Muito se tem falado de febre amarela. Não há dúvidas de que o assunto é de muita importância. Mas não devemos esquecer dos efeitos dramáticos do zika vírus
(VEJA.com/VEJA/VEJA)
Muito se tem falado do crescimento de casos de febre amarela. Não há dúvidas de que o assunto é de extrema importância. Não devemos esquecer, no entanto, dos efeitos dos outros vírus transmitidos por mosquito, sobretudo o zika, com seus dramáticos efeitos.
O vírus zika, transmitido por mosquitos, apresenta sintomas em apenas 20% dos casos, destacando-se febre baixa, vermelhidão pelo corpo (principalmente no rosto), dor nas pequena articulações e conjuntivite.
O vírus tem preferência pelo sistema nervoso central, podendo causar microcefalia congênita, meningite, encefalite e, ainda, a síndrome de Guillain-Barré – paralisia que pode atingir todos os músculos.
Os primeiros casos em humanos foram detectados no ano de 1952, em Uganda e na Tanzânia. No Brasil, a primeira ocorrência foi registrada em maio de 2015.
O vírus zika é transmitido através da picada dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, por vias materno-fetal, sexual (vaginal, anal e oral), transfusional, sangue e produtos utilizados em transplantes de órgãos e exposição laboratorial.
O vírus é detectado na urina em até 91 dias, no sangue de mulheres grávidas, em até dez semanas e no sêmen em até 188 dias após o período da doença.
Existe o risco de transmissão do vírus zika durante toda a gravidez, tendo a mãe apresentado ou não sintomas da doença. No entanto, em recém-nascidos, o risco de que herdem as formas graves da doença, com sequelas, é maior no primeiro trimestre, embora haja descrições na literatura médica de ocorrências no segundo trimestre.
Não exite tratamento específico para o vírus zika. Utilizam-se medidas de suporte de vida, incluindo uma hidratação adequada medicamentos para a solução ou diminuição da dor e da febre.
Vários centros no Brasil e no mundo já iniciaram as pesquisas da vacina individual do vírus zika ou associada aos quatro sorotipos do vírus da dengue.
Por David Uip
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