sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

O sarampo voltou e a causa deveria nos envergonhar


De acordo com um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, o número de casos registrados de sarampo aumentou mais de 30% em todo o mundo ano passado.
Este ano, o Ministério da Saúde brasileiro confirmou mais de mil casos no país até agosto. Desde 1999, o Brasil não registrava número tão alto de casos confirmados em um único ano. Na época, foram 908 casos.

Embora seja uma notícia triste, não é inesperada. Os cientistas já alertam há um tempo que o mundo não tem feito o suficiente para melhorar a cobertura de vacinação, fazendo com que essa doença evitável se propague em quase todos os cantos do globo.

Vacinação mundial
Embora o sarampo seja facilmente evitável por meio de duas doses de uma vacina, precisamos de cerca de 95% de cobertura para impedir que surtos aconteçam.

Esse objetivo ainda está longe de ser alcançado. Por quase uma década, não conseguimos que a cobertura de vacinação mundial passasse da marca de 85%.

Depois de anos de insucesso, as lacunas nessa vacinação estão finalmente mostrando suas consequências.

O aumento recente
Em 2017, o relatório constatou que cinco de todas as seis regiões da OMS no mundo experimentaram um surto de casos de sarampo, especialmente as Américas, a Europa e o Mediterrâneo Oriental.

Somente no Pacífico Ocidental o número de casos de sarampo diminuiu.

“Sem esforços urgentes para aumentar a cobertura vacinal e identificar populações com níveis inaceitáveis de crianças sub ou não imunizadas, corremos o risco de perder décadas de progresso na proteção de crianças e comunidades contra essa doença devastadora, mas totalmente evitável”, advertiu Soumya Swaminathan, vice-diretor de programas da OMS.

Consequências mortais
Para realmente entender o quão ruim isso pode ser, é só olhar para trás algumas gerações. Antes de 1963, quando não havia vacina contra o sarampo, o mundo experimentava um grande surto a cada poucos anos, causando 2,6 milhões de mortes anualmente.

Somente cinco décadas depois, estamos mais perto do que nunca de eliminar essa doença altamente contagiosa e potencialmente letal. Na verdade, países como os EUA, o Reino Unido, a Austrália, a Nova Zelândia e o Japão já conseguiram o feito, com muitas outras nações à beira de fazer o mesmo.

O impacto de tais medidas tem sido extraordinário. Desde a virada do século, a vacina contra o sarampo salvou mais de 21 milhões de vidas, diminuindo o número de mortos em 80% em apenas 17 anos.

No entanto, depois de anos de progresso, as coisas começaram a piorar, graças em grande parte à falta de financiamento e ao aumento da desinformação.

Vacine!
Ver o sarampo fazer um retorno global é como ver um personagem em um filme de terror tomar decisões estúpidas e evitáveis. Temos uma maneira segura e eficaz de eliminar o sarampo na ponta dos nossos dedos e, ainda assim, continuamos a não usar a arma em nossas mãos.

Em 2017, o relatório constatou que 20,8 milhões de crianças em todo o mundo não receberam a primeira vacina contra o sarampo.

Com o sarampo representando uma ameaça muito menor, muitas nações se tornaram negligentes em suas tentativas de garantir sua eliminação. Além disso, falsos rumores, equívocos e mitos sobre a vacina serviram para alimentar os recentes surtos.

Na Europa, onde a desinformação sobre a vacina contra o sarampo é particularmente evidente, a cobertura vacinal em algumas áreas é inferior a 70%.

“A complacência sobre a doença e a propagação de falsidades sobre a vacina na Europa, um sistema de saúde em colapso na Venezuela e bolsões de fragilidade e baixa cobertura de imunização na África estão se combinando para trazer um ressurgimento global do sarampo após anos de progresso”, explica Berkley.

Governos, ajam
O relatório clama por uma ação urgente. Os cientistas afirmam que precisamos de investimento sustentado para que os serviços de vacinação de rotina possam ser fortalecidos, especialmente entre as comunidades mais pobres e marginalizadas.

Ao mesmo tempo, argumentam que também precisamos garantir o apoio público às imunizações, combatendo a desinformação e a hesitação em torno das vacinas.
Confira o documento na íntegra, em inglês, aqui. [ScienceAlert, G1]

Por Natasha Romanzoti
Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Reposição hormonal natural

A menopausa é uma fase bem complicada na vida das mulheres. É o período em que se encerra o ciclo menstrual da mulher e ela para de ovular, ou seja, a mulher não é mais fértil depois que passa pela menopausa. Normalmente, a menopausa ocorre entre os 45 e 55 anos, mas em muitas mulheres esse processo pode ocorrer antes dos 45, sendo chamada de menopausa precoce, ou depois do 55, sendo chamada de menopausa tardia.

Esse período costuma vir acompanhado de muitos incômodos. O mais comentado entre as mulheres são os calores (ondas muito fortes de calor que vêm acompanhadas de suor intenso). Além de ser incômodo fisicamente, os calores trazem constrangimento.

Dentre os outros incômodos estão a irritabilidade, ressecamento vaginal, perda do desejo sexual, insônia, diminuição da atenção e da memória, perda de massa óssea (osteoporose), aumento do risco cardiovascular, alterações na distribuição da gordura corporal (é normal que a mulher ganhe peso nessa fase) e, em casos mais graves, pode ocorrer a depressão.

Nessa fase é importante que a mulher faça um acompanhamento com o seu ginecologista, e, se for o caso, deve procurar também uma ajuda psicológica. Somente o ginecologista poderá orientar o uso de hormônios sintéticos para tratar os sintomas. Nem todos os profissionais são adeptos a esse tipo de tratamento, pois podem trazer efeitos colaterais. Mas em alguns casos, a reposição hormonal é o mais indicado para a mulher na menopausa.

Aqui no Receita Natural, estamos sempre trazendo opções naturais para tratar diversas doenças. E para amenizar os sintomas da menopausa, temos hoje algumas dicas de reposição hormonal hormonal natural que pode ajudar as mulheres a passarem mais tranquilas por esta fase da vida.

Dicas naturais para reposição hormonal na menopausa

Alimentos à base de soja podem ajudar na reposição hormonal

A primeira coisa a ser ingerida nessa fase são os alimentos à base de soja. Ela é capaz de reduzir as chances de câncer de mama e também a osteoporose. A semente de linhaça é outro alimento que deve ser incluído na dieta. Ela pode ajudar a reduzir os sintomas da TPM, que causa muita irritabilidade, além de outros incômodos. O inhame é ótimo para combater o inchaço e a retenção de líquidos, situações comuns nesta fase da vida. Ele pode ser consumido em sopas e também em forma de suco.

Algumas plantas podem ser usadas para fazer essa reposição de hormônios naturalmente. Veja algumas receitas de chás.

