemplo, e tentamos cortar o açúcar dos alimentos que nós mesmos preparamos.
O problema é que o “açúcar invisível”, já embutido no alimento que vem da fábrica, atinge uma quantidade cada vez maior de produtos. Se você examinar o rótulo dos produtos que colocou em seu carrinho de supermercado, vai descobrir que existe açúcar em coisas que você nem imaginava.

Muitas pessoas engordam, por exemplo, porque o açúcar é um inibidor natural da leptina, o hormônio através do qual o estômago diz ao corpo que “já está bom, pode parar de comer”. Algo como uma trava natural. Este e outros efeitos nocivos indiretos à saúde por parte do açúcar também são objeto de estudo do endocrinologista americano.

O caminho para a restrição de tais produtos, conforme o próprio Robert Lustig afirma, é complicado. A indústria alimentícia resiste às tentativas de baixar os índices de açúcar nos produtos por que acreditam – provavelmente com razão – que o consumo vai cair significativamente se os alimentos nas formas em que as pessoas estão acostumadas mudarem. A vontade de mudar, dessa forma, deve partir primeiramente do consumidor. [Telegraph]

fonte:hypescience.com/
por Dalane Santos
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Em crianças, peso não é o problema, mas sim o consumo de açúcar

FACEBOOK

Um novo estudo da Universidade da Califórnia em San Francisco e da Universidade Touro Califórnia, ambas nos EUA, descobriu que a redução do consumo de açúcar, mesmo sem a redução de calorias ou perda de peso, tem o poder de reverter doenças metabólicas crônicas, incluindo níveis elevados de colesterol e pressão arterial.

Na pesquisa, crianças obesas que cortaram sua ingestão de açúcar viram melhorias em diversos indicadores de saúde, depois de apenas 10 dias.

Os resultados parecem sugerir que é o próprio açúcar que prejudica a saúde, ao invés do ganho de peso que vem de consumir alimentos açucarados.

A pesquisa foi financiada pelos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA e publicada na revista Obesity.

Boa notícia
Os cientistas substituíram os alimentos com adição de açúcar da dieta das crianças por outros tipos de carboidratos, a fim de que o peso e ingestão total de calorias dos participantes permanecessem iguais.
Após 10 dias, as crianças mostraram melhorias dramáticas, apesar de perder pouco ou nenhum peso. De acordo com o Dr. Robert Lustig, endocrinologista pediátrico que participou do estudo, as evidências reforçam o argumento de que as calorias não são todas iguais, e as provenientes do açúcar são especialmente susceptíveis de contribuir para a diabetes tipo 2 e outras doenças metabólicas que estão em ascensão em crianças.

Este estudo diz que podemos transformar a saúde metabólica de uma criança em torno de 10 dias, sem alterar calorias e sem alterar seu peso – apenas tirando açúcares adicionados de sua dieta”, disse. “Do ponto de vista clínico, isso é muito importante”.

O método
Os cientistas recrutaram 43 crianças entre as idades de 9 e 18 anos que eram consideradas de risco particularmente elevado para diabetes e doenças relacionadas. Todas eram negras ou hispânicas e obesas, e tinham um ou mais sintomas da síndrome metabólica, um conjunto de fatores de risco que inclui hipertensão, açúcar elevado no sangue, colesterol anormal e excesso de gordura corporal em torno da cintura.

Em média, os participam consumiam cerca de 27% de suas calorias diárias em açúcar. O estudo reduziu esse consumo para 10%.

Açúcares adicionados – os que aparecem em alimentos industrializados, e não o açúcar que ocorre naturalmente em alimentos como frutas – é que são os problemáticos. Assim, as substituições feitas pelos pesquisadores foram, por exemplo, pãezinhos em vez de iogurte adoçado com açúcar, chips de batata cozida em vez de doces e daí por diante.

Açúcar vicia e “é o novo tabaco”, diz especialista
Por conta do orçamento apertado, a intervenção durou apenas nove dias. Mas, nesse curto espaço de tempo, os pesquisadores viram mudanças acentuadas.

As melhorias
Em média, o colesterol LDL das crianças, o “ruim”, caiu dez pontos. A pressão arterial diastólica caiu cinco pontos. Os triglicéridos, um tipo de gordura que viaja no sangue e contribui para doenças cardíacas, caiu 33 pontos. E o nível de açúcar e insulina no sangue – indicadores do risco de diabetes – melhorou marcadamente.

Eu nunca vi resultados tão significativos em nossos estudos humanos; depois de apenas nove dias de restrição de açúcar, os resultados foram dramáticos e consistentes de participante para participante. Estas implicações suportam a ideia de que é essencial que os pais avaliem a ingestão de açúcar e estejam conscientes dos efeitos na saúde das coisas que seus filhos estão consumindo”, conclui Jean-Marc Schwarz, autor sênior do estudo. [NYTimes, MedicalXpress]

fonte:hypescience.com
por Natasha Romanzoti
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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Remédios com gengibre e suas propriedades


Todos os alimentos possuem propriedades e benefícios para o nosso organismo e manutenção da nossa saúde, assim como para prevenir e tratar doenças. Apenas precisamos conhecê-los para aprender como consumi-los e desfrutar ao máximo de todos os benefícios e propriedades que podem oferecer. No artigo de hoje queremos destacar as propriedades curativas do gengibre e algumas receitas saudáveis que podem ser preparadas com esta deliciosa especiaria, assim como alguns remédios caseiros.

O gengibre é um tubérculo articulado que tem a forma de uma mão. Suas folhas são alongadas como as do milho quando apenas brotam da terra e envolvem com sua bainha o talo.

Quanto as suas flores, estas são muito vistosas e estão dispostas em espigas cônicas e suportadas por escamas empilhadas.

O gengibre contém entre seus compostos básicos: resina, óleo volátil, extrativo, goma, amido e matéria nitrogenada.

O gengibre é nativo da Índia e da China e tem sido uma das especiarias mais populares no mundo gastronômico. Nesse sentido, os romanos levaram o gengibre desde suas províncias até a Grã-Bretanha, junto com o chá e outras especiarias para elaborar diferentes pratos. Os chineses utilizavam o gengibre como ingrediente em diferentes tipos de biscoitos.

Na atualidade, se cultiva em lugares tropicais; principalmente Índia, China, Antilhas e Nigéria, como tempero e planta medicinal. O gengibre de melhor qualidade procede da Jamaica.

Propriedades curativas do gengibre:
O gengibre é usado como remédio natural durante séculos. Neste sentido, os árabes utilizavam o gengibre como afrodisíaco (especialmente quando combinado com coentro e alecrim) e para combater a tosse.

Hoje em dia foi possível comprovar que o gengibre tem propriedades aperitivas, estimulantes e tônicas. Por isso, ajuda a digestão difícil, combate a inapetência, controla a diarreia e facilita a expulsão de gases intestinais.

Além disso, estimula a circulação e também é utilizado para eliminar diferentes tipos de dores incluindo cólicas menstruais e náuseas.

É antirreumático e é amplamente utilizado na medicina chinesa (onde é considerado extremamente yin ao remover e expandir a energia bloqueada), já que foram observadas suas propriedades de eliminar as pedras nos rins ou na vesícula, cistos ovarianos, etc.

