WASHINGTON - O câncer vai ultrapassar as doenças cardíacas e será a principal causa de morte no mundo em 2010, devido ao aumento da incidência em países em desenvolvimento, onde o cigarro causará danos em uma população cada vez mais sedentária. A projeção é da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer, uma entidade vinculada à ONU, que anualmente divulga um informe sobre a doença. Enquanto a doença está em queda na Europa e nos Estados Unidos, nos países mais pobres o crescimento é progressivo. O diretor da agência, Peter Boyle, criticou a diminuição de campanhas enérgicas contra a dependência de nicotina, que ainda causa um terço das mortes por câncer em países ricos.
" O controle do consumo do tabaco é a coisa mais importante que podemos fazer para combater a doença "
- O controle do consumo do tabaco é a coisa mais importante que podemos fazer para combater a doença - afirmou o ciclista Lance Armstrong, que já ganhou sete vezes a corrida Tour da França e recebeu diagnóstico de câncer de testículos em 1996.
A maioria dos países desenvolvidos já restringiu o fumo em locais públicos fechados, como empresas e restaurantes, o que contribuirá para a redução ainda maior dos tumores nos próximos anos, previu Boyle. Segundo ele, porém, as indústrias do tabaco estão concentrando sua atenção em países em desenvolvimento, onde são capazes de investir em um nível de "publicidade sem precedentes".
Atualmente, mais de 40% dos fumantes de todo mundo vivem na China e na Índia, segundo John Seffrin, presidente da Sociedade de Câncer dos Estados Unidos, que prevê que neste século 1 bilhão de pessoas morrerá por causa da nicotina se as tendências atuais forem mantidas. O México, por exemplo, aprovou este ano uma lei que proíbe o fumo em escolas, locais de trabalho e lazer, mas enfrenta o desafio de colocá-la em prática, diz Alejandro Mohar, diretor do Instituto Nacional de Cancerologia do país.
17 milhões de mortes em 2008
Além do cigarro, a adoção de outros maus hábitos do primeiro mundo, como dietas ricas em gordura e pouca atividade física, farão com que o câncer se torne muito mais presente nas nações em desenvolvimento nas próximas décadas. Em 2007, foram registrados 12 milhões de novos casos de câncer, a maioria deles ainda em países desenvolvidos, onde ocorreram 2,9 milhões de mortes. Em países mais pobres, houve 5,6 milhões de novos casos e 4,7 milhões de mortes. Estas cifras sofrerão um aumento substancial em conseqüência das deficiências dos sistemas de saúde dos países em desenvolvimento para responder à pandemia, como qualificou Seffrin. Só este ano as mortes chegarão a 17 milhões de acordo com o informe. Esta perspectiva poderia ser evitada com o aumento da oferta de exames rotineiros para câncer de colo de útero, de mama e de intestino, e de vacinas contra o vírus HPV e da hepatite B.
- O controle do consumo do tabaco é a coisa mais importante que podemos fazer para combater a doença - afirmou o ciclista Lance Armstrong, que já ganhou sete vezes a corrida Tour da França e recebeu diagnóstico de câncer de testículos em 1996.
A maioria dos países desenvolvidos já restringiu o fumo em locais públicos fechados, como empresas e restaurantes, o que contribuirá para a redução ainda maior dos tumores nos próximos anos, previu Boyle. Segundo ele, porém, as indústrias do tabaco estão concentrando sua atenção em países em desenvolvimento, onde são capazes de investir em um nível de "publicidade sem precedentes".
Atualmente, mais de 40% dos fumantes de todo mundo vivem na China e na Índia, segundo John Seffrin, presidente da Sociedade de Câncer dos Estados Unidos, que prevê que neste século 1 bilhão de pessoas morrerá por causa da nicotina se as tendências atuais forem mantidas. O México, por exemplo, aprovou este ano uma lei que proíbe o fumo em escolas, locais de trabalho e lazer, mas enfrenta o desafio de colocá-la em prática, diz Alejandro Mohar, diretor do Instituto Nacional de Cancerologia do país.
17 milhões de mortes em 2008
Além do cigarro, a adoção de outros maus hábitos do primeiro mundo, como dietas ricas em gordura e pouca atividade física, farão com que o câncer se torne muito mais presente nas nações em desenvolvimento nas próximas décadas. Em 2007, foram registrados 12 milhões de novos casos de câncer, a maioria deles ainda em países desenvolvidos, onde ocorreram 2,9 milhões de mortes. Em países mais pobres, houve 5,6 milhões de novos casos e 4,7 milhões de mortes. Estas cifras sofrerão um aumento substancial em conseqüência das deficiências dos sistemas de saúde dos países em desenvolvimento para responder à pandemia, como qualificou Seffrin. Só este ano as mortes chegarão a 17 milhões de acordo com o informe. Esta perspectiva poderia ser evitada com o aumento da oferta de exames rotineiros para câncer de colo de útero, de mama e de intestino, e de vacinas contra o vírus HPV e da hepatite B.
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