Chá de Folhas de Amoreira
As folhas da amoreira ajudam a reduzir os calores da menopausa, por conterem fitoestrogênios que diminuem a oscilação hormonal na corrente sanguínea.

Para fazer o chá basta ferver 5 folhas de amoreira em 500 ml de água. Coar após 5 minutos e tomar morno. Deve ser tomado diariamente, não ultrapassando a quantidade de 3 xícaras por dia.

Chá de Salva
A salva é uma erva que também pode ajudar a diminuir as ondas de calor, corrigindo os níveis hormonais.

Para fazer o chá adicione 10 g de folhas secas em 1 litro de água fervente. Coar após 10 minutos e tomar morno. Também deve ser tomado diariamente para se obter os resultados esperados.

Ginseng siberiano
Esta planta é indicada para evitar a depressão e diminuir o estresse. Tem propriedades calmantes, ao mesmo tempo que energiza o corpo, devolvendo a libido (desejo sexual) perdido nessa fase.

Pode ser feito o chá da planta. Basta ferver 1 cm da raiz em 200 ml de água. Coar após 5 minutos e tomar morno. Tome 1 xícara diariamente.

Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Limpe e purifique o fígado tomando água de passas

Aprenda a preparar a água de passas, um remédio natural que purifica o fígado e auxilia no processo de digestão

O fígado é a maior glândula e o segundo maior órgão do nosso corpo, sendo o responsável pela síntese de proteínas, limpeza do sangue e eliminação de toxinas.

Um dos problemas no fígado é o excesso de gordura neste órgão, que atinge principalmente as pessoas com excesso de peso ou que não praticam atividades físicas.

A maior glândula do nosso corpo também é atingida pelo excesso de álcool, uso abusivo de medicamentos e doenças como hepatite e cirrose.

Foto: depositphotos

Existem alguns remédios naturais que ajudam a desintoxicar e recuperar a saúde do fígado. Neste artigo, saiba mais sobre os benefícios da água de passas para o fígado.

Água de passas para limpar o fígado
A água de passas é um incrível remédio natural para o fígado, pois é capaz de estimular os processos bioquímicos do órgão, ajudando-o a depurar melhor o sangue.

Consumir esta bebida no decorrer de quatro dias proporciona muitos benefícios, como uma melhor digestão e aumento da energia para realizar as atividades do dia a dia.

As uvas passas são uma fonte natural de vitaminas e minerais e podem atuar na redução do colesterol ruim e dos triglicérides, além de evitar a prisão de ventre.

Confira a seguir quais são os benefícios da água de passas:

Fonte de antioxidantes
As uvas passas são uma das melhores fontes naturais de antioxidantes, substâncias que combatem o efeito prejudicial dos radicais livres e protegem o nosso organismo de diversas doenças.

Favorece o processo de digestão
O consumo da água de passas favorece a liberação dos sucos gástricos e o melhor processamento dos alimentos. Assim, os nutrientes são absorvidos da maneira adequada.

Depura o organismo e elimina toxinas
Tomar água de passas durante quatro dias seguidos, uma vez ao mês, auxilia no processo de depuração do sangue e estimula a função hepática.

Como preparar a água de passas?
Para aproveitar os benefícios da água de passas e limpar o seu fígado, basta seguir esta receita.

Ingredientes
150 gramas de uvas passas (preferencialmente orgânicas);
400 ml de água.

Modo de preparo e consumo
1) Selecione bem as uvas passas. A dica é evitar aquelas mais brilhantes, optando pelas que apresentem uma coloração mais escura e natural, nem muito duras nem muito macias;
2) Lave bem as uvas passas e reserve-as;
3) Coloque os dois copos de água para ferver e depois acrescente as passas;
4) Deixe cozinhar em fogo bem baixo por 20 minutos;
5) Desligue o fogo e deixe a mistura descansar durante a noite;
6) Na manhã seguinte, separe a água das passas;
7) Beba em seguida, preferencialmente em jejum.

por Débora Silva
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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Fantástica descoberta mostra que as piores infecções poderiam ser curadas sem antibióticos


Um novo estudo liderado pela Universidade Case Western Reserve (Ohio, EUA) mostrou que antibióticos nem sempre são necessários para curar infecções bacterianas resistentes em ratos.

Em vez de matar as bactérias, os pesquisadores trataram os animais infectados com moléculas que bloqueiam a formação de toxinas nelas. Todos sobreviveram.
A equipe de bioquímicos, microbiologistas e médicos especialistas sugere que infecções em humanos poderiam ser curadas da mesma maneira.

Como funciona
As moléculas se agarram a uma proteína causadora de toxinas encontrada em espécies bacterianas gram-positivas, chamada AgrA, tornando-a ineficaz.

Tratar ratos com as moléculas terapêuticas efetivamente curou as infecções causadas por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA).

A S. aureus é notória por sua capacidade de superar até mesmo os antibióticos mais potentes. Seu arsenal de resistência é amplo, limitando as opções de tratamento.

Resultados
No experimento, o tratamento apenas com moléculas resultou em 100% de sobrevivência, enquanto 70% dos animais não tratados morreram.

As moléculas também parecem dar um impulso aos antibióticos. Ratos sépticos tratados com uma combinação de moléculas e antibióticos tiveram 10 vezes menos bactérias na corrente sanguínea do que os ratos tratados apenas com antibiótico.

“Para pacientes relativamente saudáveis, como atletas que sofrem com MRSA, essas moléculas podem ser suficientes para eliminar uma infecção”, disse Menachem Shoham, professor de bioquímica da Escola de Medicina da Universidade Case Western Reserve, e principal autor do estudo.

Para pacientes imunocomprometidos, a solução pode ser a terapia combinada de moléculas e um antibiótico de baixa dose. O antibiótico utilizado pode ser um ao qual as bactérias são resistentes em monoterapia, porque as moléculas aumentam a eficácia de drogas convencionais, como a penicilina.

Grande potencial
As pequenas moléculas trabalham contra múltiplas espécies bacterianas. O novo estudo incluiu experimentos preliminares mostrando que elas também são capazes de impedir outras três espécies bacterianas de matarem células imunes.

“Nós provamos a eficácia não só contra o MRSA, mas também contra o Staphylococcus epidermidis, que é notório por entupir cateteres, Streptococcus pyogenes que causam infecções na garganta, Streptococcus pneumoniae e outros patógenos”, disse Shoham.

Com o apoio das moléculas, antibióticos anteriormente obsoletos poderiam ser receitados novamente. “Isso poderia fornecer uma solução parcial para a iminente ameaça global da resistência aos antibióticos”, conclui o pesquisador.

Nova vida aos antibióticos
Os antibióticos matam a maioria das bactérias, mas um pequeno número com resistência natural ao medicamento sobrevive.

