11 de março de 2010
Zero Hora
por Eduardo Hage*
A preparação contra a segunda onda da influenza H1N1 começou a ser estruturada há, pelo menos, seis meses. Em outubro de 2009, medida provisória autorizou investimento de R$ 2,1 bilhões para que o Brasil enfrentasse o inverno e protegesse a população contra o novo vírus da gripe em 2010. Desde então, compramos equipamentos hospitalares, vacinas e medicamentos, ampliamos a capacidade dos laboratórios e estruturamos estratégias de comunicação, educação e informação para esclarecer as pessoas sobre a prevenção contra a doença.
Tal estratégia, amplamente divulgada nos meios de comunicação a partir de janeiro, foi construída em conjunto com secretarias de saúde, sociedades científicas e associações de profissionais de saúde. Como qualquer cidadão pode confirmar no portal do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br), as ações desenvolvidas vão além da vacinação – que representa o desafio de imunizar, em menos de três meses, pelo menos 80% dos 91 milhões de pessoas que compõem o público-alvo. Causam estranhamento, portanto, os argumentos de Paulo Argollo Mendes no artigo “Vacina antissuperlotação”, publicado em 9 de março.
No momento atual, a prioridade do Ministério da Saúde e dos meios de comunicação é o correto esclarecimento da população em relação à maior vacinação já realizada no país. Mas, como mostram nossos materiais de divulgação, a vacina não é a única forma de prevenção. As campanhas educativas, que já estão sendo exibidas, reforçam a necessidade de manter hábitos de higiene, como lavar as mãos, cobrir com lenço nariz e boca ao tossir, e evitar tocar olhos, nariz e boca.
Além de proteger a população mais vulnerável com a vacina, a estratégia para a segunda onda de gripe contou com investimento de R$ 525 milhões em infraestrutura. Do total, R$ 270 milhões foram usados na compra de equipamentos para leitos de UTI, R$ 114,4 milhões foram destinados ao Programa Saúde da Família e R$ 140,5 milhões às ações de média e alta complexidade, como internações e cirurgias. O número de laboratórios para diagnóstico aumentará de sete para 18 e ainda ampliamos o estoque de medicamentos para 21 milhões de tratamentos.
Essa prestação de contas é importante para esclarecer e tranquilizar a população, pois é fundamental que todo o Brasil esteja engajado no maior desafio do Programa Nacional de Imunizações.
Zero Hora
por Eduardo Hage*
A preparação contra a segunda onda da influenza H1N1 começou a ser estruturada há, pelo menos, seis meses. Em outubro de 2009, medida provisória autorizou investimento de R$ 2,1 bilhões para que o Brasil enfrentasse o inverno e protegesse a população contra o novo vírus da gripe em 2010. Desde então, compramos equipamentos hospitalares, vacinas e medicamentos, ampliamos a capacidade dos laboratórios e estruturamos estratégias de comunicação, educação e informação para esclarecer as pessoas sobre a prevenção contra a doença.
Tal estratégia, amplamente divulgada nos meios de comunicação a partir de janeiro, foi construída em conjunto com secretarias de saúde, sociedades científicas e associações de profissionais de saúde. Como qualquer cidadão pode confirmar no portal do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br), as ações desenvolvidas vão além da vacinação – que representa o desafio de imunizar, em menos de três meses, pelo menos 80% dos 91 milhões de pessoas que compõem o público-alvo. Causam estranhamento, portanto, os argumentos de Paulo Argollo Mendes no artigo “Vacina antissuperlotação”, publicado em 9 de março.
No momento atual, a prioridade do Ministério da Saúde e dos meios de comunicação é o correto esclarecimento da população em relação à maior vacinação já realizada no país. Mas, como mostram nossos materiais de divulgação, a vacina não é a única forma de prevenção. As campanhas educativas, que já estão sendo exibidas, reforçam a necessidade de manter hábitos de higiene, como lavar as mãos, cobrir com lenço nariz e boca ao tossir, e evitar tocar olhos, nariz e boca.
Além de proteger a população mais vulnerável com a vacina, a estratégia para a segunda onda de gripe contou com investimento de R$ 525 milhões em infraestrutura. Do total, R$ 270 milhões foram usados na compra de equipamentos para leitos de UTI, R$ 114,4 milhões foram destinados ao Programa Saúde da Família e R$ 140,5 milhões às ações de média e alta complexidade, como internações e cirurgias. O número de laboratórios para diagnóstico aumentará de sete para 18 e ainda ampliamos o estoque de medicamentos para 21 milhões de tratamentos.
Essa prestação de contas é importante para esclarecer e tranquilizar a população, pois é fundamental que todo o Brasil esteja engajado no maior desafio do Programa Nacional de Imunizações.
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