segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Alimentação pode ser útil para aliviar dores nas articulações
A AFIRMAÇÃO
Alguns alimentos podem aliviar as dores da artrite.
OS FATOS
Pacientes com artrite geralmente são incentivados a ficar longe de vários tipos de alimentos. Porém, poucas dessas restrições são apoiadas em qualquer evidência.
Numa das maiores análises de dietas e vários tipos de artrite, pesquisadores observaram dados de mais de 800 pacientes de 15 estudos diferentes. Eles examinaram várias dietas populares entre pacientes de artrite e descobriram que aquela com maior efeito foi a do tipo mediterrânea, com ênfase em alimentos como frutas, vegetais, grãos, peixe e azeite de oliva, limitando o consumo de carne vermelha. Em doze semanas, pessoas que adotaram a dieta relataram cerca de 15% menos dor, mas nenhuma melhora na função física ou na rigidez matinal. Uma dieta vegetariana que permite o consumo de ovos e laticínios produziu efeito similar.
Em outros estudos, pacientes que receberam cápsulas diárias de óleo de peixe, para tomar com medicamentos anti-reumatismo, observaram benefícios maiores para articulações inchadas e frágeis, em comparação a pacientes que tomaram placebo. Aparentemente, isso ocorreu devido às propriedades anti-inflamatórias do óleo.
Ao mesmo tempo, é uma crença antiga que vegetais como batata e tomate contribuam para a dor da artrite. Alguns pesquisadores especularam que um grupo de componentes presentes nesses vegetais, chamados de alcalóides, possa piorar a inflamação em pessoas sensíveis. No entanto, até o momento nenhum estudo sólido foi capaz de demonstrá-lo. Especialistas afirmam que uma dieta na qual alimentos suspeitos são gradualmente eliminados ajuda os pacientes a identificar qualquer comida mais problemática.
A CONCLUSÃO
Existem algumas evidências de que certas dietas possam ajudar a aliviar sintomas de artrite.
Perdi 34 kg com a dieta do iogurte caseiro
É superfácil de preparar e muito mais saudável do que os iogurtes que a gente encontra no mercado. E quer saber? É uma delícia!
Reportagem: Ricardo Régener
Foto: Luis Prado
Foram dez anos de gordura. Alcancei a marca dos 93 quilos depois de ter o quarto filho, aos 22 anos. Cheguei a fazer algumas dietas, mas perdi a guerra todas as vezes que tentei. Quando a ansiedade batia, eu não aguentava e logo me entregava aos doces. O Fernando, meu marido, nunca me criticou por isso, mas eu me sentia culpada por ter aquele corpo.
Descontava as frustrações na comida
O pior é que, na adolescência, eu tinha tudo em cima. Eu pesava 48 quilos! Nunca imaginei que engordaria tanto depois de virar dona de casa e mãe.
Qualquer briga que eu tinha com o Fernando, ia metade de um bolo recheado. Problemas na educação dos filhos? Eu logo recorria ao brigadeiro. Tudo começou a mudar quando eu passei a sentir dores fortes nas costas e resolvi procurar meu médico de confiança. O diagnóstico foi o que imaginei: eu estava muito gorda, e isso já comprometia minha saúde.
O iogurte é bom, barato e nutritivo
O médico me convidou para participar de um programa alimentar que ele estava desenvolvendo. Além de um cardápio superbalanceado, ele me passou uma receita muito fácil de fazer, a do iogurte caseiro. Ele é delicioso, nutritivo, bem menos gorduroso do que o iogurte que é vendido no mercado e, além de tudo, muito mais barato!
Uso o iogurte pra substituir o leite desnatado no café da manhã e no café da tarde, e também como sobremesa no almoço e no jantar. Pra não ficar enjoativo, combino com sabores variados de gelatina em pó. Desse jeito, tenho sempre uma sobremesa nova, leve e barata na mesa de casa! O resultado foi espetacular: em apenas quatro meses, perdi 34 quilos. Ou seja, atingi meu peso ideal!
Meu marido ajudou
Você pode se perguntar como dominei a gula. Além do iogurte caseiro, tive o apoio do meu marido. Ele fez a dieta comigo. Isso foi essencial. Passamos a ser mais cuidadosos com o que comemos — desde a hora que vamos no supermercado e escolhemos o que colocar no carrinho!
Adquiri novos hábitos, como ir à academia três vezes por semana. No início, os exercícios me causavam dores, mas, à medida que melhorei meu condicionamento físico, a academia passou a ser uma atividade gostosa!
Comecei na esteira, hoje faço musculação. O exercício me dá ânimo. Não consigo mais ficar sem malhar! Percebi quanto tempo desperdicei em casa comendo, deprimida e ansiosa.
Resisto à tentação
Não me privo de doces. A diferença está na dose: como um pedacinho pequeno, aprecio o sabor e me sinto satisfeita.
É claro que satisfeita, mesmo, eu fico quando entro naquela blusinha da moda ou naquela calça que estava aposentada. Além do marido, a família e os amigos são só agrados! Mas o elogio mais importante vem de mim mesma. Afinal, hoje eu consigo me ver como uma linda mulher!
Dieta da linhaça
Os Programas de TV tem falado muito sobre a dieta da linhaça, especialmente por se tratar de um produto natural que oferece vários outros benefícios, além do emagrecimento. A recomendação de uso da linhaça é em forma de farinha, a quantidade não deve ultrapassar a medida de quatro colheres de sopa rasa ao dia, ou ainda dois copinhos do tipo “cafezinho”, que devem ser ingeridos pela manha ou a noite, acompanhados de iogurte light, leite, sucos naturais ou com frutas amassadas.
A reeducação alimentar é essencial para o emagrecimento e a manutenção da saúde de forma geral, se estas mudanças vierem associadas a Atividades Físicas regulares não tenha duvida alguma de que os resultados virão mais depressa. A farinha da linhaça ou dieta da linhaça como está sendo chamada, pode ser utilizada por qualquer pessoas, sem restrições e ou contra indicações, mas voltamos a ressaltar que sozinha ela não faz milagres.
Para quem já tentou diversas dietas malucas não custa experimentar a dieta da linhaça, e saiba que você mesma pode fazer a farinha, basta comprar a linhaça e passar no liquidificador, está pronta para ser consumida conforme as indicações acima. Constantemente são estudadas Novas Técnicas para Emagrecer, e enquanto não se descobre uma maneira infalível de perda de peso, vale a combinação de exercícios regulares com reeducação alimentar, evitando ao máximo o uso de açúcar e refrigerantes bem como o consumo de carnes com gordura, pele de frango, etc. E o uso de métodos alternativos como este pode e deve ser experimentado, especialmente porque a linhaça proporciona uma sensação se saciedade dessa forma reduz aquela compulsão por comida e evita o temido sobe e desce de peso na balança, talvez não funcione para todos, mas deve auxiliar muitas pessoas obesas a emagrecer e recuperar a Auto Estima perdida diante do reflexo encontrado no espelho.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Obesidade aumenta risco de apresentar Alzheimer, afirma pesquisa
Los Angeles (EUA.), 26 ago (EFE).- Além dos riscos de doenças cardíacas, a obesidade também aumenta as chances de desenvolver mal de Alzheimer, de acordo com um estudo de duas universidades sobre o problema, que afeta a comunidade latina
A revista especializada "Human Brain Mapping" traz nesta quarta-feira os resultados da pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) e da Universidade de Pittsburgh, que descobriu que as pessoas obesas de idade avançada tinham em média 8% menos tecido cerebral que as com peso normal.
Da mesma forma, os adultos mais velhos e com sobrepeso tiveram 4% menos tecido cerebral que os com um peso adequado.
"Isso é uma grande perda de tecido, que diminui as reservas cognoscitivas pondo (os afetados) em um risco muito maior de (contrair) Alzheimer e outras doenças que atacam o cérebro", afirmou Paul Thompson, professor de neurologia da UCLA e diretor do estudo.
Cerca de 70% dos latinos adultos da Califórnia apresentaram sobrepeso ou eram obesos em 2005, segundo dados do Departamento Estadual de Serviços de Saúde, o que, de acordo com a pesquisa de UCLA-Pittsburgh, os deixa com maior risco de sofrer demência senil.
O estudo utilizou imagens cerebrais de uma pesquisa anterior e selecionou testes de 94 idosos dentre 70 e 80 anos que eram saudáveis cinco anos após terem sido feitas as imagens do cérebro.
Para determinar a obesidade ou o sobrepeso foi utilizado o Índice de Massa Corporal (IMC) -que calcula a gordura corporal pela relação entre peso e altura - e aponta com peso normal as pessoas entre 18,5 e 25.
As pessoas com IMC entre 25 e 30 são qualificadas com acima do peso, enquanto as que apresentam mais de 30 IMC são consideradas obesas.
Ao analisar tanto a "matéria cinza" como a "matéria branca" refletidas nas imagens cerebrais, os cientistas observaram que as pessoas obesas tinham menos tecido cerebral nos lóbulos frontais frontal e temporal, áreas do cérebro essenciais para o planejamento e a memória.
Elas apresentavam menos massa na parte anterior da circunvolução cingulada, área da parte média do cérebro -conhecida comumente como cíngulo- ligada à funções de atenção e execução.
As imagens também mostravam alterações no hipocampo - situado no lóbulo temporal e relacionado com a memória a longo prazo- e os gânglios basais, que se relacionam com a função do movimento.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Dieta pode aumentar aterosclerose
Agência FAPESP – Adeptos das dietas de ingestão de pouco carboidrato e muita proteína têm conseguido resultados que consideram satisfatórios, apesar de a ciência ainda pouco saber sobre os efeitos a longo prazo de tais métodos, especialmente com relação à saúde vascular.