Com o tempo, as bactérias resistentes aos antibióticos se multiplicam e se espalham. Segundo estimativas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, pelo menos dois milhões de americanos contraem anualmente uma infecção resistente a antibióticos.

O desarmamento de toxinas representa uma alternativa promissora a esse problema. A eliminação de toxinas libera o sistema imunológico para cuidar dos patógenos bacterianos.

“Sem as toxinas, as bactérias se tornam inofensivas. E, como não precisam das toxinas para sobreviver, há menos pressão para desenvolver resistência”, complementa Shoham.

Estudo com humanos
Os pesquisadores desenvolveram duas pequenas moléculas, F12 e F19, ambas eficazes nos ratos. Agora, estão trabalhando para comercializá-las.

A Universidade Case Western Reserve já emitiu uma licença para a Q2Pharma, uma startup biofarmacêutica de Israel, para desenvolver F12 e F19 para ensaios clínicos com seres humanos.

Os testes iniciais se concentrarão em pacientes que sofrem de infecções sistêmicas resistentes a múltiplas drogas.

Um artigo descrevendo as descobertas foi publicado na revista Scientific Reports. [MedicalXpress]

por Natasha Romanzoti
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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Como melhorar a flacidez da pele após o emagrecimento

Depois de perder peso e gordura é muito comum que a pele perca a firmeza, para evitar que isso aconteça, é importante saber como recuperar a elasticidade da pele, passo a passo.

Pense em um balão cheio de ar e, em seguida, esvazie e encha novamente e de novo esvazie. As paredes do balão perdem a elasticidade e firmeza. O mesmo ocorre com a pele, quando você engorda e perde peso várias vezes. Se este é o seu caso, não se preocupe, é possível restaurar a firmeza da pele, apenas é preciso saber como.


Como dar firmeza a pele após perder gordura?
Faça a nutrição da pele corretamente

Para isso, é essencial que você aplique hidratantes ou máscaras naturais que dão firmeza à pele. Com elas, você pode fornecer para a pele proteínas, ácidos graxos, vitaminas e minerais que a pele precisa para aumentar a sua elasticidade.

Melhore a circulação
Para isso, não é apenas essencial realizar uma dieta baixa em gordura, mas existem remédios caseiros e naturais, como, por exemplo, a cavalinha que pode ser útil para melhorar a circulação do sangue, o que vai melhorar a chegada de nutrientes para a pele.

Aplicação de duchas frias
Alguns tratamentos alternativos e populares sugerem a aplicação de duchas frias sobre a pele flácida, já que esta conseguiria contrair a pele e firmá-la.


Exercícios físicos localizados
A flacidez é um dos problemas mais comuns enfrentados por uma pessoa que perde peso, para preveni-la certos exercícios físicos localizados podem ser de grande utilidade.

Cirurgia
Em casos extremos, como os pacientes que se submeteram à cirurgia de emagrecimento, pode ser necessária a cirurgia plástica para eliminar o excesso de pele.

Se você perdeu uma grande quantidade de gordura e/ou peso, precisa dar firmeza e elasticidade à sua pele, não perca essas dicas, com certeza uma ou mais delas te ajudarão.

Não se esqueça de consultar o seu médico ou esteticista diante destes ou outros tratamentos estéticos para combater a pele flácida.

fonte
Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

14 fatos sobre transtorno bipolar que você deveria saber


O transtorno bipolar é uma das condições de saúde mental mais incompreendidas. Se a sua percepção sobre a doença é moldada principalmente por filmes, séries e memes da internet, saiba que a realidade é muito mais sutil do que parece.

Confira 14 fatos sobre o transtorno bipolar:

1 – O transtorno bipolar é uma doença mental caracterizada por mudanças dramáticas de humor e comportamento.
Essas mudanças são conhecidas como “episódios de humor”. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental (NIMH, dos EUA), existem dois tipos principais de episódios: episódios maníacos e episódios depressivos.

Entre esses episódios, uma pessoa com transtorno bipolar pode ter períodos sem sintomas de mania ou depressão.

2 – Os episódios depressivos bipolares se parecem com a depressão clássica
Sem conhecer a história médica de alguém, é virtualmente impossível determinar se a sua depressão é resultado de transtorno bipolar ou de algo como transtorno depressivo maior.

Em geral, o NIMH destaca estes como os sinais e sintomas de um episódio depressivo bipolar:

*Energia excepcionalmente baixa;
*Diminuição dos níveis de atividade;
*Sentimentos de desesperança e desespero;
*Perda de prazer em atividades;
*Dormir muito pouco ou muito;
*Sentir-se preocupado ou vazio;
*Fadiga;
*Comer muito pouco ou muito;
*Problemas para se concentrar ou lembrar de coisas;
*Pensamentos suicidas.
Episódios graves de depressão também podem envolver psicose, incluindo delírios ou alucinações.

3 – Os episódios maníacos são mais complicados do que simplesmente “estar agitado”
Experimentar a mania não significa necessariamente que uma pessoa simplesmente ande por aí sentindo-se invencível e feliz, explica a Dra. Dolores Malaspina, do departamento de psiquiatria da Icahn Escola de Medicina Monte Sinai (EUA).

O NIMH sugere estes sinais e sintomas:

*Energia excepcionalmente alta;
*Níveis aumentados de atividade;
*Sentir-se agitado ou nervoso;
*Sentimentos de euforia;
*Sentimentos de agitação ou irritabilidade;
*Sentimentos de excesso de confiança;
*Dificuldade para dormir;
*Falar excepcionalmente rapidamente;
*Tentar assumir muitos compromissos ao mesmo tempo;
*Engajar-se em comportamentos de risco, como riscos sexuais ou financeiros que você não correria de outra forma.

4 – A hipomania pode envolver muitos dos mesmos sintomas de mania, mas em menor escala
“Há gravidades diferentes da elevação do humor”, explica Wendy Marsh, diretora da Clínica de Especialidades de Transtornos Bipolares e professora do departamento de psiquiatria da Escola de Medicina da Universidade de Massachusetts (EUA) ao portal SELF.

Na extremidade inferior do espectro está a hipomania, que é quando uma pessoa não experimenta um episódio maníaco completo, apenas alguns dos sintomas em uma escala mais amena. “Pode parecer útil, energia orientada para objetivos”, complementa a Dra. Malaspina.

Também é possível sentir mania total, o que pode se tornar perigoso. “Você pode ter muita crença em si mesmo e mal julgamento”, esclarece a Dra. Malaspina.

Isso pode contribuir para comportamentos como fazer sexo desprotegido ou investir todo o seu dinheiro em um empreendimento comercial. Esse pensamento grandioso também pode se transformar em ilusão. “Quando alguém tem mania, realmente precisa estar sob os cuidados de um médico”, resume.

5 – As pessoas podem experimentar sintomas de mania e depressão ao mesmo tempo
Esses “episódios mistos” envolvem a alta energia e a alta atividade da mania, junto com a desesperança e o desespero da depressão.