Aplicado em forma de compressa sobre o peito, elimina o muco e descongestiona os pulmões e os brônquios.

Na aroma terapia se usa o óleo de gengibre devido à ação térmica por aquecer a natureza emocional fria, desanimada ou medrosa. Transmite calor ao coração e descobre os sentimentos, ajudando a melhorar a comunicação. Aguça os sentidos, aumenta a memória e é útil para recordar. Estimula a energia e, ao mesmo tempo, é útil em casos de exaustão nervosa.

Remédios caseiros com gengibre:

Remédio com gengibre para estimular a circulação em casos de fadiga, hipotensão, distúrbio circulatório e falta de energia: Confeccione compressas de gengibre com um saquinho de algodão e preencha-o com 5-6 colheres de sopa de gengibre fresco ralado. Em seguida, coloque no fogo dois litros de água e deixe ferver, desligue o fogo e despeje no saco (o gengibre nunca tem que ferver, já que perderia suas propriedades), cobrindo bem a panela. Deixe em infusão durante 5 minutos. Esprema bem o saco para que saia o suco.

Se você perceber que a compressa perdeu o seu calor, repita a operação quantas vezes forem necessárias para desenvolver grande calor e avermelhar a área que se deseja curar. Todo o processo demora 15 minutos mais ou menos.

Remédio com gengibre para dores nevrálgicas ou cólicas menstruais: Reduza a raiz em pó e aplique em forma de cataplasma misturada com farinha de linho ou farinha de milho.

Remédio com gengibre para doenças pulmonares: Misture em partes iguais pó de raiz de gengibre com pó de pimenta preta e bastante clara de ovo, até obter uma pasta macia, a qual é espalhada sobre um pano, tecido ou algodão e, em seguida, aplicada sobre o peito.

Remédio afrodisíaco com gengibre: Cozinhe 100 gramas de cebola roxa cortada em dois pedaços e 2 gramas de rizoma fresco ralado de gengibre com um pouco de água durante dez minutos. Retire do fogo, passando os dois pedaços de cebola para um prato e colocando o caldo separado. Consuma a metade da cebola com mel e beba a metade do líquido do cozimento pela manhã em jejum e a outra metade pela noite. Continue com o tratamento durante intervalos descontínuos de três dias sim e um não, ao longo de três semanas.

Remédio com gengibre afrodisíaco: Coloque em um almofariz 20 gramas de cacau, 1 dente de alho, 1 fatia de raiz fresca de gengibre, 5 ou 6 grãos de pimenta da Jamaica, noz-moscada um pedaço de noz moscada com outro de anis estrelado, 2 paus de canela e ½ vagem de baunilha e esmague ligeiramente. Ferva 1 litro de água e leve ao fogo até chegar ao ponto de ebulição. Despeje as especiarias, tampe a panela e deixe em infusão por 10 minutos. Coe e tome quente por uma semana.

Remédio com gengibre para problemas digestivos: Consumir chá de gengibre ou consumir de 250 a 1000 miligramas de gengibre diariamente em forma de sopas, purês, leite, legumes e doces.

Remédio com gengibre para combater a letargia: Coloque ½ xícara de sal de Epson, ½ xícara de leite em pó integral ou desnatado, 1 colher de chá de casca de laranja seca, 1 colher de sopa de gengibre seco em pó e uma colher de sopa de folhas de alecrim no meio de uma peça de 25 centímetros de lado de musselina ou gaze. Em seguida, adicione 5 gotas de óleo essencial de gengibre e 5 gotas de óleo essencial de laranja doce. Junte o material formando uma bolsa e amarre com barbante ou linha suficientemente longa para pendurar na torneira de água quente na banheira (a água quente fluirá através da bolsa). Depois de pendurar a bolsa sobre a banheira, solte e deixe flutuar na água. Permaneça na banheira durante vinte a trinta minutos. Livre-se da bolsa ao terminar.

Receitas saudáveis com gengibre:

Talharim com Gengibre: Esta é uma receita oriental (Indonésia) que se considera afrodisíaca devido aos ingredientes utilizados na sua elaboração. Esta receita é para 4 pessoas e contém 474 kcal.

Ingredientes

375 gramas de macarrão talharim de ovo espesso
2 cenouras médias (240 gramas)
2 abobrinhas médias (240 gramas)
1 colher de sopa de óleo de amendoim
1 pimentão vermelho médio (200 gramas) picado grosso
1 dente de alho esmagado
1 colher de sopa de gengibre fresco ralado
425 gramas de mini-espigas de milho em conserva escorrido e cortado pela metade
2 colheres de sopa de vinho verde de gengibre
1 colher de sopa de molho de soja
2 colheres de chá de amido de milho
1 colher de sopa de água

Cozinhe os talharins em uma panela grande de água fervendo, sem tampar, até ficar al dente; escorra.
Usando um descascador de verduras, faça longas tiras com a cenoura e a abobrinha. Aqueça o óleo em uma wok ou uma frigideira grande; refogue a cenoura, a abobrinha, o pimentão, o alho e o gengibre apenas até que a cenoura fique macia.

Adicione os talharins, o vinho, os molhos e o amido de milho misturado com água; mexa até o molho ferva e engrosse ligeiramente.

Tofu de Gengibre: Nesta receita de alimentação saudável deve-se ferver 300 gramas de tofu durante 5 minutos. Em seguida, deve-se cortar em cubos de um par de centímetros de lado. Com a ajuda de uma gaze, deve-se extrair o suco de 1 colher de sopa de gengibre fresco ralado. Em seguida, deve-se cortar muito finamente 1 cebolinha, misturá-la com o suco de gengibre, 1 colher de sopa de tamari, 1 colher de chá rasa de tomilho e 2 colheres de sopa da água de decocção do tofu.

Biscoitos de Gengibre: Para a preparação destes biscoitos deve-se aquecer o forno a 200°. Em seguida, misture 75 gramas de manteiga derretida com 50 gramas de açúcar mascavo e 1 colher de chá de gengibre. Separadamente, bata a ponto de neve bem firma as claras de 4 ovos e adicione a pasta anterior, delicadamente.

Com uma colher de chá, deve-se fazer cair pequenas bolas de massa em uma assadeira untada com manteiga e deixar um espaço entre uma e outra. Aperte ligeiramente com o dedo e, finalmente, deixe assar durante 3-5 minutos até que esteja dourado. Deixe esfriar os biscoitos. Pegue 200 ml de creme e adicione 2 colheres de sopa de gengibre. Por último, mergulhe os biscoitos no creme e sirva.

Precauções: O gengibre tende há elevar um pouco a temperatura corporal, por isso pode agravar o desconforto das mulheres que sofrem com os calores da menopausa e não deve ser usado por pessoas que estão passando por uma febre alta. Durante a gravidez deve ser usado com moderação.

fonte:saudedicas.com.br
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AIDS se espalha mais pelo Estado e contaminação aumenta em 31%

Secretaria de Estado da Saúde alerta que falta de informação prejudica tratamento e prevenção

Casos de AIDS e HIV positivo crescem no Estado - (Foto: Divulgação) 

Os casos de HIV positivo e AIDS em Mato Grosso do Sul aumentaram 31% neste ano. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a falta de informação vem sendo o principal problema tanto no contágio como para o tratamento, que quando começa tardiamente resulta em complicações para os pacientes e aumenta o risco de morte.
Esse quadro deficitário será combatido pela SES no dia 1º de dezembro, quando é celebrado o Dia Mundial de Luta contra AIDS.

