O glutamato monossódico, também chamado de glutamato de sódio, está presente na grande maioria dos produtos industrializados que conhecemos.
Ele é, basicamente, o sal sódico do ácido glutâmico, um dos aminoácidos que não são essenciais para a dieta humana que existem em maior quantidade na natureza. Este aminoácido está presente em em proteína vegetal hidrolisada, extratos de soja, tomates, queijos e leveduras. Sua versão sódica é extensamente usada, principalmente, porque ele é capaz de realçar os sabores de alimentos processados, enlatados e carnes.
Os órgãos de fiscalização alimentar mundiais, em geral, aprovaram o glutamato monossódico como ‘seguro’, embora isso cause grande discussão entre especialistas. Segundo indícios de prognósticos relacionados ao seu consumo, a substância pode causar dor de cabeça, suor excessivo, pressão na região da face, dormência, formigamento, queimação, palpitações cardíacas, dor no peito, náusea, fraqueza e alguns outros sintomas.
Existente em grande escala nos alimentos desde 1908, após sua descoberta feita professor Kikunae Ikeda, do Japão, quando era extraído de algas. Atualmente é feito a partir da fermentação do amido, do açúcar de beterraba, da cana-de-açúcar ou do melaço. O consumo excessivo – acredita-se que, em média, um adulto consuma 13 gramas de glutamato de sódio natural e 0,55 grama industrializado por dia -, poderia causar danos piores, matando células do corpo, segundo o How Stuff Works.
Segundo a nutricionista Karin Honorato, o glutamato monossódico também altera as papilas gustativas, deixando o consumidor excessivo ‘viciado’ no sabor resultante. Ela recomenda que o consumo seja sempre moderado, com o intuito de evitar problemas futuros.
Russel Blaylock, professor e assistente clínico de neurocirurgia do Centro Médico da Universidade de Mississippi, nos EUA, escreveu um livro para revelar os efeitos do glutamato monossódico, inclusive citando uma pesquisa que revela a associação entre a substância e a obesidade e o sedentarismo, além de distúrbio hormonais graves.
Ele afirma ainda que, a curto prazo, podem ocorrer alergias e sensação de queimação, mas a longo prazo pouco se sabe. O teste mais atual envolvendo o consumo prolongado foi feito em 2002, com animais que receberam a substância durante 6 meses. Eles acabaram apresentando danos graves em sua retina, mostrando mais um possível efeito devastador do glutamato monossódico.
Mega Curioso / How Stuff Works Foto: Reprodução /
fonte:jornalciencia.com
por Bruno Rizzato
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