Um novo estudo, feito nos Estados Unidos, acaba de aumentar o conhecimento sobre o assunto, com má notícia para os defensores dessas alternativas para emagrecimento.
A pesquisa apontou que camundongos submetidos a dieta de pouco carboidrado e bastante proteína apresentaram, após 12 semanas, um elevado aumento da aterosclerose, processo inflamatório caracterizado pela formação de placas de gordura na parede das artérias, uma das principais causas de infarto e de derrames.
O estudo identificou que a dieta levou a uma redução na capacidade de formar novos vasos sanguíneos em tecidos com fluxo sanguíneo prejudicado, como costuma ocorrer durante um infarto.
O trabalho, que será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas), também destaca que indicadores costumeiros de risco cardiovascular, entre os quais o colesterol, não se alteraram nos animais submetidos à dieta, apesar da clara evidência de aumento de problemas vasculares.
“É muito difícil saber, por meio de estudos clínicos, como as dietas afetam a saúde vascular. Por conta disso, a tendência é tomar como base a eficiência de métodos com marcadores facilmente observáveis, como o colesterol. Mas nossa pesquisa indica que, pelo menos em animais, essas dietas podem ter efeitos cardiovasculares adversos que não se refletem em marcadores simples”, disse Anthony Rosenzweig, diretor de pesquisa cardiovascular no Beth Israel Deaconess Medical Center e professor da Escola Médica Harvard, um dos coordenadores do estudo.
Os autores do estudo verificaram que um aumento na formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos e o prejuízo na capacidade de formar novos vasos estavam associados com uma redução na quantidade de células que dão origem aos vasos. Essas células, sugerem, podem ter um papel de proteção na saúde vascular.
A dieta submetida aos camundongos foi constituída por 12% de carboidratos, quase 43% de gordura, 45% de proteína e 0,15% de colesterol. Um segundo grupo de camundongos passou por uma dieta típica do animal e um terceiro por uma dieta ocidental comum.
Os cientistas observaram que os camundongos do primeiro grupo ganharam, após 12 semanas, 28% menos peso do que os alimentados com o equivalente a uma dieta ocidental comum, percentual consistente com valores geralmente verificados em humanos.
Análises mais aprofundadas, entretanto, revelaram que os vasos sanguíneos dos animais do grupo da dieta de alta proteína e baixo carboidrato apresentaram um grau de aterosclerose significativamente mais elevado. O acúmulo de placas de gordura foi de 15,3%, contra 8,8% da dieta ocidental regular. O grupo da dieta de camundongos apresentou evidência mínima de aterosclerose.
Em busca de explicação para a maior formação de placas, os pesquisadores chegaram às células endoteliais progenitoras (EPC, na sigla em inglês), que formam vasos sanguíneos.
“Exames nas medulas ósseas e no sangue periférico dos animais mostraram que as medidas de EPCs caíram cerca de 40% entre aqueles submetidos à dieta de baixo carboidrato. E isso após apenas duas semanas. Embora a natureza e o papel específico dessas células ainda estejam sendo investigados – e precaução é fundamental na hora de extrapolar efeitos de camundongos para situações clínicas –, os resultados me convenceram a cortar a dieta”, disse Rosenzweig. O pesquisador era adepto da dieta de alta proteína e baixo carboidrato.
O artigo Vascular effects of a low-carbohydrate high-protein diet, de Anthony Rosenzweig e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da Pnas em www.pnas.org.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
HPV é responsável por quase 100% dos casos de câncer do colo do útero
Líder no ranking das doenças sexualmente transmissíveis, o HPV - Papiloma Vírus Humanos - é também um dos principais e mais preocupantes agentes causadores do câncer cervical, mais conhecido como câncer do colo do útero. A infecção é responsável por 99,7% dos casos do tumor em mulheres, principalmente, nas mais jovens. O início precoce da atividade sexual, as constantes trocas de parceiros e a resistência ao uso do preservativo são alguns fatores que tornam elas as principais vítimas da infecção e, consequentemente, da doença maligna. O tumor atinge cerca de 19 mil brasileiras por ano e é a segunda maior causa de câncer, atrás apenas do de mama, conforme dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer). "A vacina contra o HPV tem sido uma das alternativas eficientes para combater subtipos do vírus e, consequentemente, reduzir a incidência do câncer", afirma o presidente do comitê de Patologia do Trato Genital e Colposcopia da Associação dos Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (SOGIMIG), André Ricardo Silva da Costa. O HPV pode ser transmitido através do contato direto com a pele contaminada e do ato sexual sem proteção, inclusive o sexo oral. Ainda existe a possibilidade de contaminação por meio de objetos como roupas íntimas, toalhas e vasos sanitários. Em geral, o vírus provoca feridas ou pequenas verrugas de tamanhos variáveis nas regiões genital e anal, tanto na parte externa (vulva, pênis e ânus), quanto na parte interna (canal da vagina e colo uterino). Para evitar a contaminação, uma boa opção é a vacina contra o HPV, liberada pelo FDA (Foods and Drugs Administration), em 2006, para mulheres de 9 a 26 anos. Ela atua na prevenção de lesões genitais pré-cancerosas e verrugas genitais, além de combater os subtipos HPV 16/18, mais freqüentemente encontrados no câncer cervical, responsáveis por aproximadamente 70% dos casos. A profilaxia também reduz a incidência de doenças anogenitais associadas ao vírus, incluindo câncer vulvar, vaginal e anal e a papilomatose laríngea. São três doses intramusculares (0, 2 e 6 meses) ainda com alto custo para a população, de maneira geral. Após cinco anos de controle, os testes mostraram eficácia de 87,5% de proteção para as lesões pré-malignas do colo uterino e as verrugas. A vacina previne, mas não protege contra todos os subtipos de HPV oncogênicos, da mesma forma que não trata infecções já estabelecidas. "É importante vacinar as pacientes antes da provável idade de exposição ao vírus", observa Costa. Para ele, o desafio futuro é verificar a validação em períodos maiores e a possível inclusão de outros tipos virais. As mulheres manifestam mais a doença porque o vírus se prolifera preferencialmente na mucosa vaginal e no colo uterino, mas isso não quer dizer que os homens estejam imunes. No entanto, em mais de 80% dos casos de contaminação em adolescentes o agente é destruído pela própria defesa corporal da jovem. "Muitas vezes o vírus fica incubado por tempo indeterminado dentro da célula sem apresentar sintomas visíveis e vai regredindo com o tempo", detalha Costa. Isabella Grossi |
Dieta pobre em carboidratos danifica as artérias, diz estudo
Fonte:BBC
Pesquisa em camundongos indica que dieta rica em proteínas provocou aumento de 15% na arteriosclerose.
Cientistas americanos sugerem que as dietas pobres em carboidratos e ricas em proteínas aumentam o risco de infartos e ataques cardíacos porque causam danos nas artérias.
Os pesquisadores do Beth Deaconess Medical Center, da Universidade de Harvard, testaram três dietas diferentes em camundongos e afirmam que a alimentação rica em peixes, carnes e queijo - como as dietas de Dr. Atkins e South Beach, por exemplo - causaram danos às artérias dos roedores.
Os animais foram divididos em três grupos: o primeiro recebeu uma dieta padrão, o segundo uma dieta ocidental rica em gordura e o terceiro recebeu uma dieta pobre em carboidratos e rica em proteínas.
Depois de 12 semanas, os cientistas analisaram os camundongos e identificaram que a dieta pobre em carboidratos não havia alterado os níveis de colesterol nos animais testados. A equipe identificou, no entanto, uma diferença significativa no impacto na arteriosclerose - formação de uma placa de gordura na parede arterial que pode levar a ataques cardíacos e infartos.
Segundo os resultados, publicados na edição mais recente da revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, os camundongos que receberam a dieta pobre em carboidratos haviam ganhado menos peso, mas desenvolveram 15% a mais de arteriosclerose do que aqueles com a dieta padrão. O grupo que recebeu a dieta ocidental apresentou um aumento de 9% nos níveis de arteriosclerose.
Os pesquisadores não explicaram as razões para esse efeito negativo nas artérias, mas sugerem que as dietas pobres em carboidratos podem afetar o modo como as células da medula óssea limpam os depósitos de gordura das artérias.
As dietas ricas em proteínas e que reduzem ou cortam o consumo de carboidratos atraíram atenção e controvérsia depois de um aumento de adeptos desses regimes na década de 90.
Efeitos
Segundo o pesquisador Anthony Rosenzweig, principal autor do estudo, os resultados foram tão preocupantes que ele decidiu interromper a dieta pobre em carboidratos que estava seguindo.
"Nossa pesquisa sugere que, pelo menos em animais, essas dietas podem ter efeitos cardiovasculares adversos", disse.
"Tudo indica que uma dieta equilibrada, combinada com exercícios frequentes é provavelmente melhor para a maioria das pessoas", afirmou o pesquisador.
Joanne Murphy, da Stroke Association, também afirmou que uma alimentação equilibrada é a melhor recomendação.
"Sabemos que alimentos como a carne vermelha e produtos lácteos, ricos em proteínas, também contém altos níveis de gordura saturada que podem ficar armazenadas nas artérias", afirmou.
Murphy afirmou ainda que a pesquisa da Universidade de Harvard ainda está no estágio inicial e que ela gostaria de ver mais avanços no assunto.
