quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Sinais comuns de problema na tireoide


A glândula tireoide tem como principal função regular o metabolismo no corpo, por isso qualquer distúrbio nesse órgão pode desencadear vários problemas de saúde. O hipertireoidismo e o hipotireoidismo são os distúrbios mais comuns que afetam a tireoide, a seguir vamos falar sobre os sinais mais comuns desta condição.

As alterações na glândula tireoide são muito comuns, e nem todas às vezes estão associadas a mudanças inexplicáveis no peso corporal.

As alterações de humor, cansaço, pele seca, ou a simples sensação de que algo anda errado, embora saibamos que podem ser indício de que existe algum problema de tireoide.

A tireoide é uma glândula em forma de borboleta localizada na base do pescoço, que desempenha um papel vital em quase todas as funções do corpo.

É parte do sistema endócrino, produz o hormônio da tireoide (TH), que controla o metabolismo e afeta o coração, músculos, cérebro e outras partes do corpo. Quando a tireoide secreta muita ou pouca quantidade de hormônios, desde as funções básicas do organismo como o sono, o peso, o apetite e o estado de ânimo, podem ser alterados.

Os problemas de tireoide são mais comuns em mulheres do que em homens, as mulheres têm até oito vezes mais probabilidades de sofrer alguma alteração nesta glândula.

Geralmente, tanto o hipotireoidismo (pouca secreção de TH) como o hipertireoidismo (produção excessiva de TH)), apresentam sinais inconfundíveis, mas em alguns casos estes não são tão evidentes ou a alteração é completamente assintomática.
Vejamos alguns sinais comuns do problema de tireoide:

Exaustão e cansaço, inclusive depois de dormir muito bem. Embora o cansaço, a lentidão e a exaustão possam estar associados com um grande número de diferentes problemas de saúde, é um dos sintomas mais comuns de problemas de tireoide.

Quando o cansaço é frequente, inclusive depois de uma boa noite de sono, é provável que se sofra de hipotireoidismo. Este cansaço acontece porque o corpo apresenta uma baixa produção de hormônio da tireoide e o metabolismo funciona mais lento.

Variações de peso sem razão aparente. Um aumento ou perda de peso inexplicável é um sinal comum de problemas de tireoide. Quando você ganha peso apesar de comer bem ou fazer dieta e exercício, é um sinal de alerta de hipotireoidismo. O corpo carece de suficientes níveis de TH, o que resulta em um metabolismo mais lento que queima menos energia e, portanto, acumula gorduras.

No entanto, uma tireoide hiperativa gera uma perda de peso sem explicação. Neste caso, a glândula produz demasiado TH, o metabolismo se acelera e o corpo queima muita energia.

O hipertireoidismo é uma condição mais perigosa do que o hipotireoidismo, porque pode conduzir a problemas cardíacos.

Depressão e tristeza. As mudanças irracionais no estado de ânimo não apenas podem ser devido ao ciclo menstrual. Ansiedade, depressão, tristeza podem ser devido a problemas de tireoide.

Ter pouca ou muita tireoide pode afetar a química do cérebro afetando a secreção de serotonina.

É comum que as pessoas com hipertireoidismo se sintam ansiosas, inquietas ou irritadas, enquanto que as que têm pouco TH podem se sentir tristes ou deprimidas.

Pele seca, queda de cabelo, unhas quebradiças. A pele seca e escamosa, unhas quebradiças e queda de cabelo podem ser um claro indício de hipotireoidismo.

A perda de cabelo também pode estar vinculada a uma tireoide hiperativa, juntamente com a pele ou o cabelo oleoso. Geralmente, estes sintomas podem aparecer depois de meses de um mau funcionamento da tireoide.

Períodos irregulares ou alterados. Um mau funcionamento da tireoide afeta o ciclo menstrual. O hipertireoidismo resulta em um período menstrual mais curto, irregular e com menstruações leves. No entanto, o hipotireoidismo se caracteriza por gerar um período mais pesado e de ciclos mais longos.

É preciso ter muito cuidado, porque as interrupções em um ciclo menstrual regular podem aumentar o risco de infertilidade.

Abortos Espontâneos. Em alguns casos de problemas de tireoide subclínicos, que são uma forma leve de hipotireoidismo geralmente sem sintomas notórios, podem ser gerados abortos espontâneos inexplicáveis.

Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Quais vitaminas devo tomar para fazer exercício?


Os multivitamínicos são um complemento para o nosso organismo quando apenas a alimentação não é capaz de fornecer todas as vitaminas e minerais que necessitamos. No caso dos atletas o seu uso é mais comum, já que a prática de atividades físicas ou esportes fazem com que necessitem de uma maior quantidade destes compostos no organismo para se manterem saudáveis e ajudar na recuperação muscular.

Aproxima-se o bom tempo e com ele o desejo de praticar esportes (especialmente ao ar livre). Um bom complemento para estes treinamentos é o multivitamínico que, como o próprio nome sugere, contém as vitaminas necessárias para ajudar o nosso corpo a se adaptar às exigências da sessão de treinamento da forma mais eficaz.

A primavera é uma época em que muitos sofrem uma deficiência de vitamina, que pode causar impedimentos para conseguir o objetivo do exercício, seja qual for, podendo acarretar problemas de saúde. Tomar suplementos vitamínicos, juntamente com uma dieta equilibrada, pode ajudar o nosso corpo a obter os nutrientes necessários durante a atividade física ou treinamento.

Você ainda não se convenceu a complementar sua dieta e treinamento com um multivitamínico? Claro que vamos te contar tudo agora para que você termine de se convencer.

Por que as vitaminas são boas quando realizamos exercícios?
Vamos te contar quais são as vitaminas básicas que necessita o nosso corpo para realizar corretamente os exercícios e por que são boas quando realizamos exercícios, tanto aeróbio como anaeróbio.

Vitamina A. Esta ajuda o nosso corpo a manter e formar o esqueleto e nosso tecido mole, além das membranas mucosas e pele. Nosso sistema cardiovascular fornece nutriente e oxigênio para os nossos músculos que se encontram trabalhando através dos capilares. As exigências são cobertas com a vitamina A, fazendo com que melhore a oxigenação dos tecidos. Esta vitamina mantém os ossos saudáveis e ajuda na recuperação do corpo produzida pelos danos nos ossos e articulações pelo exercício, especialmente se levantamos peso.

Vitamina B. A vitamina B é composta por coenzimas que ajudam a proteger o corpo e a fornecer a quantidade de energia que precisa o nosso corpo enquanto realizamos exercício. A vitamina B é responsável por nosso corpo produzir energia a partir dos nutrientes que obtém da dieta.

Vitamina D e Vitamina C. Se você quer começar a treinar, deve tomar vitamina C. Especialmente se sua dieta não contém muitas frutas cítricas e verduras de folhas verdes. Esta é a responsável pela manutenção da saúde da nossa pele, ossos, tecidos conjuntivos e, também, é a encarregada pela absorção do ferro que se necessita para transportar oxigênio desde os pulmões até os músculos quando você está realizando exercício físico.