“Essa é uma situação realmente de alto risco, porque as pessoas são infelizes e têm toda essa energia extra”, argumenta a Dra. Marsh. Esses episódios são tão ou mais perigosos do que a mania severa, e exigem cuidados imediatos.

6 – Existem vários tipos de transtorno bipolar
Os sintomas do transtorno bipolar podem se apresentar em diferentes gravidades e em várias combinações. De fato, existem quatro condições diferentes relacionadas ao transtorno.

O tipo bipolar I consiste em episódios maníacos com duração de sete dias ou mais, ou sintomas maníacos que duram qualquer período de tempo, mas são graves o suficiente para garantir a hospitalização imediata. Normalmente, também vem com sintomas depressivos que duram pelo menos duas semanas, ou pode causar os episódios mistos que incluem sinais de depressão e mania.

No tipo bipolar II, as pessoas experimentam episódios depressivos juntamente com episódios de hipomania, mas não mania total.

Há ainda uma condição chamada ciclotimia, que se assemelha a uma forma menos grave de transtorno bipolar. Pessoas com ciclotimia apresentam sintomas de hipomania e sintomas de depressão leve por pelo menos dois anos, intercalados com períodos sem sintomas.

No geral, os sintomas não são graves o suficiente para qualificá-los como episódios hipomaníacos ou depressivos reais. A pessoa experimenta “altos e baixos”, mas nunca o suficiente para que pareça realmente disfuncional. Pessoas com ciclotimia não tratada correm um risco maior de desenvolver o transtorno bipolar, no entanto.

Finalmente, podem existir pessoas com sintomas de transtorno bipolar que não se encaixam perfeitamente nos grupos citados acima, de forma que são classificadas como tendo “Outros Transtornos Bipolares e Relacionados Especificados e Não Especificados”, de acordo com o NIMH.

7 – A duração dos episódios de humor pode variar de pessoa para pessoa
Duas semanas é o mínimo estabelecido para um episódio depressivo, segundo o NIMH, mas eles geralmente se estendem por meses.

Mania comumente dura pelo menos uma semana. No entanto, “não há realmente um intervalo fixo”, afirma a Dra. Malaspina.

8 – Não existe uma causa única conhecida do transtorno bipolar
Os cientistas ainda estão investigando as raízes do transtorno, mas já identificaram três fatores de risco que contribuem para a probabilidade de desenvolver a doença: genética, estrutura e funcionamento do cérebro e histórico familiar.

Os especialistas ainda precisam identificar quais genes podem estar envolvidos e em que medida. O mesmo vale para a estrutura e o funcionamento do cérebro; há muito ainda a ser determinado.

O que é mais claro é que o transtorno bipolar tende a ocorrer em famílias. Embora a maioria das pessoas com histórico familiar da doença não a desenvolva, ter pais ou irmãos com transtorno bipolar aumenta suas chances.

9 – É complicado receber um diagnóstico adequado do transtorno bipolar
As pessoas que têm transtorno bipolar são mais propensas a buscar ajuda durante um episódio depressivo do que maníaco ou hipomaníaco, de acordo com o NIMH. Isso porque a mania às vezes pode parecer produtiva, em vez de um problema que requer tratamento.

O diagnóstico de transtorno bipolar demanda o estabelecimento de um histórico de mania e depressão, portanto, se o médico considerar apenas sinais de depressão durante a primeira avaliação, um erro de diagnóstico não é improvável, explica a Dra. Malaspina.

Mesmo que a pessoa primeiro apresente apenas sintomas de depressão, um bom clínico que veja o paciente regularmente deve ser capaz de reconhecer a mania ao longo do tempo e reavaliar seu diagnóstico original.

10 – Crianças e adolescentes podem ter transtorno bipolar também
A maioria das pessoas que têm essa condição desenvolvem-na no final da adolescência ou nos primeiros anos da vida adulta. No entanto, adolescentes e crianças mais jovens podem ter a doença também.

O diagnóstico pode ser ainda mais difícil em crianças e adolescentes porque seus sintomas podem não se encaixar totalmente nos critérios diagnósticos, de acordo com a Mayo Clinic.

Crianças e adolescentes com transtorno bipolar também costumam ter condições de saúde mental ou comportamental concomitantes, como o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, que dificultam o diagnóstico.

Finalmente, pode ser difícil determinar quando mudanças de humor e comportamento, como níveis de atividade, são simplesmente parte do crescimento ou algo mais. Psiquiatras infantis especializados podem ser úteis nesses casos.

11 – O tratamento quase sempre envolve medicação, mas estas variam muito de pessoa para pessoa
O principal objetivo da medicação é estabilizar o humor de uma pessoa ao longo do tempo, a fim de minimizar o número de episódios maníacos e depressivos que experimentam.

Existem vários tipos de medicamentos eficazes para o transtorno bipolar de diferentes maneiras. Os estabilizadores do humor funcionam diminuindo a quantidade de atividade anormal no cérebro. O lítio é comum. Anticonvulsivantes, inicialmente desenvolvidos para tratar desordens como a epilepsia, também são usados como estabilizadores de humor.

Outra classe de medicamentos prescritos para o transtorno bipolar são antipsicóticos para tratar a mania, de acordo com o NIMH.

Algumas pessoas também se beneficiam de antidepressivos. No entanto, eles têm o potencial de desencadear episódios maníacos. São tipicamente pareados com um estabilizador de humor ou antipsicótico, ou administrados como uma droga que funciona tanto como um antidepressivo quanto como um antipsicótico, segundo a Mayo Clinic.

E há ainda a possibilidade de uso de medicamentos ansiolíticos a curto prazo.

Alguns destes medicamentos são melhores no tratamento de episódios depressivos ou maníacos, por isso combinações são frequentemente mais eficazes. Descobrir a melhor combinação pode ser um desafio no início, mas os médicos quase sempre encontram o equilíbrio certo, embora os remédios precisem ser ajustados com o tempo.

12 – Os medicamentos para transtorno bipolar podem afetar a gravidez e o controle da natalidade
Pessoas com transtorno bipolar que planejam engravidar (ou que já estão grávidas) devem conversar com seus médicos. Medicamentos podem passar pela placenta e entrar no leite materno, e vários remédios usados para tratar o transtorno têm sido associados a um aumento do risco de defeitos congênitos.

Além disso, certos medicamentos para transtorno bipolar, como drogas antiepilépticas, podem diminuir a eficácia das pílulas anticoncepcionais. É preciso se informar se você deseja evitar uma gravidez.

13 – Terapia pode ajudar as pessoas a lidar com o transtorno bipolar
A terapia pode ajudar as pessoas a entenderam como se comportam durante episódios de humor, especialmente quando recebem o diagnóstico.

