É a 1ª pesquisa que relaciona problemas de ereção com morte prematura.
Investigação feita por cientistas da Austrália foi publicada nesta semana.
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Investigação feita por cientistas da Austrália foi publicada nesta semana.
A frequência acumulada de problemas de ereção, mesmo brandos, pode ser um sinal de um risco maior de doenças cardiovasculares e morte prematura, segundo estudo realizado na Austrália e publicado nesta terça-feira (29) nos Estados Unidos na revista "PLoS Medicine".
Trata-se da primeira pesquisa a estabelecer uma relação direta entre a gravidade dos problemas de ereção e os riscos de hospitalização por problemas cardiovasculares ou morte prematura, de acordo com os autores.
"O risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e de morte prematura aumenta em função do grau de gravidade da disfunção erétil em homens com ou sem antecedentes cardiovasculares", explicou a professora Emily Banks, uma das autoras do estudo da Australian National University.
Embora estudos anteriores tenham mostrado uma relação entre graves problemas de ereção e ataques do coração e derrames cerebrais, este é o primeiro a incluir também problemas de ereção leves ou moderados.
"Os resultados deste estudo indicam que todo homem que sofrer de problemas de reção brandos, moderados ou graves deve consultar um médico sem demora e insistir para fazer exames cardíacos", insistiu Rob Grenfell, encarregado do instituto australiano do Heart Foundation Cardiovascular Health.
Para realizar o estudo, os autores examinaram registros de 95 mil homens de 45 anos ou mais. Os participantes, que responderam a questionários sobre saúde e estilo de vida, foram acompanhados por três anos. Neste estudo, os cientistas detectaram 7.855 internações e 2.304 mortes.
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