A vitamina D pode ser encontrada em óleos de fígado de peixe e gema de ovo. Uma forma natural de produzir vitamina D é quando nos expomos ao sol. É a responsável por manter com melhor saúde os nossos ossos e regula a passagem dos nossos nutrientes para nosso organismo. A vitamina D é o complemento da vitamina A, ajudando a evitar o enfraquecimento do funcionamento do nervo muscular, o que pode causar cãibras e problemas musculares durante o treinamento.

Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Chocolate diário pode proteger contra a resistência à insulina e melhorar os níveis de enzimas hepáticas


Consumo diário de chocolate é inversamente associado com resistência à insulina e enzimas hepáticas, de acordo com uma observação de fatores de risco cardiovasculares realizada em um estudo chamado Luxembourg, publicado pelo periódico British Journal of Nutrition.

Este estudo examinou a associação do consumo de chocolate com resistência à insulina e enzimas hepáticas no soro em uma amostra nacional de adultos de Luxemburgo. Uma amostra aleatória de 1.153 indivíduos, com idades entre 18 e 69 anos, foi recrutada para participar na observação transversal dos fatores de risco cardiovasculares no estudo Luxembourg.

O consumo de chocolate (g/dia) foi obtido a partir de um questionário sobre frequência alimentar semi-quantitativa. Os níveis de glicose e de insulina no sangue foram utilizados para o modelo de avaliação da homeostase da resistência à insulina (HOMA-IR). Os biomarcadores hepáticos no soro, tais como γ-glutamil-transpeptidase (γ-GT), aspartato transaminase e níveis séricos de alanina-transaminase (ALT) (mg/l) foram avaliados utilizando ensaios de laboratório normalizados (padrão). Os consumidores de chocolate (81,8%) eram propensos a serem mais jovens, fisicamente ativos, pessoas com níveis de educação mais elevados e menos comorbidades crônicas.

Após a exclusão de indivíduos que faziam uso de medicamentos antidiabéticos, o maior consumo de chocolate foi associado com menor HOMA-IR (β=-0,16, P=0,004), níveis de insulina no soro (β=-0,16, P=0,003) e γ-GT (β=-0,12, P=0,009) e ALT (β=-0,09, P=0,004), após ajustes para idade, sexo, nível educacional, estilo de vida e fatores dietéticos de confusão, incluindo a ingestão de frutas e vegetais, álcool, café e chá ricos em polifenol.

Este estudo relata uma relação inversa e independente entre o consumo diário de chocolate e os níveis de insulina, HOMA-IR e enzimas do fígado em adultos, sugerindo que o consumo de chocolate pode melhorar os níveis de enzimas hepáticas e proteger contra a resistência à insulina, um fator de risco bem estabelecido para distúrbios cardiometabólicos.

Mais pesquisas prospectivas observacionais e estudos randomizados controlados bem desenhados são necessários para confirmar esta relação transversal e para compreender o papel e os mecanismos que os diferentes tipos de chocolate podem desempenhar na resistência à insulina e nas alterações cardiometabólicas.

imagem:www.cadeg.com.br
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Pesquisa abre caminho para diagnóstico precoce de Alzheimer

Uma pesquisa conduzida na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), com apoio da FAPESP, pode tornar possível o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer.

Atualmente, ainda não há marcadores biológicos ou exames de imagem disponíveis na rotina clínica para detectar o avanço do processo degenerativo cerebral. O diagnóstico é feito apenas quando já há sinais de declínio cognitivo – basicamente por exclusão de outras condições que causam perda de memória e demência.

“Estima-se que quando os pacientes começam a manifestar sintomas de comprometimento cognitivo cerca de 50% dos neurônios já morreram. E, a essa altura, não há muito mais o que fazer. Porém, se conseguirmos detectar o processo degenerativo ainda no início, as chances de estabilizar sua progressão com as drogas hoje disponíveis são muito maiores”, disse à Agência FAPESP Luciana Malavolta Quaglio, professora do Departamento de Ciências Fisiológicas da FCMSCSP.

Alguns resultados do trabalho coordenado por Malavolta foram apresentados dia 30 de agosto, em Foz do Iguaçu, durante a 31ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE).

Em seu laboratório, a pesquisadora sintetizou pequenos fragmentos peptídicos capazes de serem atraídos por um peptídeo maior, conhecido como beta-amiloide, que desempenha papel crucial no desenvolvimento da doença de Alzheimer.

Por motivos ainda não totalmente compreendidos pela ciência, as moléculas beta-amiloide naturalmente presentes no organismo começam a se agregar umas às outras, formando as chamadas placas beta-amiloidais. Esses agregados se acumulam no cérebro e causam uma série de alterações que, em conjunto com outros fatores, resultam na morte de neurônios.

O objetivo da pesquisa de Malavolta é desenvolver biomarcadores capazes de sinalizar em exames clínicos a presença das placas beta-amiloidais no cérebro.

“Estamos testando quatro diferentes fragmentos peptídicos – todos com poucos aminoácidos. Enquanto o peptídeo beta-amiloide tem cerca de 42 resíduos de aminoácidos, os nossos têm entre quatro e seis, pois, se forem grandes, não conseguem atravessar a barreira hematoencefálica (um conjunto de células extremamente unidas que protegem o sistema nervoso central de substâncias potencialmente tóxicas presentes no sangue) e chegar ao cérebro”, explicou Malavolta.

O desenho das moléculas foi concluído em 2011. Desde então, em colaboração com cientistas do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, Malavolta vem aperfeiçoando métodos de radiomarcação, ou seja, de ligar os fragmentos peptídicos a isótopos radioativos – o que possibilita acompanhar a distribuição do composto pelo organismo e realizar exames de imagem.

A estratégia é semelhante à dos exames de cintilografia usados para avaliar, por exemplo, a função renal ou cardíaca. Um composto radiomarcado com afinidade pelo tecido de interesse é injetado no organismo. Quando os elementos chegam ao órgão-alvo, as radiações emitidas são identificadas por um equipamento conhecido como câmara de cintilação e transformadas em imagens, que podem ser interpretadas pelos especialistas.

A radiomarcação tem sido feita com o radioisótopo tecnécio, elemento que emite radiação gama. Segundo Malavolta, esse isótopo tem sido bastante usado em exames de medicina nuclear para diagnóstico, pois tem meia-vida de seis horas – tempo suficiente para a realização do exame e para o paciente ter alta hospitalar no mesmo dia.

“Em média, as técnicas de radiomarcação de forma direta com tecnécio (na qual o radioisótopo é ligado diretamente na molécula) descritas na literatura científica alcançam um rendimento entre 60% e 65% [porcentagem de fragmentos que de fato permanecem ligados ao radioisótopo]. Nós conseguimos valores acima de 90%, o que é considerado bastante satisfatório no campo da medicina nuclear."

Ensaios pré-clínicos
Diversos testes in vitro e in vivo foram feitos para avaliar a estabilidade dos peptídeos radiomarcados e sua biodistribuição no organismo.