Ellen Mason, da ONG British Heart Foundation, afirmou que é difícil aplicar os resultados em humanos, mas afirmou que as dietas ricas em proteínas "não são tão saudáveis quanto a alimentação equilibrada". BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Dieta e exercício combinados diminui risco de desenvolver Alzheimer
Roni Caryn Rabin The New York Times
Pessoas mais velhas que se exercitam parecem ter menos risco de desenvolver mal de Alzheimer, assim como aquelas adeptas da dieta do Mediterrâneo. Agora, um novo estudo descobriu que os efeitos desses dois comportamentos são independentes um do outro - e, juntos, somam mais.
O estudo da Columbia University acompanhou um grupo de 1.880 nova-iorquinos septuagenários, avaliando suas dietas e níveis de atividade física, examinando-os periodicamente para o mal de Alzheimer. Depois de uma média de cinco anos, 282 casos de Alzheimer foram diagnosticados.
Os que seguiram as dietas mais saudáveis tiveram 40% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos que se alimentavam mal. Os que praticaram mais exercícios tiveram 37% menos probabilidade de desenvolver a doença do que os sedentários. Os maiores benefícios ocorreram nas pessoas com alimentação saudável que praticaram exercícios. Os participantes com melhores resultados em relação à dieta e aos exercícios tiveram 59% menos chances de receber um diagnóstico de Alzheimer, em relação às pessoas com os piores resultados.
"É um efeito mais amplo, pois cada um desses comportamentos é independente, e cada um contribui com algo único", disse Dr. Nikolaos Scarmeas, professor associado de neurologia da Columbia University Medical Center e principal autor do artigo, publicado no The Journal of the American Medical Association.
O remédio contra a depressão que faz a alegria dos ‘gordinhos’
Vanda Munhoz
vanda@odiariomaringa.com.br
Um remédio que surgiu na década de 1980 usado para depressão ganha popularidade nas prateleiras das farmácias, quase 30 anos depois, como emagrecedor. O Cloridrato de Sibutramina, que desponta no mercado para alegria dos gordinhos, é na verdade o nome científico do princípio ativo que integra a fórmula de remédios com nomes diferentes.
O primeiro de todos, do laboratório Abbott, chama-se Reductil e é referência para os outros que surgiram depois. A vantagem apontada por profissionais da área é que a Sibutramina quase (quase) não oferece efeitos colaterais, mas só é vendida para adultos e com retenção da receita médica.
Os profissionais da área avisam que não é nenhuma poção milagrosa e que o medicamento deve ser usado estritamente sob orientação médica. Não há números oficiais da quantidade vendida no Brasil, mas uma empresa argentina, a IMS Health Latin America, que assessora a indústria farmacêutica na América do Sul, diz que no Brasil, apenas no mês de julho, foram vendidos 6.961.813 de doses. Isso representa US$ 104.953.228 ou R$ 216.517.657.
O endocrinologista maringaense Wesley Pereira dos Santos explica que, inicialmente, a pesquisa sobre a Sibutramina foi direcionada para o tratamento de depressão, mas os pesquisadores descobriram que a substância tinha um efeito antidepressivo fraco.
“Por outro lado, tinha um efeito maior em aumentar a saciedade, ou seja, a pessoa ficava satisfeita mais rápido e com menos alimento. Há também um efeito menor, de inibição do apetite”, explica o médico, acrescentando que não há atualmente indicação deste remédio para a depressão, apenas para o tratamento de obesidade.
A sibutramina é indicada para redução do peso, no tratamento da obesidade, e deve ser usada em conjunto com dieta e exercícios, como parte de um programa de controle de peso, desde que a orientação alimentar e a atividade física não sejam suficientes para atingir o objetivo clínico.
O medicamento não deve ser prescrito a pessoas com hipersensibilidade à substância ou qualquer outro componente da fórmula ou que tenham histórico de anorexia nervosa ou bulimia. Mulheres grávidas ou que estejam amamentando também não devem fazer uso da substância.
Santos explica que os efeitos colaterais são raros, mas podem acontecer. Entre muitos, ele destaca dor de cabeça, tontura, aumento da pressão arterial, taquicardia, insonia. “Tem que ter um cuidado maior em pessoas cardiopatas e indivíduos idosos e observar se o paciente está fazendo uso de outras drogas”, diz.
Segundo o endocrinologista, a Sibutramina é um dos medicamentos mais indicados pelos médicos para dietas de emagrecimento. “Hoje a substância está em primeiro lugar, comparado com os anorexígenos antigos, que são considerados uma segunda opção quando o individuo não se dá bem com a Sibutramina”, observa Santos.
Panáceia? Não
Ele alerta que a substância é como qualquer outro medicamento para emagrecer. “Não é uma ‘panacéia milagrosa’ que resolve todos os casos. Tem que ser visto como um auxílio complementar a uma boa dieta com mudanças de hábitos alimentares e acompanhado de atividades físicas. Nenhum remédio resolve desacompanhado destas medidas”, aconselha.
Os remédios com o princípio ativo da Sibutramina têm controle especial – são tarja vermelha – e são vendidos apenas sob prescrição médica. “As mulheres são as que mais procuram este medicamento, mas sem o acompanhamento médico há riscos”, adverte o professor do curso de Farmácia do Cesumar, Cássio Murilo Valer.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Anvisa cancela registro do Atroveran Plus e proíbe propaganda em todo o país
Fórmula do medicamento contra cólicas é diferente do Atroveran "original".
Segundo agência, o adjetivo "plus' poderia causar confusão.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou o registro do medicamento Atroveran Plus, da empresa Hypermarcas S/A. O medicamento não pode mais ser vendido no Brasil e as propagandas do produto também foram suspensas.
O cancelamento do registro do Atroveran Plus foi motivado por não haver identidade de formulação entre ele e o medicamento Atroveran Composto. O princípio ativo do Atroveran Plus é o paracetamol e o do Composto, a dipirona. O adjetivo “plus”, segundo a Anvisa, levava o consumidor a se enganar ao acreditar em uma potencialização dos efeitos do medicamento composto.
sábado, 22 de agosto de 2009
Campanha contra poliomielite é adiada para setembro
O Ministério da Saúde anunciou que a segunda etapa da campanha de vacinação contra a poliomielite foi adiada do dia 22 de agosto para o dia 19 de setembro. Segundo o órgão, a medida pretende evitar uma sobrecarga ainda maior nos serviços básicos de saúde, que, no momento, estão voltados para o atendimento a pacientes com a nova gripe.
De acordo com o ministério, a alteração na data não vai comprometer o “efeito protetor” da vacina dada na primeira etapa, também não vai comprometer a saúde das crianças e tampouco vai aumentar o risco de contaminação pela doença. O órgão diz, em nota, que espera uma redução gradativa no número de casos da Influenza A(H1N1) com o fim do inverno. Assim, a vacinação contra a pólio poderá ser feita “sem qualquer prejuízo.”
A vacina é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde e está disponível nos postos de saúde durante todo o ano. Pelo calendário de vacinação, bebês devem ser vacinados aos dois, quatro e seis meses, com um reforço aos 15 meses de vida. Mesmo assim, as crianças menores de cinco anos devem tomar anualmente as duas doses distribuídas na campanha nacional de vacinação.
As mães das crianças que não tomaram as doses de rotina previstas no calendário devem procurar os postos de saúde na data indicada no cartão de vacinação. Quem precisa tomar o reforço deve esperar até o dia 19 de setembro.
As autoridades de saúde esperam vacinar, na segunda etapa, aproximadamente 14,7 milhões de crianças -95% de todas com menos de cinco anos de idade. Serão cerca de 115 mil postos de vacinação. A primeira etapa aconteceu no dia 20 de junho. As informações são do G1, da Globo.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Cartão avisará parceiro sobre doença sexual
19/09/2009 - Fonte: Zero Hora
O Ministério da Saúde lançou ontem uma arma na luta para prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Por um site da internet, o usuário poderá enviar postais anônimos para contar ao parceiro sobre uma possível infeccção.
– Em geral, as pessoas têm muita dificuldade de contar que estão infectadas. As novas tecnologias de comunicação ajudam a enfrentar essas doenças de forma direta e com o mínimo possível de exposição – afirmou Mariângela Simão, diretora do Departamento de DST e Aids do Ministério da Saúde.
Mariângela afirmou que a medida tem inspiração em uma campanha norte-americana. Nos Estados Unidos, depois da iniciativa, houve um aumento de consultas. Ela descarta a possibilidade de a comunicação anônima aumentar o estigma em torno de DSTs.
A página na internet integra uma campanha para que a população reconheça os sinais e sintomas, procure tratamento e alerte o parceiro ou parceira sobre os riscos dessas enfermidades. Um jingle – gravado por 12 cantores sertanejos, entre eles Daniel e a dupla Chitãozinho e Xororó – funciona como carro-chefe. A música será veiculada em rádios de todo o país.
De acordo com o ministério, 10 milhões de brasileiros já tiveram alguma doença sexualmente transmissível.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
SUS oferecerá vacina contra a pneumonia
Com imunização de crianças de um ano, expectativa é evitar 10 mil mortes
A partir de 2010, o Sistema Único de Saúde (SUS) passará a oferecer de forma gratuita a todas as crianças com até um ano uma vacina contra a bactéria pneumococo, que provoca meningite bacteriana, pneumonia e otite média, além de algumas formas de bronquite e sinusite. A estimativa é que a inclusão da vacina no calendário nacional leve a uma redução de cerca de 10 mil mortes por ano em todas as faixas etárias – com a imunização das crianças, a circulação da bactéria no ambiente diminui e o efeito positivo é sentido também entre os adultos.