Com o diagnóstico adequado e uma compreensão de sua condição, a terapia pode ajudar as pessoas a reformularem suas experiências e autoconhecimento.

Ver um profissional de saúde mental também pode ajudar os pacientes a administrarem os estressores em suas vidas, que podem agravar sua condição.

Além disso, os terapeutas podem “perceber” um episódio de humor antes que ele se agrave.

14 – Pessoas com transtorno bipolar podem e levam vidas felizes e saudáveis
Não há dúvida de que viver com transtorno bipolar apresenta seus desafios. Mas é igualmente verdade que, com tratamento adequado, as pessoas podem alcançar estabilidade e felicidade.

É algo que você recebe ajuda, como se você tivesse diabetes”, conclui a Dra. Malaspina. “Com cuidado e tempo, as pessoas podem ficar muito, muito melhor”. [Self]

por Natasha Romanzoti
Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

3 ingredientes para preparar chá e queimar a gordura de vez

Para se livrar o quanto antes dos quilos extras, a natureza pode ser uma grande aliada. Perca peso com esse chá

Por mais que você malhe, corra e se esforce tem sempre aquela gordurinha que insiste em permanecer. Transformar hábitos para que se tornem mais saudáveis são apostas certeiras, como por exemplo, praticar exercício físico e optar por alimentação rica em nutrientes.

Mas, as vezes, queremos uma ajudinha a mais para agilizar o processo e se livrar o quanto antes dos quilos extras e para isso a natureza pode ser uma grande aliada.

Saiba que você pode dar uma ajudinha ao seu organismo por meio de 3 potentes ervas para preparar chá e queimar a gordura de uma vez. Os três ingredientes são: canela, gengibre e mel.

Chá emagrecer com 3 ingredientes poderosos
Canela
A canela contém óleo essenciais cynamaadeido, mucilagem, a-terpineol, tenois, cumarina, eugenol, ácido trans-cinamico, álcool cinamil, hidroxicinamaldeido, o-metoxicinamaldeido, acetato, taninos, limoneno e procianidinas oligomérica.

Na prática, isso significa que seu uso é mais indicado para questões relacionadas a digestão, controle do nível de diabetes, sendo também essa erva anti-inflamatória, antioxidante, antimicrobiana e o mais incrível: termogênica.

E é justamente essa última característica que faz com que a perda de peso seja mais eficiente. Graças a sua ação de acelerar o metabolismo, a canela é capaz de auxiliar na perda de gordura corporal.


Gengibre
Já o gengibre possui na sua composição óleo essencial rico em terpenos, fenóis e resinas. Suas propriedades são: carminativa, eupéptica, expectorante, descongestionante, tônica, afrodisíaca, digestiva e sudorífera. A junção da maioria dessas propriedades resulta em um ingrediente imbatível para queimar gordura.

Por conta da sensação de ardência que essa raiz pode provocar, não é indicado para quem tem problemas de estômago, como gastrite, pois seu uso constante pode causar irritação no órgão.

Mel
Além de deixar o chá para queimar gordura mais saboroso, o mel possui propriedades benéficas ao nosso organismo. Ele ajuda no trato de doenças respiratórias, cicatriza, promove a regeneração das células e reforma o sistema imunológico.

Outra atuação importante no organismo de quem quer emagrecer é que o mel facilita a digestão dos alimentos e regula o intestino duas ações fundamentais para as pessoas que desejam perder peso.

Veja também: Qual emagrece mais: chá branco ou verde?

Receita do chá potente para queimar gordura
Para se livrar dos quilos extras, a natureza pode ser uma grande aliada

Emagreça tomando chá de canela, mel e gengibre (Foto: depositphotos)

Ingredientes
– Dois paus de canela;
– 10g de gengibre sem casca;
– 400 ml de água;
– Mel a gosto (coloque pouco para não ficar calórico).

Modo de fazer
Para preparar o chá potente para queima de gordura, coloque a água para ferver. Quando o líquido chegar no ponto de ebulição, coloque os dois paus de canela e o gengibre picado. Deixe no fogo baixo por cerca de 20 minutos. Depois disso, coe e beba. Somente nesse momento, coloque o mel.

Se preferir, tome essa mistura até duas vezes ao dia. Se você tem problemas com pressão baixa, deixe o mel de lado e tome sem adoçar mesmo.

Vale lembrar que toda bebida fitoterápica deve ter indicação médico ou nutricional para que todas as contraindicações sejam evitadas.

Conheça 5 chás que vão lhe ajudar a emagrecer



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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Lápis de olho pode inflamar os olhos? Saiba o que diz uma dermatologista

O terçol surge através de uma inflamação das glândulas da região dos cílios devido a má utilização do lápis

As pessoas quando querem fazer uma maquiagem diferente e forte, acabam optando pelo uso do lápis de olho. E, mesmo que este seja um dos itens mais conhecidos na produção de uma make, pouco se sabe sobre os malefícios que ele pode ocasionar na região ocular, como por exemplo o terçol. Esta condição inflamatória afeta todas as pessoas, independentemente da idade do paciente e pode ser causada pela má utilização desse cosmético.

“O lápis pode, sim, influenciar na formação do terçol, porque muitas vezes o quadro pode acontecer por excesso de gordura, oleosidade local, muito comum nas pessoas que tem blefarite, que é aquela descamação na região da linha dos cílios, mas também por sujidades”, afirma a dermatologista Claudia Marçal, da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia.

Desta forma, é necessário estar atento ao uso e as características do lápis, tendo em vista que o terçol pode surgir através de uma inflamação e pode resultar no processo infeccioso das glândulas na região dos cílios, sendo necessário atenção médica neste último caso.

Foto: depositphotos

Mas, por que que o lápis causa a inflamação nos cílios?
De acordo com a dermatologista, o cosmético pode provocar o terçol por não ser um bom produto ou por não ser usado de maneira apropriada. “Primeiro, se ele não for de qualidade, pode causar uma hipersensibilidade local que pode irritar a região e fazer com que a glândula tente se livrar daquele depósito de pigmento; e além disso, o lápis pode provocar (se não bem retirado com demaquilante após uso da maquiagem) um processo inflamatório pela presença da sujidade que obstrui o ducto de saída da glândula, criando uma inflamação”, explica Cláudia.

Neste sentido, a própria pele se encarrega de formar o terçol na área contaminada, surgindo inicialmente como um nódulo inflamatório, mas com a possibilidade de se desenvolver como um processo infeccioso. E para quem acha que apenas o lápis é capaz de causar este problema, está enganado.

Outras causas para o terçol
“A maquiagem é um dos fatores que propiciam esse processo inflamatório, a oleosidade da própria região quando o paciente tem tendência à blefarite, o estresse e a carência nutricional também estão relacionados com o problema. O terçol pode acometer homens ou mulheres, mas as mulheres acabam sendo mais propensas justamente pelo uso de maquiagens, de cílios postiços, de lápis, enfim, e a inadequada retirada de tudo aquilo que é depositado diariamente naquela região”, comenta a dermatologista.