Em um dos experimentos, foi comparado um grupo de camundongos sadios e outro geneticamente modificado para desenvolver um quadro semelhante ao Alzheimer. Nesse modelo, para induzir a formação das placas beta-amiloidais no cérebro dos animais, é inserido no genoma do roedor uma mutação dupla na proteína APP (proteína precursora amiloidal), que dá origem ao peptídeo beta-amiloide.

Os fragmentos radiomarcados foram injetados nos dois grupos de animais e, após diferentes tempos, os pesquisadores faziam a contagem de radiação em cada um dos órgãos, com auxílio de um contador de radiação gama.

“Dependendo do fragmento, observamos que entre 3% e 5% das moléculas radiomarcadas conseguiram de fato chegar até o cérebro dos animais geneticamente modificados, o que é considerado um índice satisfatório. Atualmente, há radiofármacos usados em outros tipos de diagnósticos nos quais a porcentagem de especificidade fica em torno de 1%”, contou Malavolta.

Nos animais controle (sadios), segundo a pesquisadora, as atividades radioativas referentes aos peptídeos radiomarcados ficaram ao redor de 0.5% no cérebro.

Nos testes in vitro, o índice de interação dos fragmentos radiomarcados com as células cerebrais dos camundongos com Alzheimer foi de 50%. Já com as células dos camundongos sadios o índice ficou entre 10% e 12%.

Ao avaliar a interação dos fragmentos radioativos com as proteínas presentes no sangue dos roedores, o índice ficou em torno de 35% nos dois grupos.

“Nesse caso, quanto mais baixo for o índice, melhor, pois uma maior quantidade do composto fica livre para chegar ao alvo desejado. O resultado do experimento mostra que 65% dos nossos fragmentos peptídicos estão livres para percorrer todo o organismo. Alguns dos fármacos disponíveis atualmente apresentam 95% de interação com as proteínas plasmáticas, ou seja, apenas 5% das moléculas ficam livres e mesmo assim ainda conseguem ter alguma eficiência. Imagina quando se tem 65% do composto livre", comparou Malavolta.

Uma das estratégias que a pesquisadora pretende testar para aumentar a porcentagem de fragmentos radiomarcados que chegam ao cérebro é o encapsulamento em nanopartículas. Alguns testes iniciais já foram feitos.

Resultados preliminares da pesquisa apresentada na FeSBE também já foram publicados nos periódicos: Neurological Sciences, Neuropeptides, Journal of Peptide Science, Protein & Peptide Letters e Revista Brasileira de Psiquiatria, entre outros.

por Karina Toledo, de Foz do Iguaçu - Agência FAPESP
imagem:segredosdomundo.r7.com
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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Óleo de peixe previne prejuízos de dieta rica em gordura, indica estudo

A suplementação com óleo de peixe – rico em ácidos graxos da família ômega 3 – pode ajudar a prevenir problemas de saúde induzidos por uma dieta rica em gordura, entre eles diabetes e dislipidemia.

A conclusão é de um estudo feito com camundongos na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os resultados da pesquisa, apoiada pela FAPESP, foram divulgados no The Journal of Physiology.

“Importante ressaltar que nosso modelo foi de prevenção, pois iniciamos a suplementação quando os animais estavam sadios. Atualmente, estamos investigando o efeito do óleo de peixe em animais já obesos e os resultados parecem ser diferentes”, contou Maria Isabel Cardoso Alonso-Vale, professora do Departamento de Ciências Biológicas da Unifesp.

Os experimentos foram conduzidos durante o mestrado e o doutorado de Roberta Dourado Cavalcante da Cunha de Sá, sob orientação de Alonso-Vale.

Os animais foram suplementados com óleo de peixe ao longo de 12 semanas. A partir da quarta, passaram a receber uma dieta considerada hiperlipídica: com 59% de gordura, contra 9% da dieta ingerida pelo grupo-controle.

“Os animais recebiam dois gramas de óleo de peixe por quilo corporal, três vezes por semana. Cada grama do óleo usado no estudo tem 540 miligramas de EPA (ácido eicosapentaenoico) e 100 miligramas de DHA (ácido docosahexaenoico). A proporção desses ácidos graxos poli-insaturados deve ser considerada para a obtenção do resultado”, comentou Alonso-Vale.

De acordo com dados da literatura científica, o EPA tem ação anti-inflamatória no organismo, induzindo a produção de substâncias conhecidas como prostaglandinas E3. Já o DHA é conhecido por sua ação antioxidante.

Resultados
No final das 12 semanas, o peso dos camundongos que receberam a dieta hiperlipídica e não foram suplementados havia aumentado em média 12 vezes. Além disso, os animais apresentavam intolerância à glicose, resistência à insulina, aumento nas taxas de glicemia e insulinemia de jejum e aumento nos níveis de colesterol total e de LDL (lipoproteína de baixa densidade, conhecida como “colesterol ruim”). Para piorar, os roedores obesos estavam comendo mais do que os outros animais e gastando um porcentual menor da energia ingerida.

Já no grupo que recebeu o óleo de peixe antes e durante o período de dieta hiper lipídica, o peso aumentou em média oito vezes – 30% menos – e não foram observadas alterações no metabolismo de glicose ou dislipidemia.

O passo seguinte foi avaliar, in vitro, parâmetros metabólicos associados ao desenvolvimento de resistência à insulina nas células adiposas oriundas do tecido adiposo visceral e subcutâneo. Cada tipo de adipócito (provenientes do tecido adiposo visceral e subcutâneo) foi avaliado.

Os resultados mostram que o alto consumo de gordura afeta esses dois depósitos corporais de maneira diferente – embora nos dois casos tenha sido observada a hipertrofia da célula adiposa, aumento no volume destas células e a perda de suas funções originais.

O adipócito do tecido subcutâneo, por exemplo, tem um importante papel na captação da glicose circulante. Essa capacidade foi reduzida pela dieta hiper lipídica em consequência de queda na expressão da proteína GLUT4, encontrada na membrana celular com a função de captar a glicose da circulação.

Além disso, foi observado no adipócito subcutâneo um aumento na expressão das citocinas pró-inflamatórias TNF-α (fator de necrose tumoral alfa) e IL-6 (interleucina 6). Por outro lado, houve queda na produção de adiponectina, molécula com ação anti-inflamatória e com importante papel na regulação do metabolismo de glicose e lipídios.

Já no adipócito do tecido visceral foi observado um aumento na lipólise, ou seja, na quebra da gordura armazenada em moléculas de ácidos graxos, que podem cair na circulação e contribuir para o desenvolvimento de dislipidemia. Diminuiu, por outro lado, a chamada lipogênese de novo – síntese endógena de ácidos graxos feita a partir de carboidratos. Esse mecanismo, que ajuda a evitar um excesso de glicose no organismo, ficou prejudicado. Houve ainda aumento na secreção das moléculas inflamatórias TNF-α, IL-6 e resistina.

