A descoberta mais fantástica escolhida pela revista Science trata-se de uma teria revolucionária para a prevenção da transmissão do HIV.
Um grupo de drogas já conhecidas, estão sendo usadas pela primeira vez com uma nova abordagem, conseguindo prevenir a transmissão do vírus. A terapia consegue reduzir em 96% as chances de uma pessoa infectar outra. Isso dá uma guinada nos tratamentos disponíveis em todo o mundo, “mudando a regra do jogo”, causando menores impactos sobre toda a questão política envolvida no combate da doença.
O trabalho foi publicado na revista New England Journal of Medicine. Alguns pesquisadores apostam que os novos medicamentos possam possuir efeito duplo, ou seja, conseguir controlar os vírus já existentes em um paciente contaminado e reduzir drasticamente a chance de contágio de uma pessoa sem o vírus.
Myron Cohen, do School of Medicine, da Universidade da Carolina do Norte, EUA, reuniu uma equipe internacional de pesquisadores
, que estão trabalhando neste estudo desde 2007. Os testes foram realizados em 1.763 casais heterossexuais sorodiscordantes em que um membro tenha sido infectado pelo HIV. Os países que participaram do estudo foram: Brasil, Índia, Tailândia, Estados Unidos, Botsuana, África do Sul, Quênia, Malauí e Zimbábue.
Os voluntários tomaram as drogas anti-AIDS pela metade da dose máxima recomendada, dando a outra metade apenas quando a Síndrome da Imunodeficiência Humana estivesse afetando as defesas naturais. Os grupos seriam monitorados até 2015, mas os resultados foram tão “inacreditáveis” que foi impossível segurar a euforia dos pesquisadores e a pesquisa tornou-se pública, sendo julgada como extremamente promissora.
A descoberta está em um patamar tão alto de importância que a secretária de Estado Hillary Clinton chegou a fazer comentários na imprensa internacional demonstrando entusiasmo.
Françoise Barré-Sinoussi, do Instituto Pasteur e Virologia, ganhador do Prêmio Nobel em Medicina pela co-descoberta do HIV, reconheceu que essa nova pesquisa tem um impacto profundo em nossa visão e muda a cena, tornando a questão mais favorável para os cientistas. As pesquisas estão avançando, buscando compreender melhor o mecanismo de ação dos medicamentos e o melhor modo de usá-los.
Um grupo de drogas já conhecidas, estão sendo usadas pela primeira vez com uma nova abordagem, conseguindo prevenir a transmissão do vírus. A terapia consegue reduzir em 96% as chances de uma pessoa infectar outra. Isso dá uma guinada nos tratamentos disponíveis em todo o mundo, “mudando a regra do jogo”, causando menores impactos sobre toda a questão política envolvida no combate da doença.
O trabalho foi publicado na revista New England Journal of Medicine. Alguns pesquisadores apostam que os novos medicamentos possam possuir efeito duplo, ou seja, conseguir controlar os vírus já existentes em um paciente contaminado e reduzir drasticamente a chance de contágio de uma pessoa sem o vírus.
Myron Cohen, do School of Medicine, da Universidade da Carolina do Norte, EUA, reuniu uma equipe internacional de pesquisadores
, que estão trabalhando neste estudo desde 2007. Os testes foram realizados em 1.763 casais heterossexuais sorodiscordantes em que um membro tenha sido infectado pelo HIV. Os países que participaram do estudo foram: Brasil, Índia, Tailândia, Estados Unidos, Botsuana, África do Sul, Quênia, Malauí e Zimbábue.
Os voluntários tomaram as drogas anti-AIDS pela metade da dose máxima recomendada, dando a outra metade apenas quando a Síndrome da Imunodeficiência Humana estivesse afetando as defesas naturais. Os grupos seriam monitorados até 2015, mas os resultados foram tão “inacreditáveis” que foi impossível segurar a euforia dos pesquisadores e a pesquisa tornou-se pública, sendo julgada como extremamente promissora.
A descoberta está em um patamar tão alto de importância que a secretária de Estado Hillary Clinton chegou a fazer comentários na imprensa internacional demonstrando entusiasmo.
Françoise Barré-Sinoussi, do Instituto Pasteur e Virologia, ganhador do Prêmio Nobel em Medicina pela co-descoberta do HIV, reconheceu que essa nova pesquisa tem um impacto profundo em nossa visão e muda a cena, tornando a questão mais favorável para os cientistas. As pesquisas estão avançando, buscando compreender melhor o mecanismo de ação dos medicamentos e o melhor modo de usá-los.
Sex, 23 de Dezembro de 2011 02:44
Osmairo Valverde da redação de Brasília
fonte:http://www.jornalciencia.com/index.php?option=com_content&view=article&id=1235%3Aterapia-revolucionaria-pode-reduzir-em-96-a-transmissao-de-hiv
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