A medida é fruto de um acordo firmado entre o Ministério da Saúde e a farmacêutica britânica GSK. O convênio prevê a transferência de tecnologia para a Fiocruz, que no futuro assumirá a produção do imunizante.
Para a médica Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, o anúncio da vacina é uma boa notícia porque a inclusão do medicamento na rede era reivindicação antiga das sociedades de imunização e pediatria. Uma vacina similar, que protege contra sete subtipos de vírus e custa R$ 500, já está disponível na rede privada há quase 10 anos, com resultados positivos. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, reforça a importância da novidade.
– Vamos oferecer no SUS uma vacina moderna, conjugada, que hoje está acessível a uma parcela muito pequena da população – disse.
A vacina adquirida pelo ministério será eficaz contra 10 sorotipos do pneumococo. Com isso, a cobertura passará dos atuais 70% para 82,5% dos casos registrados no Brasil.
Há ainda uma terceira vacina, da Wyeth, que protege contra 13 sorotipos da bactéria, mas que aguarda aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
ZERO HORA
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Soneca pós-almoço aumenta risco de diabetes
A pesquisa, apresentada na conferência anual da organização britânica Diabetes UK, na cidade escocesa de Glasgow, analisou os hábitos de 16.480 pessoas e concluiu que as que costumavam tirar uma soneca neste horário tinham 26% mais chance de serem afetadas pela doença do que as que não dormiam.
De acordo com os cientistas, vários fatores podem estar por trás desta relação. Entre eles, estão o sono noturno perturbado e uma associação entre a soneca e a diminuição da atividade física.
Os especialistas defendem que dormir durante o dia resulta em menos horas de sono à noite, e lembram que estudos anteriores já mostraram uma relação entre o sono noturno curto e o risco para a diabetes.
Além disso, eles dizem que ao acordar de uma soneca, o organismo ativa hormônios e mecanismos que impedem a insulina de atuar com eficiência. Isso, segundo os cientistas, poderia predispor ao tipo 2 da diabetes - que se desenvolve quando a insulina produzida pelo corpo não funciona direito.
Obesidade
"Já sabemos que as pessoas obesas ou com excesso de peso - e que, por isso, já têm uma predisposição à diabetes tipo 2 - podem sofrer de distúrbios do sono", afirmou Iain Frame, diretor de pesquisas da Diabetes UK. "O novo estudo mostra que pode haver um novo passo na direção de explicar a relação entre os problemas de sono e a doença."
Frame, no entanto, lembra que esses fatores têm um peso menor do que outros fatores de risco já conhecidos, como a obesidade, a idade avançada e ter um histórico de diabetes na família.
A longo prazo, a diabetes pode levar a outras complicações, como doenças cardíacas, derrame, cegueira, insuficiência renal e amputação de membros.
Entre os problemas de curto prazo, estão episódios de hipoglicemia, que podem levar a desmaios e até hospitalizações se não houver tratamento.
A persistência de altos níveis de glicose no sangue também pode ser fatal se não for tratada.
Fonte: BBC
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Transforme o macarrão em um aliado do seu regime alimentar
Segundo nutricionista, a chave para o controle de peso é o tamanho das porções de massa e atenção aos molhos e acompanhamentos
Da Redação
Molhos leves e legumes cozidos são ótimos pares para massa
Durante muito tempo o macarrão foi visto como o vilão das dietas de controle de peso. No entanto, especialistas em nutrição concordam que o ganho de peso é decorrente do excesso de calorias. Isso significa que não importa de onde as extras vêm. Se você ingerir mais calorias do que gasta vai engordar.
“O ganho de peso não é causado por um alimento em particular. O macarrão quando consumido em porções adequadas e combinado com legumes, verduras e outros alimentos pouco calóricos não contribui para o ganho de peso”, ressalta a nutricionista Márcia Terra, consultora Nutricional da Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima).
Especial dietas
Aprenda a preparar receitas com legumes e verduras
Desta forma, entende-se que nenhum alimento deve ser analisado de forma isolada. O que deve ser levado em conta é a composição da dieta, além da forma de preparar os alimentos.
O macarrão é considerado um alimento nutritivo e não contém gordura, colesterol e sódio, além de ser rico em carboidratos complexos, que promovem a liberação mais lenta da energia. A redução no tempo de transformação do carboidrato em açúcar faz com que o macarrão seja considerado um alimento com “índice glicêmico” (IG) baixo a moderado.
O índice glicêmico é a velocidade que o alimento leva para ser absorvido e ser transformado em açúcar no sangue. Dessa forma, o macarrão proporciona sensação de saciedade mais prolongada o que ajuda no consumo adequado de calorias.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Cientistas usam veneno de abelha para combater câncer
Toxina do veneno da abelha atingiu apenas células cancerosas
Cientistas da Washington University de St. Louis, nos Estados Unidos, desenvolveram um método que usa veneno de abelhas para matar células cancerosas, ao mesmo tempo em que deixa células saudáveis intactas.
Os pesquisadores acoplaram a toxina melitina, presente no veneno de abelhas, a moléculas, ou nanopartículas, que batizaram de "nanoabelhas".
Depois disso, estas “nanoabelhas” foram introduzidas em ratos que possuíam tumores. De acordo com os pesquisadores, as partículas então atacaram e destruíram apenas as células cancerosas, protegendo outros tecidos do poder destrutivo da melitina.
Após algumas aplicações das "nanoabelhas", os tumores dos ratos teriam encolhido ou parado de crescer, de acordo com os cientistas.
"As nanoabelhas 'voam', pousam na superfície das células e depositam sua carga de melitina, que rapidamente se funde com as células-alvo. Mostramos que a toxina da abelha é levada para as células, onde faz furos em suas estruturas internas", afirmou um dos autores do estudo, Samuel Wickline, que lidera o Centro Siteman de Excelência em Nanotecnologia da Washington University de St. Louis.
Melitina
A melitina é uma pequena proteína, ou peptídeo, que é fortemente atraído para as membranas de células, onde pode abrir poros e matá-las.
"A melitina tem interessado pesquisadores pois, em concentrações altas, pode destruir qualquer célula com que entrar em contato, o que faz com que seja um agente antibacteriano e antifúngico e, potencialmente, um agente contra o câncer", acrescentou Paul Schlesinger, outro autor da pesquisa e professor de biologia celular e fisiologia.
"Células cancerosas podem se adaptar e desenvolver resistência a muitos agentes anticâncer que alteram a função genética ou têm como alvo o DNA das células, mas é difícil para as células encontrar uma forma de driblar o mecanismo que a melitina usa para matar", disse.
O estudo foi publicado na revista científica online Journal of Clinical Investigation.
Testes
Os cientistas testaram as “nanoabelhas” em dois tipos de ratos com tumores cancerosos. Uma variedade de rato teve implantadas células de câncer de mama humano e, a outra, células de melanoma.
Depois de quatro ou cinco injeções das nanopartículas que carregavam a melitina, durante vários dias, o crescimento dos tumores de câncer de mama nos ratos desacelerou em 25%, e o tamanho dos tumores de melanoma nos ratos diminuiu em 88%, comparados aos tumores não tratados.
Os pesquisadores sugerem que as “nanoabelhas” se juntaram nestes tumores sólidos devido ao fato de tumores frequentemente apresentarem vasos sanguíneos com vazamentos, e tendem a reter material.
Cientistas chamam isto de permeabilidade aumentada e efeito de retenção dos tumores, e isto explica a razão de alguns medicamentos se concentrarem mais em tecido de tumores do que em tecidos normais.
Os cientistas americanos também desenvolveram um método mais específico para ter certeza de que as “nanoabelhas” ataquem os tumores, e não o tecido saudável, ao carregarem estes dispositivos com componentes adicionais.
Quando eles adicionaram um outro agente que era atraído pelos vasos sanguíneos em crescimento em volta dos tumores, as “nanoabelhas” foram guiadas para células de lesões pré-cancerosas, que estavam aumentando rapidamente seu fornecimento de sangue.
As injeções com “nanoabelhas” reduziram em 80% a extensão da proliferação destas células pré-cancerosas, de câncer de pele, em ratos.
Destruição
Se uma quantidade significativa de melitina fosse injetada diretamente na corrente sanguínea, sem proteção nenhuma, o resultado seria uma grande destruição de glóbulos vermelhos do sangue.
Os pesquisadores da Washington University mostraram que as nanopartículas protegeram os glóbulos vermelhos dos ratos e outros tecidos dos efeitos tóxicos da melitina. As “nanoabelhas” injetadas na corrente sanguínea não prejudicaram os ratos e não causaram danos aos órgãos.
E, estando dentro das “nanoabelhas”, a melitina também não foi destruída pelas enzimas que quebram proteínas, produzidas naturalmente pelo corpo.
O centro das “nanoabelhas” é composto de perfluorocarbono, um composto inerte que é usado em sangue artificial.
"As 'nanoabelhas' são uma forma eficaz de embalar a melitina, que é útil, mas potencialmente letal, isolando (a toxina) para que não prejudique células normais ou seja degradada antes de chegar ao alvo", afirmou Paul Schlesinger.
A flexibilidade destas “nanoabelhas” e outras nanopartículas criadas pelo grupo na Washington University sugere que elas poderiam ser adaptadas para atender a várias necessidades médicas.