“Dados da literatura sugerem que a inflamação crônica observada no tecido adiposo de indivíduos obesos estaria relacionada à infiltração de células do sistema imune, principalmente macrófagos, o grande responsável pela secreção das citocinas inflamatórias. Olhando para o adipócito isolado, nosso estudo mostrou que há inflamação independentemente da presença destas células no tecido”, disse Alonso-Vale.

A análise dos adipócitos dos animais que receberam dieta hiper lipídica e óleo de peixe concomitantemente mostrou que a suplementação foi capaz de prevenir todas as alterações metabólicas – tanto no tecido adiposo subcutâneo quanto no visceral.

“A suplementação com óleo de peixe, em conjunto com outras estratégias, pode ser uma boa medida de saúde pública para prevenir resistência à insulina e diabetes do tipo 2. Mas, claro, antes de um amplo uso em humanos seriam necessários outros estudos. É preciso estabelecer, por exemplo, a dose e a periodicidade mais adequadas, bem como o momento de se introduzir a suplementação”, avaliou Alonso-Vale.

O artigo Fish oil prevents changes induced by a high-fat diet on metabolism and adipokine secretion in mice subcutaneous and visceral adipocytes publicado em The Journal of Physiology pode ser lido em http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1113/JP272541/full.

por Karina Toledo | Agência FAPESP
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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Como posso substituir o açúcar ou adoçante?

Como já diz aquele velho ditado popular: tudo em excesso faz mal. Ele também deve ser empregado ao consumo do açúcar.

Além do ganho excessivo de peso, o consumo de muito açúcar na dieta diária traz outras consequências a saúde, tais como o desenvolvimento de cáries e o aparecimento da diabetes.

O termo “açúcar” é o nome usado para identificar os diferentes tipos de carboidratos, entre eles: glicose, frutose, maltose, lactose e sacarose.

Nas dietas é fácil identificar pessoas que utilizam os adoçantes, artifício usado para substituir o uso do açúcar. Ele é extraído da cana-de-açúcar e da beterraba.

Foto: depositphotos

Riscos à saúde
Tanto o açúcar quanto o adoçante apresentam riscos para a saúde. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o limite ideal para o consumo de açúcar por dia, de um adulto, é de 50 gramas, o que equivale a dez colheres das de chá.

Porém, estima-se que, no Brasil, esse consumo seja de até 22 colheres.

Isso se deve ao grande aumento na oferta de produtos industrializados, responsáveis por carregar, na sua composição, elevados níveis de açúcar.

O consumo em excesso dessa substância pode trazer sérias consequências para a saúde. Os principais deles são obesidade, diabetes tipo 2, câncer colorretal em mulheres, problemas cardíacos, falhas na memória e envelhecimento precoce.

Embora pareça mais saudável, o adoçante também é considerado vilão para a saúde, ao ser metabolizado pelo organismo. Isso se deve a um dos seus principais componentes, o aspartame.

Substituindo o consumo do açúcar
Para levar uma vida mais saudável, é indicado que a redução no consumo de açúcar seja vista como via de regra pelas pessoas. Isso pode ser conseguido com a substituição por outras substâncias e ingredientes.

Estévia
O estévia é um extrato de uma planta chamada Stevia rebaudiana, originalmente encontrada entre o Paraná e o Paraguai.

Segundo estudo realizado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), a substância tem o poder de adoçar até 300 vezes mais que o açúcar comum.

O extrato da planta também é usado no combate ao diabetes. Isso porque, o adoçante natural foi capaz de estimular a produção de insulina em testes, além de atuar como poderoso antioxidante.

Porém, mesmo com todas essas características, seu uso deve ser moderado.

Xilitol
Álcool obtido a partir da glicose e da frutose, o xilitol é usado para combater as cáries, bactéria causadora de sinusites e infecções do ouvido.

Para ser metabolizado pelo organismo, ele não depende da insulina, por isso pode ser usado por pacientes com diabetes.

Entre as pessoas com osteoporose, o xilitol estimular a absorção de cálcio pelo intestino.

Agave
Essa planta é famosa pela produção do chamado mel de agave ou xarope de agave. A seiva adocicada fica armazenada no centro da planta e então é extraída e filtrada, podendo ser usada para substituir o consumo do açúcar.

A substância possui antioxidante natural e probiótico, responsável por estimular o crescimento de bactérias benéficas para o ser humano. Apesar dos benefícios que apresenta para a saúde, a seiva da planta não pode ser utilizada entre os diabéticos, pois possui grande quantidade de frutose em sua composição.

A substância é mais doce do que o açúcar, cerca de 70%, o que é necessário reduzir o consumo do mesmo.

Açúcar de côco
Produzido a partir da seiva das flores do coqueiro, o açúcar de côco é utilizado amplamente na Indonésia no preparo de bebidas, lanches e molhos.

Possui bastante sacarose, pouca glicose e frutose, vitaminas C e B, zinco, ferro, potássio e magnésio. Seu consumo não é recomendado entre os diabéticos.

Farinha de côco
Obtida como subproduto do leite de coco, a farinha de côco possui índices glicêmicos baixos.

Sendo assim, ela ajuda na prevenção e controle da diabetes, além de ser uma saída no preparo de massas e pães. Sua composição possui fibras e proteínas.

Por Robson Merieverton
Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

10 Remédios naturais para prisão de ventre


A prisão de ventre (constipação) é um problema extremamente comum. Ela pode ser causada pelo estilo de vida (má alimentação, sedentarismo, estresse e ansiedade), medicação ou alguma doença.

Para muitas pessoas, a causa de sua constipação crônica é desconhecida. E por isso acabam convivendo com o problema. O ideal é ir ao banheiro todos os dias. Segundo alguns especialistas, para se ter saúde plena a defecação deve ser feita 3 vezes ao dia, realidade muito distante da maioria das pessoas. É considerado constipação crônica quem vai ao banheiro menos de 4 vezes na semana.

A constipação envolve vários sintomas desagradáveis, como: desconforto ao ir ao banheiro, inchaço abdominal e dor (devido às fezes ficarem duras e secas). Infelizmente, a constipação pode ter um sério efeito negativo na qualidade de vida, bem como a sua saúde física e mental.

Antes de avaliar remédios ou laxantes — altamente agressivos para o intestino —, existem muitas maneiras naturais para ajudar a aliviar a constipação. Confira alguns remédios caseiros naturais — alguns “óbvios”, outros nem tanto — para aliviar melhorar a prisão de ventre. Procure fazer testes e descobrir o que melhor se adéqua ao seu caso.

1. Beba mais Água!

Tomar água adequadamente é o melhor remédio para seu intestino funcionar bem. A água ajuda a distender as paredes dos órgãos envolvidos na digestão, incentivando-os a entrar em ação.

O simples ato de tomar bastante água no seu dia pode revolucionar a saúde do seu intestino e melhora de uma vez por todas o problema de prisão de ventre. Essa é a medida #1 para se tentar. Experimente também a água com gás ou chás.