De acordo com informações divulgadas pela secretaria nesta terça-feira (24), ano passado foram registrados 364 casos da doença. A partir de 2015, novos parâmetros passaram a ser utilizados e com isso, houve a separação de registros em HIV positivo e AIDS. Com isso, até novembro deste ano, a SES confirma 312 casos de HIV positivo e 165 de AIDS.

A rede de assistência em Mato Grosso do Sul conta com 11 Unidades Dispensadoras de Medicamentos e ainda há 12 unidades com Serviço de Atendimento Especializado para o acompanhamento e tratamento de AIDS.
O Estado possui também em sua relação de medicamentos disponíveis a Dose Fixa Combinada (DFC). Esse remédio é um comprimido que contém nele três medicamentos e a combinação faz parte do Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e AIDS do Ministério da Saúde, publicado em 2013.

Atividades
A programação para o 1º de dezembro terá palestra às 9h com a gerente técnica do Programa Estadual de DST/AIDS da SES, Danielle Martins. As explicações serão feitas a servidores da Secretaria de Estado de Saúde.
A palestra abordará informações fundamentais para que as pessoas conheçam melhor a doença e possam se prevenir. O foco é sempre esclarecer dúvidas e falar da importância do tratamento imediato”, afirmou Danielle.
Testes rápidos também serão feitos no Comando Militar do Oeste (CMO), um trabalho conjunto com técnicos da Gerência de Atenção à Saúde do Homem da SES.

fonte:correiodoestado.com.br
por Rodolfo César
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terça-feira, 17 de novembro de 2015

Como prevenir a alergia aos ovos


O ovo é um dos alimentos que comumente provoca alergia em muitas pessoas, devido a uma proteína contida na sua clara e que ao ser consumido desencadeia diferentes sintomas de uma reação alérgica. Para evitar sofrer com este tipo de condição você pode tomar algumas medidas simples e eficazes para estar seguro de não está consumindo o ovo e, assim, prevenir um surto da alergia que pode ter muitas complicações.

O que produz a alergia ao ovo é a própria proteína do mesmo, a qual se encontra na clara. Hoje te contamos como preveni-la. É muito importante conhecer o diagnóstico e os possíveis tratamentos que podemos aplicar, porque existem muitos produtos e medicamentos que contém a referida proteína e, portanto, se tivermos a alergia não podemos experimentá-los.

É uma condição bastante comum que costuma aparecer na infância e que, com frequência, vai desaparecendo quando o indivíduo vai crescendo.

Quando alguém alérgico à proteína do ovo a consome o seu organismo cria anticorpos em uma tentativa de defender o que considera uma ameaça. Assim, se desencadeia uma reação alérgica que pode derivar em diferentes consequências e riscos, mais ou menos graves.

Os sintomas nem sempre são os mesmos. Existem pessoas que ocorre o aparecimento de erupções cutâneas, tais como dermatite ou urticária. Também pode haver problemas respiratórios, gastrointestinais e até neurológicos. As reações mais perigosas são quando se produz anafilaxia, ou seja, que uma mesma pessoa sofre todas as reações que acabamos de mencionar de uma vez e seu corpo entra em colapso.

Orientações para prevenir a alergia ao ovo:

Não é possível prevenir a alergia ao ovo, como tal, mas sim podemos prevenir os surtos. Para isso, recomendamos que você siga as seguintes orientações:

É de grande importância ler todos os rótulos dos alimentos embalados, especialmente se não os consumimos antes. Desta forma podemos ter certeza se leva algum componente relacionado com o ovo.
Às vezes, a alergia é tão alta que o simples fato de utilizar um utensílio de cozinha e, em seguida, oferecê-lo ao afetado pode causar um surto.
Tampouco é conveniente utilizar o mesmo óleo no qual se tenha preparado o ovo para preparar alguma comida para o alérgico.
Quando vamos ao médico sempre devemos recordar ao profissional que nos atende que somos alérgicos, já que existem algumas vacinas que incluem componente do ovo, como a antigripal ou tríplice viral. O mesmo ocorre com os medicamentos e anestesias.

Se vamos a algum restaurante devemos perguntar ao garçom sobre todos os pratos que podemos ter dúvidas de que contenham ovos. Também devemos deixar-lhes claro que não é uma simples questão de preferência, mas que se trata de uma alergia e é um assunto importante.

Também é aconselhado que se somos alérgicos levemos conosco um crachá ou pulseira de identificação onde se detalha que tipo de alergia temos.

Quais outros conselhos você acrescentaria para prevenir a alergia ao ovo?

fonte:saudedicas.com.br
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Carnes processadas foram classificadas como cancerígenas; aqui está o que você precisa saber


Nesta semana, a Organização Mundial de Saúde classificou oficialmente carnes processadas como “cancerígenas”, ao lado de substâncias notórias como tabaco, arsênio e pesticidas. A decisão foi tomada pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), baseada em uma revisão de 800 estudos de todo o mundo que encontraram “provas suficientes em humanos que o consumo de carne processada provoca câncer colorretal”.
Ao mesmo tempo, a carne vermelha foi avaliada como “provavelmente cancerígena”, porque, enquanto que uma ligação direta entre ela e o câncer ainda não tenha sido encontrada em seres humanos, os estudos descobriram fortes evidências disso em animais de laboratório. Então, o que isso significa para todos que não são vegetarianos?

Risco sério
Para encurtar a história, sim, estas classificações são graves e baseadas ciência de verdade. Apesar disso, não, você não é obrigado a parar de comer bacon, salsichas, carne bovina ou qualquer outro tipo de carne em um esforço para evitar um maior risco de câncer. E o portal Science Alert foi buscar o porquê.

Primeiro, quando falamos de carnes processadas, estamos falando de qualquer coisa que tenha sido salgada, curada, fermentado ou defumada – o que inclui salsichas, salames, bacon, presunto, carne enlatada, carne seca e molhos à base de carne. A carne vermelha, por outro lado, é classificada como qualquer carne comestível de mamíferos, como carne de vaca, vitela, porco e de caça, como veado ou cervo.
De acordo com a avaliação da IARC, para cada 50 gramas de carne consumidas diariamente – ou seja, duas fatias de bacon por dia – o risco médio de desenvolver câncer de cólon é 18% maior. Como explica o jornalista científico Joshua A. Krisch no portal Vocativ, neste momento, as suas chances sofrer de câncer colorretal na vida é de cerca de 5%. Isto significa que se você comer 50 gramas de carne processada a cada dia, esse risco aumenta em 18% destes 5% – por isso, o risco total é de 5,9%.