"Potencialmente, (nanopartículas) poderiam ser formuladas para um paciente em particular", afirmou Schlesinger. "Estamos aprendendo mais e mais a respeito da biologia de tumores e este conhecimento pode permitir, em breve, que criemos nanopartículas para tumores específicos, usando o tratamento das nanoabelhas."
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Dietas perfeitas para emagrecer
Hoje em dia varias pessoas procuram jeitos de como fazer um dieta perfeita para emagrecimento em curto prazo e tudo mais, mas da para perceber que há um pouco de vontade das próprias pessoas, pois muitas dietas são quebradas por elas mesmas.
Não tem dietas especificas para que você emagreça rapidamente o que vale mesmo é a sua força de vontade, o que falta para muitas pessoas que quer começar uma dieta, mas não consegue.
Para que você faça uma dieta perfeita, comece diminuindo em comidas com bastante gordura, passe a comer mais verduras legumes, e nunca deixar de fazer exercícios físicos, pois é o que mais ajudas as pessoas em dietas.
Alzheimer: Juntar exercício físico e dieta mediterrânica reduz risco até 60 por cento - estudo
Lisboa, 11 Ago (Lusa) - O exercício físico e a dieta mediterrânica podem, quando associados, reduzir até 60 por cento o risco da doença de Alzheimer, segundo um novo estudo hoje divulgado por uma revista médica norte-americana.
Estudos anteriores tinham já salientado, mas separadamente, os efeitos benéficos da actividade física e da dieta na redução do risco de contrair aquela doença neurodegenerativa, sendo este o primeiro a explorar a associação dos dois comportamentos.
"Muitas vezes, as pessoas que fazem exercício físico seguem também dietas saudáveis e vice-versa. Quisemos saber qual dos dois comportamentos implica menos riscos e se a junção dos dois os reduz ainda mais", afirmou o principal autor do trabalho, Nikos Scarmeas, professor de neurologia clínica no Centro Médico da Universidade de Columbia, em Nova Iorque.
O trabalho - publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) - envolveu uma amostra multiétnica de 1880 residentes no norte de Manhattan (Nova Iorque), com 77 anos de média de idade. Foram inquiridos sobre os seus níveis de actividade física e hábitos alimentares, e seguidos para escrutinar quais deles desenvolveram Alzheimer nos cinco anos e meio seguintes.
De acordo com as respostas sobre o exercício físico, os participantes foram divididos em três categorias: actividade vigorosa (jogging, por exemplo), moderada (caminhada, ciclismo) ou leve (golfe, jardinagem). Quanto à comida, as respostas foram classificadas em nove categorias alimentares que, em conjunto, compõem uma dieta de tipo mediterrânico.
Esta dieta caracteriza-se em termos gerais por um elevado consumo de peixe, vegetais, legumes, fruta, cereais e ácidos gordos mono-insaturados, relativamente poucos produtos lácteos, carne e gorduras saturadas, e consumo moderado de álcool.
O estudo constatou uma redução de 33 por cento no risco de Alzheimer nos indivíduos fisicamente activos e de 40 por cento nos seguidores da dieta mediterrânica. Foi observada ainda uma redução gradual de até 60 por cento do risco nos que praticavam muito exercício físico e tinham hábitos alimentares saudáveis.
"Aparentemente, quanto maior o desempenho em termos de exercício físico e dieta, mais baixo é o risco de Alzheimer", afirma o autor, acrescentando que até os mais baixos níveis de actividade física parecem estar associados a um efeito protector contra a doença.
No seu entendimento, "a conclusão é importante porque mostra que as pessoas podem ser capazes de alterar o seu risco de desenvolver Alzheimer se mudarem o estilo de vida através da dieta e do exercício".
Adverte todavia que se trata de um estudo epidemiológico, observacional, e que só um ensaio clínico poderá fornecer informação adicional para ajudar a esclarecer o papel desses comportamentos e revelar outros factores que possam também contribuir.
"Sabemos que parte da doença de Alzheimer está relacionada com alterações genéticas", afirmou. "Mas é possível que alterações não genéticas, como estilo de vida e o comportamento, afectem também a saúde do cérebro e o risco de desenvolver doenças cerebrais, como Alzheimer, talvez em combinação com a predisposição genética".
Tamiflu e Relenza podem ser nocivos para crianças
Da Redação, com Agência Estado
Crianças de até 12 anos de idade não devem ser tratadas com os antigripais Tamiflu e Relenza. Segundo uma nova pesquisa publicada no British Medical Journal, os efeitos nocivos desses medicamentos podem ser maiores que os benefícios ao tratamento da Influenza A (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína.
De acordo com o médico Matthew Thompson, testes demonstraram que os antigripais reduzem em apenas 8% as transmissões entre crianças e "podem acarretar mais efeitos nocivos do que benéficos" a elas.
Especial Alimentos funcionais
Dicas da medicina preventiva
Em entrevista concedida à emissora britânica BBC, o médico disse que medicar crianças com Tamiflu ou Relenza reduz a duração da nova gripe, em média, em apenas um dia.
Na avaliação dele, que é um dos autores do estudo, trata-se de um benefício modesto para uma doença que dura aproximadamente uma semana. O Tamiflu e o Relenza, fabricados respectivamente pelas farmacêuticas Roche e GlaxoSmithKline, são os dois medicamentos mais amplamente prescritos para fazer frente à atual pandemia de gripe suína.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Perder peso bebendo leite?
Já experimentou inúmeras dietas com inúmeros produtos, mas será que já experimentou com o leite? Foi levado a cabo um estudo por investigadores americanos que conclui que o cálcio contido no leite permitiria não apenas impedir um aumento de peso, mas iria sobretudo favorecer uma perda da massa de gordura.
São vários as dietas que não incluiem os iogurtes e os queijos. Mas isto é, pelos vistos, à luz deste novo estudo um erro, porque deveriam ocupar um lugar importante na nossa dieta!
O cálcio teria de facto efeitos benéficos relativamente aos problemas de sobrecarga ponderal. É a conclusão deste estudo desenvolvido junto de 54 mulheres com idade compreendida entre os 18 e os 31 anos durante dois anos.
Foram deste modo observados os efeitos do cálcio nas mulheres cujo contributo energético é em média de 1900 Kcal por dia. Foi constatado nas mulheres cuja alimentação correspondia no total a menos de 780 miligramas de cálcio um aumento da massa de gordura. As que consomiam à volta de 780 miligramas conseguiam ter um peso estável. Mais incrível ainda foi o facto de ter observado que as mulheres cujo contributos energéticos eram em média de 1 grama por dia emagreciam! O efeito parecia nais pronunciado quando a fonte de cálcio eram produtos lácteos.
Porém, as dietas a base de leite estão longe de constituirem a dieta ideal. As mulheres que participaram no estudo perderam peso, mas depois de um período de tempo relativamente longo. Além disso, os investigadores desconhecem o mecanismo de acção do cálcio no que diz respeito o peso. Todavia, caso a importância do cálcio seja confirmada por outros estudos, poderemos talvez um dia ver surgirem novos queijos e iogurtes!
Dieta do DNA – [nutrigenômica ou nutrigenética]
Uma maçã por dia pode ser substituída por obscuros compostos moleculares e aminoácidos para afastar doenças, graças a um novo foco de investigação genética: a nutrigenômica ou popularmente conhecida como dieta do DNA.
A nutrigenômica olha o efeito da nutrição sobre as moleculas, ao nível genético. Esqueça a DDR (dose diária recomendada), as orientações gerais destinadas a toda a população. A nova pesquisa genética, em última instância, pode fornecer uma alimentação adaptada à sua composição genética.
A ciência há muito tempo se pergunta qual é a relação entre dieta e o metabolismo. Porque é que algumas pessoas têm uma dieta com alto teor de gordura porém não desenvolve uma doença cardíaca? Por que algumas pessoas com uma dieta moderada na quantidade de gordura, tem colesterol elevado?
Após os trabalhos do projeto genoma humano, os cientistas estarão equipados com as informações para responder a estas perguntas, e os resultados terão implicações fundamentais para a saúde.
Na realidade, o campo é tão promissor que a Universidade Rutgers criou uma posição de professor assistente de nutrigenômica. Dr. Mohammed Rafi atualmente desenvolve a criação de um laboratório de investigação e de uma equipe que irá analisar a dieta e o câncer.
Este é um projeto a longo prazo, mas alguns resultados de campo, serão explorados em um futuro próximo.
“Eu acredito que em cinco anos uma simples análise de sangue permitirá determinar se um indivíduo tem uma tendência a desenvolver doenças cardiovasculares”, disse Nancy Fogg-Johnson, da “Life Sciences Alliance”, que com o colega Alex Meroli, criou o termo nutrigenômica.
Dispositivos do tamanho de um celular já existem para a análise de DNA, que poderia ser utilizado para detectar se uma pessoa tem a susceptibilidade a doenças cardiovasculares.
Mais importante ainda, a nutrigenômica permitirá que esta informação poderá dizer quais alimentos têm um impacto positivo sobre a saúde de cada indivíduo, disse Fogg, Johnson.
A ideia é que os alimentos negativos, tais como gorduras saturadas, poderiam ser substituídos por aqueles que promovem um impacto positivo na redução do colesterol. Como comer aveia, em vez de um bife gorduroso, por exemplo.
Esta conclusão não necessita milhões de dólares para ser descoberta, mas a ciência ainda está no escuro sobre como os alimentos reagem com o corpo no nível molecular. A Nutrigenômica vai ligar os Holofotes.