2. Coma mais Fibra

As fibras vegetais sugam o líquido para o intestino e, consequentemente, as fezes ficam mais hidratadas e aumentam de volume, favorecendo os movimentos que empurram o alimento para a frente durante a digestão. Beba um copo ao acordar para regular seu intestino.

Fibra e água é uma a combinação perfeita para o intestino. Alimentos ricos em fibras são conhecidos por estimularem o intestino: não pense em vegetais e frutas como meros acompanhamentos, mas como partes cruciais de qualquer refeição equilibrada. Esses alimentos não apenas aliviarão a constipação intestinal, como também promoverão a saúde digestiva através da melhora na dieta.

Confira alguns exemplos de alimentos com bastante fibras:

Abacates, feijões, brócolis, couves, ervilhas e lentilhas.
Cereais, aveia, chia, arroz marrom e sementes de linhaça.
Framboesa, amoras, morangos, mirtilo e laranjas.
Alface, rúcula, agrião e couve-flor.
Amêndoas, figos secos, ameixa preta, uva passas e olivas.
Mamão, pêssego, abacaxi, coco e pera.

3. Faça Exercícios

Os exercícios físicos proporcionam movimentos no intestino grosso e mudanças hormonais, que provocam efeitos mecânicos no intestino. Isso facilita muito o peristaltismo, que é o movimento feito pelo intestino para empurrar o bolo alimentar.

Outra boa relação entre exercícios e o fim da prisão de ventre é que atividade física melhora o tônus das musculaturas pélvica e abdominal, o que ajuda no processo. É possível também que o alto gasto de energia aumente a necessidade de ingestão de calorias, o que pode influenciar na quantidade total de fibra consumida.

4. Coma Mamão Diariamente

O mamão é famoso como um dos principais alimentos para combater a prisão de ventre. É rico em fibras, sais minerais e tem alto teor de betacaroteno, um antioxidante responsável pela obtenção indireta da vitamina A. Além de dar aquela força para a saúde do intestino, o mamão tem propriedades calmantes e atua como ótimo amigo daqueles que têm um estômago sensível.

O mamão pode ser incluído nas vitaminas, com outras frutas e granola, no suco verde, picadinho com as castanhas e linhaça triturada e batido com ameixa preta e biomassa de banana-verde.

5. Beba mais Café

Se engana quem acha que ele só serve como aditivo milagroso para manter o corpo acordado e disposto por mais tempo. As propriedades químicas da bebida também são capazes de estimular a movimentação do bolo fecal.

Para muitas pessoas (cerca de ⅓ da população), o café pode aumentar muito a vontade de ir ao banheiro. Isto é porque o café estimula os músculos em seu sistema digestivo. O café também pode conter pequenas quantidades de fibras solúveis que ajudam a prevenir a constipação, melhorando o equilíbrio de suas bactérias intestinais.

6. Ingira Probióticos

Os probióticos podem ajudar a prevenir a constipação crônica. Quando o intestino não funciona muito bem, uma das causas mais comuns é desequilíbrio de bactérias da flora. Os probióticos ajudam equilibrar as bactérias boas e ruins, regulando o intestino.

Os probióticos parecem tratar constipação funcional, aumentando a frequência de evacuações e melhorando a consistência das fezes.

Para incluir probióticos em sua dieta, tente incluir mais alimentos fermentados, iogurte , chucrute e kefir, que contêm bactérias vivas, amigáveis.

Outra ideia é tomar suplementos probióticos. Não se esqueça também dos prebióticos, que são os alimentos para as bactérias como: biomassa de banana verde, frutas, folhas verdes, grãos, fibras. Saiba mais sobre probióticos e prebióticos.

7. Experimente com Suplementação de Magnésio

Infelizmente, no Brasil, há um problema generalizado de deficiência de magnésio no solo, então muitas vezes a suplementação desse mineral é necessária.

O cloreto de magnésio está intimamente relacionado com a digestão e com a capacidade de combater a prisão de ventre. Além do magnésio ser benéfico para vários problemas de saúde, também ajuda melhorar o funcionamento do intestino. Isso porque o cloreto de magnésio melhora a digestão, ajuda no peristaltismo intestinal e colabora para que os músculos e o sistema digestivo relaxem.

8. Coma Mais Ameixas Pretas

A Ameixa preta seca é um santo remédio para constipação. Além das fibras, ameixas contem o laxante natural sorbitol, um álcool de açúcar com efeito laxante. Essa propriedade laxativa vem principalmente da casca e da polpa, ambas também úteis para desinchar a barriga.

A ameixa preta e o suco de ameixa são potentes estimuladores da motilidade intestinal, pois contêm o ácido diidroxifenil isatina. Além disso, ela contém sorbitol. Uma substância com efeito de absorver mais água do organismo, e isso, aliado às fibras, acelera o trânsito intestinal. A quantidade ideal é de duas ameixas frescas ou quatro ameixas secas ao dia.

9. Abacate

Além de vitaminas e minerais, a principal vantagem do abacate são suas gorduras boas, e por isso mesmo são as responsáveis por todos os benefícios da fruta para a saúde, inclusive as propriedades laxativas. Essas gorduras monoinsaturadas podem auxiliar muito na lubrificação das fezes. Essa lubrificação impede o principal efeito da constipação e ajuda na hora de evacuar.

O abacate é uma fruta muito versátil e pode ser usado de varias maneiras, em pratos salgados, doces ou in natura (como por exemplo em uma deliciosa batida de abacate com cacau).

10. Linhaça

O segredo da semente de linhaça está nas altas quantidades de mucilagem (fibras solúveis). Quando as sementes de linhaça entram em contato com a água, elas liberam estas fibras fazendo com que os líquidos circundantes vão adquirindo uma característica mais espessa. As fibras solúveis das sementes são capazes de reter as toxinas no organismo e expulsá-las com as fezes muito antes que sejam absorvidas pelo intestino.

A melhor maneira de usar a semente de linhaça é triturar as sementes e acrescentar em iogurtes, frutas, sucos ou vitaminas. Nunca consuma a semente inteira pois, sozinha, ela desidrata o copo (retém água já existente).

Se a constipação é um problema para você, experimente essas dicas ou procure um médico e tente resolver seu problema, intestino funcionando bem te deixa mais saudável e feliz!

Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Como diminuir os sintomas do estresse?


Acordar triste, mal humorado ou um pouco mais irritado é normal, principalmente em momentos complicados da vida. No entanto, esses sinais podem indicar problemas maiores quando se tornam constantes e sem motivos aparentes.

O estresse, por exemplo, é um problema de saúde bastante sério, que pode interferir consideravelmente no cotidiano de quem sofre com ele. Porém, como não existem sintomas físicos aparentes, a doença é geralmente tratada como algo meramente emocional e sem consequências.

O que nem todos sabem é que o estresse está ligado ao aparecimento de outros problemas de saúde, como infartos, derrames, pressão alta, infecções e gastrite. Além disso, a perda na qualidade de vida faz com que o estresse seja um dos grandes males da contemporaneidade.

