
A primeira teoria patogênica da gota é dada pelos gregos, ao interpretarem esta entidade como uma desordem humoral. Para eles, os humores, denominados de "phlegme" ou catarro, teriam origem encefálica e, na gota, localizavam-se ao nível da articulação afetada.
O "humorismo" adquiriu novas características com Paracelso, em virtude de este autor considerar a gota como resultante de um humor específico. Para ele, esta afecção era conseqüência da passagem de um humor característico do sangue para as articulações, onde se localizava. Este humor foi chamado de "tartarus", e seria resultante da má digestão.
A relação entre a gota e o excesso de ácido úrico circulante é conhecida desde o século XIX, mas somente com o entendimento sobre a bioquímica da produção de ácido úrico pelo organismo, por volta de 1960, é que foi encontrada uma terapia efetiva para a doença.
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