Embora dietas e o DNA serão inicialmente relacionados de uma maneira ampla, a genética vai desempenhar um papel cada vez mais preciso na saúde preventiva.
Ainda vai levar um tempo, mas Fogg-Johnson diz que eventualmente a nutrigenômica será capaz de descobrir dietas que evitam ou retardam o aparecimento das doenças mais graves e generalizadas de hoje como o câncer ou doenças degenerativas como Alzheimer.
NUNCA ELIMINE TODA GORDURA DE SUA DIETA
Um indivíduo que deseja um definido e livre de gorduras, geralmente tem uma idéia de que para se chegar a este físico você deve eliminar as gorduras da sua dieta. E infelizmente ninguém pode culpá-lo disso. Aprenda porque eliminar a gordura da dieta é um erro e pode fazer com que uma pessoa ganhe mais gordura.
A anos somos bombardeados com a idéia de que dietas com pouca gordura são a única solução saudável para conquistar um corpo bonito e de que alguma forma as gorduras são um inimigo mortal do corpo humano.Ao chegar no mercado você vê muitos produtos com letreiros dizendo “Livre de Gorduras”, “0% de Gorduras”, etc.. Para você que aponta a gordura como o principal motivo do acúmulo de gordura e da flacidez aí vai um fato interessante:
Nos Estados Unidos, onde 7 a cada 10 indivíduos acima de 25 anos é considerado acima do peso, pesquisas afirmam que o consumo geral de gorduras pelo povo americano é relativamente baixo. Fato engraçado, como um povo que ingere pouca gordura é o um dos mais obesos ?
Simples: Dieta que focam na extrema restrição de gordura são contra produtivas e acabam gerando efeitos opostos ao desejado.
1) Dietas com baixa ingestão de gordura, geralmente são ricas em carboidratos
Uma grama de gordura contem 9 calorias(caloria = energia), quando você limita a ingestão de gordura, você terá uma maior necessidade de energia, o que provocará muito mais fome e como a grande maioria das pessoas acham muito mais fácil comer comidas ricas em carboidratos do que proteína, acabam por suprir essa necessidade calórica através dos carboidratos.
Repare: todos estes alimentos que são considerados saudáveis, como frutas, pães e etc, enquanto não tem gordura, são extremamente ricos em açúcar(frutose e açúcar refinado, respectivamente). O corpo precisa de glucose(açúcar) para realizar algumas funções do corpo, mas qualquer excesso irá gerar um acúmulo de gordura, isso sem estar ingerindo gordura.
2) Dietas com ingestão baixa de gordura, geram mais fome e desejos alimentares
Alimentos com teor baixíssimo em gordura, tendem a não satisfazer a fome, gerando futuros distúrbios e desejos alimentares. O que é o principal vilão das dietas, se a pessoa não estiver usando algum supressor de apetite, acaba por quebrar a dieta e comer algum alimento que estrague seu objetivo.
3) Dietas com com pouca gordura fazem a sua testosterona cair!
Todos sabemos que a testosterona tem um papel importantíssimo na reconstrução e aumento de massa muscular, e que níveis altos de testosterona propiciam em uma queda no acúmulo de gordura. A ingestão correta de gorduras ajuda na liberação dos principais hormônios do corpo, uma deficiência nessa ingestão pode resultar em uma queda nos hormônios.
4) Dietas com pouca gordura aumenta a taxa em que o corpo acumula gordura
O corpo humano é uma “máquina” extremamente complexa, e existem vários tipos de mecanismos de defesas prontos para entrar em ação caso o corpo perceba que algo fora da rotina está acontecendo.
Quando você reduz drásticamente a sua ingestão de gordura, o seu corpo percebe imediatamente e encara isso como uma ameaça, pois a gordura é uma importante fonte de energia para o corpo.
Como resultado, o corpo fará os ajustes necessários para suprir esta falta, ou seja, ocorrerá uma diminuição no metabolismo e um aumento nos hormônios que fazem com que o corpo acumule gordura.
5) Dietas pobres em gorduras não são saudáveis.
O seu corpo simplesmente precisa de gorduras para fazer com que o corpo funcione com saúde. As gorduras tem vários papeis importantes no corpo humano, incluindo no controle da insulina, desenvolvimento do cérebro e nervos, otimização do sistema imunológico, efeitos anti-inflamatórios, controlando as hemoglobinas das membranas das células e várias outras funções.
Por segurança, saúde e estética, sua dieta nunca deve ter menos de 10% de gordura somando os outros macronutrientes(proteína e carboidratos). Este valor é o mínimo, de 15 a 20% é o ideal.
Vale lembrar que nem todas as gorduras são boas, você não precisa evitar as gorduras saturadas(gorduras ruins) como o diabo foge da cruz, porém o exagero desse tipo de gordura, pode fazer mais mal do que bem para o corpo. Podendo gerar até problemas cardíacos.
O valor da alimentação saudável
Um pecado descrito na Bíblia não tem sido levado muito a sério nos dias de hoje. É a glutonaria, ou prática de comer excessivamente, muito além das necessidades nutricionais do ser humano. Evangélicos têm descoberto o valor da alimentação saudável e já há até dietas baseadas na Bíblia. O distúrbio, tratado como compulsão, tem levado muitas pessoas aos desajustes emocionais e acarretado uma série de doenças, como a obesidade e o temido diabetes. Pois agora, cada vez mais evangélicos têm dado atenção ao tema, estimulando bons hábitos alimentares e espiritualidade à mesa como forma de agradar ao Senhor.
“Só coma o necessário” é o lema da escritora americana Gwen Shamblin que, em seu best seller The Weigh Down Diet – que significa algo como “a dieta da contenção” –, aponta uma proposta de regime baseada na precaução que se deve ter para com a saúde, tanto física como espiritual. Se o princípio básico da dieta diz que o indivíduo pode comer de tudo desde que em doses moderadas, uma das fórmulas que ela encontrou para controlar as bocas mais compulsivas foram frases de impacto como “Deus está vendo tudo aquilo que você come”.
A receita parece estar dando certo, uma vez que tem levado milhares de americanos a repensar seus hábitos alimentares sob uma ótica cristã e aderir ao programa que intitula sua obra. Calcula-se que já haja mais de um milhão de adeptos ao programa. Segundo Gwen, quem come mais do que o organismo necessita, além de prejudicar a própria qualidade de vida, está incorrendo no pecado da gula. O remédio, então, é simples: “Não corra para a geladeira, mas para Deus”, orienta.
Já, no Brasil, engana-se quem pensa que os evangélicos também não se preocupam com aquela “gordurinha” indesejada e, mesmo que o costume de malhar nas academias de ginástica ou recorrer aos personal trainers ainda seja um tabu a ser quebrado pelos crentes, eles estão usando as ferramentas de que dispõem – calcadas, é claro, nos princípios bíblicos nos quais acreditam – para atingir seus objetivos.
Se para a grande maioria dos protestantes seguir dietas com disciplina religiosa é algo novo, os adventistas são uma exceção à regra e um modelo a ser seguido, por incorporarem às suas doutrinas cristãs a necessidade de uma alimentação bem balanceada – cuidado que, garantem, contribui para a vida espiritual, além de diminuir o risco de contrair doenças. Rígidos e determinados, eles quase não comem carne – de porco então, nem pensar –, evitam gordura, cafeína e condimentos, substituindo esse cardápio apetitoso, mas nada saudável, por frutas, verduras e cereais. “Gênesis 1.29 diz que a primeira ordenança após a Criação foi para comermos vegetais, sementes e frutas, porque os elementos da natureza são destinados a promover a vida em todas as dimensões de seu significado”, ensina Alvina da Silva Souza, nutricionista formada pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp) e especialista em obesidade e emagrecimento. “Ao buscar esse plano de equilíbrio na alimentação, estaremos respeitando a orientação divina e diversos aspectos propícios ao bem estar, como equilíbrio físico, emocional e espiritual”, comenta.
Os resultados de tanto rigor à mesa tem sido uma bênção: graças ao regime alimentar, a comunidade adventista já figurou em diversos artigos relacionados à saúde por apresentar altos níveis de longevidade. John Harvey Kellog (1852-1943), por exemplo, criador da famosa indústria de cereais Kellogs, viveu quase cem anos e figurou na lista dos dez melhores médicos do mundo em sua época (ver box). “Uma dieta equilibrada não só traz mais saúde como torna a pessoa mais apta para glorificar a Deus”, continua Alvina. Ela lembra o texto de I Coríntios 3.16 e 17, que diz que o corpo do crente é templo do Espírito Santo. “Então, devemos preservá-lo”, recomenda a nutricionista.
Equilíbrio
Para o bispo Robson Rodovalho, dirigente da Igreja Sara Nossa Terra, de Goiânia (GO), a alimentação de todo cristão deve ser pautada em cima de equilíbrio e do profundo entendimento de como funciona o corpo humano. “Nós somos uma máquina criada por Deus, mas as pessoas não entendem como é o funcionamento dessa estrutura. Nós nos alimentamos muito mais por uma herança e cultura familiar, que infelizmente no Brasil não é tão boa nem muito científica, mas bastante sazonal”, aponta. No entender do bispo, as pessoas não têm uma visão ampla do que representa a alimentação para o organismo, nem do que significa a busca do equilíbrio na alimentação. “Acho que todos precisam saber do que o corpo humano necessita, e conhecer os três grandes pilares da saúde: alimentação, descanso e exercício”, descreve. O líder lembra que as Escrituras desempenham um papel importante na busca desse equilíbrio. “A Bíblia contribui bastante, mas precisamos passar por um crivo cientifico e moderno, mesmo porque na era cristã havia algumas vantagens: eles não sofriam do estresse que temos hoje, não viviam sob as mesmas condições de vida do mundo moderno, o que lhes proporcionava uma alimentação bem diferente da nossa”, completa.