Classificação complicada
Depois, precisamos entender o sistema de classificação utilizado pelo IARC, que é o braço da OMS centrado no câncer. Seu trabalho é classificar tudo de acordo com cinco categorias possíveis: Grupo 1 são os agentes comprovadamente cancerígenos, no Grupo 2A estão os “provavelmente cancerígenos”, no Grupo 2B estão os “possivelmente cancerígenos”, o Grupo 3 é para coisas que não podem ser classificadas devido à falta de dados, e o Grupo 4 é de “provavelmente não cancerígenos”. O Grupo 4 tem apenas um item: a caprolactama, uma substância usada para fazer fibras sintéticas, como o nylon nas suas calças de ioga e nas cerdas da sua escova de dentes.
Vale notar duas coisas sobre esses grupos: Como aponta Ed Yong, do site The Atlantic, a linguagem utilizada, por exemplo, “provavelmente” e “possivelmente”, é bastante ambígua. Mas o mais importante, embora seja fácil de interpretar as coisas nessas categorias como iguais, de nenhuma maneira elas têm o mesmo risco de câncer. Por exemplo, o consumo de tabaco e de carne processada estão ambos do Grupo 1 de agentes cancerígenos, porém isso não quer dizer que eles transmitem o mesmo risco de câncer – nem de longe.
Conforme explica a organização Cancer Research UK, o risco de contrair câncer de pulmão se você fuma é extremamente elevado. Estudos descobriram que dos 44.488 novos casos de câncer de pulmão no Reino Unido em 2012, 86% delas foram causadas pelo tabaco. Além disso, a pesquisa mostrou que 19% de todos os tipos de cânceres são causados ​​pelo fumo. Por ano, se ninguém fumasse no Reino Unido, teríamos 64.500 menos casos de câncer.

Por essa mesma lógica, se nós acabássemos com a carne processada, apenas 8.800 casos de câncer seriam evitados no Reino Unido a cada ano. Tanto o tabagismo quanto a carne processada foram diretamente ligados ao câncer, mas isso não significa que o nível de risco é igual. “As classificações refletem o quão forte é a base de evidências”, explica David Wallinga, oficial de saúde sênior do Conselho de Defesa dos Recursos Naturais dos Estados Unidos, em entrevista ao site Motherboard. “Isso não diz nada sobre o quão fortemente cancerígena determinada substância é. [A classificação] não está dizendo que comer cachorros-quentes é tão potente para causar câncer como ser exposto ao amianto”.
Então, fica o alerta para não acreditar em manchetes que tentem fazer esse tipo de conexão, como, por exemplo: “OMS classifica carnes processadas classificar ao lado do tabagismo como causadoras de câncer”.

Elementos cancerígenos
Com isso em mente, o que torna a carne processada definitivamente cancerígena? A causa exata ainda não está clara, mas é isso que diz o relatório do IARC:
“A carne consiste em vários componentes, tais como o ferro heme. A carne também pode conter produtos químicos que se formam durante o processamento ou cozimento da carne. Por exemplo, os produtos químicos cancerígenos que se formam durante o processamento da carne incluem compostos N-nitrosos e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos”.
“O ato de cozinhar a carne vermelha ou carne processada também produz aminas aromáticas heterocíclicas, bem como outros produtos químicos que incluem hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, os quais também são encontradas em outros alimentos e na poluição do ar”, continua o artigo. “Alguns destes produtos químicos são cancerígenos conhecidos ou suspeitos, mas apesar deste conhecimento, ainda não é totalmente compreendido como o risco de câncer é aumentado com a carne vermelha ou com a carne processada”.

Não entre em pânico
Apesar de ainda não sabermos a verdadeira razão por que as carnes processadas e a carne vermelha, possivelmente, estão ligadas ao câncer de intestino, nós certamente não devemos ignorar o relatório dos cientistas enquanto eles não descobrem este motivo. Contudo, isso também não significa que devemos entrar em pânico. A chave é a quantidade de carne processada que você está comendo.
Ainda que aqui no Brasil não tenhamos o hábito de, por exemplo, consumir bacon ou salsicha no café da manhã, o presunto está constantemente presente no nosso dia a dia. Por isso, se você não está confortável com o fato de que está definitivamente aumentando suas chances de contrair câncer, é preciso diminuir esse consumo.

Um sanduíche de salsicha ou bacon aqui e ali não vão te matar, mas você não deve comê-los com mais frequência que isso – o que nós já sabíamos, convenhamos. “Eu não acho que seja novidade que salsichas não são boas para você”, apontou o médico Yoni Freedhoff ao Motherborad. Um bom truque é trocar um pouco da carne processada e vermelha por opções menos questionáveis, como frango, peru e peixe.
Levando tudo isso em consideração, o conselho dos especialistas basicamente o mesmo de sempre: pelo amor de Deus, tenha uma alimentação saudável! “Nossos conselhos sobre dieta permanecem os mesmos: comer muita fibra, frutas e legumes; reduzir a carne vermelha e processada e o sal; e limitar a ingestão de álcool. Pode parecer chato, mas é verdade: uma vida saudável só depende de moderação”, garante Casey Dunlop, do Cancer Research UK. “Exceto por fumar: isso é sempre ruim para você”. [Science Alert, Motherboard, The Atlantic, Cancer Reasearch UK]

fonte:hypescience.com
por: Jéssica Maes
Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

8 coisas inocentes que podem ser sinais de problemas de saúde

Todos nós temos imperfeições, não é mesmo? Seja um nariz muito grande ou sobrancelhas que não se alinham, temos que aprender a viver com esses pequenos erros da natureza. No entanto, é mais difícil aceitá-los quando eles são indicativos de um problema subjacente de saúde, que pode impactar negativamente sua qualidade de vida. Como:

1. Calvície masculina e câncer de próstata

Geralmente, perder o cabelo é um momento trágico na vida de qualquer homem. Mas, pelo menos, é só cabelo, né? Ninguém nunca morreu de ser careca.

Mas pode. Acontece que diversos estudos têm indicado que calvície masculina e câncer de próstata são bons companheiros. Em uma pesquisa do Instituto Nacional do Câncer, nos EUA, 4.000 homens de todas as idades foram testados e os carecas tinham maiores taxas de câncer de próstata.
Os homens com qualquer grau de calvície tinham, em média, 56% mais riscos de morrer de câncer de próstata dentro de um período de 21 anos. Aqueles com calvície moderada eram 83% mais propensos ao câncer em comparação com os cabeludos.
Outro estudo mostrou que ser careca na parte dianteira e na coroa da cabeça aos 45 anos torna o homem 40% mais propenso a ter câncer de próstata agressivo.
A explicação? É provável que o câncer de próstata e a calvície sejam causadas pela mesma coisa: muita testosterona. Ou seja, você é muito viril para o seu próprio bem.

2. Dedo indicador grande e esquizofrenia

Você é homem e o dedo indicador da sua mão direita é maior que seu dedo anelar da mesma mão? De acordo com um estudo publicado na revista científica Clinical Anatomy, você é mais propenso a esquizofrenia.
Os pesquisadores mediram as mãos de mais de cem pacientes do sexo masculino com esquizofrenia e as compararam com os dedos de uma centena de homens sem a doença. Os esquizofrênicos, em média, tinham longos dedos indicadores direitos, maiores que os anelares.
O que isso têm a ver com uma doença mental? A resposta parece estar no desenvolvimento fetal.

Os cientistas descobriram que homens e mulheres com esquizofrenia têm uma tendência a ter um fenótipo mais “feminino” quando se trata de dedos indicadores e anulares. É possível que isso seja resultado de uma taxa baixa de estrogênio/androgênio fetal no útero, o que alguma forma causou um problema de lateralização hemisférica do seu cérebro, comum na doença.

