As vítimas contraíram a febre amarela silvestre por viajarem para áreas de risco sem estarem vacinadas
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AE - Agência Estado
SÃO PAULO - Resultado de análise de laboratório comprovou a morte por febre amarela de Rudinei Cordeiro de 28 anos, de Nova Santa Rita (RS), no dia 6. Esta é a segunda morte pela doença desde 1966 no Estado. Ele adquiriu a enfermidade em viagem a Pirapó (RS), região de risco, e não havia sido vacinado, apesar de a imunização estar disponível em postos de saúde. A doença já havia matado a dona de casa Veridiana Costa, de 31 anos, em Santo Ângelo, no dia 25 de dezembro.
Nos dois casos, as vítimas contraíram a febre amarela silvestre por viajarem para áreas de risco sem estarem vacinadas. Cordeiro, que morava em Nova Santa Rita, na região metropolitana de Porto Alegre, foi a uma pescaria em Pirapó. Veridiana visitou uma área rural de Eugênio de Castro e, alguns dias depois, apresentou sintomas como dor de cabeça, febre, manchas na pele e olhos amarelados.
As autoridades sanitárias do Estado investigam se as mortes de um homem de 41 anos, na sexta-feira, 9, e de uma mulher de 36 anos, na segunda-feira, 12, ambas em Santo Ângelo, e a internação de um homem em Ijuí também foram provocadas pela doença, que não fazia vítimas entre humanos desde 1966 no Rio Grande do Sul.
Nesta terça-feira, 13, a Secretaria Estadual da Saúde mandou a Santo Ângelo um grupo do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) e do Ministério da Saúde para determinar o risco de febre amarela na região por causa das mortes de macacos bugios e do aumento da quantidade de mosquitos transmissores. Foi em Santo Ângelo que morreu a primeira vítima da doença, no dia 25. Ele contraiu a febre em Eugênio de Castro.
Até quinta-feira, 15, os técnicos farão encontros com representantes de dez Coordenadorias Regionais de Saúde, prefeitos e secretários dos municípios próximos, além de diretores de hospitais. A imunização contra a febre amarela dura dez anos e pode ser ministrada em crianças a partir dos 9 meses.
Na segunda-feira, os moradores de Santa Maria (RS) fizeram filas nos postos de saúde para se vacinar. A demanda superou a expectativa da Secretaria Municipal de Saúde. Em vez de 800, como previsto, foram dadas 3 mil doses.
A febre amarela silvestre é transmitida pelas fêmeas dos mosquitos heamagogus e sabethes, que vivem somente dentro das matas. Os insetos fazem o vírus circular entre os macacos, que, por isso, são monitorados pela Secretaria da Saúde desde 2001.
A mortandade de bugios provocou a vacinação de bloqueio nos moradores de 52 municípios das margens do rio Uruguai em 2002. O fenômeno repetiu-se em outubro de 2008, quando as autoridades sanitárias decidiram imunizar os moradores de mais 35 municípios, e ampliou-se em dezembro e janeiro, quando outras 22 cidades entraram na lista da área de risco, que já conta com 109 dos 496 municípios gaúchos.
(Com Elder Oligari, de O Estado de S. Paulo)
Confirmada 2ª morte por febre amarela no RS desde 1966
As vítimas contraíram a febre amarela silvestre por viajarem para áreas de risco sem estarem vacinadas.
SÃO PAULO - Resultado de análise de laboratório comprovou a morte por febre amarela de Rudinei Cordeiro de 28 anos, de Nova Santa Rita (RS), no dia 6. Esta é a segunda morte pela doença desde 1966 no Estado. Ele adquiriu a enfermidade em viagem a Pirapó (RS), região de risco, e não havia sido vacinado, apesar de a imunização estar disponível em postos de saúde. A doença já havia matado a dona de casa Veridiana Costa, de 31 anos, em Santo Ângelo, no dia 25 de dezembro.
Nos dois casos, as vítimas contraíram a febre amarela silvestre por viajarem para áreas de risco sem estarem vacinadas. Cordeiro, que morava em Nova Santa Rita, na região metropolitana de Porto Alegre, foi a uma pescaria em Pirapó. Veridiana visitou uma área rural de Eugênio de Castro e, alguns dias depois, apresentou sintomas como dor de cabeça, febre, manchas na pele e olhos amarelados.
As autoridades sanitárias do Estado investigam se as mortes de um homem de 41 anos, na sexta-feira, 9, e de uma mulher de 36 anos, na segunda-feira, 12, ambas em Santo Ângelo, e a internação de um homem em Ijuí também foram provocadas pela doença, que não fazia vítimas entre humanos desde 1966 no Rio Grande do Sul.
Nesta terça-feira, 13, a Secretaria Estadual da Saúde mandou a Santo Ângelo um grupo do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) e do Ministério da Saúde para determinar o risco de febre amarela na região por causa das mortes de macacos bugios e do aumento da quantidade de mosquitos transmissores. Foi em Santo Ângelo que morreu a primeira vítima da doença, no dia 25. Ele contraiu a febre em Eugênio de Castro.
Até quinta-feira, 15, os técnicos farão encontros com representantes de dez Coordenadorias Regionais de Saúde, prefeitos e secretários dos municípios próximos, além de diretores de hospitais. A imunização contra a febre amarela dura dez anos e pode ser ministrada em crianças a partir dos 9 meses.
Na segunda-feira, os moradores de Santa Maria (RS) fizeram filas nos postos de saúde para se vacinar. A demanda superou a expectativa da Secretaria Municipal de Saúde. Em vez de 800, como previsto, foram dadas 3 mil doses.
A febre amarela silvestre é transmitida pelas fêmeas dos mosquitos heamagogus e sabethes, que vivem somente dentro das matas. Os insetos fazem o vírus circular entre os macacos, que, por isso, são monitorados pela Secretaria da Saúde desde 2001.
A mortandade de bugios provocou a vacinação de bloqueio nos moradores de 52 municípios das margens do rio Uruguai em 2002. O fenômeno repetiu-se em outubro de 2008, quando as autoridades sanitárias decidiram imunizar os moradores de mais 35 municípios, e ampliou-se em dezembro e janeiro, quando outras 22 cidades entraram na lista da área de risco, que já conta com 109 dos 496 municípios gaúchos.
(Com Elder Oligari, de O Estado de S. Paulo)
Confirmada 2ª morte por febre amarela no RS desde 1966
As vítimas contraíram a febre amarela silvestre por viajarem para áreas de risco sem estarem vacinadas.
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