Belém, em hebraico, quer dizer “casa do pão”. E pão fresco consistia num dos alimentos básicos para a alimentação de Jesus, assim como outros produtos naturais, como queijo fresco feito com leite de cabra – animal responsável pela subsistência da maioria das famílias da época e pelo alto valor nutritivo de seus derivados. Não é de se estranhar, portanto, que o Filho de Deus e seus seguidores tivessem saúde e disposição suficientes para as longas jornadas a pé pela Terra Santa. O Nazareno e seus contemporâneos consumiam, basicamente, alimentos em seu estado natural e muitos vegetais – principalmente frutas, grãos, peixes e leguminosas –, além de pão integral e vinho, bebida que desempenhou um papel de destaque na humanidade ao longo dos séculos e que, nos dias de hoje, é saudada por suas propriedades benéficas ao organismo – se consumida com moderação, evidentemente.
“Jesus tinha uma alimentação perfeita”, afirma o médico e especialista em medicina preventiva Don Colber, em seu livro A Dieta de Jesus e Seus Discípulos (Editora Thomas Nelson). Além de traçar um panorama dos hábitos alimentares nos primórdios do Cristianismo, ele também apresenta um programa para perda de peso por meio de uma dieta baseada na Bíblia. Um dos objetivos ao escrever o livro, segundo o autor, é o de motivar seus pacientes, a maioria composta por católicos, a adotar uma alimentação mais saudável. Ele ainda compara o momento das refeições a um ritual sagrado, que deve ser realizado sem pressa. “Às vezes, Jesus passava a tarde toda num almoço”, lembra. Isso sem falar que um dos momentos cruciais de seu ministério, a última Ceia, se deu à volta de uma mesa.
Dois tipos de dietas, baseados nos estudos alimentares do passado, vêm ganhando força e conquistando muitos adeptos evangélicos nos Estados Unidos: são a Dieta de Jesus e a Dieta do Criador, ambas baseadas na maneira como o Senhor se alimentava e na busca da paz espiritual. Segundo o especialista em nutrição e autor do programa Dieta do Criador, Jordan Rubin, uma alimentação assim fornece muito mais vitaminas ao organismo, além de não provocar picos de açúcar no sangue, ao contrário do que acontece com os alimentos processados atualmente. Estudos mostram que esses picos são responsáveis pelo acúmulo de gordura no corpo. Além de controlar o que se deve comer, Rubin também afirma que uma oração antes das refeições apresenta sua parcela de contribuição. “Orar aquieta a mente e faz com que você preste mais atenção no que está comendo”, recomenda.
No Brasil, dietas com ligações espirituais ainda são vistas com certa desconfiança. “Uma alimentação equilibrada requer escolha e dedicação para formação de hábitos saudáveis. Acredito que a oração ajude nessa decisão mas, sem uma mudança de estilo, não fará muita diferença”, alerta Alvina da Silva Sousa. Já o bispo Rodovalho acredita que elas são positivas e trazem importante contribuição, mas diz se basear numa visão mais ampla e profunda a respeito do assunto. “Os evangélicos brasileiros buscam na Bíblia Sagrada, em todas as épocas e gerações, as respostas para a qualidade de vida. E as igrejas, embora não enfatizem muito a questão da dieta, têm uma preocupação e boa percepção de saúde”. Ele mesmo é autor do livro Vencendo a Obesidade (Editora Reino) que, além de trazer diversas dicas de alimentação, receitas e exercícios práticos e procura acabar com aquele mito de que, para se obter vitalidade, são necessárias fórmulas mágicas e tratamentos mirabolantes. Antes de tudo, segundo o autor, é preciso ter bom senso. “A saúde é um direito do homem, enquanto que a doença é uma anormalidade, fora de padrão e dos princípios estabelecidos por Deus”, conclui.
O homem dos sucrilhos
Natural da cidade de Tyrone, Michigan, o médico John Harvey Kellogg, tornou-se conhecido como um dos precursores da alimentação saudável. Nascido em berço adventista, ele se tornou superintentende do Adventist Battle Creek, instituto que tinha como premissa fazer uma reforma da saúde. Lá, exerceu a função de médico diretor e implantou um novo regime alimentar – além de ensinar aos pacientes, por métodos um pouco controversos, como levar uma vida saudável. Com o tempo, ele conseguiu fazer da instituição um dos alicerces para a implantação da teologia adventista, que incluía, entre outras disciplinas, a prática de exercícios ao ar livre e consumo de produtos naturais.
Sua entrada para a indústria de cereais surgiu a partir da sociedade firmada com o irmão, William. Embora não tivessem a intenção de transformar a atividade em um empreendimento de sucesso – o principal objetivo da dupla era prestar auxílio à Igreja –, os Kelloggs fizeram história. Hoje, no mundo todo, produtos com a sua marca, como os famosos flocos de milho, fazem sucesso. John escreveu diversos livros na área de medicina e saúde e foi um exemplo de que suas práticas davam certo, já que morreu aos 91 anos, idade das mais avançadas para sua época. Hoje, a Kellogg Food Company, com sede Washington, detém a patente de dezenas de produtos alimentícios e está presente em diversos países ao redor do mundo.
Titulo original: Cristãos descobrem o valor da alimentação saudável
Fonte: Revista Eclésia
Dieta verde
4 a kg a menos com dieta verde Guilherme Alaïa
Deixe o preconceito e o frio de lado! Inclua mais fibras no cardápio (leia-se frutas, verduras e legumes) e confira o resultado benéfico de seguir uma dieta saudável e natural. Dá para reduzir um manequim em um mês!
Por Fabiana Gonçalves
Quando o assunto é emagrecimento, infelizmente não existe nenhuma mágica, e sim disciplina no que você põe na boca. Ok! Você vai usar como desculpa que com as temperaturas caindo não há como seguir uma dieta à base de salada e frango grelhado. E tem toda razão, afinal, o corpo neste período pede alimentos quentes para aumentar a temperatura e, como consequência, elevar também o metabolismo.
Por outro lado, nos meses frios as pessoas deixam de lado os vegetais e as frutas e passam a se alimentar mais de alimentos quentes, porém, cremosos, gordurosos e porque não dizer, doces. Com isso, elas esquecem que uma dieta rica em vegetais, principalmente os verdes, são fontes de nutrientes essenciais ao organismo, além das fibras, que mantêm a fome - e a vontade de comer - a quilômetros de distância. "A alimentação rica em vegetais verdes fornece ao nosso corpo vitaminas, minerais, fibras e celulose, que são fundamentais para o equilíbrio das funções do organismo e previnem diversas doenças", afirma a médica nutróloga Valéria Goulart (SP).
Segundo ela, o consumo frequente de verduras como espinafre, alface, couve e brócolis são também, aliados importantíssimos da boa saúde, por causa dos diversos antioxidantes, tais como o betacaroteno, precursor da vitamina A, além do ácido fólico. "Um estudo publicado na Itália mostrou que o antioxidante luteína, encontrado principalmente na couve e no espinafre, é importantíssimo na prevenção de vários tipos de câncer", afirma a médica.
"Sem contar que as folhas verdes são ricas em ferro, cálcio, vitaminas A, C, K, além da vitamina B2. Enquanto as folhas mais verdes espessas possuem maior quantidade de carotenos e substâncias anticancerígenas, as verdes mais novas e macias possuem mais vitamina C", compara. "Porém, todas elas ajudam no emagrecimento, pois possuem muitas fibras que melhoram o funcionamento intestinal", define a Dra. Valéria Goulart.
Perda de peso gradativa
De vital importância para a saúde do organismo, os vegetais devem estar presentes em todas as nossas refeições diárias. Para incluí-los no seu cardápio de maneira variada, contamos com a ajuda da nutricionista Catarina de Freitas Stocco e sua equipe da Dietclin, Clínica de Nutrição e Saúde (PR).
A especialista, juntamente com as nutricionistas Fárida Nichele, Melissa Santos e Marines Silveira, elaborou um cardápio colorido e rico em vegetais verdes, com 1200 calorias diárias, que vai auxiliá-la a eliminar até 4 kg por mês, gradativamente e sem perder a saúde e (o melhor!) que pode ser seguido sem medo até você chegar ao peso ideal.
"Uma dieta saudável faz com que a pessoa elimine a gordura, e não os músculos, que são fundamentais ao corpo e ao metabolismo", afirma o médico endocrinologista Alfredo Halpern, chefe do Serviço de Endocrinologista do Hospital das Clínicas (SP) e membro da ABESO - Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica. "Se aliar a alimentação com exercícios físicos regulares, o resultado mostrará que a cada quilo eliminado, diminuirá também cerca de 1 cm de medidas", exemplifica o Dr. Halpern.
Menor a compulsão, mais fácil o emagrecimento
Segundo Catarina Stocco, a vantagem de priorizar os alimentos saudáveis é que eles vão regular integralmente o metabolismo. "A pessoa emagrece com saúde, aprende a se reeducar a mesa, e ainda se torna menos ansiosa e compulsiva, principalmente porque esses nutrientes acabam suprindo as suas necessidades.