3. Disfluências e psicopatia

Nem todo mundo fala tão claramente quanto um apresentador de rádio. A maioria de nós provavelmente usa várias interjeições como “hum” ao longo das sentenças, ou repete certas palavras mais frequentemente do que o seu professor de português acharia aceitável.
E o que é pior: isso pode não apenas significar que você não tem um bom discurso, mas sim que você é um psicopata.
Na ficção, psicopatas são geralmente retratados como inteligentes e sofisticados, mas a vida real é mais complicada.
Pesquisadores fizeram um estudo com assassinos condenados, sendo que 14 dos 52 tinham sido classificados como psicopatas. Os criminosos precisaram falar sobre seus crimes e os acontecimentos que levaram a eles. Como resultado, os cientistas descobriram que os psicopatas tinham muito mais disfluências (“uhs” e “ums”) em seu discurso.
Os pesquisadores acreditam que isso provavelmente é porque os psicopatas têm de parar constantemente seu discurso para “colocar a máscara da sanidade” (em outras palavras, fingir que é normal).
Psicopatas também pareciam usar palavras como “porque” e “para que” com mais frequência, supostamente porque veem tudo em termos de causa e efeito. Considerando que um assassino “normal” costuma divagar sobre suas motivações, como família ou religião, psicopatas pintam seus crimes como sequências inevitáveis de eventos.

4. Baixa estatura e ataques cardíacos

Os pesquisadores, em sua busca contínua para provar que tudo e qualquer coisa pode nos matar, determinaram que baixa estatura está correlacionada com o risco de ataque cardíaco em homens.
Depois de estudar cerca de 200.000 pessoas, pesquisadores da Fundação Britânica do Coração constataram que, para cada 6,35 centímetros extras que você tem em sua altura, sua chance de doença coronária é cortada em 13,5% (eles não especificaram qual a altura base para determinar estes centímetros “extras”).

Para colocar isso em perspectiva, eles descobriram que a diferença de risco de problemas cardíacos de uma pessoa com cerca de 1,50 m para outra com 1,80 m, sendo que ambas fumam e comem porcarias, é de 64%.
Os pesquisadores não puderam identificar o motivo exato dessa correlação, mas eles acreditam que pode ter algo a ver com os nossos genes: os mesmos que cortam nossa altura podem também aumentar a quantidade de colesterol e gordura no sangue.
É bom ter em mente que o cigarro e as comidas gordurosas ainda são centenas de vezes piores para seus problemas cardíacos do que ser baixo. Vale a pena melhorar seus hábitos alimentares, para diminuir seu risco de saúde.

5. Dificuldade de fazer contato ocular e esquizofrenia

Se alguém que você conhece não te olha nos olhos durante uma conversa, você provavelmente assume que ele está tentando esconder alguma coisa. Há outra explicação possível, no entanto: ele pode ser esquizofrênico.
Os pesquisadores já sabiam há um tempo que as pessoas com esquizofrenia tendiam a evitar contato ocular. Agora, um novo estudo descobriu que não é grosseria. É que, às vezes, elas não podem sequer dizer para que direção as outras pessoas estão olhando.

Os pesquisadores sentaram pacientes esquizofrênicos na frente de fotos de pessoas olhando em diferentes direções, e descobriram que eles tinham dificuldade em dizer quando os olhos de alguém estavam apontados para eles. Eles também tiveram um desempenho fraco em outros testes visuais, o que confirma que não é apenas rostos que os confundem.
Na verdade, pessoas com esquizofrenia tendem a ter dificuldade em manter o olhar sobre os objetos em geral, estejam eles se movendo ou não.

6. Descendência asiática, álcool e câncer

Para caucasianos, ficar vermelho ao beber álcool é basicamente normal. É por isso que pode ser fácil interpretar mal a cara vermelha do seu amigo asiático como o mesmo tipo de problema inofensivo, quando na verdade pode ser um sinal de uma condição potencialmente mortal.
A condição, conhecida como “rubor asiático” (no original em inglês, “asian flush”), afeta coreanos, chineses e japoneses e é o resultado de uma reação química perigosa causada por deficiências genéticas. Mais especificamente, algumas pessoas não podem metabolizar adequadamente o álcool porque não têm uma certa enzima conhecida como ALDH2.
Alguns asiáticos com esta deficiência genética não conseguem metabolizar o álcool de forma alguma. Estes basicamente não podem beber, com risco de morte. Outros, que persistem com a bebida apesar de sua dificuldade biológica, acabam tendo palpitações cardíacas e outros sintomas, como náuseas e dores. Como esses efeitos podem ser confundidos com embriaguez, a maioria das pessoas nem sabe que possui uma doença.
A pior consequência (tirando a morte) é câncer de esôfago. Os asiáticos com a deficiência genética que bebem duas cervejas por dia são 10 vezes mais propensos a desenvolver esse câncer do que as pessoas que podem metabolizar o álcool adequadamente.

7. Bocejos contagiosos e psicopatia

Bocejos são contagiosos. Não só para seres humanos, mas para muitos outros mamíferos sociais, como cachorros e macacos. Por isso, os cientistas desconfiam que a causa de tal repetição é empatia: ver alguém bocejar nos faz inconscientemente querer dizer “sei o que você está passando”.
Mas há aqueles que não são empáticos, tipo os psicopatas. Uma pesquisa descobriu que eles não bocejam subconscientemente, como o resto de nós.
Participantes preencheram um questionário para determinar o seu nível de “frieza no coração” (o espectro da psicopatia) e em seguida assistiram a vídeos diferentes de pessoas rindo, bocejado ou não fazendo nada.

Os mais próximos de serem psicopatas eram menos propensos a bocejar em resposta ao vídeo, do que aqueles que demonstraram maior empatia nos questionários. Então, da próxima vez que você sentir sono, olhe ao redor: se alguém não bocejar também, está na hora de despertar e sair correndo.

8. Cócegas autoinduzidas e esquizofrenia

Você pode dar e receber cócegas, mas você não pode fazer cócegas em si mesmo. A resposta para isso é simples: seu cérebro já espera quando você tenta tocar a si mesmo, por isso, essencialmente, não dá a mínima.
Claro, você pode saber que alguém vai te atacar nos seus pontos mais sensíveis, e ainda rir até não aguentar. Isso porque seu cérebro não reage da mesma forma quando os movimentos são de produção própria, em oposição a forças externas.
Não rimos de cócegas que foram induzidas por nós mesmos porque entendemos que somos nós que estamos tentando causá-las. Mas há uma exceção: esquizofrenia. Sim, pela terceira vez hoje, você pode descobrir que tem uma doença mental.

Pacientes com esquizofrenia apresentam alterações neurológicas no cérebro que os impedem de identificar ações autoiniciadas (pensou que chato descobrir que o monstro das cócegas era você mesmo, o tempo todo?).
Mesmo se eles entendem a teoria de que estão fazendo cócegas em si mesmos, seu cérebro não registra o fato de que seus próprios movimentos são responsáveis pelas sensações em sua pele. Assim, eles acabam rindo. [Cracked]

fonte:hypescience.com
por: Natasha Romanzoti
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Remédio contra alcoolismo poderia eliminar vírus da aids, aponta estudo

Medicamento disulfiram acorda vírus adormecido no organismo infectado.
Cientistas estudam agora como erradicar vírus acordado.