Como tratar este problema?
Ainda segundo Cláudia Marçal, este tipo de problema quando é inflamatório, se resolve espontaneamente de cinco a sete dias, no máximo. “Quando ele é infeccioso, o paciente precisa buscar ajuda junto ao oftalmologista porque aí é necessário entrar com o uso de um antibiótico tópico”, recomenda a dermatologista.

por Katharyne Bezerra
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Terçol: aprenda a tratar essa enfermidade com o uso de chás

Dois chás são imbatíveis quando o assunto é tratar ou aliviar o desconforto causado pelo terçol

Só quem um dia já acordou com aquele incômodo na pálpebra e viu que estava com terçol, sabe o quão desconfortável pode ser essa pequena infecção. Com o termo médico de hordéolo, podendo este ser interno ou externo, o terçol nada mais é do que um pequeno abcesso que acontece nas bordas das pálpebras e é causado por uma infecção nas glândulas sebáceas ou nos folículos ciliares.

Enquanto os externos duram de sete a dez dias, os internos podem durar diversas semanas. Apesar de serem extremamente incômodos e dolorosos, os terçóis, felizmente não são prejudiciais e não oferecem nenhum perigo para a saúde humana.

Ao contrário do que muitos pensam, o terçol não é contagioso (Foto: depositphotos)

Ao contrário do que muitos pensam, essa doença não é contagiosa e algumas das dicas dadas para que sua duração não se prolongue, são: não ficar tocando, coçando ou tentar perfurar o terçol; além de manter o local higienizado e evitar o uso de maquiagem.

O uso de chás pode acelerar o fim do desconforto causado pelo terçol

Apesar do terçol ser uma doença que não precisa ser tratada, há maneiras de acelerar o fim desse grande incômodo, sendo uma das mais fáceis, práticas e muito eficazes, o uso de chás como medicamentos naturais. Confira a seguir quais podem ser utilizados:

Trate terçol com chá
Chá verde
Queridinho dos que sempre estão em busca de um corpo em forma ou dos que simplesmente querem mantê-lo, o chá verde vai muito além de ser uma bebida que apenas acelera o metabolismo e tem propriedades diuréticas.

Por ter propriedades anti-inflamatórias, ele pode ser utilizado através de pequenas compressas sobre o olho atingido, um método que normalmente é feito com um saquinho de chá industrializado, mas que também pode ser feito em casa.

Ingredientes
1 colher (de chá) de folhas de chá verde trituradas;
250 ml (1 xícara de chá) de água.

Preparo e uso
Coloque a água no fogo e assim que ela começar a ferver, desligue-o e adicione as folhas no recipiente e tampe por cerca de cinco minutos. Após isso, coe com uma peneira e use os resíduos sólidos das folhas para fazer uma espécie de compressa, que deve ser aplicada no olho com o terçol por cerca de cinco minutos. Após isso, por que não tomar o chá e colocar ainda mais nutrientes no corpo?

Chá de cúrcuma
Chamada também de açafrão-da-terra, a cúrcuma é um parente do gengibre e que vai muito além de um simples condimento ou corante. Ela vem sido estudada por ter algumas propriedades que supostamente podem atual na luta contra o mal de Alzheimer.

O açafrão pode ser um grande aliado para tornar essa enfermidade menos desagradável por possuir propriedades anti-inflamatórias e antibacterianas, sendo essa última muito importante para impedir que haja uma piora no estado do abcesso.

Ingredientes
2 colheres (de sopa) de açafrão;
500 ml (2 xícaras de chá) de água.

Preparo e uso
Coloque a água e o açafrão juntos em um recipiente e leve ao fogo. O fogo só deve ser desligado quando a quantidade de água colocada tenha sido reduzida pela metade. Coe utilizando um pano e use o chá para lavar os olhos de duas até três vezes por dia. Isso pode ser feito até os sintomas desaparecerem.

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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Campanha de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo começa nesta segunda

© Foto: Nelson Almeida/AFP

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo começa nesta segunda-feira (6) em todo o País. A meta é imunizar mais de 11 milhões de crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos, público mais suscetível a complicações de ambas as doenças. O Dia D de Mobilização Nacional foi agendado para 18 de agosto, um sábado, mas a campanha segue até o dia 31 de agosto.

De acordo com o Ministério da Saúde, foram adquiridas 28,3 milhões de doses de ambas as vacinas – um total de R$ 160,7 milhões. Todos os estados, segundo a pasta, já estão abastecidos com 871,3 mil doses da Vacina Inativadas Poliomielite (VIP), 14 milhões da Vacina Oral Poliomielite (VOP) e 13,4 milhões da Tríplice Viral, que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba.

Este ano, a vacinação será feita de forma indiscriminada, ou seja, todas as crianças dentro da faixa etária estabelecida serão imunizadas – mesmo as que já estão com o esquema vacinal completo. Neste caso, a criança vai receber um outro reforço. A campanha ocorre em meio a pelo menos dois surtos de sarampo no Brasil, em Roraima e no Amazonas. No caso da pólio, 312 municípios registram baixas taxas de cobertura vacinal contra a doença.

Veja a seguir algumas das principais perguntas e respostas relacionadas à campanha, com base em informações divulgadas pelo Ministério da Saúde:

Quando e onde ocorre a campanha?
Entre 6 e 31 de agosto, com o Dia D agendado para 18 de agosto, em postos de saúde de todo o país.

Qual o foco da campanha?
Crianças com idade entre 1 ano e 5 anos incompletos (4 anos e 11 meses).

Crianças que já foram vacinadas anteriormente devem ser levadas aos postos?
Sim. Todas as crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem comparecer aos postos. Quem estiver com o esquema vacinal incompleto receberá as doses necessárias para atualização e quem estiver com o esquema vacinal completo receberá outro reforço.

Qual a vacina usada contra a pólio?
Crianças que nunca foram imunizadas contra a pólio vão receber a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), na forma injetável. Crianças que já receberam uma ou mais doses contra a pólio vão receber a Vacina Oral Poliomielite (VOP), na forma de gotinha.

Qual a vacina usada contra o sarampo?
A vacina contra o sarampo usada na campanha é a Tríplice Viral, que protege também contra a rubéola e a caxumba. Todas as crianças na faixa etária estabelecida vão receber uma dose da Tríplice Viral, independentemente de sua situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

Adultos participam da campanha?
Não. A campanha tem como foco crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos.