Como Tratar o Estresse?
O tratamento do estresse vai depender muito dos sintomas apresentados por cada pessoa. Nos casos mais leves, simples mudanças nos hábitos diários podem fazer muita diferença. Uma boa alimentação, atividade física e exercícios relaxantes costumam ajudar bastante.

Se o problema for um pouco mais sério, um médico poderá indicar o uso de medicamentos para combater o nervosismo e a ansiedade. Hoje em dia, esses remédios são menos prejudiciais porque não causam dependência nem têm tantos efeitos colaterais, mas ainda assim devem ser usados com cautela.

Estresse
Roer as unhas é um sinal de nervosismo e estresse

Vida Mais Tranquila
É praticamente impossível fugir de situações estressantes no trabalho ou no trânsito, mas a forma como lidamos com essas coisas faz muita diferença. Quem está parado no congestionamento, por exemplo, pode ficar profundamente irritado ou simplesmente respirar fundo, colocar uma boa música para tocar e tentar relaxar.

Ter uma vida mais tranquila é fundamental para combater o estresse. Nem sempre nos lembramos de fazer atividades relaxantes diariamente, como cuidar de plantas, ler um bom livro, caminhar por um parque ou outras coisas semelhantes. Mesmo com a falta de tempo, é essencial reservar um momento do dia para descansar e sentir prazer.

Importância da Alimentação
A alimentação ocupa um papel importantíssimo no combate ao estresse e à ansiedade. Por um lado, alimentos açucarados e estimulantes como café, refrigerantes e doces pode agravar a sensação de nervosismo. Mas existem também aqueles que ajudam a aliviar os sintomas do estresse. Veja uma lista de alimentos que não podem faltar na vida de uma pessoa estressada:

Alface
A alface é um alimento poderoso para quem anda muito nervoso. Ela contém substâncias como a lactucina e a lactupicrina, que atuam em nosso organismo como calmantes naturais. Uma dica é sempre usar as folhas juntamente com os talos, que contém maior concentração dessas substâncias.

Banana
A banana contém em sua polpa aminoácidos conhecidos como triptofanos. Eles são essenciais para o bom funcionamento do cérebro e participam, juntamente com o magnésio, a niacina e a vitamina B3, da produção de serotonina. A serotonina, para quem não saber é um neurotransmissor que ajuda a equilibrar o humor e melhorar o sono. Por isso, comer banana diariamente pode ser interessante em casos de estresse.

Banana
A banana é um dos alimentos que combate o estresse

Castanha do Pará
A castanha do pará tem gorduras do bem, antioxidantes e alto teor de selênio. Esse mineral é muito importante para as funções cerebrais e ajuda a combater os sintomas da ansiedade. O mais incrível é que apenas 1 castanha do pará por dia já garante a quantidade necessária de selênio para que você aproveite esses benefícios.

Espinafre
Alguns vegetais verde escuros, como o espinafre o brócolis, são fonte de vitaminas e minerais que melhoram o funcionamento do sistema nervosos. Eles contêm potássio, fosfato, ácido fólico e magnésio, bem como vitaminas A, C e do complexo B. Essa combinação é excelente para atenuar a ansiedade e o nervosismo, sobretudo se o consumo for dos vegetais for feito com regularidade.

Laranja
A vitamina C da laranja não é apenas boa para prevenir a gripe. Ela também inibe a produção do cortisol, um hormônio diretamente ligado aos sintomas do estresse. Além disso, os nutrientes da laranja também atuam como relaxante muscular, previnem a sensação de fadiga e estimulam o bom funcionamento do sistema nervoso.
Maracujá

O maracujá tem fama de calmante, mas, na verdade, apenas as folhas desempenham esse papel. Por isso, a melhor forma de se acalmar com maracujá é preparando um chá com suas folhas. Elas contêm alcaloides e flavonoides que atuam como analgésico e relaxante muscular.

Peixe e Frutos do Mar
Os peixes e frutos do mar são fonte de dois minerais importantes: o zinco e o selênio. Eles diminuem a sensação de fadiga e a ansiedade porque agem diretamente sobre o cérebro. A dica é consumir esses alimentos pelo menos duas vezes por semana, juntamente com outros itens dessa lista.

Vitaminas do Complexo B
Em momentos de estresse, nosso organismo passa a utilizar a glicose de forma desordenada, às vezes queimando a proteína dos músculos para garantir energia. Por isso, é fundamental incluir na dieta alimentos que contenham vitaminas do complexo B, como leite, queijo, amêndoas, carnes, ovos, banana e aveia.

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Cientistas usam ultrassom para fazer cérebro de paciente em coma “pegar no tranco”


Um homem de 25 anos de idade tem feito um notável progresso na recuperação de um coma, após receber um tratamento inovador para “acordar” seu cérebro usando ultrassom.

O tratamento, testado por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA), usa estimulação sonora para ativar neurônios no tálamo, uma estrutura que serve como hub central do cérebro para processar a informação.

“É quase como se estivéssemos fazendo os neurônios pegarem no tranco, para voltarem a funcionar”, disse Martin Monti, principal autor do estudo e professor de psicologia e neurocirurgia na Universidade da Califórnia, para o portal Science Daily. “Até agora, a única maneira de conseguir isso era usando um procedimento cirúrgico arriscado conhecido como estimulação cerebral profunda, em que eletrodos são implantados diretamente no tálamo. A nossa abordagem visa diretamente o tálamo, mas não é invasiva”.

Cautela
Por enquanto, é necessário fazer estudos mais aprofundados sobre o procedimento com mais pacientes, antes de determinar se ele poderia ser usado de forma consistente para ajudar outras pessoas na recuperação de comas.

“É possível que apenas tivemos muita sorte e estimulamos o paciente conforme ele já estava espontaneamente se recuperando”, explicou Monti.

O experimento
A técnica, chamada de pulsação de ultrassom de baixa intensidade focada, foi criada por Alexander Bystritsky, professor de psiquiatria e ciências comportamentais da Universidade da Califórnia, e um dos fundadores da Brainsonix, empresa que forneceu o dispositivo que os pesquisadores utilizaram no estudo.

Esse dispositivo, do tamanho de um pires de café, cria uma pequena esfera de energia acústica que pode “alvejar” diferentes regiões do cérebro para estimular o tecido cerebral.

Para a pesquisa, a equipe colocou-o ao lado da cabeça do homem e ativou o dispositivo 10 vezes por 30 segundos de cada vez, em um período de 10 minutos.

Monti disse que o dispositivo é seguro porque emite apenas uma pequena quantidade de energia, menos que um ultrassom convencional.

O resultado
Antes do procedimento, o homem mostrava sinais mínimos de estar consciente e de compreensão da fala – por exemplo, ele podia executar pequenos movimentos limitados quando solicitado.

No dia após o tratamento, suas respostas melhoraram de forma mensurável.

Três dias depois, o paciente tinha recuperado plena consciência e compreensão da linguagem, e podia se comunicar de forma confiável acenando “sim” ou “não” com a cabeça. Ele até fez um gesto de adeus a um de seus médicos.
Próximos passos

Os pesquisadores já estão planejando testar o procedimento em mais pessoas em coma.

