Um estudo publicado no Lancet, jornal inglês, revela que mesmo tomando doses altíssimas de remédios antivirais, o portador de herpes genital ainda pode transmitir a doença aos parceiros sexuais.
Pesquisas anteriores já confirmavam que o vírus pode ser transmitido mesmo sem lesões (bolhas avermelhadas) aparentes, quando ocorre um processo chamado shedding: as partículas virais cobrem o tecido infectado e aparecem na secreção vaginal ou do pênis. Essas partículas não são em número grande a ponto de causarem a lesão, mas são suficientes para que sejam transmitidas.
O novo estudo concluiu que mesmo as doses elevadas dos remédios antivirais não impedem completamente essa reativação do vírus na fase assintomática e, por sua vez, sua transmissão.
Um dos remédios testados, o valaciclovir em doses altas, (1 g diário, contra 500 mg) conseguiu reduzir a detecção do vírus em 73%, mas a transmissão sexual foi reduzida em apenas 48%.
O ginecologista Alexandre Pupo, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, afirma que o medicamento é prescristo em altas doses para pacientes que têm infecções de repetição. Mas, o tratamento se chama terapia imunossupressora, diz o médico.
Para Ricardo Romiti, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, seccional São Paulo, diz que ninguém faz o tratamento para evitar passar o vírus, mas sim para tratar as lesões. E completa: quando os médicos indicarem a imunossupressão é fundamental avisar ao paciente que ainda há um risco de transmissão.
Segundo o estudo, todas as doses do antiviral aciclovir reduziram a detecção, mas a frequência das lesões não foi diferente entre quem usou doses regulares ou altas.
Os Estados Unidos, há alguns anos, criaram uma vacina para a herpes genital, mas esta não protegia homens e mulheres igualmente. Testes recentes também foram decepcionantes. Mesmo assim, especialistas acreditam que ela será desenvolvida num futuro próximo.
Ricardo Romiti, é otimista e acredita que em breve haverá uma vacina contra o herpes, como a contra o HPV.
Pesquisas anteriores já confirmavam que o vírus pode ser transmitido mesmo sem lesões (bolhas avermelhadas) aparentes, quando ocorre um processo chamado shedding: as partículas virais cobrem o tecido infectado e aparecem na secreção vaginal ou do pênis. Essas partículas não são em número grande a ponto de causarem a lesão, mas são suficientes para que sejam transmitidas.
O novo estudo concluiu que mesmo as doses elevadas dos remédios antivirais não impedem completamente essa reativação do vírus na fase assintomática e, por sua vez, sua transmissão.
Um dos remédios testados, o valaciclovir em doses altas, (1 g diário, contra 500 mg) conseguiu reduzir a detecção do vírus em 73%, mas a transmissão sexual foi reduzida em apenas 48%.
O ginecologista Alexandre Pupo, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, afirma que o medicamento é prescristo em altas doses para pacientes que têm infecções de repetição. Mas, o tratamento se chama terapia imunossupressora, diz o médico.
Para Ricardo Romiti, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, seccional São Paulo, diz que ninguém faz o tratamento para evitar passar o vírus, mas sim para tratar as lesões. E completa: quando os médicos indicarem a imunossupressão é fundamental avisar ao paciente que ainda há um risco de transmissão.
Segundo o estudo, todas as doses do antiviral aciclovir reduziram a detecção, mas a frequência das lesões não foi diferente entre quem usou doses regulares ou altas.
Os Estados Unidos, há alguns anos, criaram uma vacina para a herpes genital, mas esta não protegia homens e mulheres igualmente. Testes recentes também foram decepcionantes. Mesmo assim, especialistas acreditam que ela será desenvolvida num futuro próximo.
Ricardo Romiti, é otimista e acredita que em breve haverá uma vacina contra o herpes, como a contra o HPV.
Por Mondarto
fonte:http://www.corposaun.com/herpes-genital-ingestao-antivirais-pesquisa/19087/
Nenhum comentário:
Postar um comentário