Mesmo não sendo foco da campanha, adultos precisam de alguma das duas doses?
Sim. Conforme previsto no Calendário Nacional de Vacinação, adultos com até 29 anos que não tiverem completado o esquema na infância devem receber duas doses da Tríplice Viral e adultos com idade entre 30 e 49 anos devem receber uma dose da Tríplice Viral. O adulto que não souber sua situação vacinal deve procurar o posto de saúde mais próximo para tomar as doses previstas para sua faixa etária.

por Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Total de casos de sarampo já é o maior desde 1999

© Camila Domingues/ Arquivo Palácio Piratini Total de casos de sarampo já é o maior desde 1999

Em novo sinal do avanço do sarampo, o Brasil já soma 1.053 casos confirmados da doença, patamar que não era registrado desde 1999.

Naquele ano, o país havia confirmado 908 casos, segundo dados de série histórica do Ministério da Saúde, analisados pela Folha de S. Paulo.

Um ano depois, já em cenário de redução da transmissão, o país registrou apenas 36 casos confirmados, incluindo o último caso considerado "autóctone" -nome dado aos casos adquiridos quando há transmissão local e sustentada de uma doença.

Desde então, houve apenas surtos esporádicos, todos relacionados a uma importação de vírus do sarampo de outros países. O último desses surtos ocorreu entre 2013 e 2015, no Ceará e em Pernambuco.

Entre esse período, houve 1.310 casos. Deste total, 876 ocorreram em todo o ano de 2014, último pico da doença desde 2000.

Embora ainda menor que o último surto, a situação atual, assim, já ultrapassa esse patamar comparado por ano. Também dá sinais de que pode crescer, já que há ainda 4.576 casos suspeitos em investigação.

Segundo o ministério, os dados deste ano consideram o período de fevereiro a 30 de julho, quando a doença voltou a avançar no país desde a notificação do primeiro caso suspeito de sarampo em Roraima.

Na época, equipes de saúde atenderam a uma criança de um ano vinda da Venezuela com quadro de febre, tosse, exantema (manchas vermelhas), coriza e conjuntivite. Após atendimento, o caso foi confirmado em exames.

Com o aumento na imigração e surto no país vizinho, outros casos passaram a ser registrados.

Ao todo, sete estados já registram casos de sarampo. Amazonas continua à frente dessa lista, com 742 casos confirmados e 4.470 em investigação, a maioria na capital, Manaus.

Em seguida, está Roraima, com 280 casos confirmados e 106 em investigação – destes, 70% ocorreram em venezuelanos, a maioria imigrantes que tentam fugir da forte crise que assola o país vizinho.

Também houve 14 casos confirmados no Rio de Janeiro e 13 no Rio Grande do Sul, além de dois no Pará, um em São Paulo e outro em Rondônia.

Em nota, o Ministério da Saúde diz realizar medidas de bloqueio do avanço da doença nestes locais por meio da vacinação. "É importante ressaltar que não há necessidade de corrida aos postos de saúde, já que as ações para controle do surto da doença nas localidades acometidas por casos de sarampo estão sendo realizadas", informa a pasta.

SURTO 'IMPORTADO'
Segundo o ministério, ambos os surtos em Roraima e no Amazonas são relacionados a uma importação do vírus que circula na Venezuela. Isso porque o genótipo do vírus é o D8, o mesmo que circula no país vizinho.

Com isso, a pasta diz considerar o surto nestes dois locais como "importado". O mesmo ocorre nos demais estados que registram casos, onde pacientes tinham histórico de viagem a locais com surto da doença na Europa e Líbano.

A situação, porém, ameaça o país de perder o certificado de eliminação do sarampo que recebeu da Opas (Organização Pan-americana de Saúde) em 2016.

Também se agrava diante da queda de coberturas vacinais. Conforme adiantado pela Folha, o país registrou em 2017 o índice mais baixo de vacinação de crianças dos últimos 16 anos.

Em nota, o ministério diz que tem "feito esforços para manter o certificado, interromper a transmissão dos surtos e impedir que se estabeleça a transmissão sustentada" –o que ocorre caso o surto seja mantido por mais de 12 meses.

CAMPANHA DE VACINAÇÃO
Em outra estratégia de controle da doença, o Ministério da Saúde inicia na próxima segunda-feira (6) uma campanha de vacinação contra o sarampo e a poliomielite.

Ao todo, 11,2 milhões de crianças entre um ano e menores de cinco anos devem ser vacinadas contra as duas doenças, independentemente da situação vacinal. Com isso, até mesmo aquelas que já receberam as doses no passado devem ser vacinadas novamente.

O objetivo também é reforçar a proteção e facilitar a aplicação das doses, afirma a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues.

"Precisamos garantir o que chamamos de imunidade de grupo e termos 95% das crianças vacinadas. Dessa forma criamos uma barreira sanitária e evitamos com que os vírus do sarampo e pólio voltem a circular. A vacinação desse grupo também protege as crianças que ainda não podem receber a vacina porque ainda não tem idade", diz.

Com informações da Folhapress.
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sábado, 14 de julho de 2018

Biólogos descobrem como tumores são neutralizados


Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia San Diego (UCSD), Universidade de Chicago e da Nanjing Medical School, na China, descobriram um processo celular que pode ajudar na elaboração de melhores imunoterapias para pacientes com câncer. O estudo foi publicado no periódico Cell Reports no último dia 10.

Normalmente, o sistema imune identifica tumores como uma ameaça e emprega células T para encontrá-los e matá-los. No entanto, explica o portal Medical Xpress, as células tumorais evoluíram para burlar essa defesa. Elas usam a proteína PD-L1 para impedir que as células T executem suas funções, evitando, assim, as defesas imunológicas. A PD-L1 protege os tumores ativando um “freio molecular” conhecido como PD-1, expresso nas células T, que as detém – e existe para evitar doenças autoimunes.

Como esse é um dos principais mecanismos de evasão do tumor, imunoterapias foram desenvolvidas usando anticorpos desenvolvidos para bloquear a interação PD-L1/PD-1 e já foi clinicamente comprovado que elas beneficiam certos pacientes com câncer. Porém, o motivo para que alguns pacientes não respondessem a esse tratamento era um mistério, que começou a ser desvendado agora.

Um passo adiante
Os pesquisadores descobriram que alguns tumores têm não apenas a arma PD-L1, mas também o “freio” PD-1. Esta expressão simultânea leva a PD-1 a ligar-se e neutralizar a PD-L1 na mesma célula tumoral. Assim, o PD-L1 nessas células tumorais não pode mais ativar o freio PD-1 nas células T.

“É uma descoberta muito empolgante”, declarou o pesquisador da UCSD Enfu Hui em comunicado à imprensa. “Nosso estudo descobriu um papel inesperado da PD-1 e outra dimensão da regulação da PD-1 com importantes implicações terapêuticas”.

O que o estudo sugere é que pacientes com altos níveis de PD-1 nas células tumorais podem não responder bem aos anticorpos bloqueadores porque a via metabólica da PD-1 é autoanulada. Nesses pacientes, os tumores provavelmente usam outros mecanismos além do PD-L1/PD-1 para escapar da destruição imunológica.

