Alguns estudos já sugeriram que o consumo de café pode aumentar o risco de doenças crônicas. Estudo prospectivo, publicado pelo The American Journal of Clinical Nutrition, examinou a associação entre o consumo de café e o risco para algumas doenças, incluindo diabetes tipo 2 (DM2), infarto do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral e câncer.
Dados de 42.659 participantes do estudo alemão European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition (EPIC) foram utilizados para avaliar a relação entre o consumo de café e a tendência para desenvolver doenças crônicas. O consumo de café foi avaliado por questionário autoadministrado de frequência alimentar no início do estudo e os dados sobre a ocorrência de doenças crônicas clinicamente verificadas foram coletados por meio de processos ativos e passivos de seguimento.
Durante 8,9 anos de seguimento em média, observou-se 1.432 casos de diabetes tipo 2, 394 de infarto do miocárdio, 310 de acidente vascular cerebral e 1.801 casos de câncer, como primeiros eventos de qualificação. O consumo de café com cafeína ou descafeinado (≥ quatro xícaras ao dia em comparação com menos de uma xícara ao dia, uma xícara foi definida como 150 ml de café) não foi relacionado ao maior risco para doenças crônicas. O menor risco de diabetes tipo 2 foi associado ao consumo de café com cafeína ou descafeinado, mas as doenças cardiovasculares ou o risco de câncer não o foram.
Os resultados sugerem que o consumo de café não aumenta o risco de doença crônica, mas pode estar ligado a um menor risco de diabetes tipo 2.
Fonte: The American Journal of CLinical Nutrition, volume 95 de abril de 2012
Dados de 42.659 participantes do estudo alemão European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition (EPIC) foram utilizados para avaliar a relação entre o consumo de café e a tendência para desenvolver doenças crônicas. O consumo de café foi avaliado por questionário autoadministrado de frequência alimentar no início do estudo e os dados sobre a ocorrência de doenças crônicas clinicamente verificadas foram coletados por meio de processos ativos e passivos de seguimento.
Durante 8,9 anos de seguimento em média, observou-se 1.432 casos de diabetes tipo 2, 394 de infarto do miocárdio, 310 de acidente vascular cerebral e 1.801 casos de câncer, como primeiros eventos de qualificação. O consumo de café com cafeína ou descafeinado (≥ quatro xícaras ao dia em comparação com menos de uma xícara ao dia, uma xícara foi definida como 150 ml de café) não foi relacionado ao maior risco para doenças crônicas. O menor risco de diabetes tipo 2 foi associado ao consumo de café com cafeína ou descafeinado, mas as doenças cardiovasculares ou o risco de câncer não o foram.
Os resultados sugerem que o consumo de café não aumenta o risco de doença crônica, mas pode estar ligado a um menor risco de diabetes tipo 2.
Fonte: The American Journal of CLinical Nutrition, volume 95 de abril de 2012
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