terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Preserve a saúde dos seus rins

Considerados órgãos vitais, os rins têm várias funções no organismo. Eles filtram o sangue, eliminam toxinas e controlam o volume de água. Além disso, cuidam dos níveis de sais importantes para o bom funcionamento do corpo e produzem hormônios responsáveis pela fabricação de células vermelhas do sangue e pelo controle de massa óssea (vitamina D).

No entanto, quando ocorre uma lesão renal, o processo de regeneração pode falhar e fazer com que o tecido da região seja substituído por uma cicatriz. "isso vai causar uma sobrecarga de função ao órgão", explica a nefrologista Nadia Karina Guimarães de Souza, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

A chamada Doença Renal Crônica (DRC) é progressiva e, em geral, aparece em consequência de lesões no órgão provenientes de males sistêmicos como diabetes, hipertensão arterial crônica e lúpus eritematoso. "Esses problemas de saúde, quando não controlados, podem levar à perda gradativa da função renal. Mas não podemos determinar a velocidade com que isso vai ocorrer", diz a especialista.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia, cerca de 540 pacientes por milhão de habitantes têm estágio final da doença. "A falta de controle da glicemia, dos níveis da pressão arterial e do colesterol causa a perda acelerada das funções dos rins", ressalta Nadia Karina. Mas, para o diagnóstico de que há realmente lesão, é preciso avaliar a presença de proteínas na urina, considerado o maior marcador da evolução da doença. O uso contínuo de anti-inflamatórios, a presença de cálculos renais e infecções urinárias de repetição também podem levar à perda da função renal.

Os Sintomas
Infelizmente, os sinais de que o rim está com sua função comprometida só aparecem em fases avançadas. Entre eles estão fraqueza, náusea, vômitos, falta de apetite, perda de peso, inchaço e falta de ar.

E quem pensa que diante de uma doença renal crônica só resta esperar pelo transplante, uma boa notícia: a médica Nadia Karina avisa que são várias as opções de tratamento. "Não existe uma receita comum. Para cada paciente há um conjunto de condutas específicas". No caso de falência renal, ainda há tratamentos de hemodiálise, diálise peritoneal (processo de filtragem do sangue, que substitui as funções dos rins) e, enfim, o transplante.

A Prevenção
E o que fazer para manter a saúde dos rins? Conforme a nefrologista, a velha dica de comer frutas, verduras, legumes, cereais e pouca gordura é valiosíssima. Além disso, é importante beber muito líquido (cerca de dois litros de água por dia), com exceção de bebidas alcoólicas. Exercícios físicos também são muito bem-vindos, além do controle periódico da glicemia e da pressão arterial. A nefrologista também alerta para o consumo excessivo de proteína, que sobrecarrega os rins e leva à lesão crônica e progressiva.

(Fonte: Seção "Vida em dia", da jornalista Cláudia Duarte Cunha, publicada no jornal A Tribuna, de Santos/SP, página A-8, em 27/10/2013)
imagem:www.brevesdesaude.com.br
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