O próximo passo de Hui e seus colegas é determinar outros possíveis mecanismos de “autocancelamento” na interface do tumor e das células imunes. “Achamos que nossa descoberta é a ponta do iceberg”, disse. “Nós especulamos que o autocancelamento é um mecanismo geral para regular a função das células imunes. Entender esses processos com mais clareza ajudará a desenvolver melhores estratégias de imunoterapia e prever com maior confiabilidade se um paciente responderá a elas ou não”. [Medical Xpress, UCSD, Cell Reports]

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Por Jéssica Maes
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sexta-feira, 13 de julho de 2018

Chá da castanha portuguesa contra hipertensão

A hipertensão é uma condição que força as paredes das artérias e coloca em risco o funcionamento do coração.

Hipertensão e problemas cardíacos andam lado a lado e são altamente prejudiciais à saúde humana. Tratam-se de duas doenças que acometem a população em grande escala e, infelizmente, causam a morte de muitas pessoas.

Levando em consideração este cenário, cientistas descobriram que a árvore castanheiro português possui propriedades medicinais capazes de combater estes dois graves distúrbios.

Contudo, para utilizar a planta com estas finalidades é necessário preparar uma infusão com suas folhas. Antes de descobrir como preparar a bebida e ingeri-la, entenda como a hipertensão e os problemas de coração se formam.

Foto: Pixabay

Dieta com esta castanha melhora problemas cardiovasculares
Também chamada de pressão alta, a hipertensão é uma condição que força as paredes das artérias e coloca em risco o funcionamento do coração, que acaba não dando conta da pressão do sangue. Por esta razão que a hipertensão anda ao lado dos problemas cardíacos, tendo em vista que interfere diretamente no funcionamento do órgão vital do corpo humano.

E é diante destes distúrbios que a castanha portuguesa age, beneficiando o organismo humano. Contudo, este não é o único benefício alcançado por esta planta, tendo em vista que ela possui propriedades medicinais que abrangem outras funções.

Outros benefícios da castanha portuguesa
Adstringente: Serve como protetora de peles secas e desidratadas, além de ser usada como um agente higienizador da epiderme.
Antidiarreica: O próprio nome da propriedade já revela o benefício atribuído à saúde, ou seja, a planta também combate diarreias.
Antitussígena: Pode ser utilizada como uma inibidora de tosses.

Preparando o chá desta planta
Para fazer a bebida benéfica à saúde do coração e de outras partes do corpo, é preciso ter 10 g de folhas de castanha portuguesa e um litro de água filtrada. Primeiro, ferve-se o líquido e após o processo de ebulição, desliga-se o fogo.

Em seguida, as folhas devem ser despejadas na água e o recipiente precisa ser fechado. Após 10 minutos de infusão, a bebida está pronta para ser coada, adoçada com açúcar mascavo e ingerida. O tratamento segue por duas xícaras durante o dia.

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Cirurgia robótica é alternativa contra câncer de bexiga

Método é o mais indicado em casos delicados e complexos. Tecnologia é menos invasiva e otimiza a recuperação do paciente

Investimento em condutas saudáveis, assim como o diagnóstico precoce e o procedimento cirúrgico através de robótica, são medidas efetivas para prevenção e tratamento - Reprodução de internet

Rio - Apesar de pouco conhecido, o câncer de bexiga atinge um número expressivo de pessoas. No último ano, cerca de 10.000 pacientes receberam o diagnóstico, de acordo com levantamento do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Este dado o posiciona como a segunda neoplasia do trato urinário mais frequente entre os homens, atrás apenas do câncer de próstata. O diagnóstico precoce, assim como a cirurgia minimamente invasiva – através da cirurgia robótica, contribuem no tratamento. Os sintomas são silenciosos e podem levar ao diagnóstico tardio da doença. Visando a propagação de informações, o mês de julho foi escolhido como o mês de conscientização do câncer de bexiga.

"Muitas vezes esse tipo de neoplasia é confundida com outras enfermidades do trato urológico como a infecção urinária, pois os sintomas são parecidos. A presença de sangue na urina, dor ou queimação ou necessidade frequente de urinar, mesmo sem a bexiga estar cheia, são os principais sinais de alerta para que a pessoa busque um especialista para investigação diagnóstica", explica Daniel Herchenhorn, oncologista clínico da Oncologia D’Or.

Tipos
Existem três tipos de câncer de bexiga que variam de acordo com as células em que se iniciam: Carcinoma de células de transição – representa a maioria dos casos e começa nas células do tecido mais interno da bexiga; Carcinoma de células escamosas – afetam as células delgadas e planas; e Adenocarcinoma – que se inicia nas células glandulares.

Diagnóstico
O diagnóstico é feito através de exames de urina e de imagens como a citoscopia, que é uma investigação interna da bexiga através de um instrumento com câmera. Durante a citoscopia é possível a retirada de células para biópsia ou, em alguns casos, até mesmo a retirada do próprio tumor.

Segundo o oncologista, o tabagismo pode aumentar as chances de uma pessoa ter câncer de bexiga, pois os produtos químicos presentes no cigarro podem danificar as células do órgão. "Uma alimentação saudável rica em frutas, verduras e legumes e pobre em gorduras, principalmente as de origem animal, ainda é a melhor forma de prevenção do câncer de bexiga e dos demais tipos de tumores", diz.

Cirurgia robótica
O diagnóstico de tumor maligno na bexiga tem a indicação de retirada parcial ou completa do órgão. O paciente tende a ter muito receio de ser submetido à cirurgia, devido a técnica convencional de retirada e reconstrução da bexiga. No entanto, com a tecnologia da cirurgia robótica, retira-se a bexiga por pequenas incisões, mantendo o abdômen fechado mais tempo. "Todo o processo cirúrgico é minimamente invasivo e mais seguro. A reconstrução da bexiga é facilitada e mais precisa, pela liberdade de movimentos do robô, que é comandado através do joystick pelo cirurgião. Além disso, há a redução do tempo cirúrgico, menores riscos de sangramentos e complicações pós-cirúrgicas, assim como diminuição das chances de infecções", destaca Rodrigo Frota, urologista e coordenador do programa de cirurgia robótica da Rede D’Or São Luiz.

Benefícios
A cirurgia robótica é a mais indicada, principalmente para os casos mais delicados e complexos que antes estavam relacionados a cirurgias de altíssima complexidade e maiores riscos aos pacientes. Esta tecnologia otimiza a recuperação do paciente após o procedimento. Entre as especialidades que mais operam com esta tecnologia se destacam a urologia, ginecologia e a cirurgia bariátrica, mas procedimentos também são feitos em cirurgia hepática, proctologia, tórax, entre outras.

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