Como já diz aquele velho ditado popular: tudo em excesso faz mal. Ele também deve ser empregado ao consumo do açúcar.
Além do ganho excessivo de peso, o consumo de muito açúcar na dieta diária traz outras consequências a saúde, tais como o desenvolvimento de cáries e o aparecimento da diabetes.
O termo “açúcar” é o nome usado para identificar os diferentes tipos de carboidratos, entre eles: glicose, frutose, maltose, lactose e sacarose.
Nas dietas é fácil identificar pessoas que utilizam os adoçantes, artifício usado para substituir o uso do açúcar. Ele é extraído da cana-de-açúcar e da beterraba.
Foto: depositphotos
Riscos à saúde
Tanto o açúcar quanto o adoçante apresentam riscos para a saúde. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o limite ideal para o consumo de açúcar por dia, de um adulto, é de 50 gramas, o que equivale a dez colheres das de chá.
Porém, estima-se que, no Brasil, esse consumo seja de até 22 colheres.
Isso se deve ao grande aumento na oferta de produtos industrializados, responsáveis por carregar, na sua composição, elevados níveis de açúcar.
O consumo em excesso dessa substância pode trazer sérias consequências para a saúde. Os principais deles são obesidade, diabetes tipo 2, câncer colorretal em mulheres, problemas cardíacos, falhas na memória e envelhecimento precoce.
Embora pareça mais saudável, o adoçante também é considerado vilão para a saúde, ao ser metabolizado pelo organismo. Isso se deve a um dos seus principais componentes, o aspartame.
Substituindo o consumo do açúcar
Para levar uma vida mais saudável, é indicado que a redução no consumo de açúcar seja vista como via de regra pelas pessoas. Isso pode ser conseguido com a substituição por outras substâncias e ingredientes.
Estévia
O estévia é um extrato de uma planta chamada Stevia rebaudiana, originalmente encontrada entre o Paraná e o Paraguai.
Segundo estudo realizado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), a substância tem o poder de adoçar até 300 vezes mais que o açúcar comum.
O extrato da planta também é usado no combate ao diabetes. Isso porque, o adoçante natural foi capaz de estimular a produção de insulina em testes, além de atuar como poderoso antioxidante.
Porém, mesmo com todas essas características, seu uso deve ser moderado.
Xilitol
Álcool obtido a partir da glicose e da frutose, o xilitol é usado para combater as cáries, bactéria causadora de sinusites e infecções do ouvido.
Para ser metabolizado pelo organismo, ele não depende da insulina, por isso pode ser usado por pacientes com diabetes.
Entre as pessoas com osteoporose, o xilitol estimular a absorção de cálcio pelo intestino.
Agave
Essa planta é famosa pela produção do chamado mel de agave ou xarope de agave. A seiva adocicada fica armazenada no centro da planta e então é extraída e filtrada, podendo ser usada para substituir o consumo do açúcar.
A substância possui antioxidante natural e probiótico, responsável por estimular o crescimento de bactérias benéficas para o ser humano. Apesar dos benefícios que apresenta para a saúde, a seiva da planta não pode ser utilizada entre os diabéticos, pois possui grande quantidade de frutose em sua composição.
A substância é mais doce do que o açúcar, cerca de 70%, o que é necessário reduzir o consumo do mesmo.
Açúcar de côco
Produzido a partir da seiva das flores do coqueiro, o açúcar de côco é utilizado amplamente na Indonésia no preparo de bebidas, lanches e molhos.
Possui bastante sacarose, pouca glicose e frutose, vitaminas C e B, zinco, ferro, potássio e magnésio. Seu consumo não é recomendado entre os diabéticos.
Farinha de côco
Obtida como subproduto do leite de coco, a farinha de côco possui índices glicêmicos baixos.
Sendo assim, ela ajuda na prevenção e controle da diabetes, além de ser uma saída no preparo de massas e pães. Sua composição possui fibras e proteínas.
Por Robson Merieverton
Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário