Somente 4 em cada 10 pacientes fazem o exame que avalia a função dos rins
Apenas quatro em cada 10 brasileiros com diabetes ou hipertensão passaram pelo exame que avalia a função dos rins. Tais pacientes fazem parte do grupo de risco para o desenvolvimento de doença renal crônica (DRC).
A pesquisa encomendada pela Roche com apoio da Fundação Pró-Renal e conduzida pelo Instituto Datafolha mostrou que estes pacientes, mesmo sabendo dos fatores de risco que apresentam, não atentam aos demais complicadores da doença e desconhecem o fato de já conviverem com certo grau de insuficiência renal.
O Instituto Datafolha ouviu 2.110 pessoas, a partir dos 16 anos, em 150 municípios brasileiros. A média de idade de amostragem foi de 38 anos e a distribuição por sexo foi de 49% homens e 51% mulheres. Do total de entrevistados, 8% disseram ter diabetes, enquanto 20% afirmaram sofrer de hipertensão. Pacientes que apresentam as duas doenças somaram 5% dos participantes da pesquisa.
Os números revelam uma constatação de alerta ao sistema de saúde. A incidência de diabetes e hipertensão vem crescendo, principalmente, pelos hábitos de vida pouco saudáveis , afirma Miguel Riella, nefrologista e presidente da Fundação Pró-Renal.
Ainda de acordo com o especialista, o número de pessoas suscetíveis à doença renal crônica também tende a ser maior. O agravante é que, se os pacientes não costumam checar as condições da função renal, mais tardio será o diagnóstico e mais grave será o estágio da doença . Entre as atividades desempenhadas pelos rins, estão a eliminação de toxinas do sangue, a regulação da pressão sanguínea e o controle do balanço químico e de líquidos do corpo.
As conseqüências da DRC
Estatísticas mundiais mostram que mais de 500 milhões de pessoas têm algum grau de DRC. Estes pacientes sofrem com uma deterioração da função renal que pode durar por anos, até que a terapia para substituição do rim seja necessária.
Quando a falência dos órgãos é detectada, as pessoas não conseguem secretar eritropoietina, hormônio produzido pelos rins que estimula a fabricação de glóbulos vermelhos na medula óssea. O resultado é a anemia, diagnosticada pelo exame que mede os níveis de hemoglobina.
A anemia não é conseqüência apenas para os pacientes com estágios avançados da DRC. Ela acomete os pacientes já no início da doença e se torna cada vez mais presente, conforme a perda progressiva das funções renais. Dados apontam que 95% dos pacientes com doença renal crônica que precisam passar por diálise (procedimento que faz a filtração do sangue) apresentam um quadro de anemia crônica.
Mesmo em tratamento, esses pacientes têm variações nos níveis de hemoglobina, o que aumenta o risco de hospitalização e de doenças fatais, como a falência do coração. A correção do quadro e estabilização dos níveis de hemoglobina são aspectos fundamentais para a qualidade de vida das pessoas que sofrem de DRC.
Apenas quatro em cada 10 brasileiros com diabetes ou hipertensão passaram pelo exame que avalia a função dos rins. Tais pacientes fazem parte do grupo de risco para o desenvolvimento de doença renal crônica (DRC).
A pesquisa encomendada pela Roche com apoio da Fundação Pró-Renal e conduzida pelo Instituto Datafolha mostrou que estes pacientes, mesmo sabendo dos fatores de risco que apresentam, não atentam aos demais complicadores da doença e desconhecem o fato de já conviverem com certo grau de insuficiência renal.
O Instituto Datafolha ouviu 2.110 pessoas, a partir dos 16 anos, em 150 municípios brasileiros. A média de idade de amostragem foi de 38 anos e a distribuição por sexo foi de 49% homens e 51% mulheres. Do total de entrevistados, 8% disseram ter diabetes, enquanto 20% afirmaram sofrer de hipertensão. Pacientes que apresentam as duas doenças somaram 5% dos participantes da pesquisa.
Os números revelam uma constatação de alerta ao sistema de saúde. A incidência de diabetes e hipertensão vem crescendo, principalmente, pelos hábitos de vida pouco saudáveis , afirma Miguel Riella, nefrologista e presidente da Fundação Pró-Renal.
Ainda de acordo com o especialista, o número de pessoas suscetíveis à doença renal crônica também tende a ser maior. O agravante é que, se os pacientes não costumam checar as condições da função renal, mais tardio será o diagnóstico e mais grave será o estágio da doença . Entre as atividades desempenhadas pelos rins, estão a eliminação de toxinas do sangue, a regulação da pressão sanguínea e o controle do balanço químico e de líquidos do corpo.
As conseqüências da DRC
Estatísticas mundiais mostram que mais de 500 milhões de pessoas têm algum grau de DRC. Estes pacientes sofrem com uma deterioração da função renal que pode durar por anos, até que a terapia para substituição do rim seja necessária.
Quando a falência dos órgãos é detectada, as pessoas não conseguem secretar eritropoietina, hormônio produzido pelos rins que estimula a fabricação de glóbulos vermelhos na medula óssea. O resultado é a anemia, diagnosticada pelo exame que mede os níveis de hemoglobina.
A anemia não é conseqüência apenas para os pacientes com estágios avançados da DRC. Ela acomete os pacientes já no início da doença e se torna cada vez mais presente, conforme a perda progressiva das funções renais. Dados apontam que 95% dos pacientes com doença renal crônica que precisam passar por diálise (procedimento que faz a filtração do sangue) apresentam um quadro de anemia crônica.
Mesmo em tratamento, esses pacientes têm variações nos níveis de hemoglobina, o que aumenta o risco de hospitalização e de doenças fatais, como a falência do coração. A correção do quadro e estabilização dos níveis de hemoglobina são aspectos fundamentais para a qualidade de vida das pessoas que sofrem de DRC.
Por Minha Vida - publicado em 04/08/2008
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