Um medicamento usado para tratar o alcoolismo em combinação com outras substâncias poderão contribuir para a erradicação do vírus da aids nas pessoas soropositivas em tratamento, aponta um estudo divulgado nesta terça-feira (17).

O medicamento, chamado disulfiram, acorda o vírus adormecido no organismo infectado, permitindo assim destruir tanto o vírus quanto as células que o abrigam, e isso sem efeitos colaterais, notam os autores da pesquisa, publicada na revista especializada "The Lancet HIV".

Atualmente um tratamento antirretroviral (ART), um coquetel de medicamentos padrão chamado terapia tripla, permite manter o vírus (hiv) em controle nos pacientes soropositivos, mas sem deixá-los completamente livres.

O vírus permanece à espreita no organismo das pessoas tratadas, de forma latente (inativo). Este reservatório, difícil de alcançar, é um dos maiores obstáculos para o desenvolvimento de um tratamento para proporcionar alguma cura.

"Acordar" o vírus latente é uma estratégia promissora para livrar o paciente do hiv.

Mas "despertar o vírus é apenas o primeiro passo para eliminá-lo", disse Julian Elliot, diretor de pesquisa clínica no departamento de doenças infecciosas no Hospital Alfred de Melbourne (Austrália), primeiro autor do estudo.

"Agora, temos que trabalhar a maneira como nos livrarmos das células infectadas", acrescentou.

Outras drogas foram também testadas para atacar o reservatório de hiv, mas sem muito sucesso, ou que se mostraram tóxicas. No ensaio clínico liderado por Sharon Lewin, diretora do Instituto Doherty em Melbourne, 30 pessoas em tratamento antirretroviral receberam doses crescentes de disulfiram durante um período de três dias.

Na dose mais elevada, a estimulação do hiv adormecido sem reações adversas nos pacientes, foi obtida, de acordo com os autores.
"Este teste mostra claramente que o dissulfiram não é tóxico e é seguro de usar, e que poderia muito provavelmente ser o único a mudar a história", disse Lewin em comunicado divulgado por seu instituto.

O próximo passo, segundo os pesquisadores, é testar esta droga em combinação com outras, tendo como alvo o próprio vírus.

"O resultado obtido continua insuficiente", disse à AFP Brigitte Autran, especialista em imunologia e em aids da Universidade Pierre et Marie Curie/Inserm, em Paris, e co-autora de um comentário acompanhando o artigo.

"Ainda estamos muito longe de encontrarmos a solução para obtermos uma verdadeira cura dos pacientes soropositivos e até mesmo uma remissão que permitiria suspender o tratamento", afirmou a especialista.

Com mais de 34 milhões de mortes até hoje, o hiv continua sendo um grande problema de saúde pública, segundo a OMS. No final de 2014, registrava-se cerca de 36,9 milhões de pessoas vivendo com o hiv.

fonte:g1.globo.com
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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Entenda o que é a microcefalia e porque há um aumento dos casos em Pernambuco

Até o início desta semana, 141 casos foram identificados no Pernambuco

A notícia de que Pernambuco está em estado de emergência em função do aumento de casos de microcefalia no estado trouxe diversas dúvidas a mães e gestantes sobre a origem dessa malformação, que compromete o desenvolvimento adequado do cérebro do bebê.

Os questionamentos também estão mobilizando médicos, a Secretaria de Saúde e hospitais de todo o estado, que buscam uma explicação para o aumento do número de episódios: em média, os casos no estado não passavam de dez por ano, mas nos últimos quatro meses foram confirmados 141.

Estamos, há duas semanas, numa operação de guerra com todas as frentes abertas, a gente não tem previsão de prazo, estamos correndo contra o tempo, com várias frentes de atuação. A secretaria quer saber o quanto antes a causa para poder atuar na prevenção e no tratamento”, explicou Luciana Albuquerque, secretária executiva de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Pernambuco.

A microcefalia não é uma “doença” nova. Em geral, a malformação congênita está associada a uma série de fatores de diferentes origens. Pode ser o uso de substâncias químicas durante a gravidez, como drogas, contaminação por radiação e infecção por agentes biológicos, como bactérias, vírus e radiação. Entretanto, ainda não há uma explicação para o aumento repentino dos casos nos municípios pernambucanos.

Por enquanto, não queremos criar pânico diante das hipóteses que foram levantadas. Precisamos saber a causa e a preparar a rede para atender a esses bebês com fisioterapia e terapia ocupacional, pois eles podem apresentar limitações motoras e cognitivas”, adiantou a secretária.

Além de criar um protocolo de notificações do atendimento a mães e bebês, a secretaria conduz uma investigação minuciosa para descobrir as causas do “surto”, que inclui os dados dos prontuários das gestantes e visitas às casas das mães para colher o maior número possível de informações.

Confira abaixo uma lista de perguntas e respostas sobre o caso:

O que é a microcefalia?
A microcefalia não é um agravo novo. É uma condição neurológica em que a cabeça do recém-nascido é menor quando comparada ao padrão daquela mesma idade e sexo. Neste caso, os bebês com essa malformação congênita nascem com um perímetro cefálico menor do que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm.

Quais as causas desta condição?
Em geral, a malformação congênita está associada a uma série de fatores de diferentes origens. Pode ser o uso de substâncias químicas durante a gravidez, como drogas, contaminação por radiação e infeccção por agentes biológicos, como bactérias, vírus e radiação.

Por que há um aumento do número de casos de microcefalia em Pernambuco?
A Secretaria de Saúde do Estado está analisando possíveis causas para essas ocorrências, entre elas: infecções congênitas (rubéola, sífilis, varicela, toxoplasmose), agressões teratogênicas (drogas como talidomida, aspirina, tetraciclina, calmantes), alcoolismo materno, drogadição (cocaína), infecções provocadas por dengue, chikungunya ou zika, entre outros. Entretanto, ainda não foi identificada a causa.

Quais estados estão registrando crescimento de casos de microcefalia acima da média?
O Ministério da Saúde está acompanhando os casos de microcefalia em Pernambuco, estado que tem apresentado aumento de casos da doença, classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como situação inusitada em termos de saúde. Há relatos de profissionais de saúde sobre o mesmo ocorrido nos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte. As suspeitas estão sendo investigadas e todos esses locais contam com a atuação de profissionais do ministério.

Há registro de "surtos" de microcefalia em outros países?
Por enquanto, não há relatos na literatura científica e nem casos registrados em outros países da associação do zika vírus com a microcefalia. No entanto, de acordo com o ministério, nenhuma hipótese está sendo descartada.

O bebê com microcefalia pode morrer ou ter sequelas?
Cerca de 90% das microcefalias estão associadas com retardo mental, exceto nas de origem familiar, que podem ter o desenvolvimento cognitivo normal. O tipo e o nível de gravidade da sequela vão variar caso a caso. Tratamentos feitos desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e a qualidade de vida.

Como é feito o diagnóstico de microcefalia?
Após o nascimento do recém-nascido, o primeiro exame físico é rotina nos berçários e deve ser feito em até 24 horas do nascimento. Este período é um dos principais momentos para se realizar busca ativa de possíveis anomalias congênitas. A microcefalia também pode ser identificada durante a gravidez, nos exames pré-natais.

