O primeiro manual de tratamento do pé diabético, complicação grave do diabete, foi lançado pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Cardiovascular (SBACV). O manual, ilustrado com fotografias dos principais tipos de feridas, é direcionado aos profissionais de saúde que não sejam especialistas em diabete.
Jackson Caiafa, responsável pelo projeto, explica que o diabete mal controlado causa ao longo do tempo alterações no sistema nervoso, na pele, nas unhas, no sistema vascular, fazendo com que o paciente tenha pé ressecado, redução da sensibilidade, malformação das unhas. E esse ressecamento leva às rachaduras e lesões maiores, explica Caiafa.
De acordo com o especialista, o principal problema é que o tratamento do pé diabético não é feito precocemente. Isso ocorre porque, muitas vezes, o paciente ainda não sabe que tem a doença ou se recusa a aceitar o diagnóstico, já que os sintomas iniciais não provocam um grande incômodo.
Sem tratamento adequado, a ferida evolui, levando à amputação. São cerca de 45 mil amputações de pernas e coxas por ano, por complicação da diabete.
Um dos principais motivos para tantas amputações apontados por Jackson Caiafa é a falta de atendimento rápido no Sistema Único de Saúde (SUS). Ele afirma que o paciente, muitas vezes, precisa de um debridamento, procedimento cirúrgico de pequeno porte que trata a lesão e evita a amputação, mas na rede pública só consegue marcar para um ano depois da primeira consulta. Ele precisa ser atendido em três dias, diz.
O médico lembra que há poucas estatísticas tanto sobre os efeitos da doença como sobre os custos. O doente é amputado por infecção ou problemas vasculares, o que faz com que as estatísticas sejam mascaradas. Mas, os problemas vasculares são potencializados pelo diabete, completa.
Nos Estados Unidos, os gastos com pacientes com complicações pelo pé diabético é em torno de US$ 120 bilhões, por ano, sendo 50% o valor gasto com cirurgias, medicamentos e internações. A outra metade é o custo indireto com aposentadorias, afastamentos e licenças.
A sociedade disponibilizou o manual no endereço sbacv.com.br/pdf/manual-do-pediabetico- final.pdf.
Jackson Caiafa, responsável pelo projeto, explica que o diabete mal controlado causa ao longo do tempo alterações no sistema nervoso, na pele, nas unhas, no sistema vascular, fazendo com que o paciente tenha pé ressecado, redução da sensibilidade, malformação das unhas. E esse ressecamento leva às rachaduras e lesões maiores, explica Caiafa.
De acordo com o especialista, o principal problema é que o tratamento do pé diabético não é feito precocemente. Isso ocorre porque, muitas vezes, o paciente ainda não sabe que tem a doença ou se recusa a aceitar o diagnóstico, já que os sintomas iniciais não provocam um grande incômodo.
Sem tratamento adequado, a ferida evolui, levando à amputação. São cerca de 45 mil amputações de pernas e coxas por ano, por complicação da diabete.
Um dos principais motivos para tantas amputações apontados por Jackson Caiafa é a falta de atendimento rápido no Sistema Único de Saúde (SUS). Ele afirma que o paciente, muitas vezes, precisa de um debridamento, procedimento cirúrgico de pequeno porte que trata a lesão e evita a amputação, mas na rede pública só consegue marcar para um ano depois da primeira consulta. Ele precisa ser atendido em três dias, diz.
O médico lembra que há poucas estatísticas tanto sobre os efeitos da doença como sobre os custos. O doente é amputado por infecção ou problemas vasculares, o que faz com que as estatísticas sejam mascaradas. Mas, os problemas vasculares são potencializados pelo diabete, completa.
Nos Estados Unidos, os gastos com pacientes com complicações pelo pé diabético é em torno de US$ 120 bilhões, por ano, sendo 50% o valor gasto com cirurgias, medicamentos e internações. A outra metade é o custo indireto com aposentadorias, afastamentos e licenças.
A sociedade disponibilizou o manual no endereço sbacv.com.br/pdf/manual-do-pediabetico- final.pdf.
Por Mondarto
fonte:http://www.corposaun.com/sociedade-angiologia-manual-tratamento-pe-diabetico/18316/
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