Quer dizer: essa dieta diminui a possibilidade de você atacar uma caixa de chocolates, porque nela existem alimentos funcionais que inibem a vontade de comer doce e outros carboidratos", afirma. Cereais e os grãos em geral (carboidratos complexos), assim como as fibras presentes nos vegetais e nas frutas, preenchem o estômago, saciam a fome por mais tempo e por isso ajudam a evitar essa ansiedade, já que liberam a insulina lentamente na corrente sanguínea.
Sem contar que quanto mais rica em verduras, legumes e frutas for a dieta, mais benefícios ela traz para o corpo como um todo. A começar porque ela desintoxica o organismo. E, por falar em limpeza, complemente a dieta com dois litros de água por dia. Quanto maior o número de cores no prato, maior será o número de nutrientes oferecidos ao organismo.
O mais interessante é misturar vegetais cozidos e crus, lembrando que quanto mais frescos eles estiverem, maior a quantidade de vitaminas. "Não é que uma verdura cozida tenha menos calorias do que a crua. O que diminui são os nutrientes. Aproveite para cozinhá-las no vapor e capriche nas ervas, sobretudo as frescas, como tempero. Elas realçam o sabor do prato sem precisar adicionar nenhum tipo de gordura", finaliza Catarina.
Escolha o cardápio do dia
Café da manhã
Opção 1: 1/2 mamão papaia, suco de 1 lima da pérsia batido com 1 folha de couve, 1 fatia de pão integral com azeite de oliva.
Opção 2: 1 xícara (chá) de granola sem açúcar com leite de soja e 4 morangos picados.
Opção 3: 250 ml de leite de soja batido com 1 banana prata, 1 colher (sopa) de semente de linhaça e 1 colher (sopa) de quinoa.
Opção 4: 250 ml de suco de abacaxi sem açúcar batido com folhas de agrião e 1 colher (sopa) de farinha de linhaça, 1 fatia de pão integral, 1 colher (sobrem.) de mel.
Opção 5: 2 fatias de pão integral com 4 fatias de peito de peru, tomate e orégano, 1 xícara de chá verde, 1 fatia de melão com hortelã.
Opção 6: 1/2 abacate com 1 colher (sopa) de cacau em pó adoçado com 1 colher (chá) de mel e flocos de quinoa, 1 xícara de chá de hibisco.
Opção 7: 250 ml de suco de 1 maçã, 1 folha de couve e 1 colher (café) de gengibre picado, 1 fatia de pão de centeio com pasta de Tahine.
Lanche da manhã
1 maçã ou 1 banana ou 1 mexerica ou 250 ml de suco feito com 1 polpa de frutas vermelhas ou 5 damascos secos e 1 castanha-do-pará.
Almoço
Opção 1: salada de folhas de alface roxa com agrião, cenoura ralada e pepino à vontade, 1 prato (sobrem.) de couve refogada misturada com 1 col. (sobrem.) de semente de gergelim, 1 peito de frango grelhado, 2 col. (sopa) de arroz integral com cheiro-verde, 1 banana assada polvilhada com canela.
Opção 2: salada de folhas verdes variadas, palmito e rabanete em rodelas à vontade, 3 colheres (sopa) de champignon com milho, 3 colheres (sopa) de arroz com açafrão e cheiro-verde, 1 filé de peixe grelhado e 1 pêra.
Opção 3: salada de alface americana com palmito e tomates-cereja à vontade com 1 fatia de mussarela de búfala picada, 1 batata cozida coberta com 1 colher (sobrem.) rasa de manteiga, orégano e cheiro-verde a gosto, 1 bife grelhado (100 gramas), 1 taça de salada de frutas sem açúcar.
Opção 4: salada de rúcula com morangos picados, polvilhada com sementes de girassol, 3 colheres (sopa) de arroz integral, 1 filé de frango grelhado (100 gramas) com cheiro-verde, 1 fatia de abacaxi com hortelã.
Opção 5: salada de alface, agrião e 1 beterraba pequena cozida e fatiada em rodelas, 1 inhame cozido, 1 espetinho de carne com cebola e tomate, 1 prato (sobrem.) de jardineira de legumes, 1 mexerica ponkan.
Opção 6: salada de rúcula com tomate, champignon e ervilhas à vontade, 1 prato (sobrem.) de brócolis ao alho e azeite de oliva, 1 batata doce cozida, 1 peito de frango assado, 1 caqui.
Opção 7: salada de escarola com alface, repolho roxo e tomate à vontade, 1 bife à rolê, 3 colheres (sopa) de arroz selvagem, 1/2 manga picada.
Lanche da tarde
1 barra de cereal com castanha-do-pará ou 1/2 abacate com adoçante com 1 colher (sobrem.) de mel ou 1 banana prata com 1 colher (sopa) de flocos de quinoa real ou 1 polpa de açaí batido com 1 banana.
Jantar
Opção 1: 1 sanduíche com 2 fatias de pão integral, 1 colher (sopa) de patê de tofu com peito de peru, 2 rabanetes em rodelas finas, folhas de rúcula à vontade, 3 gomos de kani-kama, 1 colher (sopa) de salsa picada e sal a gosto, 250 ml de polpa de tangerina batida com água e adoçante.
Opção 2: 1 sanduíche com 1 fatia de pão árabe com 1 filé mignon cortado em tirinhas grelhado temperado com tomilho, folhas de agrião à vontade, 1 tomate em rodelas, 3 damascos secos picados, 250 ml de limonada.
Opção 3: 1 sanduíche feito com 2 fatias de pão integral, 2 fatias de peito de peru, folhas de hortelã e sementes de erva-doce a gosto, 250 ml de suco de polpa de amoras batido com água.
Opção 4: 1 sanduíche feito com 2 fatias de pão de centeio, 2 fatias de peito de peru, 1 colher (sopa) de cebola picada, 1 colher (sopa) de salsinha picada, 1 colher (chá) de mostarda, 4 fatias de maçã verde, 250 ml de polpa de acerola batido com água e adoçante.
Opção 5: 1 sanduíche feito com 1 pão de baguete, folhas de rúcula à vontade, 2 colheres (sopa) de ricota, 5 fatias de carpaccio, 1 colher (sobrem.) de pimenta verde, 1 colher (sopa) de uvas passas, 250 ml de suco de maracujá com água e adoçante.
Opção 6: 1 prato de sopa de ervilha e hortelã ou de aveia (ver receita).
Opção 7: 1 sanduíche com 1 baguete com gergelim integral, 1colher (sopa) de maionese light, 2 colheres (sopa) de atum, 1 tomate em rodelas, 1 colher (sopa) de milho, folhas de manjericão a gosto e 2 bolas de mussarela de búfala picadas, 250 ml de limonada suíça batida com 1 rodela de gengibre.
CEIA
1 xícara de chá de hortelã, melissa, erva-doce, camomila ou erva cidreira.
Receitas que aquecem o seu estômago
Sopa de ervilhas e hortelã
Rendimento: 4 porções
Ingredientes: 1/2 xícara (chá) de ervilhas congeladas, 1 colher (sopa) de azeite, 1 cebola picada, 3 colheres (chá) de ervas frescas, 1 caldo de galinha, 1 batata grande cortada aos cubos, 3 col. (sopa) de salsa picada, 3 col. (sopa) de folhas de hortelã picadas, 1 colher (chá) de pimenta-do-reino.
Modo de fazer
Aqueça o azeite em fogo médio, refogue a cebola por 3 minutos, até ficarem macias. Adicione o caldo de galinha e as batatas. Deixe ferver em fogo brando durante 10 minutos. Acrescente as ervilhas e deixe até ficarem tenras. Adicione a salsa, a hortelã e um pouco de água. Tempere com pimenta. Cozinhe em fogo médio por 3 minutos. Sirva em seguida com as folhas de hortelã.
Sopa de Flocos de aveia
Rendimento: 4 porções
Ingredientes: 4 colheres de sopa de flocos de aveia 1 colher de sopa de azeite de oliva 1 litro de água com 1 caldo de galinha (ou 1 sachê) 1 colher de sopa de salsa picada, sal e pimenta-do-reino a gosto
Modo de fazer
Numa panela, frite os flocos de aveia no azeite quente. Quando estiverem louros, regue-os com o caldo de galinha, mexendo sempre e deixe ferver até obter um creme homogêneo. Tempere com sal e pimenta. Distribua a salsa pelos pratos e regue com a sopa.
Não se esqueça de mexer o corpo
A prática regular de atividade física sempre é importante para auxiliar na perda e também no controle do peso, pois utiliza as calorias em excesso que de outra forma seriam armazenadas sob a forma de gordura. "Últimos consensos indicam que o ideal seria, pelo menos, 30 minutos de atividade física de intensidade moderada na maioria dos casos ou, se possível, todos os dias da semana", indica Valéria Goulart. É claro que para um emagrecimento maior, a recomendação é mesmo de 60 minutos ou mais de atividade física de intensidade moderada todos os dias.
"Mas se a pessoa é sedentária, deve começar a se exercitar por 30 minutos diários, nem que sejam três sessões de 10 minutos ou duas de 15 minutos ao longo do dia", orienta. É claro que dependendo da quantidade de peso que você precisa eliminar, pode ser que chegue uma hora em que não consiga emagrecer mais. "Neste caso, não adianta insistir na mesma dieta. É preciso procurar auxílio de um médico para auxiliar no emagrecimento completo, que pode ser apenas alterando o cardápio, aumentando a prática de exercícios ou os dois", lembra Valéria.
Fonte: Revista Plástica e Beleza