Qual é o tratamento para a microcefalia?
Dependendo do tipo de microcefalia, é possível corrigir a anomalia por meio de cirurgia. Geralmente, as crianças precisam de acompanhamento após o primeiro ano de vida. Nos casos de microcefalia óssea, existem tratamentos que propiciam um desenvolvimento normal do cérebro.

Que exames estão sendo feitos nas crianças e nas gestantes dos estados (PE, RN e PB) que já notificaram o Ministério da Saúde?
A partir dos casos identificados em Pernambuco, estão sendo feitas investigações epidemiológicas de campo como a revisão de prontuários e de outros registros de atendimento médico da gestante e do recém-nascido. Também estão sendo feitas entrevistas com as mães por meio de questionário. Os casos seguem para investigação laboratorial e exames de imagem, como a tomografia computadorizada de crânio.

Neste momento, existe recomendação do Ministério da Saúde às gestantes?
Neste momento, o Ministério da Saúde reforça às gestantes que não usem medicamentos não prescritos pelos profissionais de saúde, que façam um pré-natal qualificado e todos os exames previstos nesta fase, além de relatarem aos profissionais de saúde qualquer alteração que perceberem durante a gestação. Além disso, é importante que os profissionais de saúde estejam atentos à avaliação cuidadosa do perímetro cerebral e à idade gestacional, assim como à notificação de casos suspeitos de microcefalia.

Microcefalia em Pernambuco
Até 9 de novembro, foram identificados 141 casos. Esses registros foram provenientes de residentes em 42 municípios de diferentes regiões do estado. A maior parte dos nascimentos (55%) ocorreu no município do Recife.

Quanto ao perfil dos casos, 53,9% dos bebês são do sexo feminino e a maioria (98,9%) nasceu de gestação única.

fonte:noticias.r7.com
Agência Brasil
imagem:saude.culturamix.com
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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Alimento Saudável = Ereções Saudáveis

Em diversas ocasiões mencionamos a importância da alimentação para termos um peso ideal e mantermos a nossa saúde, especialmente a cardiovascular. A saúde do nosso coração está ligada a diversos fatores e doença que podemos desenvolver, como a disfunção erétil. No artigo de hoje você vai descobrir como a alimentação pode ajudar a prevenir a disfunção erétil e problemas cardiovasculares, assim como porque ambos estão relacionados.

A solução para a disfunção erétil e a chave para preveni-la, começa com uma boa alimentação que beneficie também o seu coração. Se o seu sistema cardiovascular está saudável, certamente você não terá problemas no momento de ter uma ereção. Para não ter surpresas na cama, escolha bem o que você coloca na mesa.

O pênis e o coração estão ligados. E não falamos do tema romântico ou da paixão, embora isso fosse o ideal: ter sexo com a pessoa que você deseja. No entanto, sabemos que o desejo sexual nem sempre está ligado aos sentimentos e que simplesmente é despertado quando você se sente atraído fisicamente por outra pessoa. Por isso, que se diz que os homens têm duas cabeças: uma que pensa e a outra, a cabeça do pênis, que não pensa, mas reage.

Mas como te dizíamos antes, o coração e o pênis estão intimamente relacionados. O que acontece com a saúde do coração se reflete na capacidade da ereção que tem o seu pênis. Quer proteger sua ereção e seu desempenho sexual? Então, comece também a cuidar da sua saúde cardiovascular.

Qual é o principal segredo para proteger a sua ereção? Está na mesa!
Sua ereção reflete a sua alimentação: a potência da sua ereção e a capacidade de prevenir a disfunção erétil, que vem com a idade, tem uma relação muito importante com o que você come. A próxima vez que você for pedir carne assada com batatas fritas pense que isso pode ter efeitos negativos sobre o seu desempenho sexual.

Embora seja dito que alguns alimentos aumentam o desejo sexual (os afrodisíacos), outros te garantem um melhor desempenho sexual. Uma dieta rica em frutas e verduras (como a dieta mediterrânea ou uma dieta vegetariana) é a melhor aliada das suas ereções. A razão é simples: as refeições ricas em gorduras (fritos e processados), eventualmente, impedem o fluxo de sangue a partir e até o coração. E como o pênis consegue a sua ereção graças ao fato de que se enche de sangue, então… Aplique o bom senso: se o sangue não chega, não existe ereção.

Vários estudos recentes demonstram que os homens que seguem uma dieta mediterrânea (com frutas, vegetais, cereais integrais, peixe, azeite de oliva, vinho e castanhas) têm um melhor desempenho sexual e menos risco de desenvolver disfunção erétil.

Levar uma dieta saudável repercute diretamente o seu peso. Se você mantiver um peso saudável, evitará complicações como diabetes tipo 2, que ao longo do tempo, pode danificar os nervos, isso também pode causar disfunção erétil.

Além disso, uma dieta rica em vegetais, frutas e gorduras saudáveis, evite que aumente o colesterol e ajuda a manter uma pressão arterial normal. Se você tem colesterol alto e pressão arterial elevada, os vasos sanguíneos são danificados, incluindo aqueles que chegam até o seu pênis para preenchê-lo com sangue e colocá-lo ereto. Por isso, quando você pensar sobre a saúde do seu pênis e sua vida sexual, lembre-se que está diretamente ligada à saúde do seu coração e dos seus vasos sanguíneos.

Seu pênis está ligado ao seu coração, e os dois, à sua alimentação. A próxima vez que você fizer um jantar romântico, não se esqueça deles! Seu desempenho na cama será muito melhor.

fonte:saudedicas.com.b
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Pesquisadores afirmam que ejaculação precoce não é uma doença e não deve ser tratada


Sofre com ejaculação precoce e acha que possui um grande problema?

Temos uma boa notícia para você: de acordo com uma nova revisão de estudos publicada na revista científica Clinical Anatomy, a ejaculação precoce não deve ser classificada como uma disfunção sexual masculina.

Em outras palavras, não é uma doença e não precisa ser tratada com remédios.
Segundo os autores da revisão, a ejaculação precoce é mais bem descrita como “uma doença construída por especialistas em medicina sexual sob a influência de empresas farmacêuticas”.

É normal
O termo “ejaculação prematura ou precoce” foi utilizado pela primeira vez em 1915. Por muito tempo, tem sido associado com problemas psicológicos. Outros pesquisadores médicos sugerem que há uma ligação entre EP e genética.

Os pesquisadores da nova revisão não concordam. Eles afirmam que os casais não devem se envergonhar da ejaculação precoce e podem encontrar maneiras naturais de contornar o problema.
Eles também dizem que a ejaculação precoce é uma ocorrência natural, especialmente entre homens mais jovens, e que as pessoas afetadas podem aprender a controlar sua resposta à estimulação sem recurso a quaisquer remédios ou terapias.

Urologistas, sexólogos e especialistas em medicina sexual devem reconhecer que EP é realmente normal em adolescentes do sexo masculino, principalmente durante os seus primeiros encontros sexuais”, diz o relatório.