Se a tecnologia ajudar outros pacientes, eventualmente pode ser usada para construir um dispositivo portátil, possivelmente incorporado em um capacete, como uma maneira de baixo custo de “acordar” pacientes, talvez até mesmo aqueles que estão em estado vegetativo ou minimamente conscientes.

Atualmente, não há quase nenhum tratamento eficaz para tais casos. [ScienceDaily]

por Natasha Romanzoti
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sábado, 27 de agosto de 2016

Remédios caseiros para tricomoníase


A tricomoníase é uma infecção do trato genital e urinário transmitida pelo contato sexual, por isso é conhecida como uma doença sexualmente transmissível. Costuma afetar mais mulheres do que homens, e nestes últimos costuma ser assintomática. Além do tratamento médico tradicional com medicamentos, você pode recorrer a alguns remédios caseiros de forma completar que ajudam a matar o protozoário causador desta infecção.

A tricomoníase é uma infecção do trato genital e urinário causada por um protozoário (Trichomonas vaginalis) que quase sempre é transmitida através do contato sexual.

É principalmente uma infecção do trato vaginal e urinário de mulher. Esta é mais suscetível à infecção depois de completar o seu período menstrual.

Os homens podem ser portadores do organismo sem saber, embora a infecção masculina geralmente produza sintomas leves ou nenhum. Os homens também podem experimentar um corrimento uretral ou uma uretrite persistente. A tricomoníase está associada com a transmissão do HIV e, por vezes, pode estar relacionada com efeitos adversos produzidos durante a gravidez.

O protozoário é transmitido através do contato com as secreções corporais de um parceiro sexual infectado. Costuma se produzir simultaneamente com outras doenças sexualmente transmissíveis, especialmente gonorreia.

Nas mulheres, os sintomas de tricomoníase incluem um odor vaginal desagradável e um corrimento vaginal amarelado e espesso. A área genital (vulva) apresenta uma coceira intensa e com frequência existe dor durante a micção ou relação sexual. Os lábios menores, vagina e colo do útero apresentam uma cor vermelho brilhante e estão irritados. As mulheres também podem sofrer um mal estar na parte baixa abdominal.

Nos homens, pode não haver nenhum sintoma. Alguns apresentam uma pequena secreção amarelada através do pênis, geralmente no início da manhã. Também pode haver um leve desconforto durante a micção, dor testicular ou dor abdominal. Alguns homens infectados experimentam uretrite persistente.

O diagnóstico é feito facilmente obtendo uma amostra da secreção da vagina na mulher e do pênis no homem. Esta amostra é colocada sobre uma lâmina e analisada microscopicamente. Os protozoários que se movem, são facilmente vistos.

Além de seguir o tratamento médico recomendado, podem ser usados remédios caseiros para a tricomoníase que ajudam a complementá-lo.

Remédios caseiros para tricomoníase:
Ferva um punhado de folhas e flores de calêndula em 2 litros de água durante 10 minutos. Deixe esfriar, coe e use para 2 duchas vaginais, uma pela manhã e outra à noite antes de dormir.
Realize ducha vaginal com ácido bórico ou vinagre de maçã.
Coloque um dente de alho cru descascado envolto em uma gaze sob a forma de supositório vaginal a cada 12 horas para alívio sintomático.
Despeje em 2 litros de água 2 colheres de chá de extrato de semente de uva e misture. Realizar duchas vaginais com esta preparação, a fim de melhorar os sintomas.

Recomendações: Elimine doces e carboidratos da dieta e, por sua vez, consuma suplementos com antioxidantes, como as vitaminas A, C e E e zinco.

Use a proteção adequada e eficaz durante as relações sexuais (preservativos masculinos e femininos). Use roupa íntima de algodão não muito apertada e evite sprays vaginais ou os nebulizadores.

Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Zika continua a danificar o cérebro de bebês após o nascimento


Em meio à relativa calmaria que o inverno impôs à epidemia de Zika, uma notícia grave surge para deixar todos em alerta: o vírus pode continuar danificando o cérebro dos bebês por semanas após o nascimento. Ainda não se sabe durante quanto tempo o Zika permanece ativo no organismo das crianças, mas, em 24 de agosto, foi apresentada uma das primeiras evidências de que isso pode ocorrer por tempo suficiente para agravar as lesões formadas durante a gestação.

Um grupo de 20 pesquisadores de São Paulo publicou na sessão de correspondências do New England Journal of Medicine, uma das mais prestigiadas revistas médicas do mundo, a descrição do caso de um bebê do sexo masculino que foi infectado pelo vírus ainda durante a gestação e que manteve o Zika ativo no organismo por ao menos 67 dias após o parto. “Ainda não se havia descrito uma infecção tão prolongada após o nascimento”, afirma o virologista Edison Durigon, da Universidade de São Paulo (USP), um dos autores do estudo.

O menino nasceu no dia 2 de janeiro deste ano em um hospital da capital paulista, ao final de uma gravidez de 40 semanas. Pesava 3.095 gramas e media 48 centímetros (cm) de comprimento. O tamanho de seu crânio, porém, era limítrofe para microcefalia: tinha um perímetro de 32,5 cm – até março o Ministério da Saúde considerava suspeitos os casos de crianças com igual ou inferior a 32 cm. Mas o que chamou a atenção dos médicos foi a testa, mais estreita que o normal, algo comum entre os bebês com microcefalia. Exames de imagem identificaram pequenas lesões (calcificações) no tecido cerebral características de infecções adquiridas durante a gestação.

O bebê foi encaminhado para a Santa Casa de São Paulo, onde passou a ser acompanhado pela equipe do pediatra Eitan Berezin. No final de fevereiro, por iniciativa de Berezin, amostras de sangue do garotinho foram enviadas para o grupo de Durigon na USP. Exames anteriores haviam dado resultado negativo para citomegalovírus, toxoplasmose e rubéola, infecções congênitas que também podem causar lesões cerebrais. Mas faltavam os testes para Zika, que são mais complexos e demorados e ainda não estão disponíveis no sistema público de saúde.

Um teste molecular confirmou que o menino tinha o vírus ativo no organismo e exames sorológicos indicaram que a infecção havia ocorrido ainda durante a gestação. Por volta da 26ª semana de gravidez, a mãe apresentou febre, dores de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo, menos de um mês depois de seu marido ter retornado de uma viagem ao Nordeste, durante a qual desenvolveu sintomas semelhantes. “Existe a ideia de que as infecções congênitas são mais graves quando ocorrem no início da gestação”, diz Berezin. “Mas, nesse caso, a infecção por Zika aparentemente ocorreu mais tarde e também causou danos.”

