O parto vaginal tem sido relacionado como um dos fatores precipitantes da incontinência urinária e da dificuldade em retornar a penetração vaginal. Visto que o parto vaginal pode causar estiramento e compressão dos nervos locais, da fáscia uretrovesical e do músculo elevador do ânus, podendo causar trauma neuromuscular ao períneo. A disfunção sexual feminina é um fenômeno frequente. Os autores Piassarolli et al (2010) relatam o estudo sobre os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde e Vida Social (NHSLS), este mostra que entre 30 e 50% de mulheres americanas têm algum tipo de disfunção sexual.
No Brasil, o Estudo da Vida Sexual do Brasileiro (EVSB), no qual foram pesquisadas 3.148 mulheres em 18 cidades, observou que 51% delas referiam alguma disfunção sexual. Em estudo semelhante, foi encontrado 49% das mulheres com pelo menos uma disfunção sexual, sendo o desejo sexual hipoativo (26,7%) o mais encontrado, seguido de dispareunia – dor na penetração (23,1%), e disfunção orgástica (21%).
As causas de disfunção sexual nas mulheres são multifatoriais, envolvendo aspectos físicos, psicológicos, sociais ou até mesmo sendo de causa desconhecida. As mais apontadas na literatura são a idade, o déficit de estrogênio pela menopausa, as cirurgias e partos vaginais, fadiga, consumo de álcool ou drogas, gravidez, doenças crônicas e o desuso da musculatura perineal.
Muitas grávidas não realizam atividade sexual no final da gravidez e isto pode causar um desuso muscular local, e se associado com fatores psicológicos pode ocasionar tensão nos músculos íntimos, causando muita dor e ardência na penetração, dificulta uma relação sexual saudável e prazerosa. Com o tempo a mulher começa a evitar a penetração e seu companheiro, e pode apresentar baixo desejo sexual e lubrificação vaginal. Há casos que a musculatura perineal vai se fechando ao ponto de a mulher não conseguir a penetração vaginal, diagnóstico de vaginismo secundário. O tratamento com a Fisioterapia em sexologia nestes casos atua nos músculos vaginais que estão contraídos e com possíveis lesões pós-parto, favorecendo o retorno da penetração, com melhora da lubrificação, do prazer e do desejo sexual, além de proporcionar o conhecimento e a melhora da sexualidade da mulher e do casal.
fonte:http://www.corposaun.com/o-retorno-da-vida-sexual-apos-o-parto-vaginal/22275/
Por Lais
No Brasil, o Estudo da Vida Sexual do Brasileiro (EVSB), no qual foram pesquisadas 3.148 mulheres em 18 cidades, observou que 51% delas referiam alguma disfunção sexual. Em estudo semelhante, foi encontrado 49% das mulheres com pelo menos uma disfunção sexual, sendo o desejo sexual hipoativo (26,7%) o mais encontrado, seguido de dispareunia – dor na penetração (23,1%), e disfunção orgástica (21%).
As causas de disfunção sexual nas mulheres são multifatoriais, envolvendo aspectos físicos, psicológicos, sociais ou até mesmo sendo de causa desconhecida. As mais apontadas na literatura são a idade, o déficit de estrogênio pela menopausa, as cirurgias e partos vaginais, fadiga, consumo de álcool ou drogas, gravidez, doenças crônicas e o desuso da musculatura perineal.
Muitas grávidas não realizam atividade sexual no final da gravidez e isto pode causar um desuso muscular local, e se associado com fatores psicológicos pode ocasionar tensão nos músculos íntimos, causando muita dor e ardência na penetração, dificulta uma relação sexual saudável e prazerosa. Com o tempo a mulher começa a evitar a penetração e seu companheiro, e pode apresentar baixo desejo sexual e lubrificação vaginal. Há casos que a musculatura perineal vai se fechando ao ponto de a mulher não conseguir a penetração vaginal, diagnóstico de vaginismo secundário. O tratamento com a Fisioterapia em sexologia nestes casos atua nos músculos vaginais que estão contraídos e com possíveis lesões pós-parto, favorecendo o retorno da penetração, com melhora da lubrificação, do prazer e do desejo sexual, além de proporcionar o conhecimento e a melhora da sexualidade da mulher e do casal.
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