Mitos sobre o sexo
Os cientistas ainda apontam que as falsas suposições sobre a relação sexual não ajudam a dissipar a ideia de que a ejaculação precoce é uma doença a ser tratada.

É importante para os homens entenderem que a fisiologia da ejaculação e o orgasmo não são prejudicados pela ejaculação precoce, e que ela é normal em adolescentes do sexo masculino”, disse um dos coautores da revisão, Vincenzo Puppo. “Os adolescentes e os homens podem compreender a sua resposta sexual durante a masturbação e aprender controle ejaculatório sem terapia medicamentosa”.

Além disso, os pesquisadores dizem que a relação sexual pênis-vaginal não é importante para o orgasmo da mulher, por isso, nesse aspecto, não importa quanto tempo o sexo dura.
Em todas as mulheres, o orgasmo é sempre possível se os órgãos eréteis femininos são efetivamente estimulados, seja durante a masturbação, sexo oral, antes e após a ejaculação masculina, ou durante a relação sexual vaginal se o clitóris é simplesmente estimulado com um dedo”, afirma outra coautora do estudo, Giulia Puppo, que é filha de Vincenzo.

Fique calmo, você não está sozinho
Estatísticas confiáveis sobre ejaculação precoce são difíceis de encontrar, visto que muitos homens podem mentir sobre sua verdadeira situação sexual, mas estima-se que um em cada três homens experimentem ejaculação precoce durante o sexo.

Isso significa que o novo relatório pode gerar um grande interesse, especialmente já que conclui que pílulas e cirurgia não são necessárias para ajudar homens a durar mais tempo na cama. [ScienceAlert]

fonte:hypescience.com
Autor: Natasha Romanzoti
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terça-feira, 10 de novembro de 2015

Conheça o glutamato monossódico, substância “viciante” presente em alimentos que pode causar problemas de saúde


O glutamato monossódico, também chamado de glutamato de sódio, está presente na grande maioria dos produtos industrializados que conhecemos.

Ele é, basicamente, o sal sódico do ácido glutâmico, um dos aminoácidos que não são essenciais para a dieta humana que existem em maior quantidade na natureza. Este aminoácido está presente em em proteína vegetal hidrolisada, extratos de soja, tomates, queijos e leveduras. Sua versão sódica é extensamente usada, principalmente, porque ele é capaz de realçar os sabores de alimentos processados, enlatados e carnes.

Os órgãos de fiscalização alimentar mundiais, em geral, aprovaram o glutamato monossódico como ‘seguro’, embora isso cause grande discussão entre especialistas. Segundo indícios de prognósticos relacionados ao seu consumo, a substância pode causar dor de cabeça, suor excessivo, pressão na região da face, dormência, formigamento, queimação, palpitações cardíacas, dor no peito, náusea, fraqueza e alguns outros sintomas.


Existente em grande escala nos alimentos desde 1908, após sua descoberta feita professor Kikunae Ikeda, do Japão, quando era extraído de algas. Atualmente é feito a partir da fermentação do amido, do açúcar de beterraba, da cana-de-açúcar ou do melaço. O consumo excessivo – acredita-se que, em média, um adulto consuma 13 gramas de glutamato de sódio natural e 0,55 grama industrializado por dia -, poderia causar danos piores, matando células do corpo, segundo o How Stuff Works.

Segundo a nutricionista Karin Honorato, o glutamato monossódico também altera as papilas gustativas, deixando o consumidor excessivo ‘viciado’ no sabor resultante. Ela recomenda que o consumo seja sempre moderado, com o intuito de evitar problemas futuros.

Russel Blaylock, professor e assistente clínico de neurocirurgia do Centro Médico da Universidade de Mississippi, nos EUA, escreveu um livro para revelar os efeitos do glutamato monossódico, inclusive citando uma pesquisa que revela a associação entre a substância e a obesidade e o sedentarismo, além de distúrbio hormonais graves.

Ele afirma ainda que, a curto prazo, podem ocorrer alergias e sensação de queimação, mas a longo prazo pouco se sabe. O teste mais atual envolvendo o consumo prolongado foi feito em 2002, com animais que receberam a substância durante 6 meses. Eles acabaram apresentando danos graves em sua retina, mostrando mais um possível efeito devastador do glutamato monossódico.

Mega Curioso / How Stuff Works Foto: Reprodução /
fonte:jornalciencia.com
por Bruno Rizzato
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Nova descoberta muda todo o conhecimento existente sobre a produção do sangue no corpo humano!


Cientistas pesquisadores de células-tronco mudaram o conhecimento atual sobre a produção do sangue humano dentro do corpo, abrindo o caminho para novos estudos e tratamentos.

As conclusões do pesquisador principal, John Dick, e sua equipe da Universidade de Toronto, no Canadá, desafiam ideias que estão em vigor desde 1960.

A nova pesquisa, publicada na revista Science, sugere que o sangue é formado em menos etapas do que se acreditava anteriormente. Evidências anteriores indicaram que células-tronco passam por várias etapas intermediárias antes de se tornarem células adultas brancas ou vermelhas. Dick e sua equipe acreditam que o processo é muito mais rápido e mais simples, embora seus resultados ainda precisem ser confirmados por pesquisadores independentes.

“Uma série de experimentos foi capaz de resolver definitivamente como os diferentes tipos de células do sangue formam-se rapidamente a partir da célula-tronco, a célula sanguínea mais potente no sistema. Seria como passar do mundo da televisão em preto-e-branco para o de alta definição", disse Dick.

A equipe de pesquisadores também provou que o sistema de sangue possui dois níveis, variando entre o desenvolvimento humano precoce e a idade adulta. Até agora, acreditava-se que o sistema permanecia estável uma vez formado. Cerca de 3.000 células diferentes foram analisadas ​​como parte da pesquisa, feita por voluntários de várias idades, e os resultados poderiam abrir o caminho para terapias personalizadas e tratamentos no futuro. "A nossa descoberta significa que poderemos compreender muito melhor uma grande variedade de doenças humanas de sangue e outras, como anemia, onde não há células sanguíneas suficientes e leucemia, onde há muitas células sanguíneas", explicou o pesquisador.

Como o processo parece diferir quando os bebês ainda estão no útero, a pesquisa também pode ajudar a desvendar as causas de alguns tipos de câncer infantil e outras mutações biológicas. Além do mais, as descobertas poderiam, um dia, nos permitir fabricar glóbulos em um laboratório, podendo, em última análise, salvar as vidas de pacientes à espera de transfusões de sangue, caso nenhum doador humano adequado possa ser encontrado a tempo. A pesquisa baseia-se em trabalhos anteriores de Dick, de 25 anos.

“Se este trabalho for replicado por outros grupos, os livros serão reescritos”, disse Larry Goldstein, da Universidade de San Diego, nos EUA, que não esteve envolvido no estudo. "Em primeiro lugar, há uma grande mudança na forma como as células do sangue são construídas, do feto ao estágio adulto, e as relações da linhagem adulta são completamente diferentes do que pensávamos. É o tipo certo de análise e depende de marcadores de superfície. O que a gente conhecia sempre pareceu suspeito, e a metodologia parece boa, de um grupo com uma excelente reputação”, acrescentou Goldstein.

Science Alert Foto: Reprodução / Site do Bem
fonte:jornalciencia.com
por Bruno Rizzato
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