Como a primeira análise mostrou quantidades elevadas de vírus no sangue, Durigon decidiu procurar por sua presença na saliva e na urina. “Naquela época, por volta do 54º dia após o nascimento, o vírus continuava se reproduzindo e sendo eliminado na urina”, conta o virologista, que integra a Rede de Pesquisa sobre Zika Vírus em São Paulo (Rede Zika), apoiada pela FAPESP. Testes repetidos ao longo das semanas seguintes detectaram a presença de Zika até o 67º dia de vida da criança. O aumento na concentração de alguns anticorpos, porém, indicava que, à medida que amadurecia, o sistema imunológico se tornava capaz de combater o vírus.

Os pesquisadores não sabem dizer por quanto tempo o Zika continuou ativo. Por volta de meados de março, os pais da criança tiveram dificuldade de seguir com as consultas no hospital e o acompanhamento passou a ser a distância. Mas um exame de ressonância magnética realizado no final de fevereiro indicava que as lesões no cérebro ainda continuavam ativas. “O vírus continuou a se reproduzir e a lesar o tecido cerebral mesmo após o nascimento”, afirma Durigon.

Em agosto, a pedido dos editores do New England, a equipe médica voltou a avaliar o garoto. Ele já estava livre do vírus, mas o exame clínico mostrou que apresentava algumas restrições de movimento: tinha algum grau de paralisia em um dos lados do corpo e dificuldade para segurar objetos. “Esses efeitos só são percebidos à medida que a criança se desenvolve porque é quando deveria começar a adquirir certas habilidades”, explica Berezin. “Para esse garoto, em particular, acho que a fisioterapia pode ajudar a melhorar os movimentos para que ele venha a ter um bom padrão de independência.”

Edison Durigon vê no caso um sinal de alerta. “Não sabemos nada sobre o que ocorre com as crianças que adquirem o vírus após o nascimento”, explica. E conclui: “Estamos em uma espécie de entressafra da epidemia, com o risco de enfrentar em breve uma segunda onda de Zika. Deveríamos estar preparados para iniciar o acompanhamento dessas crianças.”

O artigo científico de Oliveira, D. B. L. e outros, Prolonged shedding of Zika virus associated with congenital infection, publicado no New England Journal of Medicine em 24 agosto de 2016, pode ser lido em http://www.nejm.org/doi/pdf/10.1056/NEJMc1607583.

No vídeo do Núcleo de Divulgação Científica da USP, pesquisadores da USP e da Santa Casa de Misericórdia relatam o caso do recém-nascido que permaneceu infectado pelo vírus da Zika até os 67 dias de idade. A reportagem é de Tabita Said, Fabiana Mariz e Caio Antonio; a edição é de Tabita Said e Alan Petrillo e a direção de Mônica Teixeira.

Ricardo Zorzetto - Pesquisa FAPESP
imagem:meioambienterio.com
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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Dicas para tratar o refluxo

O problema popularmente conhecido como refluxo é chamado na medicina de refluxo gastroesofágico (DRGE). Ele é caracterizado pelo retorno do ácido do estômago pelo esôfago. Esses ácidos são necessários para os processos digestivos. O estômago é protegido contra a ação deles, mas outras partes do sistema digestivo não. Quando o ácido volta, causa sensação de incômodo e pode, inclusive, agredir de modo grave o esôfago e o esfíncter esofágico.

Quem sofre com o problema costuma sentir sintomas como azia e queimação mais próxima do peito que do estômago. Além disso é comum que o paciente reclame da sensação de que a comida está voltando “pela garganta”. Em alguns casos, o refluxo pode causar problemas respiratórios por atacar canais que também participam da respiração.

Algumas das causas do DRGE são: comer em excesso, deitar logo após as refeições, uso constante de bebidas alcoólicas e refrigerantes, hérnia de hiato e músculo esofágico fraco. Por isso, é muito importante que quem sofre com esse problema procure um médico para que sejam identificadas as causas. Dependendo do que for descoberto, uma simples mudança de hábitos pode acabar de vez com o problema.

Cuidados do dia a dia
Algumas medidas simples fazem toda diferença no tratamento do refluxo. O mais importante é mudar a alimentação e também o modo de comer, para evitar as crises causadas pelo retorno dos ácidos e combater alguns dos seus sintomas. Veja os principais cuidados a serem tomados:

Refluxo

Não tomar suco, água o outras bebidas durante as refeições;
Esperar pelo menos 30 minutos antes de se deitar após as refeições;
Sempre mastigar os alimentos com bastante cuidado;
Não fazer refeições com pressa;
Evitar o uso de roupas que apertem a região do abdômen;
Coma pouco antes de dormir e antecipar o horário do jantar;
Durma o tempo necessário para o seu descanso durante a noite;
Prefira os travesseiros mais altos;
Nunca faça uso de medicamentos sem a prévia orientação médica, pois muitos deles podem irritar as paredes do estômago;
Pratique algum tipo de atividade física que lhe seja prazerosa;
Fuja do cigarro e das bebidas alcoólicas.

Chás e receitas caseiras
Existem também alimentos e ingredientes que ajudam a aliviar a azia e as crises de refluxo. Conheça algumas dicas caseiras para combater o problema:

Misture duas colheres de vinagre de maçã em um copo de água e tome antes das principais refeições;
Use o cravo e a hortelã no preparo de sucos, chás e alimentos do dia a dia;
Coma coentro ou prepare um suco com suas folhas;
Inclua iogurtes naturais na alimentação diária;
Tome o chá de camomila pouso antes do almoço e do jantar;
Mastigue fatias de gengibre ou acrescente o ingrediente em outros preparos;
Faça uso do chá de canela diariamente;
Procure consumir o suco de babosa.

Tratamento em bebês e crianças
O refluxo também pode acontecer com crianças pequenas. Nesses casos, é muito importante consultar um pediatra para que seja feito o tratamento adequado. Normalmente, são indicados remédios especiais de uso pediátrico, que ajudam a regularizar o problema. De todo modo, é importante que os pais sigam algumas sugestões:

Mesmo que o bebê queira, evite dar leite fora dos horários de mamada e não exagere na quantidade;
Procure saber se a criança tem alergia ao leite e outras substâncias;
Mantenha o bebê em posição vertical durante pelo menos 30 minutos após cada mamada;
Evite usar o bebê conforto quando estiver em casa;
Não compre fraldas que fiquem apertadas na região da cintura, pressionando o estômago;
Jamais exponha a criança à fumaça de cigarro;
Opte sempre pelo leite materno, exceto em casos em que isso não for possível;
Não dê alimentos para o bebê duas horas antes dele dormir.

Importância da Alimentação
Uma boa alimentação é fundamental para todas as pessoas, mas merece atenção especial de quem sofre com o DRGE. É sempre importante incluir frutas e verduras no cardápio com pele menos 4 porções ao dia. Também é fundamental se alimentar com grãos e cereais ricos em fibras, a fim de facilitar a digestão. As carnes devem ser leves e com pouca gordura, como preferência para o peixe e as aves.

Alimentos como café, refrigerantes, frituras, chocolate, molhos industrializados e álcool precisam ser evitados. O paciente deve observar ainda quais são os itens que agridem mais o seu organismo, retirando-os da dieta. Um nutricionista poderá auxiliar nas escolhas dos alimentos mais adequados.

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